Bezerra: recuo de Emanuel foi decisão pessoal, não do partido Prefeito de Cuiabá precisaria renunciar ao cargo para concorrer; para Janaina, desistência era esperada

 

O presidente estadual do MDB, deputado federal Carlos Bezerra

O presidente do MDB em Mato Grosso, deputado federal Carlos Bezerra, negou que o recuo do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, da ameaça de deixar o Executivo para se candidatar como adversário do governador Mauro Mendes (União Brasil) nas eleições deste ano tenha dedo da direção do partido.

 

“Foi uma decisão pessoal do próprio Emanuel Pinheiro. Acho que ele refletiu muito e recuou disso”, disse, durante evento no Palácio Paiaguás, na manhã desta segunda-feira (04).

 

Emanuel, que é inimigo político do governador, passou semanas tentando articular a sua candidatura, inclusive fazendo reuniões no interior para tentar fortalecer um grupo de oposição.

 

Foi uma decisão pessoal do próprio Emanuel Pinheiro. Acho que ele refletiu muito e recuou disso

A ação, porém, foi frustrada. No sábado (02), último dia que ele poderia renunciar ao cargo na Prefeitura para se lançar ao Governo, Emanuel chegou a ensaiar nos bastidores que levaria a candidatura adiante, mas no último minuto decidiu abortar o projeto.

 

A justificativa dada pelo emedebista é de que o entendimento das executivas Estadual e Nacional do partido seria para que ele permanecesse à frente da Prefeitura, fato negado por Bezerra.

 

Sem apoio

 

A possível candidatura de Emanuel ao Governo do Estado não era levada a sério nem mesmo entre os colegas de partido. O deputado estadual Dr. João, por exemplo, chegou a afirmar que o prefeito não tinha capilaridade no interior para fortalecer uma possível candidatura.

 

Já a vice-presidente do MDB, deputada Janaina Riva, por diversas vezes disse que tal intenção do prefeito nunca havia sido discutida dentro do partido, que segue na base do governador Mauro Mendes, pré-candidato à reeleição.

 

Janaina disse que a notícia do recuo não a surpreendeu e ressaltou que Emanuel não precisará caminhar com Mendes nas eleições, sendo liberado pelo partido para apoiar outro candidato.

 

“Eu já sabia que ele não ia renunciar. Não vejo que foi surpresa para ninguém, porque dentro do partido isso nunca tinha sido tratado”, disse.

 

“Mas isso pacifica o partido. Temos grandes condições de encerrar as discussões sobre as majoritárias e nos ater a pregar a união nas chapas para estaduais e federais”, completou.


Fonte: MidiaNews
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