Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Em defesa da infância

A FMSS, em parceria com a Assembleia Legislativa e o Ministério Público do RS, realiza as Jornadas Estaduais contra a Violência e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes para debater formas de prevenção e combate desse grave problema. Em 2009, a Jornada teve como tema principal a pedofilia na internet e também discutiu a disseminação do uso do crack e de outras drogas. Foram realizadas 10 audiências públicas no Estado, com o patrocínio da Petrobras.


Com o objetivo de fortalecer o setor social, a FMSS participa e apoia outras iniciativas a fim de estabelecer uma postura de reciprocidade com os parceiros públicos e privados e consolidar a rede de relacionamento. Confira os principais parceiros:

- Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul (RS)

- Comitê Setorial do Desenvolvimento Social do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (RS)

- Diálogos pela Responsabilidade Social (SC)

- Fórum Catarinense Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil (SC)

- Fundação Gerações (RS)

- Fundação Pró-HPS (RS)

- Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Terceiro Setor (RS)

- Movimento Nós Podemos (RS/SC)

- Todos Pela Educação (RS/SC)

MATIPÓ – Operação Proteção aos Inocentes

Matipó vive a grande expectativa da 30º Expo Matipó, sendo esta uma das principais festas da cidade e região, que este ano, novamente, irá contar com a apresentação de grandes atrações, com cantores de reconhecimento nacional.


A Polícia Militar juntamente com o Conselho Tutelar sabedores desta grande expectativa e do grande número de pessoas que devem visitar a cidade de Matipó realizaram na noite de sexta-feira, mais uma etapa da Operação Proteção aos Inocentes, operação esta que tem como foco principal orientar os proprietários de comércio sobre a proibição da venda ou fornecimento de bebida alcoólica à menores.

Assim, Policiais Militares e membros do Conselho Tutelar percorreram as principais ruas da cidade afixando os cartazes e conversando com proprietários, garçons e atendentes de bares, lanchonetes, restaurantes e supermercados da cidade.

Durante o trabalho, as pessoas eram orientadas sobre a previsão legal, tanto da Constituição Federal como também do Estatuto da Criança e do Adolescente, este último que esta completando 20 anos, sendo que o texto constitucional prevê que a criança e o adolescente devem ser colocados a salvo de toda forma de negligência e o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) proibi a venda, fornecimento mesmo que gratuitamente produtos cujos componentes podem causar dependência física ou psíquica, enquadrando nestas especificações a bebida alcoólica.

Após este trabalho de conscientização dos proprietários de estabelecimentos comerciais haverá a fiscalização por parte dos órgãos de defesa social.

Segundo a Presidente do Conselho Tutelar, Fernanda, “Este trabalho é de suma importância, pois além de orientar os comerciantes afixamos um cartaz em local bem visível para que todos vejam e não comentam esta irregularidade”.

A Polícia Militar já desencadeou esta operação em várias outras cidades que compõem o 11º BPM, tendo resultados positivos.

O sargento Martinho, comandante do Pelotão de Matipó, ressalta; “Não podemos medir esforços para proporcionar aos adolescentes ambientes saudáveis para o lazer, e com este trabalho de orientação e com o apoio da comunidade temos certeza que este ambiente está sendo preparado e passaremos a ter uma fiscalização mais rigorosa”.

Assim, mais de 20 estabelecimentos foram visitados pela equipe e cada um recebeu cartaz e também orientações.
Equipe: Cabo Christian, Sargento Martinho, Luciene, Fernanda, Eliete, Sd Ericc

Magno Malta quer prisão para candidatos "safados"

Candidato à reeleição, o senador Magno Malta apóia o projeto que prevê autorizar a prisão de eleitores na época do pleito. Atualmente, a legislação livra os aptos ao voto e os candidatos de pararem na prisão a partir de cinco dias antes do pleito e até 48 horas após ele.


O senador, no entanto, vai propor uma emenda ao projeto para que a lei permita prender também os candidatos. Na avaliação de Magno Malta, a realidade hoje no Brasil é diferente de quando a lei foi elaborada.

"Esses safados que estavam aproveitando o momento cívico tão importante, que são as eleições, para cometer crimes agora poderão ser presos e terem um julgamento justo", disse o senador. A proposta consta da pauta da primeira reunião da Comissão de Constituição após o recesso, a ser realizada em 3 de agosto, e receberá decisão terminativa. (Álvaro Zanotti – FolhaVitória)

Pedófilo fala em Deus durante voo

O pedófilo e assassino Eraldo da Costa Carvalho, 58, conhecido como "Monstro do Santa Cruz", disse que fugiu de Cuiabá após o crime devido a "um chamado de Deus". A declaração aconteceu durante a viagem que trouxe o condenado, foragido há 20 de anos, de Juiz de Fora (MG), para Mato Grosso. Ele também relatou aos policiais que "O Senhor o ajudaria a provar a inocência".


O preso chegou por volta da meia-noite de ontem e foi encaminhado para o anexo 1 da Penitenciária Central do Estado (PCE), que fica localizada nos fundos da Delegacia de Capturas. O local é destinado às pessoas que têm nível superior. Eraldo é engenheiro civil e ex-servidor da extinta Companhia de Abastecimento de Mato Grosso (Sanemat).

O maníaco está sozinho no espaço e recebeu visita apenas do advogado, André Stumpf Jacob. Segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o único contato dele nos próximos 10 dias será o advogado. A partir de então, será liberada a presença da família.

O procurador chefe do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Mato Grosso, Paulo Roberto Jorge do Prado, disse que ele falou poucas frases durante o voo e preferiu ficar em silêncio a maior parte do percurso.

Eraldo foi julgado à revelia há uma semana pelo assassinato, estupro e atentado violento ao pudor da menina Elizângela Maria Geraldino, 11. O crime aconteceu em 4 de dezembro de 1990 e a pena foi de 36 anos de prisão.

Ele estava foragido há 20 anos e foi encontrado após uma denúncia anônima em Juiz de Fora, onde mantinha o mesmo nome, bem como os documentos pessoais



Judiciária garante que chegou a Leitão com o caso de Joana

Fonte da UNCT garantiu ontem ao DN não ter havido qualquer contacto dos inspectores com Leitão antes do desaparecimento de Joana, registado em Março de 2010. O caso Joana partiu de uma suspeita de sequestro e por isso é que foi envolvida a UNCT na investigação, a unidade competente para investigar crimes como rapto, sequestro ou criminalidade organizada.


Em Setembro de 2008, seria também difícil Francisco Leitão estar a ser investigado por pedofilia. Só um ano depois, em Setembro de 2009, é que uma autoridade, no caso, a GNR de Peniche, registou o nome de Francisco Leitão como suspeito de ter material pornográfico em sua posse, após uma queixa-crime apresentada pela sua cunhada Patrícia Leitão.

A investigação terá transitado para a Judiciária, a polícia competente para investigar o crime de posse de material pornográfico. A prova exibida por Patrícia Leitão à GNR foi um vídeo porno que ele enviou para o seu telemóvel, mostrando jovens numa orgia.

A investigação da PJ no caso do triplo homicídio prossegue, no sentido de tentar localizar os corpos de Tânia, Ivo e Joana. Para além da casa e do eucaliptal de Francisco Leitão, em Carqueja (Lourinhã) ainda há uma lista de locais próximos que os inspectores querem percorrer, com a ajuda de um robô especializado em detectar movimentos de terras. O inquérito pode ser concluído sem os corpos e ser deduzida acusação.

PEDOFILIA:Mulher morta a pedradas sofreu violência sexual, diz a polícia

Corpo foi encontrado sem roupa, em um terreno no Pinheirinho. Polícia identificou três suspeitos, que vão ser submetidos a exame de DNA

Para a polícia, a mulher de aproximadamente 30 anos que foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (26), em Curitiba, sofreu abuso sexual. O corpo – ainda sem identificação – foi localizado por volta das 7h40, em um terreno situado à Alameda Nossa Senhora do Sagrado Coração, no bairro Pinheirinho.


A responsável pelas investigações, a delegada Vanessa Alice, da Delegacia de Homicídios (DH), informou que ainda na manhã desta segunda-feira, três suspeitos pelo crime foram identificados e localizados. Eles prestaram depoimento, mas, como não houve flagrante, acabaram sendo liberados pela polícia.


“Coletamos material dos suspeitos para realização de exame DNA, que pode apontar se eles participaram do crime”, disse a delegada. Ainda não há previsão para que a polícia receba o resultado do exame.

Ainda não foi divulgado nenhum laudo que comprove a violência sexual, mas para a DH a maneira como o corpo foi encontrado revela fortes indícios de que a vítima tenha sido estuprada antes de ser assassinada. A mulher foi encontrada nua e com as pernas abertas. “Havia sinais de esganadura no corpo da vítima, o que é típico de casos de violência sexual”, avaliou Vanessa.

Além de ser esganada, a mulher foi apedrejada no rosto. Até as 16 horas, o Instituto Médico Legal (IML) ainda não tinha identificado a vítima. De acordo com a Polícia Militar (PM), trata-se uma mulher morena, que tinha cabelos vermelhos e aproximadamente 1,70m de altura.



Ponta Grossa



Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, três adolescentens são acusados de matarem uma menina que completaria 14 anos tentaram simular estupro para despistar a polícia. O crime aconteceu na segunda-feira (19), mas o corpo só foi encontrado na quarta-feira (21). Os acusados teriam confessado o crime na sexta-feira (23).

De acordo com o delegado João Manoel Garcia Alonso Filho, o crime foi motivado porque a menina vinha denunciando crimes cometidos pelos menores. Os adolescentes teriam afirmado que consumiam bebidas alcoólicas com a vítima instantes antes do crime.

Dono de lan house é preso suspeito de abuso sexual contra adolescente em BH

BELO HORIZONTE - O dono de uma lan house foi preso pela Polícia Militar nesta segunda-feira, na região de Venda Nova, distrito de Belo Horiznte, suspeito de envolvimento em vários crimes, inclusive abuso sexual contra uma adolescente de quatorze anos. A lan house fica no bairro Minas Caixa. Na porta do estabelecimento a PM encontrou estacionado um carro que havia sido roubado em janeiro deste ano.


A polícia chegou até o local depois de uma denúncia anônima. Breno Bressa Ribeiro, de 30 anos, estava dentro do estabelecimento. Com ele foram encontradas folhas de cheque preenchidas e documentos que podem ter sido roubados e dinheiro. No momento da prisão houve tumulto.

A PM ainda fez buscas num galpão, ao lado, e localizou peças de computadores que, de acordo com a denúncia, teriam sido roubadas de escolas públicas da região. Na casa do suspeito foram encontradas três porções de cocaína. Ainda de acordo com a polícia, o mesmo homem foi preso e liberado na semana passada, quando havia sido encontrado armado com um fuzil e munição de calibre 45.



'Rei Ghob' disse a amiga que a PJ o ouviu por pedofilia

Foi a última pessoa a receber um telefonema de Tânia. Conta que Leitão disse ter sido ouvido pela PJ ainda no Verão de 2008.


