Fonte: A Gazeta
Mesmo sem admitir, o deputado Sérgio Ricardo (PR) prefere assumir a condição de candidato a sucessão na Assembleia Legislativa, abandonando as pretensões de outrora de novamente tentar conquistar o Palácio Alencastro, sede da Prefeitura de Cuiabá. Essa decisão vai acabar abrindo uma nova perspectiva para outros candidatos às eleições municipais por causa do espólio do Partido da República (PR) e dos votos do próprio Sérgio Ricardo, deputado estadual mais votado em 2010 em Cuiabá e o segundo mais votado em Mato Grosso só perdendo para o atual presidente do Legislativo, e seu principal cabo eleitoral, José Riva (PSD).
Ficando de fora da sucessão municipal de 2012, mas acompanhando de longe, já que as eleições para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontecem apenas no final do ano, Sérgio Ricardo e o PR estando longe das eleições municipais podem servir como o fiel da balança.
No páreo pela disputa da sucessão municipal, estão o empresário Mauro Mendes (PSB) que nega ainda ser candidato, até por receio de comprometer seus planos de futuro, olhando para 2014 na sucessão estadual e para não carregar a pecha de derrotado, já que por duas vezes apareceu como grande favorito e a surpresa das eleições municipais de 2008 quando foi derrotado por Wilson Santos (PSDB) e em 2010 quando acabou derrotado por Silval Barbosa (PMDB), que dois anos antes tinha sido seu coordenador de campanha quando ainda filiado ao PR.
Também vem forte na disputa o PMDB, do empresário de comunicação, João Dorileo Leal, que ampliou consideravelmente as chances do PMDB, um partido histórico e representativo em Mato Grosso de conquistar a Prefeitura Municipal da capital, cargo que o partido não conseguiu ter no seu extenso rol de vitórias políticas. A vitória em Cuiabá é muito importante para o partido que vislumbra não apenas comandar a capital do Estado, como também ter chance de permanecer em 2014 na sucessão de Silval Barbosa que por ser reeleito não pode disputar novamente.
Resta ainda o PT que ameaça ter candidatura própria mas os ensaios são apenas dentro da agremiação que se digladia diariamente em torno das várias correntes dentro do mesmo partido sem uma decisão consistente. Fora isto, o PT passou a condição de outras agremiações, qual seja, não dispor de nomes de peso para enfrentar uma eleição na capital do Estado.
O prefeito Chico Galindo (PTB) que assumiu uma herança maldita de seu sucessor, o prefeito Wilson Santos (PSDB), nega peremptoriamente que seja candidato a reeleição, já que em 2008 foi eleito vice na chapa dos tucanos. Mesmo alegando não ter interesse na disputa, as ações de Galindo são em sua grande maioria de cunho político, paternalista e por conseguinte eleitorais, o que não impede o mesmo de disputar uma reeleição.
Por fim existem duas novidades no páreo eleitoral, que como Sérgio Ricardo (PR), podem estar muito mais como instrumento de coligação do que propriamente de candidaturas próprias. É o caso do Democrata, que recentemente filio o ex-prefeito por dois mandatos, Roberto França e o novel PSD que cerrou em suas fileira o ex-presidente da Câmara de Vereadores e ex-deputado, Carlos Brito. Ambos podem tanto disputar como levar seus partidos a assumirem uma condição de coadjuvante fundamental no processo eleitoral.
Resta saber agora, como ficará o PR em relação a sucessão municipal em Cuiabá, mais precisamente qual o caminho a ser seguido, pois o espólio dos mesmos pode não ajudar, mas atrapalha e muito quando se tem uma dura oposição cerrada contra qualquer candidatura.
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