FAKE NEWS Polícia indicia irmão de Emanuel e dois ex-servidores da Prefeitura

 

Marco Polo Pinheiro e o irmão, prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro

A Polícia Civil concluiu, nesta quinta-feira (6), o inquérito da Operação Fake News, deflagrada em dezembro de 2021 para apurar a conduta de uma possível associação criminosa voltada para a criação e divulgação de notícias falsas com motivação política.

 

No relatório final das investigações, quatro pessoas foram indiciadas pelos crimes de injúria, calúnia, difamação, perseguição (todos na forma majorada), falsa identidade e associação criminosa.

 

Os indiciados são: Marco Polo Pinheiro, o "Popó", irmão do prefeito Emanuel Pinheiro; os ex-servidores da Prefeitura de Cuiabá Luiz Augusto Vieira Silva e William Sidney Araújo de Moraes; e o jornalista Alexandré Aprá.

 

Nos fatos apurados no inquérito policial, conduzido pela Delegacia Especializada de Crimes Informáticos de Crimes Informáticos (DRCI) foi identificada uma suposta associação criminosa responsável pela fabricação e disseminação de fake news e arquivos digitais (fotos, vídeos, memes, textos apócrifos e outros) de conteúdo ofensivo contra agentes políticos, empresários e servidores públicos do Estado.  

 

A Polícia Civil apontou que os alvos têm divulgado fake news há pelo menos um ano, de modo reiterado. 

 

Além de falsas notícias que atingem as figuras públicas já citadas, também eram vítimas vereadores municipais e empresários, detetives particulares, o delegado-geral da Polícia Civil, Mário Dermeval, e outros delegados. 

 

Nas apurações foram colhidos elementos informativos, em mais seis inquéritos policiais que estão em fase conclusiva, sendo possível estabelecer a conexão e coordenação entre os investigados, segundo a Polícia Civil.

 

As investigações apontam que entre as vítimas estão o governador Mauro Mendes, o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, e a primeira-dama Virgínia Mendes. 

 

Histórico

 

Ex-assessor de Emanuel, Luiz Augusto Vieira Silva já havia sido processado, em 2018, pelo ex-vereador Felipe Wellaton, por disseminação de fake news, tendo sido condenado a pagar indenização de R$ 10 mil ao ex-vereador.

 

Já o ex-servidor William Sidney Araújo de Moraes cumpre pena de oito anos em regime aberto. Ele foi condenado por roubo majorado, furto qualificado e por integrar quadrilha de roubo a banco.

 

Outro lado

 

Por meio de nota, Alexandre Aprá se posicionou: "Estou sofrendo represália porque representei o delegado e o promotor do inquérito por obstrução de Justiça, no inquérito que apura a contratação de um detetive particular que foi filmado dizendo ter sido contratado pelo governador do Estado por intermédio de um fornecedor."

 

"Ambos estão trabalhando para obstruir o andamento da investigação da contratação do detetive e tentar desqualificar a notícia-crime que apresentei me envolvendo em fatos que em nada tem a ver com o que denunciei. Mas, não temo nada porque há fartos elementos no inquérito sobre a contratação do detetive e, mesmo com a recusa do delegado da DRCI e do promotor do caso em investigá-los, a verdade irá aparecer."

 

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Fonte: MidiaNews
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