Tânia Santos, de 27 anos, já estava desaparecida há três meses quando Francisco Leitão contou a uma amiga da jovem ter sido ouvido pela PJ, alegadamente por suspeitas de pedofilia. "Foi num sábado à noite. Estávamos num bar em Fonte de Lima, Lourinhã, quando quatro homens o levaram", recorda a amiga de Tânia. Horas depois, Leitão reapareceu. "Disse que tinha sido levado por elementos da Unidade Nacional Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária por suspeitas de pedofilia."

Nessa altura, algures em Setembro de 2008, Tânia estava desaparecida há mais de três meses, tal como Ivo, que sumiu cerca de duas semanas depois. A Judiciária nega ter tido contacto com Leitão nessa altura (ver caixa).

A amiga de Tânia, uma jovem de 21 anos, conviveu de perto nos últimos dois anos com o alegado homicida de Tânia e Ivo (desaparecidos em Junho de 2008) e Joana (em Março deste ano).

Maria (nome fictício) conheceu Tânia na empresa onde trabalhava na altura, o centro de abate de aves Avibom, e começaram a sair juntas. "Ela adorava o Leitão. Chegou a contar-me que passavam fins-de-semana juntos", recorda Maria. É aqui que Ivo, namorado de Francisco Leitão, entra na história. Aproximou-se de Tânia para ajudá-la a livrar-se das alegadas agressões do marido. "Chegou a dizer que o matava", revela Maria. A amiga de Tânia avisou Ivo: "Se o fizeres, desgraças a tua vida!".

Foi Tânia a apresentar Maria ao "rei Ghob". Maria estava quase a casar-se. "O descapotável da Tânia ia ser o carro dos noivos", revela Maria. Era no Peugeot preto descapotável que ambas saíam, sempre na companhia da filha de Tânia, com nove anos na altura.

"A menina ia sempre connosco. A Tânia dizia 'seja para onde for, a minha filha vem comigo'." Foi por isso com estranheza que, no dia da sua despedida de solteira, no início de Junho de 2008, Maria recebeu o telefonema de Tânia. "A chorar disse que não podia vir à minha festa de despedida de solteira."

Horas depois recebeu um sms de Tânia no telemóvel, em que pedia: "Toma conta da minha filha". Na altura, a menina estava internada no hospital. Terá tentado defender a mãe das agressões do pai e acabou ferida. Naquela tarde de sábado, Tânia, que estivera sempre no hospital ao lado da filha, disse que ia ter com Maria para a ajudar "por causa do casamento". Nunca mais foi vista.

Dias depois, a família de Tânia apareceu acompanhada de Francisco Leitão na casa de Maria. "Foi ele quem nos incentivou a ir à polícia. Como tinha recebido a mensagem, fui com o Leitão como testemunha", conta.

As tentativas para contactar Tânia nunca resultaram. "O telemóvel estava sempre desligado", conta. Duas semanas depois, desapareceu Ivo. O "rei Ghob" começou a contar outra versão. "Disse que o Ivo estava a tomar conta de uma quinta que ele tinha em Espanha. E Tânia estava com ele."

"Cheguei a perguntar-lhe 'então se gostava assim tanto do Ivo, porque o deixou ir para Espanha com a Tânia?' Respondeu-me: 'Se ele está bem, eu estou bem'", relatou a mãe adoptiva de Maria.

Apesar de convidado, Francisco Leitão não foi ao casamento de Maria, uma semana depois de Tânia ter desaparecido. "Como a Tânia não estava, não quis ir." Mas foi ao baptizado da filha de Maria, agora com dois anos, e "filmou e montou o vídeo".



Tráfico e exploração de crianças e adolescentes

Brasil, Argentina e Paraguai estão participando da “Jornada contra o Tráfico e a Exploração de Crianças e Adolescentes na Tríplice Fronteira”, que já está em sua quinta edição. A Jornada caracteriza-se por um esforço conjunto dos três países em realizar capacitação e sensibilização da população e agentes públicos e privados, envolvidos com a temática na região da tríplice fronteira.


A última Jornada (IV) foi realizada em maio de 2008 e teve como tema a capacitação das forças de segurança quanto aos direitos das crianças e adolescentes na região da Tríplice Fronteira.

Os resultados dessa Jornada foram levados à consideração da Reunião de Ministros e Autoridades do Desenvolvimento Social (RMADS), em junho de 2008, na qual também foi aprovada a recomendação de divulgação da “Campanha Comunicacional sobre o combate ao Tráfico de Crianças e Adolescentes com fins de Exploração Sexual Comercial e/ou de Trabalho”.

A V Jornada vai se realizar nos dias 27 e 28 de julho, na cidade de Puerto Iguazú, Argentina.

Magno Malta na caminhada pela paz e contra a pedofilia

Com fôlego de atleta, Magno Malta, usando a tradicional camisa preta, participou de toda a caminhada,

Maior expressão nacional no combate a violência contra criança, Magno Malta caminhou seis quilômetros

Gente de todas as idades e de vários segmentos sociais, uma multidão de mais de três mil manifestantes, participaram na manhã deste domingo, da Caminhada Pela Paz e Contra a Pedofilia. O evento começou na Praia da Costa e seguiu até o centro de Vila Velha, com música e palavras positivas em defesa de uma sociedade melhor, sem drogas e violência.

O Pastor da Igreja Quadrangular, Messias Alves Ribeiro, ao lado da esposa e filhos, caminhou orando e pedindo a Deus que a humanidade tenha mais paz. Ele falou da importância da campanha Todos Contra a Pedofilia, que despertou o Brasil para uma realidade triste e que precisa ser combatida com a união da comunidade.

O presidente da CPI da Pedofilia, senador Magno Malta, usando a tradicional camisa preta, participou de toda a caminhada, no meio de uma grande multidão. Com fôlego de atleta, ele ao mesmo tempo que respondia os cumprimento, abraços e sorrisos, mantinha os passos largos em solidariedade ao movimento pela paz.

O garoto João Ricardo Lima, de 10 anos, que veio de Colatina, carregava uma bandeira do Espírito Santo e cantava pedindo mais amor para o Brasil. A violência contra as crianças aumentou em nosso Estado, por isso estou pedindo mais amor e paz, disse João Ricardo.

Emocionado com tanto apoio pela causa que lidera no país, Magno Malta, acentuou da importância da Caminhada Pela Paz. A pedofilia é um monstro que mata a alma das crianças. A maior e mais poderosa arma contra este mal, é a mobilização. Homens de bem, de mãos dadas, unidos em um só objetivo, em defesa da vida e da família. Estou aqui, nesta caminhada para motivar todos nesta cruzada contra a pedofilia, disse o senador.

RS: polícia apura transmissão de sexo entre menores na web

A transmissão de cenas de sexo, supostamente entre menores de idade, pela ferramenta de vídeo TwitCam (relacionada ao site de microblogging Twitter) na noite de ontem motivou uma investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. As autoridades foram informadas por usuários da rede e tentam confirmar a identidade das pessoas envolvidas e a concordância com a transmissão das cenas via internet.


Segundo o delegado Emerson Wentd, titular da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o menino tem cerca de 16 anos, mas a idade de garota não foi confirmada. A polícia deve fazer diligências ainda nesta segunda-feira.

Se comprovado que a menina é menor e que não sabia que o sistema de transmissão de vídeo estava funcionando, o jovem pode responder por divulgação de pornografia infantil e pedofilia pela internet. Por se tratar de um menor de 18 anos, o ato infracional pode implicar em pena máxima de três anos de medida sócio-educativa.


http://www.todoscontraapedofiliamt.com.br/news/rs%3a%20policia%20apura%20transmiss%c3%a3o%20de%20sexo%20entre%20menores%20na%20web/


Lafaiete registra casos de abuso contra menores

O abuso sexual é a prática de atos sexuais com crianças ou adolescentes, mediante violência ou grave ameaça. O abuso pode ser caracterizado através dos crimes de estupro e atentado violento ao pudor. O estupro é crime especial, uma vez que o agressor só pode ser homem e a vítima, mulher. Estuprar é constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça. Em Lafaiete, há registros frequentes de abusos contra menores. É o que afirma Elizabeth Aparecida da Silva Albuquerque, gerente de Promoção Humana, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. Segundo ela, o Serviço de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Sevaesca) é o antigo serviço Sentinela, que oferece um conjunto de procedimentos técnicos especializados, para atendimento e proteção imediata às crianças e aos adolescentes vítimas de abuso ou exploração sexual, violência doméstica, violência física, psicológica ou sexual, bem como seus familiares. A unidade proporciona condições para o fortalecimento da autoestima, superação da situação de violação de direitos e reparação da violência vivida.


O Serviço é desenvolvido no âmbito do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), de abrangência municipal, mantendo estreita articulação com os demais serviços da proteção social básica e especial, com as demais políticas públicas e instituições que compõem o Sistema de Garantia de Direitos. O Creas conta com assistente social, advogada, psicólogas, psicopedagoga, auxiliar de serviços gerais e encarregada.

A gerente de Promoção Humana revela que há casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes em Lafaiete. Em 2006, foram sete cadastros no serviço. Em 2007, esse número subiu para 11 e, no ano seguinte, para 12 atendimentos. Em 2009, o salto foi preocupante, para 34 registros. Este ano, de janeiro a abril, foram registradas cinco ocorrências. Grande parte dos casos tem, como vítimas, adolescentes, com idade entre 12 e 14 anos (26 ocorrências). Em seguida, estão as crianças de 8 a 11 anos (23 casos). De 4 a 7 anos (10 casos) e com idade inferior a 4 anos (5 registros; mesmo número de casos envolvendo adolescentes de 11 a 18 anos).

Ainda, de acordo com estatísticas do Creas/Sevaesca, os abusos sexuais são os casos mais comuns (53 ocorrências). Houve, ainda, cinco casos envolvendo exploração sexual; cinco casos de violência psicológica e três de negligência: “41 casos ocorreram dentro da própria família; outros 28, fora do ambiente familiar. 43 vítimas eram do sexo feminino e 26, do sexo masculino. Um dado que assusta é o de pais como acusados. Desde 2006, foram 16. Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, o abusador sexual raramente é um estranho. Na maioria das vezes, é alguém muito próximo e com quem a vítima mantém uma relação de confiança, afeto e respeito. Geralmente, são pessoas do sexo masculino”, informa.

Segundo Elizabeth Aparecida da Silva Albuquerque, as consequências de uma violência sexual praticada contra crianças e adolescentes podem ser físicas, psicológicas ou de comportamento, todas igualmente prejudiciais: “Os sintomas físicos envolvem dor nas partes íntimas, corrimento vaginal, inflamações e hemorragias, gravidez precoce, DSTs como hepatite B, HPV e até a AIDS. Em nível psicológico, a vítima de abuso sexual desperta o sentimento de culpa, sentimento de isolamento, a sensação de “estar marcado” para o resto da vida, quadro de depressão, falta de amor próprio (baixa autoestima), medo indefinido permanente, tentativa de suicídio, medo de sair na rua, baixo rendimento escolar. Em relação ao comportamento social, a vítima apresenta dificuldade de expressar sentimento de raiva, apresenta atitudes autodestrutivas, passa a fazer uso de drogas, apresenta condutas sexualmente precoces para a idade, há regressão da linguagem e do comportamento”, relata.

