Mais de 200 casos de
abuso sexual contra crianças e adolescentes de 9 a12 anos, foram
registrados no Centro de Referência Especializada de Assistência Social
em Ji-Paraná (Creas). A maioria é intrafamiliar, envolvendo pais,
padrastos, tios, primos e avôs. Os casos foram registrados de janeiro a
dezembro, sendo 78 registros, só de outubro para cá. O Creas atende
ainda adolescentes em conflito com a lei, vitimas de violência
doméstica, idosos e casos de exploração sexual.
Os números são preocupantes e a
tendência é de crescimento, são quase cinco casos por semana em
Ji-Paraná, e na maioria deles, as vitimas são coagidas ou ameaçadas
pelos infratores. “O que nós queremos é investir em ações para conter
essa prática, e evitar que nossas crianças sofram abuso sexual. Por isso
investimos em campanhas no intuito de sensibilizar a população,
disponibilizando ainda o disk 100 para denuncias”, disse Glecia Ranny,
coordenadora do Creas.
Em 40% dos casos atendidos no Centro de
Referência Especializada de Assistência Social, as primeiras pessoas a
terem conhecimento dos casos de abuso sexual, foram os professores, que
perceberam a mudança no comportamento, o baixo rendimento escolar,
comportamento autodestrutivo, sinais de depressão, sentimento de
isolamento e estigma. A violência sexual intrafamiliar é a maior
incidência, cerca de 80% casos.
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