A partir de hoje, 25 famílias que compõem o primeiro assentamento de  deficientes físicos do país, o Nova Conquista, vão receber apoio do  Governo de Mato Grosso e Banco do Brasil para organização de uma  agricultura familiar sustentável. O governador Silval Barbosa participou  da inauguração desta unidade pioneira e garantiu apoio ao projeto.
 
 Por meio do programa Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), o Banco  do Brasil comprou a ideia dos próprios assentados e concedeu crédito e  suporte técnico para o assentamento produzir hortaliças e criar  galinhas. O lançamento da primeira Unidade de Produção Agroecológica,  Integrada e Sustentável, também contou com a madrinha do projeto e  secretária de Trabalho e Assistência Social (Setas), Roseli Barbosa.
 
 A iniciativa pioneira é realizada em 2,2 hectares, onde cada família tem  pelo menos um integrante com algum tipo de deficiência física. O  governador destacou que este modelo vai oportunizar a inclusão social e  criação de renda para portadores de deficiências. “Muitas vezes eles se  sentem excluídos, queremos incluí-los na sociedade. Eles solicitaram o  apoio o Governo do Estado e vamos oferecer”, afirmou.
 
 Na ocasião, Silval sinalizou oferecer a estrutura para perfurar tanques  de psicultura, outro meio de implementar a renda na comunidade, e ainda a  perfuração de poços artesianos para solucionar o problema da água  tratada.
 
 A madrinha do Projeto, Roseli Barbosa garantiu que a Setas vai oferecer  todo apoio necessário. “Vamos resgatar a auto-estima das pessoas e que  vão viver com dignidade. Espero que este projeto sirva de exemplo para  outros Estados”, afirmou.
 
 SONHO
 
 Deficiência não é obstáculo para esta comunidade que luta para viver em  uma terra produtiva e dela tirar o próprio sustento. “Precisamos nos  sentir úteis. Queremos fornecer hortaliças e carne de frango para  creches e escolas próximas. O governo nos ajuda a realizar este sonho”,  afirmou Cleiton Lisboa Miranda, presidente da associação do  assentamento.
 
 A horta e o local para criação de aves serão adaptados para os  portadores de deficiência. Os canteiros serão suspensos e haverá espaço  suficiente para passar uma cadeira de rodas. Conforme explica o  presidente, as famílias estão há cerca de cinco anos no local, quando o  governo do Estado construiu casas adaptadas.
 
 A aposentada Elizabete da Silva mora no assentamento e contou que está  muito feliz com o projeto. As mulheres do local já fazem artesanato e  agora também vão receber apoio para confeccionar jóias de pedras  semipreciosas. “Vamos trabalhar e ganhar dinheiro com a terra”,  comemorou.
 
 
 PARCERIA
 
 O superintende Estadual do Banco do Brasil em Mato Grosso, Eloi  Medeiros, explicou que serão construídas no assentamento sete unidades  de Produção Agroecológica, Integrada e Sustentável para que as famílias  trabalhem, com horta e galinheiro. O Banco do Brasil vai fornecer R$ 200  mil reais em forma de crédito para a comunidade.
 
 O gerente Geral da Unidade de Desenvolvimento Sustentável do Banco do  Brasil, Rodrigo Santos Nogueira, disse que o Banco apoia iniciativas  economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas.  “Essa iniciativa pioneira no Brasil não tem como dar errado. Basta que  as pessoas que aqui moram acreditem e estejam dispostas”, afirmou.
 
 Participaram da inauguração o gerente Geral da Unidade de  Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil, Rodrigo Santos Nogueira,  o presidente da Associação Coxipoense de Deficientes, Wantoer Batista  de Souza e secretário adjunto de Estado de Desenvolvimento Rural e  Agricultura Familiar, Luiz Carlos Alécio.






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