Professora sofre tentativa de estupro dentro de escola, diz Apeoesp

Professora sofre tentativa de estupro dentro de escola, diz Apeoesp

Um caso registrado pela Polícia Civil na semana passada causou revolta entre os professores de Taboão da Serra e região. Uma professora quase foi estuprada dentro da Escola Estadual Laurita Ortega Mari, no Jd. Clementino. O caso foi denunciado pela Apeoesp que exige mais segurança nas escolas.

O caso aconteceu na segunda-feira, dia 31, por volta das 8h45. Um grupo de cinco professoras aguardava a abertura dos portões da escola Laurita Ortega Maria para participarem do processo de atribuição da escola. Uma das professoras ofereceu-se para abrir o portão de entrada dos professores, pois, segundo nota enviada pela Apeoesp, o portão principal fica permanentemente aberto.

Foto: Divulgação
Polícia Civil investiga o caso de tentativa de estupro da professora no Clementino

Enquanto a professora caminhavam pela lateral da escola (trajeto feito pelos alunos para as aulas de educação física), um jovem pulou o muro. “As professoras não se preocuparam, pois essa cena se tornou comum na escola, uma vez que os estudantes frequentemente fazem isso para utilizar a quadra ou mesmo para acessar o interior da escola”, afirmou a Apeoesp.

O rapaz se aproximou das professoras e agarrou uma delas. As outras saíram correndo para dentro da escola para ligar para a polícia. “Nesse momento, imaginava-se que o interesse do rapaz era apenas o de roubar a bolsa e fugir”, disse o sindicato dos professores.

Uma das professoras foi até a rua pedir por ajuda, muitos comerciantes e pessoas que passavam pela rua perceberam a gravidade e chamaram a Polícia Militar. Nesse meio tempo, o acusado tentava estuprar a professora, que sozinha lutava contra o rapaz. A resistência da professora foi fundamental para que o estuprador desistisse. Ele fugiu antes da chegada da PM pulando o muro de volta para a rua.

A professora ficou cheia de escoriações e hematomas, além de ter a roupa rasgada. O secretário do sindicato, José Afonso, logo ao ser informado do ocorrido, orientou as professoras a fazerem Boletim de Ocorrência, exame de corpo delito, além de consultar um médico, pois não se encontravam em condições psicológicas de voltar à escola para trabalhar.

A Polícia Civil investiga o caso. A Apeoesp sub-sede de Taboão da Serra acusa as autoridades (Governo do Estado) de tentar abafar o caso. Veja a nota enviada para o Portal O Taboanense sobre o caso enviado pelo sindicato.

Operação Abafa
Como sempre acontece nesses casos, as autoridades que deveriam adotar medidas para evitar que fatos lamentáveis como esse se repitam, ao invés disso, procuram varrer o problema pra debaixo do tapete e fingir que nada aconteceu. Foi o que se passou.

Setores da imprensa ligaram para a subsede Apeoesp Taboão da Serra no intuito de obter informações sobre os fatos e o que seria feito para evitar novos casos como esse. Foi dito que o sindicato já estava acompanhando, e apoiando as professoras naquilo que era necessário.

Mas para meu espanto, o jornalista disse que ligou para a escola e a pessoa que atendeu afirmou que o fato ocorreu no entorno da escola.A escola possui muros baixos e é freqüentado por jovens e desocupados há anos. Pais, alunos e professores reivindicam providências junto a Diretoria de Ensino há anos e até hoje nada foi feito.

Casos de uso de entorpecentes e ameaça a professores e alunos são constantes e o quadro só tem piorado.

A verdadeira realidade, dura e cruel que reina nas escolas públicas, contrasta com a propaganda veiculada na TV pelo governo do estado: escolas limpas, bonitas, com alunos comportados e professores felizes.

Por isso o governo e seus agentes nos municípios e escolas se esforçam em esconder a realidade e tapar o sol com a peneira.

A pergunta que se faz é? Até quando teremos que agüentar esse descaso?

Que medidas serão tomadas a partir de agora ou será que alguém terá que aparecer morto?

Taboão da Serra, 02 de janeiro de 2011
Subsede Apeoesp Taboão da Serra

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