Superando traumas - Entretanto, é possível amenizar os traumas de um abuso sexual de crianças ou adolescentes, mas o apoio profissional é fundamental: “Quanto maior é o tempo em que à vítima fica calada, maiores são as consequências negativas e a dificuldade de superação dessas marcas. O processo é realizado através de tratamento psicológico e psicopedagógico, em que a criança ou o adolescente pode expressar o que sente em relação ao ocorrido, tendo, assim, a possibilidade de se reorganizar e simbolizar suas vivências. As famílias também são acolhidas social e psicologicamente e orientadas juridicamente”, explica.

Ainda segundo Elizabeth Aparecida da Silva Albuquerque, qualquer indício de abuso deve ser levado a sério: “Se a criança fala, deve-se escutá-la, levá-la a sério. As crianças, pouquíssimas vezes, inventam histórias sobre abuso sexual. Não se deve demonstrar alarme ou vergonha diante da criança. Apoie a criança, evitando gestos, perguntas ou pré-julgamentos que a façam sentir-se ainda mais angustiada ou culpada. Se o menino ou menina decide falar, anime-o e mostre confiança, para que ele diga a verdade e fale com liberdade.

Solicite apoio a algum especialista e denuncie o caso às autoridades policiais, informando o nome da pessoa que abusou sexualmente da criança ou do adolescente. O Conselho Tutelar deve ser informado, para que tome providências, em conjunto com as autoridades policiais. Em seguida, procure os serviços sociais, como o Creas”, orienta Elizabeth Albuquerque. Denúncias podem ser feitas através dos telefones: 181 ou 100. Em ambos os telefones, as denúncias são anônimas e as ligações gratuitas. Já o Creas pode ser contatado pelo telefone 3763-9402.

PF flagra menor com 3 kg de haxixe amarrados no corpo

Outra operação apreendeu cerxa de 40 pneus e 15 caixas de cigarros

Policiais federais receberam denúncias, por volta de 14h desta segunda-feira (26), de que um indivíduo teria ingressado no território nacional, através do acesso fluvial, em atitude suspeita, iniciando buscas pela cidade, em Guaíra.


Quando a equipe encontrava-se próxima ao centro da cidade, avistaram um jovem portando uma mochila, sozinho, seguindo em direção à rodoviária, resolvendo por abordá-lo. Quando procederam à revista pessoal, perceberam tabletes presos ao corpo e, incontinenti, conduziram-no à Delegacia de Polícia Federal em Guaíra para os trâmites legais competentes. Foi acionado o Conselho Tutelar por se tratar de menor que reside em Caratinga, Minas Gerais, e informou que a droga seria entregue a um desconhecido na mesma cidade.

Em outra apreensão, policiais federais, através de sua unidade especializada em patrulhamento fluvial e marítimo - DEPOM, apreenderam ontem (25), por volta de 22h, na Ilha Pacu, 01 barco de cerca de 06 m, equipado com motor de popa de 40HP, transportando cerca de 40 pneus e 15 caixas de cigarro, todos de origem estrangeira. Também foram recuperados 02 barcos que haviam sido objeto de roubo na região do Porto Yara, em Altonia.

Preso homem acusado de abuso sexual em Bragança

A Polícia Civil transferiu nesta segunda-feira (26), da Delegacia de São João de Pirabas para a Superintendência Regional da Zona Bragantina, em Capanema, o pescador Genivaldo dos Reis Ribeiro, 36 anos, conhecido na região como “Garra”. Acusado de ter abusado sexualmente de uma criança de três anos no último mês, na cidade de Bragança, teve mandado de prisão preventiva decretado pelo juiz Roberto Valois, da 2ª Vara Penal de Bragança. A ordem de prisão foi cumprida, no último dia 21, por policiais civis e militares, de São João de Pirabas, por determinação do delegado Jacob Cunha Filho.


Genivaldo, foi encontrado pela equipe formada pelo policial civil Abreu, pelo cabo Damasceno e soldado Monteiro, no bairro do Boscolândia. A informação foi recebida pelo delegado que, de imediato, começou a investigar o fato. Depois de localizar o foragido, o delegado entrou em contato com a Delegacia de Bragança, onde a delegada Rose Mary Lopes confirmou a ordem de prisão.

A equipe policial localizou o acusado no mercado municipal, onde foi abordado pelos policiais já em frente ao hospital municipal. Genivaldo permanecerá recolhido temporariamente na Superintendência Regional da Zona Bragantina, de onde será transferido à Delegacia de Bragança para responder pelo crime de estupro de vulnerável. (Ascom PC/PA)



MDS participa de jornada contra tráfico e exploração laboral e sexual

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Brasil, Argentina e Paraguai vão discutir, nos dias 27 e 28 deste mês, a padronização de procedimentos de proteção e acesso do direito da criança e do adolescente durante a “V Jornada contra o Tráfico e a Exploração de Crianças e Adolescentes na Tríplice Fronteira”. A secretária Nacional de Assistência Social, Maria Luiza Rizzotti, representará o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) no evento, que ocorre na cidade argentina de Puerto Iguazú.


O encontro será oportunidade de os países estabelecerem critérios de abordagem integral as vítimas de tráfico, elaborarem um plano de capacitação de agentes locais, desenvolverem campanhas de comunicação e sensibilizarem as populações que vivem em Puerto Iguazú, na Cidade del Este, no Paraguai, e em Foz do Iguaçu, no Brasil.

A IV Jornada, ocorrida em 2008, teve como tema “A capacitação das forças de segurança quanto aos direitos das crianças e adolescentes na região da tríplice fronteira”. Os resultados daquele encontro foram encaminhados à Reunião de Ministros e Autoridades do desenvolvimento Social (RMADS), no mesmo ano, onde também foi aprovada e recomendada a divulgação da “Campanha Comunicacional sobre combate ao Tráfico de Crianças e Adolescentes com fins de Exploração Sexual Comercial e/ou de Trabalho.”



"O despertar foi da Igreja", diz Zé Bruno sobre enfrentamento da pedofilia

Presidente da CPI em SP, o deputado não acredita que a castração química será um meio eficaz para solucionar o problema.

O deputado José Bruno (DEM-SP), que termina o mandato neste ano sem a intenção de se candidatar novamente, avaliou como satisfatório o trabalho realizado pela CPI da Pedofilia no Estado de São Paulo. Presidente da Comissão estadual, Zé Bruno acredita que a iniciativa de enfrentamento ao problema foi da Igreja. "Podemos dizer que o despertar foi da Igreja, porque o senador Magno Malta [presidente da CPI da Pedofilia em Brasília] é evangélico".


Entender como o problema afeta a saúde pública, medidas preventivas ao abuso sexual infantil e tratamento às crianças que sofreram a violência foram algumas das ações desenvolvidas pela Comissão Parlamentar que terminará as atividades com um relatório final em novembro.

"O doutor Jeferson Dreze [do Hospital Pérola Byngton] falou, numa das reuniões da Comissão, sobre a tristeza de inúmeros casos em que meninas têm que fazer reconstituição vaginal. São órgãos genitais dilacerados. Como está o nosso sistema de saúde no Estado de SP também para atender esses casos? Como uma criança é atendida numa delegacia?", questionou José Bruno ao explicar o trabalho da CPI de levantamento das ferramentas que o governo possui a fim de que o relatório aponte necessidades de implementação pelo Estado.

Um dos evangélicos na luta contra a pedofilia, o deputado ressaltou ao Guia-me que o combate à violência sexual, previsto como crime com penas mais severas desde o ano passado, tem apoio de todos os parlamentares da Assembleia Legislativa, independente da crença.

"Eu só não tive assinatura unânime do pedido dos 94 deputados para a instalação da CPI porque num dia eu colhi quase 50 assinaturas, o que já deu o número regimental mínimo que eram 32", explicou.

Mesmo entendendo que a Igreja deva falar abertamente sobre o assunto, sob forma de prevenção, Zé Bruno não acredita que os líderes evangélicos tenham deixado de confrontar o mal durante os anos em que a pedofilia foi pouco debatida nas congregações. "A Igreja sempre pregou a justiça, a fuga do pecado e combater o que é desumano", observou.

Ao contrário da CPI presidida pelo senador Magno Malta (PR) em Brasília, a Comissão de São Paulo não possui um caráter investigativo, com foco na criminalização. Cabe a ela combater o abuso sexual infantil por meio de políticas de conscientização e de amparo às vítimas.

Castração Química

O presidente da CPI da Pedofilia em São Paulo ainda expressou sua opinião sobre a castração química como um possível meio de diminuição do problema.

"O crime da pedofilia não é só quem age, é quem filma, quem agencia, vende e facilita. Não é apenas a libido sexual que faz o crime da pedofilia, hoje há uma gama muito grande. Então não resolveria o caso", afirmou José Bruno que aproveitou para questionar: "Não temos condição de atender pessoas morrendo nas filas dos hospitais, agora eu vou dizer que o SUS vai dar o remédio para o pedófilo deixar de ter libido sexual?"

Vereador pede urgência na votação de projetos contra pedofilia

Várzea Grande - MT- O vereador Toninho do Gloria líder da bancada do (PV) solicitou que a Diretoria Legislativa da Câmara Municipal de Várzea Grande faça um levantamento e proceda com celeridade a todos os projetos de lei voltados à questão do combate à pedofilia, prostituição infantil e crimes contra a mulher e o idoso. Ele apresentou um projeto de lei que penaliza donos de estabelecimentos que possam fomentar o crime.

O projeto prevê a cassação do alvará de funcionamento de casas de diversões, boates, casa de show, hotéis, motéis, pensões, bares, restaurantes e outros estabelecimentos que permitirem a prática ou fizerem apologia, incentivo, mediação ou favorecimento à prostituição infantil ou pedofilia.

O objetivo, segundo ele, é dar uma resposta à sociedade, complementando a legislação já existente de combate ao crime de pedofilia e exploração infanto-juvenil.

- Façamos um esforço concentrado para passarmos um pente fino nos projetos de lei que tramitam nesta Casa, trazendo à pauta todos os que tratarem sobre pedofilia e prostituição infanti-, disse.

Lan houses

Ele destacou ainda que uma das ações que deverão ser aplicadas com a aprovação da lei é a exigência do documento de identificação para usuários de lan house. O vereador explicou que muitos pedófilos buscam acesso através destes cybers para não serem identificados através de seu Internet Protocol (IP), tipo de código de identificação de computadores.


http://www.belavistams.com.br/noticia.php?COD_EDITORIA=26&COD_NOTICIA=6157


- Já está comprovado que os pedófilos acessam as lan houses e não acessam mais da sua casa para evitar que o IP de sua máquina seja identificado, por isso é necessário que as lan houses exijam identidade e CPF de quem as frequenta-, afirmou o vereador.

O objetivo é dar uma resposta à sociedade, complementando a legislação já existente de combate ao crime de pedofilia e exploração infanto-juvenil.

