Segundo Walter, Luciane fez política ao indiciar 20 pessoas pelas irregularidades constatadas no plano. “Não acho que a deputada agiu de má fé ao apresentar o relatório separado. Ela fez o papel dela. Tanto é que em uma entrevista dada ontem ela disse que fez política. Foram palavras dela”.
Walter questionou a postura de Luciane. Disse que muitos dos nomes apresentados por ela durante a entrega do voto em separado foram apresentados para serem convocados, porém não foram. “Eu solicitei, fiz a deliberação para que viessem à CPI e fui vencido no voto. A maioria entendeu que não havia necessidade de ser ouvido”.
O deputado ainda ressaltou que alguns nomes citados no relatório da deputada nunca haviam sido pronunciados na CPI e, por isso, nunca haviam ouvido falar de alguns deles.
O presidente da CPI do MT Saúde ainda questionou os pedidos de prisão preventiva feitos pela deputada. “Pedir prisão, pedir prisão pra que? O filho da deputada está sendo denunciado na Câmara Municipal como funcionário fantasma. Vou lá pedir a prisão dele também? Tenho esse direito apenas e tão somente porque surgiu essa denúncia? Seria leviandade da minha parte. As denúncias precisam ser apuradas e esse foi o nosso papel. Todas que chegaram na CPI foram apuradas”, disparou Walter Rabello.
Reestruturação
O deputado Walter Rabello acredita que o trabalho feito pela CPI permitirá que o MT Saúde volte a ter pleno funcionamento no estado. Desde 2011, por conta da falta de pagamento da rede credenciada, médicos e hospitais deixaram de atender pelo plano. Embora os atendimentos tenham sido suspensos, os descontos nas folhas salariais continuaram ocorrendo. Hoje, somente em Cuiabá os servidores conseguem usufruir do plano. No interior, o atendimento ainda não foi normalizado.
“O MT Saúde será reconstruído. Desde o início da CPI já melhorou muito. São palavras dos usuários”.





