Umuarama - Mídias de todos os tipos estão evidenciando, hoje, uma data de grande relevância para a sociedade brasileira, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Segundo dados do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), só nos quatro primeiros meses de 2012, Umuarama registrou 10 casos de violência sexual contra menores.
De acordo com o coordenador do Creas, Gladison Maestro, uma mudança começou a aparecer no quadro das violências contra as crianças e adolescentes. Após diversas campanhas, os envolvidos nesses casos estão denunciando. “Estamos verificando um aumento de casos de violências, porém esses casos sempre existiram. A diferença, é que os envolvidos estão tendo coragem de efetivar a denúncia. Como também maior comprometimento das redes de apoio”, informou.
A comprovação do aumento de denuncias efetivadas é a comparação com os números do ano passado. Durante todo ano de 2011 foram registrados 18 casos de violência sexual e só nos primeiros quatro meses de 2012 foram 10 casos. “A população pode ajudar no enfrentamento do abuso e da exploração sexual denunciando! O Disque 100, o telefone do Conselho Tutelar (3906-1034) e o do Creas (3906-1015) estão disponíveis e não é preciso se identificar. O Disque 100 é um serviço nacional de denúncia de violências contra crianças e adolescentes da Secretaria Nacional de Direitos Humanos” ressaltou Maestro.
Ainda segundo o coordenador, 80% dos casos de violência estão ligados a um integrante da família. Por isso todos devem ficar atentos à alguma mudança psicológica ou física nas crianças ou adolescentes. “A criança pode apresentar isolamento, depressão, fobias e medo de algum tipo de adulto. Por exemplo, um adulto que tenha as mesmas características do agressor. Esses problemas físicos e psicológicos podem ser levados pela vida toda se todos ficarem em silêncio”, exclamou.
Maestro também explicou que o abuso sexual não é apenas o ato carnal, mas alguma ação ilegal para com os menores. “O abuso não configura apenas o toque ou o ato carnal, mas toda ação que fere o psicológico da criança ou adolescente. Um exemplo disso, é quando um adulto pega uma criança e leva para assistir um filme pornográfico”, esclareceu.
A maioria dos casos de abusos ou exploração sexual são averiguados pelo Conselho Tutelar e encaminhados ao Creas. No centro, as crianças e adolescentes vítimas das agressões, junto com a família, recebem acompanhamento psicológico, social, jurídico entre outros.
Diga não ao silêncio - Esse dia marca a morte da menina Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos, em 1973. Ela foi sequestrada, espancada, estuprada e morta por membros de uma família tradicional do Espírito Santo. Muita gente sabia quem eram os assassinos da menina, mas não tiveram coragem de denunciar. Então, uma das questões que marca esse acontecimento é o silêncio. O silencio é que garantiu que os criminosos ficassem impunes. E é contra esse silêncio que continuamos trabalhando.
E por que denunciar?
O abuso e a exploração sexual têm implicações seriíssimas no desenvolvimento de uma criança. É a denúncia o primeiro passo pra barrar essa situação de violência contra a menina ou menino. Se não há denúncia, a criança continua sendo violentada e o agressor não é punido. A denúncia também serve para amedrontar possíveis agressores.
Pais, professores e comunidade
O diálogo com a criança sobre o que é o abuso sexual pode levar a uma denúncia inesperada. Quando conversamos com as crianças elas entendem o que está acontecendo com elas e percebem que aquilo não é bom para eles. Essas crianças e adolescentes vão conseguir dizer não e inclusive vão saber que devem procurar, em alguma emergência, um adulto ou mesmo um organismo para denunciar o ocorrido. A omissão dificulta que as políticas públicas sejam aplicadas de forma eficaz. Já à comunidade cabe também a proteção dessas crianças no sentido de denunciar locais de exploração (bares, becos, postos de gasolina) e também os agentes que exploram, como aliciadores, clientes etc.
Números de 2011
Ação Casos
Abuso sexual 18
Exploração sexual 01
Violência física 40
Violência psicológica 90
Números de 2012
Ação Casos
Abuso sexual 10
Exploração sexual 00
Violência física 17
Violência psicológica 61
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