O ginecologista Wilson Roberto Cardoso Farias foi suspenso de suas atividades por 30 dias por ter cometido atos antiéticos no exercício de suas funções em Campo Grande. De acordo com edital de punição disciplinar do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso do Sul (CRM-MS), Cardoso violou os artigos 2º, 4º, 6º, 63 e 65 do Código de Ética Médica, cometendo ofensa ao pudor, falta de respeito, causando sofrimento moral, e atentado à dignidade de pacientes. A denúncia foi feita por mulheres a atendidas pelo médico na rede pública da Capital.
A suspensão ocorrerá de 22 de julho a 20 de agosto deste ano. O CRM/MS já havia tomado a decisão cerca de dois anos, mas o médico entrou com ação na Justiça Federal e conseguiu uma liminar que garantia a não execução da decisão.
A proibição imposta a Cardoso é considerada branda, se comparada à decisão tomada há cerca de um ano pelo Conselho Regional de Medicina que resultou na cassação do registro profissional do médico Marcus Vinícius Carreira Bentes por comportar-se de forma libidinosa durante atendimento a uma paciente. Major do Exército, Bentes foi cassado por abuso sexual durante uma consulta no Hospital Geral de Campo Grande/ Hospital Militar.