Funcionários do Pentágono baixaram pedofilia

SÃO PAULO - Funcionários do Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos,fizeram o download de pornografia infantil em terminais do Governo.


A constatação é de uma investigação interna de anos e que foi divulgada agora pelo Pentágono.

O relatório indica que alguns funcionários trabalhavam para algumas das agências que lidam com os segredos mais confidenciais do governo norte-americano, inclusive a Agência de Segurança Nacional, baixaram e até compraram conteúdo pedófilo em pleno ambiente de trabalho.

A compra de pornografia infantil é um crime nos Estados Unidos e o acesso à mesma em um computador do governo representa também uma violação das leis sobre o uso de propriedade. No total, o dossiê acumula 94 páginas.


O documento ressalta ainda que os funcionários puseram em perigo o Departamento de Defesa, o Exército e a segurança nacional ao pôr em risco sistemas informáticos, instalações militares e autorizações de segurança.

Segundo o “Boston Globe”, alguns dos envolvidos foram processados, enquanto outros casos permanecem no limbo ou tiveram as acusações retiradas, por falta de provas suficientes.

Como muitos detalhes foram camuflados nos documentos, não é possível determinar quantas pessoas com vínculos com o Pentágono foram formalmente acusadas ou são suspeitas de receber pornografia infantil.

O inquérito federal sobre trabalhadores do círculo militar é parte de um amplo esforço iniciado em 2007 sob o codinome “Operação Flicker”, que já identificou mais de 5 mil pessoas que tiveram acesso a sites de pornografia infantil.

Homem tenta matar ex-namorada a facadas

A mulher foi esfaqueada na altura do abdômen...


Ontem (25) em Santa Helena, a Polícia Militar atendeu uma situação de tentativa de homicídio contra uma mulher.


Segundo relato da vítima, o ex-namorado teria ido até a residência, discutido e desferido um golpe de faca contra o abdômen dela. Os dois filhos com idade de 02 e 07 anos que assistiram à cena, buscaram socorro no hospital da cidade.

Uma equipe do conselho tutelar foi deslocada até o hospital para dar assistência às crianças, que posteriormente foram entregues aos familiares.

Na sequência o autor arrastou a vítima para fora da casa e a levou até o hospital. Os policiais realizaram buscas, mas não localizaram o autor do crime.

Suspeitos são expostos em demasia na mídia

Há 16 anos, seis acusados de abuso sexual de crianças foram vítimas de linchamento moral. Tudo começou com uma falsa denúncia, agravada pelo erro de um delegado de polícia e amplificada pela precipitação da mídia ao julgar e expor os suspeitos. Os donos e funcionários da Escola Base foram inocentados, não sem antes ter a reputação destruída; o Estado de São Paulo e vários órgãos de comunicação foram condenados a indenizações milionárias (leia mais nesta página). Mas polícia e imprensa não aprenderam com os erros e continuam a pôr em xeque o artigo 5.º da Constituição e a Lei 12.037 ao divulgar a imagem de pessoas suspeitas de cometer um crime.




O caso mais representativo atualmente é o do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes. Mesmo sendo pessoa pública, com RG e endereço conhecido, foi fichado e teve sua foto de identificação criminal divulgada pela polícia. Um cidadão com esses requisitos não precisa ser submetido a essa exposição. Ao identificá-lo com placa de números em foto, a polícia infringiu a Lei 12.037. A rigor, nenhum acusado, salvo autorização expressa, pode ser exposto ao público, mesmo sob o rótulo de “acusado”, sem antes ha­­ver uma sentença penal transitada em julgado. “Os efeitos dessa exposição antecipada são irreparáveis”, diz o advogado Robson Zanetti.



Curiosidade mórbida traz riscos

O comportamento humano diante de casos envolvendo crimes noticiados pela imprensa tem instigado a psicóloga Mariliz Vargas, que há mais de 20 anos trabalha com psicoterapia. A reflexão dela parte de quatro questões centrais: o que tanto atrai o ser humano em direção ao grotesco? Por que gostamos tanto de comentar detalhes sórdidos de crimes violentos? Que estranha curiosidade é essa que se esconde em nossas mentes e que é explorada diariamente pelos meios de comunicação? Essa exploração é inofensiva para nós ou nos causa algum prejuízo?



De acordo com a psicóloga, o caso Bruno e seus desdobramentos nos colocaram frente a frente com uma característica singular do ser humano: a curiosidade mórbida. “Nós temos naturalmente tal característica, pois ela está ligada ao desejo pelo desconhecido, está ligada também, e principalmente, ao mistério da morte. Quando estamos imersos no cotidiano e seus compromissos, não nos damos conta da fragilidade da existência”, analisa .



Por isso, observa Mariliz, fatos catastróficos chocam tanto, chamam atenção e deixam as pessoas como crianças diante de uma descoberta. É um traço da curiosidade, mas há outras facetas nada inocentes dessa característica. “Trata-se do prazer mórbido, aquele que leva a pessoa a assistir filmes de terror e de matança. É o prazer que dá a vivência da própria morte, e de todos os detalhes envolvidos nessa realidade natural”, explica.



A psicóloga explica ainda que deparar-se com situações de conteúdo macabro causa uma reação físico-química no organismo e assim traz à tona a atração por esse tipo de assunto, da mesma forma como a pessoa pode sentir atração por imagens de conteúdo sexual.



Mariliz faz um alerta. “Ao se expor demasiadamente a material violento, você está dando uma munição muito perigosa para sua própria mente. E ela vai descarregar esta munição em cima de você e das pessoas próximas”, diz. E quando isso acontece? “Descarrega contra você quando esse excesso de informação sobrecarrega a sua mente. Você alimenta sua mente com um monte de lixo, diariamente, e vai ficando intoxicado”, destaca.



A pessoa passa a falar com conhecidos e desconhecidos sobre fatos macabros e terríveis que presencia, sem imaginar que esse tipo de comportamento vai refletir sobre o seu sistema físico e emocional. “Alimentar a curiosidade mórbida tem, sim, um efeito devastador sobre a saúde. Então pare de brincar com a sua natureza humana, pois ela merece da sua parte toda consideração e cuidado que um ser vivo tem direito”, aconselha. (MK)



Lição mal-aprendida

Ecos da Escola Base



Um caso que entrou para os anais do Judiciário brasileiro se deu em 1994. Vários órgãos da imprensa publicaram reportagens sobre o abuso sexual de crianças pelos donos e funcionários da Escola Base, em São Paulo. Segundo as denúncias, o perueiro da escola levava os alunos para a casa de um casal, onde os abusos seriam filmados.

Sem verificar a veracidade das denúncias e com base em laudos preliminares, o delegado Edélcio Lemos divulgou as informações à imprensa.

A divulgação levou à depredação e saque da escola. Os donos foram presos. Contudo, o inquérito policial foi arquivado por falta de provas, sem qualquer indício de fundamento. Com o arquivamento do inquérito, os acusados dos abusos deram início à batalha jurídica por indenizações. O governo paulista e alguns órgãos de imprensa foram condenados a pagar indenização.

A imprensa não acusa formalmente ninguém de ter cometido um crime, mas a cober­­­tura jornalística tem efeito destrutivo quando condena moralmente o acusado de forma antecipada, gerando um pré-convencimento da população de que ele deve mesmo ser condenado. “Embora a mídia utilize o termo ‘acusado’, o efeito prático é de uma quase condenação”, diz Zanetti. O termo “quase”, pondera o advogado, deve ser visto como um juízo de probabilidade, pois para quem toma conhecimento da informação pela mídia forma um preconvencimento de que a pessoa cometeu o crime, ou seja, se está sendo acusada é porque fez. O caso de Bruno não é o único.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Icushiro e Maria Aparecida Shimada, Paulo Delci Unfried e Paulo Estevão de Lima são alguns nomes que ficaram conhecidos antes de serem condenados ou absolvidos. Ainda na condição de acusados, foram expostos à exaustão na mídia. O casal Nardoni acabou condenado pela morte de Izabela, os Shimada foram absolvidos no caso da Escola Base, Paulo Unfried foi inocentado da acusação de molestar Monik Pegorari e matar Osíris Del Corso. Agora, Paulo Estevão de Lima foi apresentado pela polícia do Paraná e exposto pela imprensa ao público como suspeito de ter matado a psicóloga Telma Fontoura.

Direitos e obstáculos

Especialista em Direito Penal, o secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Paraná (OAB-PR), Juliano José Breda, divide a questão de duas maneiras: uma delas diz respeito ao trabalho da polícia, outra trata dos direitos individuais. Para Breda, a superexposição do acusado e das ações policiais cria obstáculos à investigação porque outros investigados e testemunhas acabam acompanhando na imprensa os rumos do trabalho policial e podem forjar evidências ou impedir que novas provas sejam colhidas. O segundo problema é que a exposição nunca é feita de forma a resguardar a imagem do acusado, nem equiparar a versão do investigado sobre os fatos em questão.

Breda observa que em geral o suspeito é apresentado ao público como autor do crime, o que conspira contra a presunção de inocência e a defesa. Pela Cons­tituição, ninguém será considerado culpado antes de sentença penal transitada em julgado, e a todos é assegurado o direito à ampla defesa. Mas a superexposição midiática acaba impedindo que a defesa seja feita no sentido de equilibrar a impressão que se tem do acusado e o dano à sua imagem. Em muitos casos, mesmo a absolvição não tem força para diminuir o dano ao nome e à imagem a que foi exposto na investigação. “O suspeito é tido e havido como autor do delito”, diz.

A má conduta dos agentes públicos também pode comprometer as investigações, e eles precisam ser punidos por isso. “A pretexto de combater o crime, o estado não pode usar de meios imorais, ilegítimos para produzir provas”, diz Breda. No caso Bruno, por exemplo, as delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria Santos foram afastadas temporariamente das investigações por deixarem vazar para a Rede Globo um vídeo em que goleiro comenta de maneira informal o sumiço de Eliza Samúdio. No vídeo, Bruno insinua que o amigo Macarrão teria sido o responsável pelo desaparecimento.

A intervenção da polícia ou da imprensa no curso natural da investigação pode trazer reflexos diretos no resultado final. Quando se trata de crime doloso, que vai ao tribunal do júri, a superexposição do caso pode levar o grupo de jurados a não conseguir separar conscientemente o que é prova processual e o que são resíduos da cobertura da mídia que ficou na memória. “É ainda mais danoso porque os jurados têm dificuldade de fazer essa separação”, observa Breda. Assim, as pessoas escolhidas para julgar o acusado vão ao tribunal com opinião formada. E, não raro, fica no inconsciente coletivo a ideia de que o acusado cometeu o crime.

Limite e liberdade

Para o advogado Rodrigo Xavier Leonardo, doutor em Direito Civil pela Universidade de São Paulo, o limite entre a liberdade de comunicação e o direito de personalidade é construído conforme a estrutura jurídica do momento. Não é assunto com soluções fixas. E entre um extremo e outro há ainda o direito difuso à comunicação, ou seja, a prerrogativa da população de ser informada. Diante desse conflito entre liberdade de expressão e direito à imagem, deve-se considerar que quem estabelece o fato não é a imprensa. “O fato ocorre na vida da sociedade. O trabalho da imprensa é o de avaliar a maneira como esse fato será abordado”, diz Xavier.

