Da Reportagem Local - Jarde P. Arruda/ Da Redação - Lucas Bólico
Caso a Prefeitura de Cuiabá sancione as alterações do transporte público aprovadas na última sessão na Câmara Municipal de Cuiabá a cidade passará a ter a tarifa de ônibus mais cara do país entre todas as capitais. Isso segundo os cálculos apresentados pelo presidente da MTU, Ricardo Caixeta, segundo o qual uma passagem custaria R$ 3,41.
Sob pressão das ruas, Câmara de Cuiabá vota projetos do transporte coletivo; só tarifa não muda
“A conta divida entre quem paga. Quanto maior a gratuidade, maior a pressão sobre a tarifa e com o retorno dos cobradores maior ainda”, ponderou em entrevista coletiva concedida no final da tarde desta segunda-feira (1).
Na última semana, a Câmara Municipal, pressionada por estudantes, aprovou um pacote de medidas que ampliou os direitos dos usuários do transporte público em Cuiabá. As leis determinam a volta dos cobradores a todas as linhas que cortam a cidade, além do aumento do tempo de integração nas passagens e ampliação do passe livre para estudantes de pós-graduação.
De acordo com Caixeta, o cálculo apresentado hoje pela MTU ainda é preliminar e contabiliza apenas o impacto da volta dos cobradores. Segundo ele, a ampliação dos diretos ao passe livre pode aumentar ainda mais o custo.
O presidente revela ainda que o preço da tarifa foi calculado com base em números do Governo Federal e que capitais como São Paulo e Rio de Janeiro não têm uma tarifa tão alta porque as Prefeituras subsidiam os valores.
Pressão das ruas
Estudantes lotaram as galerias da Câmara Municipal de Cuiabá na sessão da última quinta-feira (27) e “arrancaram” dos vereadores a aprovação do projeto de leito que determina a volta dos cobradores de ônibus e o fim da dupla jornada dos motoristas, de autoria do vereador Dilemário Alencar (PTB) na sessão ordinária de quinta-feira (27). O plenário aprovou por unanimidade o projeto de lei que prevê o aumento no tempo de integração de1h30 para 2h30, de autoria dos vereadores Juca do Guaraná Filho (PTdoB), Wilson Kero Kero Nonato e Lilo Pinheiro.
Na mesma sessão, foi aprovado o projeto de lei dos vereadores Allan Kardec e Arilson da Silva, ambos do PT, que expande a utilização do passe livre estudantil para todos os horários, permitindo que os estudantes frequentem biblioteca, eventos culturais e aulas de educação física, entre outras atividades.
Na noite da véspera (26), diante das cerca de 1,2 mil pessoas presentes à Praça Moreira Cabral, a Mesa Diretora da Câmara chegou a discutir o fechamento da casa e a não realização da sessão ordinária desta quinta-feira (27). Todavia, resolveu manter a sessão prevista no Regimento Interino e, por sugestão de alguns vereadores, os manifestantes foram convidados a entrar.
Sob pressão das ruas, Câmara de Cuiabá vota projetos do transporte coletivo; só tarifa não muda
“A conta divida entre quem paga. Quanto maior a gratuidade, maior a pressão sobre a tarifa e com o retorno dos cobradores maior ainda”, ponderou em entrevista coletiva concedida no final da tarde desta segunda-feira (1).
Na última semana, a Câmara Municipal, pressionada por estudantes, aprovou um pacote de medidas que ampliou os direitos dos usuários do transporte público em Cuiabá. As leis determinam a volta dos cobradores a todas as linhas que cortam a cidade, além do aumento do tempo de integração nas passagens e ampliação do passe livre para estudantes de pós-graduação.
De acordo com Caixeta, o cálculo apresentado hoje pela MTU ainda é preliminar e contabiliza apenas o impacto da volta dos cobradores. Segundo ele, a ampliação dos diretos ao passe livre pode aumentar ainda mais o custo.
O presidente revela ainda que o preço da tarifa foi calculado com base em números do Governo Federal e que capitais como São Paulo e Rio de Janeiro não têm uma tarifa tão alta porque as Prefeituras subsidiam os valores.
Pressão das ruas
Estudantes lotaram as galerias da Câmara Municipal de Cuiabá na sessão da última quinta-feira (27) e “arrancaram” dos vereadores a aprovação do projeto de leito que determina a volta dos cobradores de ônibus e o fim da dupla jornada dos motoristas, de autoria do vereador Dilemário Alencar (PTB) na sessão ordinária de quinta-feira (27). O plenário aprovou por unanimidade o projeto de lei que prevê o aumento no tempo de integração de1h30 para 2h30, de autoria dos vereadores Juca do Guaraná Filho (PTdoB), Wilson Kero Kero Nonato e Lilo Pinheiro.
Na mesma sessão, foi aprovado o projeto de lei dos vereadores Allan Kardec e Arilson da Silva, ambos do PT, que expande a utilização do passe livre estudantil para todos os horários, permitindo que os estudantes frequentem biblioteca, eventos culturais e aulas de educação física, entre outras atividades.
Na noite da véspera (26), diante das cerca de 1,2 mil pessoas presentes à Praça Moreira Cabral, a Mesa Diretora da Câmara chegou a discutir o fechamento da casa e a não realização da sessão ordinária desta quinta-feira (27). Todavia, resolveu manter a sessão prevista no Regimento Interino e, por sugestão de alguns vereadores, os manifestantes foram convidados a entrar.