Segundo a Diretoria Executiva da Liga Roraimense de Direitos Humanos (LRDH), os constantes noticiários de abusos sexuais contra crianças e adolescentes podem e devem servir de material indicador do modus operandi do perfil do abusador e dos fatores de riscos.
O conhecimento dos fatores de risco é uma das formas de se compreender a dinâmica da exploração sexual. As diferenças socioeconômicas, culturais e a dependência de denúncias – quando se deveria se investir muito mais em investigações – são alguns desses fatores.
“Sem dúvida as crianças e adolescentes são protegidos por um rol de legislações de Direitos Humanos que garantem aos mesmos a proteção integral, que responsabiliza não só o Estado como também a família e a sociedade pela blindagem desse grupo vulnerável”, afirmou Junot Brito, diretor presidente da LRDH.
Segundo Brito, por outro lado, é observado que a resolução desse problema é um pouco complexa, pois passa por variáveis que demandam num esforço imensurável – o que traz dificuldades para o êxito na prevenção e no enfrentamento.
Pelas pesquisas observadas pelo Ministério da Justiça é possível afirmar que as adolescentes do gênero feminino, sob condições de vulnerabilidade social, importando o porte físico não a idade, compõem o perfil das vítimas de exploração sexual.
“As crianças e adolescentes ainda continuam a serem violentadas devido à dificuldade de se implementar políticas públicas, com o devido preparo técnico, que reconheça o perfil do violentador, da vítima e que abarque na dinâmica do crime as variáveis sociais, culturais e de saúde”, destacou o diretor presidente.
A Liga está preparando um relatório versando sobre o tema para apresentar junto à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, em Brasília.
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