Da Redação
O deputado estadual Dilmar Dal'Bosco (DEM) colocou a colega parlamentar, Luciane Bezerra (PSB), na cena em que foi agredido pelo marido dela, o ex-prefeito de Juara, Oscar Bezerra (PSB). De acordo com ele, a socialista o perseguiu, com farol de sua caminhonete apagado, logo que ele chegou na cidade, vindo do município de Porto dos Gaúchos onde havia acompanhado uma exposição em companhia do filho do candidato a vice-prefeito de Juara, Luiz Pereira da Costa, o “Zoca” (DEM).
"Eu até cumprimentei a deputada e a senhora que estava com ela na caminhonete. Depois disso, percebi que esse carro da deputada estava nos acompanhando com o farol desligado, como se estivessem nos perseguindo ou seguindo. Quando nós paramos, ela encostou a caminhonete de um lado, e o pai dela parou do outro lado, e ela pediu a ele que me acompanhasse”, relatou Dal'Bosco.
O deputado disse que depois disso, foi perseguido por um Corolla cinza. Assustado, desceu do veículo onde estava e se escondeu numa residência onde haviam oito jovens. Neste momento, segundo ele, seu carro foi revistado duas vezes por policiais militares, que checavam denúncia de que havia uma arma ali.
Ao sair da casa onde se abrigou, o deputado foi perguntar ao capitão Murilo Franco, sobre quem teria feito a denúncia contra ele. Ele teria sido informado que foi o cunhado da deputada Luciane, Fernando Bezerra. "Neste momento chegou o Oscar em uma SW-4, freou a caminhonete, desceu com a arma e simplesmente me atingiu com a borduna. Ele falou ‘agora você vai conhecer quem manda em Juara’. Quando ele foi dar o segundo golpe, o policial o segurou. Aí ele falou para mim ‘eu vou acabar com você e com a sua família", contou.
Segundo Dal'Bosco as agressões só não foram maiores porque o policial conteve o ex-prefeito, que foi levado a delegacia, mas não foi detido porque a legislação eleitoral impede a prisão de crimes 'brandos' as vésperas de eleição. “Chegando na delegacia, ainda falei pra ele que ele estava equivocado. Eu queria deixar quieto, queria ir embora, porque não estou me sentindo bem. Aí fui para o hospital, me deram injeção e comprimido pra abaixar a pressão e trataram meu dedo, que estava trincado”, disse Dilmar.
Todavia, após as declarações de Bezerra de que repetirias as agressões caso fosse necessário, Dilmar decidiu que abrirá processo cível e criminal contra Oscar Bezerra. “Isso é coisa de quem está acostumado a imaginar que Mato Grosso é terra sem lei. Aqui tem lei, sim, senhor Oscar”, completou Dilmar.





