PEDOFILIA MT:O MAIOR PORTAL DE COMBATE A PEDOFILIA:RMC registra mais de um caso de violencia envolvendo menores por dia


A RMC (Região Metropolitana de Campinas) tem mais de uma denúncia de violência contra menores por dia. Foram 98 denúncias nos primeiros três meses do ano, segundo dados fornecidos pela Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente. O número já é quase a metade de todos os registros efetuados em 2010 (232 casos).
Os dados foram coletados pelo Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, que concentra informações fornecidas por conselhos tutelares, Polícia Civil, promotorias e varas da infância e juventude, de casos que envolvam menores de 18 anos.
Do total de denúncias feitas este ano, 79,5% são referentes a quatro das 19 cidades da região: Campinas (37), Sumaré (20), Indaiatuba (11) e Santa Bárbara d’Oeste (dez). As ocorrências são de exploração sexual, negligência, tráfico de criança ou adolescente, violência física ou psicológica e abuso sexual.
Para a professora Denise Barbieri Marmo, do Departamento de Pediatria da FCM (Faculdade de Ciências Médicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), é fundamental a atuação conjunta dos profissionais de saúde a fim de que as vítimas e as famílias recebam as orientações e o apoio adequados e para que as crianças se beneficiem e se reintegrem a uma vida familiar e social normal.
Denise integra o grupo VCCA (Violência Contra Crianças e Adolescentes), formado por médicos, psicólogos e assistentes sociais, que atende vítimas encaminhadas pelo pronto-socorro do Hospital das Clínicas ou pela rede de saúde de Campinas e região.
“Nosso trabalho se sustenta em um tripé: o atendimento médico, psicológico e do serviço social. O grande desafio é manter a saúde mental e o bem-estar social das crianças vítimas de violência doméstica”, afirmou.
A prevenção, segundo ela, seria uma melhor assistência às vítimas, além de melhoria do ensino sobre o tema em escolas e comunidades, acesso à alfabetização, controle do consumo abusivo do álcool e tratamento dos pais que sofreram ataques semelhantes na infância.
PERFIL
Números levantados pelo VCCA indicam que a maioria dos casos de violência familiar é praticada por pais, padrastos ou por parentes próximos à família, e dentro da casa da vítima. O abuso sexual, agudo ou crônico, é um fato agravante que atinge principalmente as meninas e que, em alguns casos, resulta em gravidez, segundo levantamento do grupo.
De acordo com Denise, a violência doméstica tem como fator de risco conflitos familiares, uso de bebidas alcoólicas e drogas, imaturidade das mães, falta de vínculos afetivos e pais que tenham sido vítimas de crimes semelhantes na infância. “Há cerca de 20 anos a abordagem sobre a violência era superficial. Hoje ela se modificou e isso foi importante. Se os problemas não são vistos sob a ótica correta, eles passam despercebidos”, revelou.

Fonte: jornal todo dia

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