Emanuel fica na prefeitura e encerra discussão sobre disputa ao Governo

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), decidiu não ser candidato ao Governo do Estado nas eleições de outubro. De acordo com a legislação eleitoral, ele tinha até as 23h59 deste sábado para renunciar ao mandato para poder se candidatar. Com isso, ele concluirá seu mandato até o fim de 2024.


Desde que foi reeleito, em novembro de 2020, Emanuel vinha "deixando no ar" a possibilidade de renunciar ao mandato para disputar o Palácio Paiaguás, num eventual confronto com o governador Mauro Mendes (União), seu desafeto político. No início de março, chegou a entrar de férias no cargo para pavimentar uma pré-candidatura e poder tomar uma decisão.


Manteve diversas agendas políticas, dialongando com políticos e representantes de classe. Teceu inúmeras críticas à atual gestão do Governo do Estado. Todavia, sem colocava que o objetivo era construir um projeto para a oposição e que seu nome era apenas mais uma opção.


Porém, após retornar ao cargo, estimulou Mauro Mendes, que relutava em assumir uma pré-candidatura, a enfrentá-lo nas urnas. Mauro assumiu o projeto na terça-feira e, em live semanal, o prefeito afirmou que passaria a analisar o quadro.


“É importante ele ter a candidatura anunciada. Eu havia dito que se ele anunciasse, iria avaliar, e agora verei se serei ou não candidato. Tenho um compromisso com Cuiabá e, consequentemente, com Mato Grosso e quem tem um compromisso com o estado, tem com a capital. Queremos um governador presente em nossa cidade, que seja humilde e dialogue com as lideranças políticas, comunitárias, comerciais, empresariais e também os servidores públicos. Um Governo para todos e não para poucos, como o atual. Já que ele anunciou, vou agora, a partir de hoje, avaliar e colocar meu nome ou não na disputa”, afirmou.


Além de seu nome, o prefeito colocou o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e o seu vice, José Roberto Stopa (PV), como opções. Stopa, inclusive, pode vir a ser candidato, já que se desligou da Secretaria de Obras de Cuiabá. Legalmente, pode permanecer como vice, mas não pode assumir o Palácio Alencastro por nenhum dia. É cotado para liderar o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Estado, já que o PV integra a federação com PT e PC do B.


O MDB, partido do prefeito, definiu, até o momento, apoiar o porjeto de Neri Geller (PP) ao Senado. Contudo, é próximo do governador Mauro Mendes e tende a apoiá-lo na reeleição.

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