No caso do goleiro Bruno, a acusação de homicídio é um fato. E isso é notícia. Agora, os meios de comunicação podem tratar desse fato levando as informações ao público de forma isenta ou fazendo acusações. Xavier pondera que nem sempre é possível divulgar suficientemente um assunto sem usar a imagem dos envolvidos. Nesse caso, o jornalista deve analisar em que medida vale a exposição para comunicar a notícia. “E, sobretudo, na mesma medida da gravidade com que se acusa, deve ser o trabalho investigativo da veracidade daquilo que se está comunicando”, observa. O problema, conclui, é que nem todos os setores da mídia conseguiram chegar a esse nível de reflexão.

Funcionários do Pentágono baixaram pedofilia

Funcionários do Pentágono baixaram pedofilia



SÃO PAULO - Funcionários do Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos,fizeram o download de pornografia infantil em terminais do Governo.

A constatação é de uma investigação interna de anos e que foi divulgada agora pelo Pentágono.

O relatório indica que alguns funcionários trabalhavam para algumas das agências que lidam com os segredos mais confidenciais do governo norte-americano, inclusive a Agência de Segurança Nacional, baixaram e até compraram conteúdo pedófilo em pleno ambiente de trabalho.


A compra de pornografia infantil é um crime nos Estados Unidos e o acesso à mesma em um computador do governo representa também uma violação das leis sobre o uso de propriedade. No total, o dossiê acumula 94 páginas.


O documento ressalta ainda que os funcionários puseram em perigo o Departamento de Defesa, o Exército e a segurança nacional ao pôr em risco sistemas informáticos, instalações militares e autorizações de segurança.

Segundo o “Boston Globe”, alguns dos envolvidos foram processados, enquanto outros casos permanecem no limbo ou tiveram as acusações retiradas, por falta de provas suficientes.

Como muitos detalhes foram camuflados nos documentos, não é possível determinar quantas pessoas com vínculos com o Pentágono foram formalmente acusadas ou são suspeitas de receber pornografia infantil.

O inquérito federal sobre trabalhadores do círculo militar é parte de um amplo esforço iniciado em 2007 sob o codinome “Operação Flicker”, que já identificou mais de 5 mil pessoas que tiveram acesso a sites de pornografia infantil.

Várzea Grande pode ganhar Centros de Apoio a Crianças Vítimas de Pedofilia

Várzea Grande deve ganhar Centro de Apoio a Crianças Vítimas de Pedofilia. Em meio a tantos casos alarmantes de abusos sexuais a menores, o vereador e presidente da ONG MT Contra a Pedofilia, Toninho do Gloria deu entrada num projeto na Câmara Municipal de Várzea Grande, que propõe a criação de centro de amparo psicológico aos garotos e garotas vítimas dessa perversão.


“A pedofilia é um mal da sociedade contemporânea que deve ser combatido pelo poder público em todas as suas esferas mas, independente deste combate, precisamos cuidar das crianças que sofreram abusos para que possam retomar a sua infância interrompida”, declarou Toninho do Gloria, ressaltando que as vítimas de hoje, se não amparadas, podem se tornar os pedófilos do futuro.

O projeto indicado ao Secretário Municipal de Saúde, propõe a criação desse centro, com tratamento de caráter multidisciplinar, envolvendo especialistas nas áreas de psicologia, cirurgia plástica, pediatria, ginecologia, proctologia, odontologia e assistência social. O vereador Toninho do Gloria propôs ainda que procuradores de justiça, psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais formem um grupo multidisciplinar de amparo às vítimas e familiares, para atuarem tão logo haja a denúncia do crime. “Precisamos devolver imediatamente a infância dessas crianças”, completou o vereador.

http://www.belavistams.com.br/noticia.php?COD_EDITORIA=26&COD_NOTICIA=7067

Conselho Tutelar em Planaltina entra em greve por ausência de nomeações

Os membros do Conselho Tutelar de Planaltina I entram em greve a partir de segunda-feira (26), sob a reivindicação de déficit de nomeações do GDF para demandas de funções. Segundo eles, existe dificuldade para o exercício de serviços junto à comunidade pela escassez de auxiliares administrativos. Conforme os integrantes do Conselho, questões políticas estariam emperrando a nomeação de funcionários nos quadros. Para o presidente da entidade, Valdir Maciel de Castro, o atendimento à comunidade está comprometido devido a contendas políticas que levaram à demissão de funcionários de cargos comissionados. De acordo com a assessoria do órgão, a paralisação permanecerá até que as nomeações sejam feitas.


Uma série de exonerações foi praticada pelo GDF após a decisão partidária do PMDB de preterir a candidatura do governador Rogério Rosso (PMDB) à reeleição. De acordo com Maciel, uma represália está em andamento por parte do Executivo. Para ele, as vagas continuam ociosas e nenhuma nomeação foi feita até o momento para as demandas necessárias ao serviço.

“Por questões eminentemente políticas, o governador não nomeia novamente pessoas que foram exoneradas dos cargos e, por isso, o trabalho se acumula e não pode ser desempenhado. Não há reposição de pessoal, e sequer estamos com motoristas para entregar a correspondência dos processos. As ocorrências diárias não são concluídas por ausência de pessoal. É necessário um quadro de funcionários suficiente para o atendimento no balcão, para a localização de processos e recebimento de denúncias”, disparou o presidente.

A demanda de trabalho do Conselho chega a mais de 50 solicitações por dia, e embora os cinco conselheiros se desdobrem para suprir as necessidades da população, as lacunas continuam devido à carência de servidores para auxiliá-los. Maciel ressalta que a grande procura da população se dá em função da resposta rápida por parte dos conselheiros, mas a situação chegou ao seu limite. “Estamos revoltados, pois os servidores são nomeados e exonerados a todo instante, prejudicando o andamento das atividades. Queremos continuar a exercer de forma eficiente nosso trabalho, mas chegamos ao ponto de não conseguir mais expedir correspondência, pois não há tempo”, ressaltou.

Medidas extremas foram tomadas e funcionários exonerados continuaram a trabalhar sem receber salário somente para diminuir a demanda do conselho. “Tivemos um funcionário que trabalhou cerca de 30 dias de graça, sem receber nada por isso, porque não queria nos deixar na mão, e era um excelente profissional, que foi exonerado por conta dessa disputa política”, enalteceu.

Sobrecarga de trabalho agrava a situação dos conselheiros

Para atender a pendência, o Conselho Tutelar de Planaltina necessita em média de seis servidores administrativos. Contudo, há meses a unidade conta apenas com um atendente que, assim como os conselheiros, está sobrecarregado de tarefas. “Precisamos que o governo faça a admissão desses servidores com urgência”, ressalta o presidente. O problema maior é que as ocorrências tratam de problemas que afetam diretamente a vida das famílias, como envolvimento de jovens com drogas; encaminhamento para consulta e tratamento médico; maus-tratos às crianças e adolescentes; e até denúncias de pedofilia. Além disso, o presidente e um conselheiro percorrem todas as noites os principais pontos da cidade para observar se os estabelecimentos estão agindo de acordo com a legislação quando se trata de menores em suas dependências.

“Fomos contratados para trabalhar 40 horas semanais, e agora devemos estar com uma carga horária de 50 horas, porque trabalhamos a noite inteira, e até durante os fins de semana, com muitas horas extras. Onde existem demandas, nós fazemos o atendimento, mas a situação está insustentável”, disparou.

O presidente chama atenção para o fato de que a disputa política prejudica a vida das pessoas na comunidade. “Os ocupantes de cargos de confiança que existiam foram exonerados porque não eram da base de apoio do governador e isso nos deixou no prejuízo, porque não existe condição de atender as famílias e muitas contam com nosso apoio e suporte. As pessoas em Planaltina precisam do nosso trabalho”, declarou.

Nomeações e posses dentro deste período de campanha eleitoral configuram abuso da máquina administrativa. Contudo, a nomeação de cargos comissionados dentro da administração pública é uma medida legal nestas circunstâncias e foi sugerida pelo presidente do órgão a fim de solucionar o problema. “O que queremos é que o governador nomeie pessoas para as vagas ociosas, ou mesmo desloque comissionados da administração do governo para os cargos. A administração pública tem pessoas sobrando em seus quadros e que podem trabalhar”, ponderou.

Maciel reforçou ainda que tentativas para a resolução do caso foram feitas, mas que nenhum efeito foi sentido, e nenhuma providência foi tomada. “Já encaminhamos cerca de três ofícios para a Administração dos Conselhos Tutelares (Cata), explicando a precariedade da nossa situação, pedindo a manutenção de alguns funcionários no Conselho, mas nada foi providenciado até o momento”, finalizou, ressaltando que a paralisação foi a única saída encontrada para que alguma decisão seja tomada sobre o problema.

GDF nega represália e não tem previsão para nomeações nos conselhos

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do GDF nega qualquer tipo de represália quanto à questão levantada e reforça que as nomeações são “medidas de livre provimento” do governo, e fazem parte da rotina administrativa do Executivo. Contudo, não existem previsões para nomeações nos próximos dias. O governador confirma que a situação dos conselhos está sob análise, mas não estão agendadas nomeações a curto prazo. Questionada sobre a deflagração da greve por parte dos membros do Conselho Tutelar de Planaltina, a assessoria declarou que o governo apenas se manifesta a respeito de fatos concretizados, ou seja, tomará providencias apenas depois de realizada a paralisação.







Fonte: O Distrital

Cyberbullying: a violência virtual

Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender.


Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões.

Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada.

Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando.

Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica.

Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados decyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.

No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo. Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular e muitas vezes se expõem mais do que devem.

A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.

Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa."

Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente.

A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying ecyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos.

Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum.

Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência.

Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.



