Demóstenes Torres (DEM-GO) apresenta relatório final nesta quinta-feira.
Ele confirmou que CPI não fará pedido de indiciamento dos investigados.
O relator da CPI da Pedofilia, senador Demóstenes Torres (DEM-GO),
afirmou nesta quinta-feira (16), durante leitura do relatório final,
que a comissão contribuiu para o avanço do combate à pedofilia e
"despertou o Brasil para o problema grandioso que é o abuso sexual de
menores". A comissão investigou denúncias de crimes em noves estados por
quase três anos.
O relatório final relaciona casos de pedofilia e ações feitas pelas polícias em noves estados – Goiás, Roraima, Pará, São Paulo, Espírito Santo, Piauí, Amazonas, Alagoas e Bahia. Crimes praticados por meio da internet também foram alvo das investigações da comissão.
Indiciamentos
Durante a leitura do relatório final, o senador explicou que a comissão não pedirá indiciamentos porque muitos dos investigados "já estão indiciados" ou "respondem processo instaurado pelo Ministério Público". Segundo o relator, alguns dos suspeitos "já foram presos". A comissão aponta políticos, religiosos e até magistrados como suspeitos pela prática dos crimes de pedofilia.
O relatório da CPI será enviado para o Ministério Público. "Vamos enviar toda a documentação para o Ministério Público passar um pente fino. Se algo passou despercebido pela comissão, o MP tomará as providências necessárias".
Pará
O relator da comissão afirmou que o caso do Pará é "gravíssimo". De 2004 a 2008, foram registrados 3.558 casos de pedofilia no estado, sendo 3.057 contra meninas e 501 contra meninos. Desse total, 688 crimes aconteceram com crianças com menos de cinco anos de idade, segundo a CPI. Segundo o relatório, há registros de crimes sexuais contra menores cometidos em todos os 143 municípios do estado.
Demóstenes Torres recomendou ao Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA) que instaure uma comissão permanente para acompanhar denúncias e processos envolvendo casos de pedofilia no estado.
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Durante a leitura do relatório, o senador afirmou que a justificativa
de que a exploração sexual de menores é considerada "cultural" em
algumas regiões do Brasil não pode ser aceita. "Se isso acontece, não
vai acontecer mais", disse.O relatório final relaciona casos de pedofilia e ações feitas pelas polícias em noves estados – Goiás, Roraima, Pará, São Paulo, Espírito Santo, Piauí, Amazonas, Alagoas e Bahia. Crimes praticados por meio da internet também foram alvo das investigações da comissão.
Indiciamentos
Durante a leitura do relatório final, o senador explicou que a comissão não pedirá indiciamentos porque muitos dos investigados "já estão indiciados" ou "respondem processo instaurado pelo Ministério Público". Segundo o relator, alguns dos suspeitos "já foram presos". A comissão aponta políticos, religiosos e até magistrados como suspeitos pela prática dos crimes de pedofilia.
O relatório da CPI será enviado para o Ministério Público. "Vamos enviar toda a documentação para o Ministério Público passar um pente fino. Se algo passou despercebido pela comissão, o MP tomará as providências necessárias".
Pará
O relator da comissão afirmou que o caso do Pará é "gravíssimo". De 2004 a 2008, foram registrados 3.558 casos de pedofilia no estado, sendo 3.057 contra meninas e 501 contra meninos. Desse total, 688 crimes aconteceram com crianças com menos de cinco anos de idade, segundo a CPI. Segundo o relatório, há registros de crimes sexuais contra menores cometidos em todos os 143 municípios do estado.
Demóstenes Torres recomendou ao Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA) que instaure uma comissão permanente para acompanhar denúncias e processos envolvendo casos de pedofilia no estado.
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contato: movimentocontrapedofiliamt@gmail.com