Muvuca Cuiabá Por que posso ser preso hoje

Será hoje minha pericia médica, se for considerado louco, posso ser internado compulsoriamente (preso numa clinica, sob sedativos e camisa de força), a mando de um senador. A Dra. que irá me avaliar se chama Olicélia Ataides da Silva Poncione, no Hospital São mateus do Bosque da Saúde (Av. Aclimação).

Está em jogo as liberdades individuais cuja unica loucura foi enfrentar um senador muito poderoso (e medroso, diga-se!) que tem, inclusive, patrocinadores no meio judiciário.

Revelo aqui, antes que me internem ou me prendam, coisas que só iria publicar em meu livro, que sai ainda este mês, entre elas, quem são os financiadores do Senador dentro do aparelho judicial. Nada menos que 19 Procuradores da Republica desenvolveram atividade político-partidária em favor de Taques, materializando seu apoio através de aporte financeiro para sua campanha. São eles:

Ajuda financeira de Procuradores da República Federal (Membros do Ministério Público)

Ademar Viana Filho,
Denise Neves Abadi,
Elizabeth Kablikow Bronda Peinado,
Flávio Paixão de Moura Junior,
Geisa de Assis Rodrigues,
Janice Barreto Ascare,
José Ricardo Meirelles,
Lea Batista de Oliveira,
Luiz Carlos dos Santos Gonçalves,
Marcela Moraes Peixoto,
Marcelo Moscogliato,
Maria Emília Moraes de Araújo,
Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini,
Mário Lúcio de Avelar,
Mario Luiz Bonsaglia,
Marlon Alberto Weichert,
Osmar José da Silva,
Osório Silva Barbosa Sobrinho,
Robério Nunes dos Anjos Filho,
Sérgio Monteiro Medeiros e
Walter Claudius Rothenburg.

Taques também recebeu doação de 7 Promotores de justiça (Ministério Público Estadual), conforme se vê na lista a seguir e se comprova nos anexos ao final do meu livro. São eles:

Antônio Sérgio Cordeiro,
Joelson de Campos Maciel,
Miguel Slhessarenko junior,
Paulo Ferreira Rocha,
Paulo Roberto Jorge do Prado,
Thiago de Souza Afonso da Silva,
Vinícius Gahuyva Martins.

Por fim, entre os que não poderiam participar de atividade política partidária, Pedro Taques ainda recebeu doação do juiz de direito Walter Pereira de Souza, que na prestação apareceu apenas como Valter Pereira, talvez na tentativa de dissimular o crime ou disfarçar a origem ilegal do seu financiamento.

A lei é clara: quem tem como princípio constitucional a independência, jamais poderia tomar partido político. Ademais, qualquer cidadão brasileiro, incluindo o senhor Pedro Taques, que não está acima do bem e do mal, é sujeito passivo de denúncias e indiciamentos, tendo portanto que se sujeitar ao julgo desses agentes judiciais. E quando isso acontece, de maneira tão escancarada e escandalosa como se demonstra aqui, resta saber a sociedade se estes senhores teriam a isenção necessária em suas respectivas demandas?

Estaria EU sendo julgado pelos patrocinadores do Senador?

Que a verdade prevaleça, a justiça sobressaia e a liberdade abra as asas sobre nos!