Revista: Escola

Abuso sexual deixa menor em depressão profunda em Cuiabá

Após sofrer abusos sexuais por mais de um ano, provocados por um "raizeiro" de aproximadamente 60 anos, o estudante S., 17, teve um surto psicótico ao repetir que "já estava morto" e ficou internado 25 dias no Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho. De volta a sua casa no Alvorada, ele continua em depressão profunda, passa o dia deitado na cama e tem medo de sair do quarto. Somente para as irmãs ele teve coragem de contar que recebia dinheiro do pedófilo para ser o "homem" nas relações sexuais. De origem humilde, o adolescente é um dos 11 filhos de um casal lavradores que até pouco tempo vivia numa área rural em Chapada dos Guimarães. A mãe acredita que os abusos começaram ano passado, quando o filho passou a frequentar um pequeno comércio de venda de produtos naturais próximo da rodoviária e também da casa onde mora. Ela diz que ouviu "conversinhas de vizinhos" e até alerta de alguns que já sabiam que o homem já havia abusado de outros garotos. "O guri negava sempre, até parou de ir lá, mas o velho vinha aqui chamar ele e falava que era pra limpar a farmácia", relata. Ela e o marido reconhecem que nunca tiveram a preocupação de conhecer o suposto "empregador" do filho. Porém, o pai diz que o filho começou a "limpar" a pele e lavar o rosto a todo momento. Segundo ela, no dia 18 de maio, uma sexta-feira, ele ainda foi na escola onde cursava o 1º ano do Ensino Médio. No sábado, passou o dia deitado, no quarto. Emocionada, a mãe lembra que percebeu que o filho estava doente na madrugada no dia 20 de maio, num domingo. "Eu levantei e vi ele estava de pé, parado, olhando no espelho. Quando perguntei o que estava fazendo àquela hora, ele disse: "Eu já morri", conta. Assustados, os pais levaram o filho ao Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC). Ele foi medicado, retornou para casa em seguida, mas uma nova crise em questão de horas obrigou-os interná-lo no Adauto Botelho. "Ele ficou 10 dias sem comer e sem beber. Não aceitava nada. Ficou pele e osso e só tomava soro". O estudante que até pouco tempo era saudável, hoje precisa tomar dois antidepressivos por dia, para tratar a depressão severa. "Não tem quem faça ele sair do quarto, se perceber que tem alguém estranho aqui. Ele tem medo de tudo. Os médicos falam que ele está em depressão profunda", desabafa a mãe. Sobre o pedófilo que abusou do seu filho, ela desabafa: "Não sei nada dele, mas fiquei sabendo que assim que meu filho foi internado, ele limpou a farmácia. Tirou tudo e pintou as portas de outra cor". "Até agora a polícia não fez nada", lamenta o pai.

ONU declara apoio ao projeto que coíbe castigos físicos na educação de crianças e adolescentes no Brasil

De acordo com a representante das Nações Unidas, a medida é importante para “o reforço dos direitos humanos e para a consolidação da democracia” no Brasil e um “estímulo para o processo de reforma legislativa necessário noutros países da região Latino Americana e noutras regiões do mundo”


Em carta enviada ao ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), nesta quinta-feira (22), a representante especial do Secretário Geral das Nações Unidas sobre Violência contra a Criança, Marta Santos Pais, felicita o governo brasileiro pelo encaminhamento ao Congresso Nacional do projeto de lei que coíbe o uso de castigos físicos na educação de crianças e adolescentes.

O projeto foi encaminhado ao Congresso Nacional no dia 13 de julho, por ocasião dos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente. O texto define como tratamento cruel ou degradante qualquer tipo de conduta que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou adolescente.

De acordo com Marta Santos Pais, a assinatura deste projeto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bem como o apoio manifestado publicamente pelo presidente, são “expressão da prioridade dada aos direitos da criança pelo Governo Brasileiro, reforçando de forma decisiva o quadro normativo de proteção dos direitos da criança e do adolescente”.

A representante das Nações Unidas ressaltou ainda que a medida é importante para “o reforço dos direitos humanos e para a consolidação da democracia” no Brasil e um “estímulo para o processo de reforma legislativa necessário noutros países da região Latino Americana e noutras regiões do mundo”.

Poder Público não previne violência contra crianças, avalia deputado

O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente, deputado Paulo Lustosa (PMDB-CE), defendeu nesta terça-feira a adoção de políticas públicas preventivas contra a exploração de crianças e adolescentes. Segundo ele, o Poder Público costuma atuar somente após a identificação dos atos de violência sexual, maus-tratos e exploração do trabalho infantil, por exemplo.


“O nosso desafio é não deixar que as crianças sofram a violência”, defendeu o deputado, durante seminário sobre os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069/90 ). Para tanto, segundo ele, é necessário garantir que a escola, as unidades de saúde e os centros de assistência social identifiquem os jovens em situação de risco e adotem medidas integradas.

Para Lustosa, o Poder Público deve investir também em estratégias que dêem efetividade a leis que tratam de punição aos agressores. Segundo ele, os resultados da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Exploração Sexual, que funcionou entre 2003 e 2004, mostram “o baixo grau de eficácia das ações governamentais”.

O deputado afirma que dos 80 casos “mais graves” de exploração apurados pela CPMI, 55 tiveram inquéritos ou processos instaurados, dos quais apenas 18 tiveram andamento. Desses 18, somente sete geraram medidas de proteção às vítimas. Além disso, em apenas três casos os agressores foram condenados. “A impunidade estimula a ação violenta”, alertou Lustosa.

Avanços e desafios

Para a deputada distrital Erica Kokai (PT), que também participou do seminário, o ECA garantiu melhorias para a qualidade de vida das crianças e adolescentes nos últimos anos. Contudo, segundo a deputada, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, os jovens ainda sofrem com a falta de direitos.

“As leis por si só não asseguram direitos. Ela são instrumentos para que a sociedade tome para si suas conquistas e as incorpore em sua rotina”, afirmou Kokai. De acordo com a deputada, assim como a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06 ), que trata dos casos de violência doméstica contra a mulher, o ECA “aponta para uma nova concepção, mas ainda enfrenta desafios para que se torne realidade”.

O deputado Paulo Lustosa citou o que, para ele, são os principais desafios dos governos nessa área: violência contra crianças e adolescentes; exploração sexual comercial; e trabalho infantil; além de temas mais recentes, como os riscos da internet e os direitos ambientais.

O seminário sobre os 20 anos do ECA, que está sendo promovido pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias e de Legislação Participativa, continua nesta quarta-feira, a partir das 9 horas, no auditório Nereu Ramos.

Dourados cria plano de combate à exploração sexual infantil

Dourados cria plano de combate à exploração sexual infantil






Autoridades de Dourados e membros da sociedade civil assinaram, na sexta-feira, um pacto que norteia as ações do município para combater o tráfico de menores, o abuso e a exploração sexual infantil. O evento aconteceu na unidade I da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), antigo Ceud.

A assinatura oficializa a criação do Pair (Programa de Ações Integradas e Referências do Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil). Segundo a secretária de Assistência Social, Itaciana Santiago, o principal objetivo do programa é “integrar políticas para uma agenda comum de trabalho entre órgãos que atuam neste combate”.

Com a validação do documento, concretiza-se a integração de vários setores da sociedade na luta pela garantia dos direitos humanos das crianças e dos adolescentes. “Assinamos e vamos ter o compromisso de agilizar essa rede e contribuir para que o pano seja executado”, disse Itaciana.

O Pair faz parte de um programa do governo federal e foi instituído em Dourados por meio de parcerias com a prefeitura. Para a execução, foi criado um plano municipal de combate à violência sexual contra crianças e um conselho municipal para garantir as ações de enfrentamento. “Mas a comissão não é só esses membros. São todas as pessoas da sociedade. Precisamos nos unir para melhorar para todo mundo”, disse o prefeito Ari Artuzi.

Assinaram o documento, entre outras autoridades, o prefeito Ari Artuzi, a secretária Itaciana Santiago, representantes de três instituições de ensino superior existentes em Dourados, o coordenador Municipal do Pair Rogério Lemes, representantes do Conselho Tutelar, da Defensoria e do Juizado da Infância e do Adolescente.

Plano Municipal

Rogério Lemes apresentou o plano de combate à exploração sexual infantil criado em Dourados e explicou a importância da ação. “Não é um plano da comissão, é da sociedade”, disse. Segundo ele, há seis eixos que direcionam as ações, todos baseados no Plano Nacional de Enfrentamento ao Combate à Exploração Infantil.

Para a criação desse documento, foram detectados três grandes problemas e apontadas duas soluções para cada um. Conforme explicou Rogério Lemes, as ações para sanar as dificuldades encontradas devem ser feitas a curto prazo, em no máximo 24 meses.

A primeira questão levantada foi a necessidade da criação de um diagnóstico amplo para Dourados, feito por uma equipe multiprofissional para atuar no combate ao problema. O segundo ponto diz respeito à falta de recursos. Para isso, a proposta é fazer convênios com instituições financeiras e com os setores público e privado.

Já o terceiro ponto trata da importância da informação na prevenção desses problemas. Para atender esta área, há a necessidade de atualização constante dos bancos de dados, e da mobilização e articulação dos envolvidos. “Para isso, é preciso realizar reuniões com instituições promotoras de eventos, realizar panfletagens e montar estandes em locais estratégicos”, exemplificou Rogério Lemes.

Educação

Outros problemas detectados durante a criação do Plano foram a ociosidade dos adolescentes e a ausência da formação cidadã. Para isso, o documento propõe incentivo educacional aos jovens como, por exemplo, cursos profissionalizantes e a prevenção, de forma lúdica, por meio de teatros, gibis e projetos de extensão.

Foi citada, ainda, a necessidade da capacitação profissional, principalmente na área da saúde e da educação, e o aumento de recursos humanos. “Temos excelente material humano, mas que precisa de mais informações sobre onde buscar ajuda”, disse Lemes

Programa

O Pair vem sendo implantado há três meses em Dourados. O primeiro passo dado foi o levantamento do diagnóstico da realidade do abuso sexual e da exploração infantil na cidade.

Após este levantamento, foram realizados reuniões, seminários e capacitações, envolvendo pelo menos 200 pessoas que, ao final, ganharam o Certificado de Amigo da Criança e do Adolescente.

A próxima etapa do Pair a ser cumprida em Dourados é a assessoria técnica aos órgãos de atendimento às crianças e aos adolescentes, no próximo mês. Para a secretária de Assistência Social, Itaciana Santiago, com essas ações será possível “erradicar essa problemática ainda tão crucial que é a violência contra as nossas crianças”.

As denúncias de exploração e abuso sexual infantil podem ser feitas na Delegacia da Mulher ou no Conselho Tutelar, localizado na Rua Onofre Pereira de Matos, 1.801, ou pelo telefone (67) 3411-7140. Outras informações sobre o Pair Dourados podem ser encontradas no site www.webdourados.com.br/pair/index.htm.

Palmadas e puxão de orelha

Continua a polêmica sobre o projeto de lei que pretende enquadrar os pais que venham a aplicar palmadas, puxão de orelha ou outros corretivos leves contra os filhos menores. Pelo projeto, a criança e o adolescente devem ser educados sem o uso de “castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante”, como formas de correção, disciplina ou educação. Isto é óbvio, porque ninguém é a favor de qualquer ato de violência contra criança ou adolescente.


A meu ver, a proposta legislativa não convence porque parece igualar um puxão de orelha ou uma palmada a um castigo corporal. E isto é um grande equívoco. Aliás, quando se enfatiza a infância e a adolescência, corre-se o risco de esquecer a violência contra os adultos. Por isso, não creio que o Congresso transforme em lei esse desnecessário e inútil projeto.

No caso de castigos, maus-tratos, lesão corporal ou tortura, já existem diversas normas penais incriminando essas formas de violência contra crianças e adolescentes. Basta aplicá-las quando ocorrer excesso no exercício do poder disciplinar.

Há muito tempo, o Código Penal já prescreve penas privativas de liberdade para quem causar lesão corporal leve, grave ou gravíssima, abandonar pessoa incapaz ou praticar maus-tratos contra qualquer pessoa. É evidente que essas normas de controle penal devem ser aplicadas com maior rigor quando a vítima for criança ou adolescente. E, mais ainda, quando o autor do crime for o pai ou a mãe.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê também uma série de penalidades civis e criminais contra pais que submetam os filhos a constrangimento. Além disso, há a lei contra a tortura, que prescreve aumento da pena de reclusão para atos de crueldade contra os filhos.

