Welington Sabino, repórter do GD
As avenidas centrais de Cuiabá vão receber, nesta quinta-feira (04), mais uma manifestação popular que está sendo articulada pelo Facebook e também por meio de mobilização nas escolas da Capital. O ato, marcado para às 17h, será direcionado exclusivamente ao transporte público da Capital para cobrar melhorias, investimentos e redução da tarifa. Dessa vez, a pressão popular tem um nome como alvo principal: o prefeito Mauro Mendes (PSB). Os organizadores explicam que dessa vez o objetivo da manifestação será pressionar e cobrar o prefeito para que sancione as 5 leis aprovadas pela Câmara de Vereadores na semana passada.
Os vereadores aprovaram os projetos de leis para a volta dos cobradores, pagamento da tarifa com dinheiro, derrubada da restrição para uso do passe livre, direito dos pós-graduandos a usar o passe livre, o que não acontece hoje, e aumento do tempo de integração por meio do cartão transporte para todos os usuários em virtude da lentidão do caótico trânsito provocadas pelos bloqueios de ruas e avenidas causados pelas obras de mobilidade com foco na Copa do Mundo.
A partir das 17h os manifestantes se reunirão na Praça Alencastro, em frente a sede da prefeitura de Cuiabá. Depois vão subir as avenidas Getúlio Vargas, pegar a Isaac Póvoas, chegar na Tenente Coronel Duarte (Prainha), seguindo até a Avenida Mato Grosso. Na sequência a passeata seguirá pela rua Barão de Melgaço e retornará para a Praça Alencastro. “Vamos cobrar do prefeito para que ele sancione as leis aprovadas pelos vereadores e também queremos a redução da tarifa e melhorias no transporte público como um todo. Hoje os pontos de ônibus não têm cobertura, ficam no meio de matagal, os ônibus são velhos, a maior parte da frota não tem ar condicionado e os direitos de acessibilidade para idosos e deficientes também não são respeitados”, ressalta Caiubi Kuhn, um dos organizadores do evento.
Caiubi explica que no decorrer do dia, haverá uma mobilização nas escolas de Cuiabá convidando os estudantes para participarem do ato. “Porque as leis aprovadas na semana passada interessam a todos os estudantes e também a população de uma forma geral. Então esperamos uma participação de toda a sociedade nesse ato em defesa do transporte público”, justifica o jovem pós-graduando da UFMT.
A aprovação dos projetos de lei pelos vereadores na quinta-feira,sob pressão estudantil de um grupo de cerca de 300 alunos, dos quais 100 ocupavam as galerias internas da Casa acompanhando a sessão de perto, está sendo alvo de críticas do Executivo e principalmente da Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos (MTU), que por meio de seu presidente, Ricardo Caixeta, anunciou na mídia que os projetos vão resultar em aumento na tarifa, sendo que toda a população irá pagar a conta, pois segundo ele, somente com a volta dos cobradores deveria subir para R$ 3,41, sendo a mais cara do país.
Todos os projetos de lei precisam ser sancionados pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), que deve ser agora pressionado pelo movimento estudantil. Mendes, que está no meio de um “fogo cruzado”, pois a MTU pressiona para que ele vete os projetos enquanto os estudantes prometem cobrar que sejam sancionados. A prefeitura tem um prazo de 15 dias para decidir sobre o assunto e por meio da assessoria já disse que todos eles serão analisados tecnicamente e serão necessários estudos para avaliar o impacto caso sejam sancionados. Mas por outro lado, a Câmara promete derrubar qualquer veto, uma vez que a aprovação foi unânime, ou seja, teve o aval dos 25 vereadores, incluindo a base de apoio do prefeito no Legislativo.
