Cuiabá Politica:MT:Governo investiga supostas ameaças

Publicado Sexta-Feira, 4 de Maio de 2012, às 07:03 | DO DIÁRIO DE CUIABÁ







Mesmo não fazendo mais parte do 1° escalão, o ex-secretário-extraordinário da Copa do Mundo, Eder Moraes, continua sendo “protegido” pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), devido a ameaças de morte que recebeu pouco antes de ser exonerado de seu cargo pelo governador Silval Barbosa (PMDB).

Segundo a assessoria de imprensa da Sesp, as denúncias vêm sendo investigadas, contudo ainda não há pistas sobre os autores. “O caso está sendo acompanhado com cautela e com os devidos critérios de sigilo necessário”.

As investigações sobre o fato foi um pedido de Silval ao secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado. Segundo o peemedebista, ele solicitou pessoalmente a Diógenes que fosse aberto um procedimento para apurar as denúncias, depois de ficar sabendo do ocorrido por meio da imprensa.

Eder afirma ter recebido duas ameaças de morte no dia 17 do mês passado, após ele ter declarado a existência de “tubarões” no Estado e de que havia setores que estão “mamando na teta do governo”, durante uma entrevista a uma emissora de TV da Capital.

Uma das supostas ameaças teria acontecido no momento em que ele saía da Secretaria em direção à sua residência, no início da noite daquele dia. Segundo o ex-secretário, um rapaz o abordou, sem se identificar, e falou que ele estava correndo risco de morte, pois estava falando demais.

A outra, entretanto, ocorreu pouco depois, quando chegava à sua casa. Ele afirma que havia um homem o esperando na porta de seu condomínio. O mesmo, segundo ele, estava a bordo de uma moto, e após realizar as ameaças, teria foragido do local, também sem se identificar.

Na ocasião, Eder dizia estar temeroso pela sua vida e de sua família, e ainda afirmou que sua segurança era de responsabilidade “total” do Estado. No entanto, não chegou a denunciar o caso para a polícia, nem protocolar qualquer tipo de documento solicitando proteção do Estado.

O secretário estava no epicentro de uma crise política a qual resultou em sua exoneração. No primeiro momento, falava-se que, ao deixar a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo, Eder assumiria a presidência a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager), já que Márcia Vandoni já estava no final de seu mandato.

O Partido Republicano (PR), do qual Eder era presidente municipal, chegou a indicá-lo à vaga, e ainda garantiu que ele seria efetivado. Entretanto, Eder parece que não quis esperar o governador “bater o martelo” quanto à sua permanência no secretariado estadual e anunciou que estava “abandonando” a vida pública e iria retornar à iniciativa privada. Segundo ele, “um caminho sem volta”.

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