Assim, se o projeto vir a ser aprovado, será apenas mais uma lei inócua, condenada a permanecer no mundo abstrato das intenções jurídicas. Dificilmente as normas de controle serão ritualizadas no ambiente formal das salas de audiência. Fica difícil imaginar um poder estatal capaz de controlar as condutas familiares. A privacidade precisa ser respeitada.

Assim, as medidas disciplinares para corrigir o comportamento das crianças e adolescentes continuarão confinadas às quatro paredes de um lar infeliz. E o silêncio e o remorso continuarão sendo as testemunhas e, ao mesmo tempo, os juízes dessas pequenas maldades próprias da imperfeição humana.





jjoseleal@gmail.com


JOÃO JOSÉ LEAL, PROMOTOR DE JUSTIÇA APOSENTADO E PROFESSOR


Criança de seis anos é estuprada pelo próprio pai em CG

Pedofilia: mulher denuncia companheiro por ter estuprado filha de seis anos, em Campina Grande


Um homem de identidade ainda não revelada foi preso na noite deste sábado (24), em Campina Grande, após ter abusado sexualmente da própria filha, uma menor de apenas seis anos de idade.

O crime aconteceu no bairro do Velame. A esposa do acusado foi a autora da denúncia.

A polícia realizou rondas pelo bairro e prendeu o acusado, que estava em um bar.

Mato Grosso lança mais uma ferramenta para combater a pedofilia

Mato Grosso lança mais uma ferramenta para combater a pedofilia



A Organização não Governamental (ONG) Mato Grosso contra a Pedofilia,presidida pelo lider comunitário Toninho do Gloria,lançou o portal www.todoscontraapedofiliamt.com.br

E tem como objetivo precípuo levar aos internautas e à sociedade de um modo geral todas as informações e noticias disponíveis sobre o assunto. Baseados nas estatísticas que mostra o Brasil como o maior consumidor de pornografia infantil mundial pretendemos tornar cada vez mais efetivo o combate ao crime da pedofilia através de esclarecimentos contundentes e eficazes.

Toninho do Gloria destaca que em Mato Grosso acontece mais de um caso por dia de violência sexual contra menores nas estatísticas dos últimos 12 meses. Calcula-se que apenas 10% dos casos de abusos sexuais são efetivamente denunciados.

Pretendemos que a navegação pelo site “Todos contra a Pedofilia” promova sejam encontrados desde o conceito de pedofilia até as diversas formas de coibir, denunciar e combater um crime que atinge o que há de mais sagrado no seio de nossas famílias – as crianças, delas arrebatando os sonhos, a ingenuidade e a esperança.

O presidente da Ong MT contra pedofilia destaca,que os organizadores e mantenedores do site colocarão, ainda, todo seu empenho no sentido de trazer, sempre e em tempo real, todas as modificações e conquistas na legislação que favoreçam a que seja debelada, vencida e extinta a criminalidade. Para tanto convidam a todos a participar enviando denúncias de outros sites em cujo conteúdo sejam encontradas imagens de crianças e/ou adolescentes representadas como vítimas de exploração sexual.

Nossa intenção é levar ao maior número possível de usuários da Internet e de toda a sociedade a conscientização sobre a situação imposta pela ação criminosa advinda da prática da pedofilia bem como ajudar nosso público a ter instrumentos corretos para combater e denunciar o ilícito em defesa da criança e do adolescente.

Tencionamos tornar nossos visitantes participativos estimulando-os a que tragam denúncias de materiais criminosos a que tiverem acesso com os respectivos endereços eletrônicos, e-mails, números de IP e alertando-os para que todos fiquem atentos à Internet que pode tanto oferecer sites que trabalham contra a Pedofilia quanto abrigar rede criminosa de pedófilos. É preciso, também, atenção constante com as crianças na rede a fim de evitar que elas possam eventualmente ser assediadas por esses indivíduos de mentes criminosas. Promoveremos a denúncia de abusos sexuais contra as crianças e exigindo, sempre, das autoridades punição exemplar dos pedófilos,destacou Toninho do Gloria que finalizou: “não é mais possível que Mato Grosso assista, a violência roubar a inocência e a juventude de nossas crianças e adolescentes”.

Dados

Em 2009, 403 crianças e adolescentes foram vitimizadas com violência sexual em Mato Grosso e 127 em Cuiabá. A maior parte dos casos são de abuso (ato sexual) e exploração (comércio do corpo da criança). Mas houve 1 caso de pornografia e quatro de tráfico de menores de 18 anos.

As 235 denúncias de abuso sexual, uma média de 8,23 casos a cada 100 mil habitantes coloca Mato Grosso atrás apenas do Espírito Santo, Distrito Federal e Acre.

O serviço

O Disque 100 funciona diariamente de 8 horas às 22 horas, inclusive nos finais de semana e feriados, recebendo denúncias anônimas e garantindo o sigilo. As denúncias podem ser feitas de todo Brasil por meio de discagem direta gratuita para o número 100. Do exterior o contato pode ser feito pelo número pago (61) 3212-8400 ou por meio do email disquedenuncia@sedh.gov.br.



www.todoscontraapedofiliamt.com.br

Começam as doações do Criança Esperança

Começa hoje a campanha de doação para o Criança Esperança 2010, projeto desenvolvido pela Rede Globo em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). As doações podem ser feitas pela internet, no endereço eletrônico criancaesperanca.globo.com, ou pelos telefones 0500 2010 005, para doar R$ 5; 0500 2010 015, para doar R$ 15; e 0500 2010 040, para doar R$ 40. O custo da ligação de um telefone fixo é de R$ 0,39 mais impostos e de telefone celular, R$ 0,71 mais impostos.


No Pará, o Criança Esperança trabalha, este ano, com o projeto "Crianças Suruí-Aikewára: entre a tradição e as novas tecnologias na escola", da Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia (Fidesa). Todo o dinheiro arrecadado pela campanha é depositado diretamente na conta da Unesco, que, desde 2004, é responsável pela seleção, acompanhamento técnico e financeiro dos projetos apoiados.


Este ano o "Criança Esperança" completa 25 anos de existência. Até agora já foram mais de R$ 200 milhões em doações, que foram investidos no Brasil em mais de cinco mil projetos sociais. São quatro milhões de crianças e adolecentes que o projeto beneficiou, ajudando a reduzir a mortalidade e o trabalho infantil, a combater a exploração sexual de meninos e meninas e a preparar jovens de baixa renda para o mercado de trabalho.

Lançada em 1986, num programa especial dos "Trapalhões", com nove horas de duração, a campanha Criança Esperança estimulou a sociedade a discutir sobre a situação das crianças e jovens brasileiros. Reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como modelo internacional, o Criança Esperança incentiva o debate sobre políticas públicas. Durante dois meses, toda a programação da Rede Globo produz reportagens e quadros especiais de campanha específicas, com o objetivo de pestar contas sobre a aplicação dos recursos arrecadados.



Arapiraca tem alto índice de violência doméstica contra menor

ARAPIRACA – O uso da punição física ainda é freqüente na educação de crianças e adolescentes. De acordo com Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa de morte de jovens entre cinco e 19 anos. A maior parte delas provém do ambiente doméstico. A Unicef estima que, diariamente, 18 mil crianças e adolescentes sejam espancados no Brasil.


No mês em que se celebra o Dia Mundial Contra a Agressão Infantil, dados do Conselho Tutelar de Arapiraca apontam para uma realidade desanimadora. Nos últimos três anos, as denúncias triplicaram. Em 2007, foram registrados 235 casos. No ano passado as denúncias subiram para 610. Até junho deste ano, o conselho havia recebido 300 notificações.

As modalidades de violência doméstica, cometidas contra crianças e adolescentes, são classificadas em: violência física, violência psicológica, negligência e violência sexual. Essas modalidades podem ocorrer na forma pura, quando se trata de uma única modalidade de violência, ou associada, quando em um mesmo caso são identificadas duas ou mais. Em Arapiraca, os tipos de violência registradas são diversas. As mais comuns são negligência, agressão e violência sexual.

A presidente do Conselho Tutelar de Arapiraca, Conceição dos Santos, explicou que o aumento dos índices não indicam que o número de casos cresceu, mas que as pessoas estão tendo mais coragem de denunciar. Ela explicou que a maior incidência foi em localidades carentes.



Força política de Janete Riva é até maior do que a minha, declara deputado

Candidato a reeleição pela quinta vez, o deputado estadual José Riva (PP) não poupou elogios à esposa, Janete Riva, para quem tem tanta popularidade quanto ele (Riva). “Eu não poderia deixar de falar dela (Janete) que é minha companheira. A dona Janete tanta força ou até mais do que eu”, declarou Riva.


O presidente da Assembléia Legislativa fez várias referências, durante o lançamento da candidatura dele, à esposa, filhos e fez menção ao pai, já falecido, como seu grande exemplo. “Sinto falta do meu grande líder, meu pai Dauri Riva, meu exemplo”. O pai do parlamentar morreu em 2008 era pecuarista da região de Juara.

Riva fez questão de pontuar que as quase cinco mil pessoas que lotavam o salão do Hotel Fazenda, eram resultado de sua fidelidade aos companheiros e amigos, “Vejo aqui pessoas que me acompanham desde a minha primeira candidatura. Tenho muitos defeitos e muitas virtudes e uma delas é a de construir amizades sólidas”.

Quanto aos amigos que estavam presentes no evento o progressista disse ser uma colheita de amizades fiéis que foram consolidadas por ele e sua família com o passar dos anos. “Nós estamos colhendo o que eu e minha família sempre plantamos um legado de amigos”.

Dor sem fim de uma mãe violentada pelo filho

Seja o primeiro de seus amigos a recomendar isso.

Os fatores geralmente são os mesmos: falta de estrutura familiar, violência e drogas. O produto pode chegar a um nível extremo, que supera a compreensão humana. É a quebra total de valores, a ponto de uma mãe perder o amor por seu filho. Essa é a triste realidade que há pouco mais de um ano foi imposta na vida de Angela (nome fictício), 41 anos, desde que foi estuprada pelo filho, Mário (nome fictício), 26 anos.


O traumático episódio, ocorrido em uma noite de lua cheia, deixou além das marcas no corpo de Angela, um sentimento de fragilidade perante o mundo.

Nasce o ódio - As imagens do padrasto bêbado, agredindo os irmãos e a mãe, alimentaram em Mário a convicção de que um dia se vingaria daquele homem. "Ele sempre falava que ia matar meu ex-marido por ele ser violento. Essa ideia se fortaleceu e tornou meu filho revoltado, o que culminou na entrada para o mundo das drogas aos 16 anos. Ele virou traficante, e eu passei a ter medo que o meu próprio filho me matasse", explicou a mãe, com o olhar baixo.

Segundo de cinco filhos, Mário tinha seu quartinho, no quintal do pequeno terreno que a mãe conseguiu comprar trabalhando como diarista. Com o passar do tempo, os outros filhos de Angela tomaram outros rumos. Apenas o rapaz de personalidade forte e calado continuou a morar próximo da mãe.

