Laudo descarta abuso sexual de menina achada morta em córrego


Documento completo deve ser entregue à polícia no final do mês


Laudo preliminar do IML (Instituto Médico-Legal) descarta possível agressão sexual como estupro da adolescente Thais Alves Costa, 14, encontrada morta e nua há oito dias em córrego de uma fazenda na zona norte.
Semana passada, outro laudo preliminar repassado à DIG (Delegacia de Investigações Gerais) também descartou lesões ou fraturas no corpo da jovem. O documento completo com análise mais apurada envolvendo órgãos genitais e todo o corpo da garota deve sair até o final do mês.
“A ausência de lesões torna cada vez mais forte a tese de que não houve assassinato, mesmo assim esta hipótese ainda é cogitada. Aguardamos agora a entrega do laudo definitivo”, disse o delegado titular da DIG, Aéliton Roberto de Souza.

Ainda segundo ele, a hipótese de que a jovem tenha sofrido um mal súbito, caído na água e morrido afogada ganha mais força. “O que nos intrigava é que ela foi achada sem roupa, porém descobrimos que, o que ela vestia, eram roupas largas e que poderiam ser arrancadas pela força da água”, conta.
Caso seja confirmada a morte sem qualquer requinte de crime, será confirmada a tese da DIG de que o montador Cirso Fernando Guilherme, 47, morto após ser espancado por vizinhos que o acusavam de ter participação na morte de Thais, foi usado como bode expiatório.



A polícia trabalha com essa versão desde o início das investigações. Sem passagens pela polícia, Cirso teria sido agredido por causa do desligamento de ligação clandestina de energia elétrica e também por supostamente denunciar o tráfico de drogas na região onde morava, no Jardim Santa Antonieta.
O espancamento do montador é investigado paralelamente à morte da adolescente que, de acordo com a polícia, deve ser esclarecido nos próximos dias. O carro do montador passa por perícia.

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