POLICIA MT:Polícia encontra moto usada no assassinato da juíza Patrícia Acioli


R7
Polícia Civil encontra moto usada no dia do assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros em 12 de agosto. Os agentes localizaram a moto após receber denúncia anônima de que ela estaria perto da casa de um dos policiais acusados de envolvimento no crime, no morro São José, em Madureira, zona norte do Rio.
A moto foi flagrada seguindo a juíza, por câmeras de segurança do Fórum de São Gonçalo e do condomínio de Patrícia, em Niterói, na região metropolitana do Rio.
O veículo está na DH (Divisão de Homicídios), na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.
A Justiça do Rio negou na segunda-feira (10) o pedido do Ministério Público para transferir o ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira, e o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes, para um presídio federal de segurança máxima. Eles são acusados de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli. Os dois estão presos em Bangu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio.
Justiça aceita denúncia contra os 11 acusados
O juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, na região metropolitana, decidiu manter os acusados no Rio até que a defesa dos PMs seja ouvida. Simão também aceitou a denúncia do MP, que acusa 11 policiais militares pelo crime de homicídio triplamente qualificado. Dez deles também responderão por formação de quadrilha armada.
Na mesma decisão, o juiz decretou a prisão preventiva de todos os envolvidos na morte da magistrada. Simão negou ainda o pedido da defesa de ex-comandante que pediu a transferência de Oliveira para o BEP (Batalhão Prisional Especial). Ele disse que a unidade é frágil e lembrou as recentes fugas de policiais presos.
O tenente-coronel nega participação no crime. A defesa do tenente Lopes ainda não se manifestou sobre a suspeita que recai sobre seu cliente. Dois cabos suspeitos aderiram à delação premiada e admitiram envolvimento no assassinato. O 11º suspeito detido, apontado como o policial que indicou o endereço da juíza ao grupo, também negou participação.
Regalias no BEP
Informações obtidas em escutas telefônicas envolvendo dois policiais acusados de participação no assassinato da juíza Patrícia Acioli acrescentam novos itens à crise vivida pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. Em denúncia divulgada pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), há mais registros de que a segurança no BEP (Batalhão Especial Prisional), unidade onde ficam detidos PMs suspeitos de terem cometidos crimes, seja “frouxa".
O documento cita trechos de conversas do tenente Daniel dos Santos Benitez, apontado como organizador da morte da magistrada, em que ele revela a “grande facilidade nas fugas no BEP”.
A denúncia revelou também que o cabo Jeferson Araújo, um dos participantes do assassinato, afirmou que dentro da unidade os presos “podem tudo”.

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