Depois de muitas tentativas para que o adolescente deixasse de usar cocaína, crack e álcool. Angela resolveu abrir mão e deixar que ele escolhesse seu caminho. "Cansei de pedir para que ele se internasse e tivesse uma vida melhor. Mário dizia que eu não ligava para ele, mas não era verdade! Eu apenas não tinha mais forças, depois de sofrer a vida toda com homens envolvidos com bebida e drogas", lembra Angela.

Selvageria - A lua cheia citada no início, iluminou a corrida desenfreada de Angela para fugir do filho pelas ruas escuras, após vê-lo entrar em seu barraco drogado e em poucos segundos abrir o zíper da bermuda.

De nada adiantou. O jovem arrastou a mãe pelo pescoço como um animal selvagem e a levou para dentro de casa.

"Não acreditei quando ele mandou que eu tirasse a roupa e ficasse quieta. Implorei para que não fizesse aquilo comigo, pois era sua mãe. Mas não teve jeito." Ela silencia por alguns segundos sem conter as lágrimas.

Pouco mais de uma hora. Esse foi o tempo que Angela deixou de ser mãe para virar instrumento sexual de um filho transtornado.

"Ele arrancou o colchão e me jogou no estrado da cama. Apanhei muito no rosto e senti muita dor. Meus cotovelos sangravam. Quando aquele pesadelo acabou e ele desfaleceu no chão, me encolhi naquela madeira e entrei em choque. Algum tempo depois consegui fugir daquele lugar, para onde nunca mais quero voltar", conta Angela.

Depois de denunciado pelos irmãos, Mário foi preso, a mãe trazida para o Grande ABC, onde recebeu tratamento intensivo.

Existem outras mulheres com história igual à de Angela. Imperioso é, como ela, que denunciou a violência já na primeira vez, outras sigam seu exemplo corajoso e apontem o culpado, mesmo que esse agressor sexual seja seu próprio filho.

Não houve condições de aprender a amar

Os belos planos que aquela mãe pensava para o filho ainda criança viraram a busca intensa para apagar pouco a pouco o terrível momento vivido ao lado do rapaz. "Ele morreu no meu coração. Não quero e tenho medo de encontrá-lo", exclama a mãe violentada.

Angela foi encaminhada para o Pavas (Programa de Atenção à Violência e Abuso Sexual) de São Bernardo, coordenado pela ginecologista Maria Auxiliadora Figueredo Vertamatti, para iniciar tratamento psicológico, ginecológico e psiquiátrico.

Diferentemente do que muitas mulheres podem pensar, Angela não desistiu do sonho de ter um companheiro. "Logo que tudo aconteceu eu não conseguia ficar próxima de homens. Com o tratamento isso melhorou e hoje penso em ter um companheiro que me entenda", explica.

"Essa é uma situação contrária das que nos deparamos diariamente. Diria que entre eles (mãe e filho) já havia uma relação psíquica prejudicada", salienta a psicóloga Ana Paula Mallet, da Casa de Saúde da Mulher Professor Domingos de Lácio, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

A especialista observa que a droga pode fazer com que a pessoa tenha atitudes escandalosas, mas não a ponto de inventar situações. "Ele (filho) deve ter essa propensão psíquica", disse Ana Paula.

Em seus relatos, Angela diz que perdeu o amor pelo filho agressor, e que hoje tem uma relação fria com os outros filhos. "Na verdade ela nunca se amou porque sempre sofreu. Não teve tempo de se cuidar e se amar. Trata-se de uma mulher distante de qualquer nível de amor por ela e também pelos seus filhos", conclui a profissional da Unifesp.

Tratamento deve ser iniciado rapidamente

A presença de espírito de uma das filhas de Angela de encaminhá-la rapidamente para um serviço de atendimento pós-agressão sexual ajudou a vítima a conseguir buscar equilíbrio emocional para superar os momentos difíceis.

"Os registros de casos como o que aconteceu com a Angela ainda são raros. Mas isso não significa que eles não existam. Assim como outros serviços de Disque Denúncia que evoluíram e hoje conseguem ter grandes resultados, esses casos também precisam da mesma conscientização da sociedade", explica a coordenadora do Pavas, de São Bernardo, Maria Auxiliadora Figueredo Vertamatti.

A ginecologista estima de os casos de violência contra a mãe ainda são raros, contabilizando cerca de 1% no mundo. Se acrescidos de agressão sexual esse número passa para 3%, sendo que todos os casos relatados envolvem doença mental ou uso de álcool e drogas.

"Nosso desafio com os tratamentos psicológicos é entender de que forma essas mulheres colaboraram para que o seu agressor, seja o parceiro, ou o filho, como no caso de Angela cometessem tal ato violento", esclarece Maria Auxiliadora.

Neste mês, o Pavas completa 10 anos de atendimentos em São Bernardo. O perfil das vítimas atendidas indica que a maioria (46%) tem entre 14 e 20 anos. Em segundo lugar, 36% têm idades entre 21 e 30 anos. A procura rápida pelo atendimento reflete de maneira positiva, tendo 62% dos pacientes buscado o serviço nas primeiras 24 horas após a ocorrência, o que permite melhor eficácia nas profilaxias de DST e gravidez.

Grande ABC atende vítimas de violência em várias frentes

Os sete municípios do Grande ABC são munidos de serviços para que as mulheres em situação de violência tenham atendimento imediato.

As Delegacias de Defesa da Mulher registram as ocorrências. Há uma unidade em cada cidade, com exceção de São Caetano, que encaminha os casos para São Bernardo.

Nos Centros de Referência ou serviços especializados as vítimas em situação de violência doméstica recebem acolhimento e orientação. O objetivo é o fortalecimento dessas mulheres e a ampliação dos recursos sociais e institucionais para o enfrentamento da situação.

No setor da saúde são oferecidos atendimentos para a realização de exames essenciais com profilaxia de DSTs (Doença Sexualmente Transmissíveis), Aids e hepatites, pílula do dia seguinte e aborto legal.

Em alguns casos também é oferecido serviço de abrigamento específico para as vítimas em situação de risco de morte e seus filhos menores.

O Grupo Temático de Gênero, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, lançou o primeiro guia que reúne todos os serviços de atendimento às mulheres em situação de violência da região

Passeata no Rio lembra impunidade de violência contra crianças e jovens

Tradicional Caminhada pela Vida, saiu mais uma vez pelas ruas do Rio de Janeiro hoje (23/07) pedindo justiça e lembrando a morte da chacina de meninos na Candelária há 17 anos.

Os manifestantes destacaram também os 20 anos do desaparecimento de onze jovens da favela de Acari e os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Outras vítimas da violência, especialmente da violência policial, também foram lembradas.


Cerca de 2 mil pessoas com faixas, uma banda e carro de som atravessaram a Av. Rio Branco. A passeata começou depois de um ato ecumênico que lotou a igreja da Candelária e seguiu até a frente da Câmara Municipal, na Cinelândia.

Acompanharam a manifestação muitos jovens, além de mães que perderam seus filhos em diversas chacinas no estado. Faixas e cartazes lembraram as vítimas e pediram investigação e punição aos responsáveis pelas mortes.

Assim como no caso da chacina da Candelária, há suspeitas sobre o envolvimento de policiais militares no desaparecimento dos jovens de Acari. O caso marca também uma maior articulação de familiares para pedir punição dos casos de violência.

Patrícia de Oliveira da Silva, da Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, uma das entidades organizadoras do ato público, destacou que é preciso relembrar já que, como ela diz, “as autoridades e o povo tem memória curta”.

Patrícia lembra ainda que os cidadãos tem “direito a vida”. Ela opina que manifestações como as de hoje, se não mudam o comportamento das autoridades, devem servir para mobilizar o povo e sensibilizar os familiares de outras vítimas de violência da importância de denunciar. (pulsar)







Rio: 71,4% de alunos de áreas pacificadas sofreram violência

A resposta está na ponta da língua. Estudantes da rede pública que agora experimentam o sabor da paz ao longo do ano letivo deixam claro que Educação menos violência é igual a mais aprendizagem. Em questionário aplicado por O DIA a alunos do Ensino Fundamental da rede municipal, com acompanhamento dos professores, eles revelam maior atenção, assiduidade nas aulas e melhor compreensão do conteúdo didático. É a equação da paz dando voz a uma parcela da população antes emudecida pela violência.


A pesquisa ouviu 105 alunos de escolas em áreas que antes obedeciam à cartilha imposta pelo tráfico de drogas. Dos que responderam ao breve levantamento, 71,4% já sentiram na própria pele algum tipo de violência física ou psicológica.

A terra sem lei era tudo o que conheciam. "Os alunos tinham mais exemplos de violência, de guerra. Nos restava falar que não era só assim e que poderia haver mudanças se a gente estudasse. Agora, experimentam o novo momento", diz a professora Renata Malafaia, orgulhosa de ver o desempenho dos pupilos na Escola Municipal Francisco Benjamin Gallotti, no Morro da Providência, Centro do Rio. A escola tirou 8,2 na Provinha Brasil, exame do MEC que avalia o nível de alfabetização de crianças do 2º ano - a antiga 1ª série.

O resultado ficou acima da média geral da rede, que foi de 7,5. Com a pacificação, os números se tornaram mais fáceis. A violência diminuiu para 76,2% das crianças e adolescentes entrevistados por O DIA. A maioria esmagadora (94,2%) voltou a percorrer o caminho da escola com frequência jamais vista. Mais presente à aula, o aluno enxerga chances de futuro: 88,5% declararam aprender mais agora do que na fase pré-UPP. "Era muito difícil fazer o dever direito. Se a gente estava com alguma coisa certa na cabeça, ouvia os tiros e esquecia tudo. Depois do tiroteio, não conseguia prestar atenção na aula", diz a estudante do 5º ano Maiara do Nascimento, 10 anos, do Ciep Dr. Antoine Magarinos Torres Filho, no Morro do Borel, na Tijuca.

Maiara guarda viva a lembrança do período em que as verdadeiras lições que aprendia no Ciep eram de sobrevivência: ¿Quando tinha tiroteio, a gente corria para a rampa do Ciep¿. Aprendeu cedo que as paredes de concreto eram a blindagem possível contra os horrores da guerra, do lado de fora. Após dia de intenso tiroteio, a diretorageral Lenita Vilela de Souza agia rápido a novo sinal de conflito. "Colocávamos as crianças nos corredores atrás das paredes e, por muitas vezes, deitávamos no chão. A chegada da UPP é a resposta aos nossos pedidos de oração. Antes do hino, pedíamos paz para o Borel", diz.

O sossego fez os jovens olharem de outra forma para a escola. "Antes, eu não queria vir à aula. Agora até fujo de casa para aproveitar todas as atividades. Eu amo essa escola", conta Tamires da Luz, 12 anos, aluna do 5º ano da Pedro Aleixo, na Cidade de Deus. São alunos como ela que têm ensinado aos educadores e ao governo que a equação da paz não tem limites de resultado.

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