Para o estudante Caiubi Kuhn, o Legislativo cuiabano, bem como a Câmara dos Deputados e o Senado Federal já sinalizaram para atender parte das reivindicações populares, faltando somente a prefeitura de Cuiabá fazer sua parte. “Até agora não vimos qualquer esforço da prefeitura para nos atender. Não vejo esse empenho por parte do prefeito Mauro Mendes, por isso vamos fazer pressão e mandar o recado para ele nos atender”, enfatiza o jovem que também discorda dos argumentos da MTU sobre aumentar o preço da passagem. “Cuiabá, mesmo com uma frota velha, sucateada e sem infraestrutura adequada para atender os usuários já tem uma das tarifas mais caras do país. Esse argumento de que o passe livre onera a tarifa é conversa fiada de quem quer aumentar a tarifa”, ressalta.
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Praça Alencastro será alvo de mais uma manifestação nesta quinta-feira para pressionar o prefeito Mauro Mendes
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A partir das 17h os manifestantes se reunirão na Praça Alencastro, em frente a sede da prefeitura de Cuiabá. Depois vão subir as avenidas Getúlio Vargas, pegar a Isaac Póvoas, chegar na Tenente Coronel Duarte (Prainha), seguindo até a Avenida Mato Grosso. Na sequência a passeata seguirá pela rua Barão de Melgaço e retornará para a Praça Alencastro. “Vamos cobrar do prefeito para que ele sancione as leis aprovadas pelos vereadores e também queremos a redução da tarifa e melhorias no transporte público como um todo. Hoje os pontos de ônibus não têm cobertura, ficam no meio de matagal, os ônibus são velhos, a maior parte da frota não tem ar condicionado e os direitos de acessibilidade para idosos e deficientes também não são respeitados”, ressalta Caiubi Kuhn, um dos organizadores do evento.
Caiubi explica que no decorrer do dia, haverá uma mobilização nas escolas de Cuiabá convidando os estudantes para participarem do ato. “Porque as leis aprovadas na semana passada interessam a todos os estudantes e também a população de uma forma geral. Então esperamos uma participação de toda a sociedade nesse ato em defesa do transporte público”, justifica o jovem pós-graduando da UFMT.
A aprovação dos projetos de lei pelos vereadores na quinta-feira,sob pressão estudantil de um grupo de cerca de 300 alunos, dos quais 100 ocupavam as galerias internas da Casa acompanhando a sessão de perto, está sendo alvo de críticas do Executivo e principalmente da Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos (MTU), que por meio de seu presidente, Ricardo Caixeta, anunciou na mídia que os projetos vão resultar em aumento na tarifa, sendo que toda a população irá pagar a conta, pois segundo ele, somente com a volta dos cobradores deveria subir para R$ 3,41, sendo a mais cara do país.
Todos os projetos de lei precisam ser sancionados pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), que deve ser agora pressionado pelo movimento estudantil. Mendes, que está no meio de um “fogo cruzado”, pois a MTU pressiona para que ele vete os projetos enquanto os estudantes prometem cobrar que sejam sancionados. A prefeitura tem um prazo de 15 dias para decidir sobre o assunto e por meio da assessoria já disse que todos eles serão analisados tecnicamente e serão necessários estudos para avaliar o impacto caso sejam sancionados. Mas por outro lado, a Câmara promete derrubar qualquer veto, uma vez que a aprovação foi unânime, ou seja, teve o aval dos 25 vereadores, incluindo a base de apoio do prefeito no Legislativo.
Para o estudante Caiubi Kuhn, o Legislativo cuiabano, bem como a Câmara dos Deputados e o Senado Federal já sinalizaram para atender parte das reivindicações populares, faltando somente a prefeitura de Cuiabá fazer sua parte. “Até agora não vimos qualquer esforço da prefeitura para nos atender. Não vejo esse empenho por parte do prefeito Mauro Mendes, por isso vamos fazer pressão e mandar o recado para ele nos atender”, enfatiza o jovem que também discorda dos argumentos da MTU sobre aumentar o preço da passagem. “Cuiabá, mesmo com uma frota velha, sucateada e sem infraestrutura adequada para atender os usuários já tem uma das tarifas mais caras do país. Esse argumento de que o passe livre onera a tarifa é conversa fiada de quem quer aumentar a tarifa”, ressalta.
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