Câmara de Cuiabá analisa implantação da "CPI do Transporte"


 Redação
O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, João Emanuel (PSD), rebateu as afirmações do presidente da Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta, de que os projetos aprovados na sessão de quinta-feira (27) irão acarretar em aumento da tarifa do transporte público. O vereador assumiu o compromisso de diminuir ainda mais o valor da passagem, que após desoneração de impostos federais, foi estipulada em R$ 2,85.
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (1º), Ricardo Caixeta destacou que atualmente, sem a sanção de nenhum destes projetos, já existe pressão para aumento da tarifa para R$3,01. Dentre os cinco projetos aprovados está a volta dos cobradores. Caixeta aponta que somente com os cobradores a passagem sobe para R$3,41.
O presidente da MTU reclamou da falta de estudo para viabilização destes projetos. Além da volta dos cobradores, foi aprovada a ampliação do passe livre para estudantes técnicos e de pós-graduação, fim da restrição do horário no passe livre, aumento do tempo da integração de linhas para 2h30, e também a volta do uso do dinheiro em ônibus.
A preocupação de Caixeta, seria de todos estes projetos aprovados recairiam sobre o preço final da tarifa, onerando o preço pago pelos trabalhadores. O prefeito Mauro Mendes (PSB) já se posicionou sobre as declarações de Caixeta e afirmou que não haverá aumento da passagem.
João Emanuel explica que antes da votação, foi realizado análise do cálculo tarifário. “Consta na planilha da tarifa, a presença do cobrador, então teria que se reduzir o valor da tarifa e não o contrário”, apontou.
O presidente da Câmara explica que convocaram a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) através da Comissão de Transportes, para que a diretoria que cuida do valor da tarifa dentro de Cuiabá, possa realizar estes esclarecimentos na próxima semana.
Sobre possível veto do prefeito, João Emanuel não acredita que Mauro Mendes não irá acatar os projetos. “As votações foram unânimes, são 25 vereadores que votaram pela aprovação do projeto, e caso Mauro vete, podemos derrubar o seu veto, mas, acredito que isto não ocorrerá, o prefeito será sensível à população”, concluiu.