JANETE RIVA
A prisão de Janete Riva tem tudo para ser o estopim da crise judiciária em Mato Grosso. Enquanto uns juízes vendem sentenças, outros perseguem políticos por um mero capricho pessoal e vaidade ególatra.
Janete pode se tornar a mártir da luta contra a pirotecnia espalhafatosas das mega operações que tem muito mais de espetáculo do que de caça aos corruptos.
Faz-se dessas operações uma arma política para eleger pessoas como Pedro Taques, por exemplo. Prova disso é a repercussão em alguns veículos onde se demonizam as vítimas e endeusam os algozes Julier e Taques.
Mas esta arma pode ter dado um tiro pela culatra. Há a eminência de um levante no seio da sociedade querendo dizer não a tudo isso. É desumano e insuportável conviver com a ameaça de uma prisão pelo simples fato de sermos suspeitos, apenas para investigar. Suspeito todos nós somos. Até o Pedro Taques que posa de santo é suspeito de envolvimento com Otaviano Piveta, que é acusado de dar rombo de 200 milhões na Cooperlucas, e nem por isso ele foi preso, ainda.
Pincela-se nos autos as conversas mais contundentes e determinantes da culpa em alguns dos presos na Operação, para justificar a prisão de todos os outros. Mas não há provas suficientes, nem escutas, nem nada contra estes outros. Apenas suspeitas.
Essas acusações todas, muitas vezes atinge a vida de pessoas que, lá na frente, acaba se descobrindo serem inocentes.
E este é o problema maior. Lá na frente talvez seja muito tarde para quem teve a imagem execrada publicamente.
A resposta para essas injustiças podem vir a galope, e nas urnas. Aqueles que sorriem, apontam o dedo e batem palmas hoje, podem ser os grandes derrotados das urnas amanhã. O julgamento é do povo através da soberania do voto.
Que a grande resposta seja dada no dia 3 de outubro!
Aos amigos (verdadeiros) de Riva
A semana se encerra com com duas retumbantes Operações, uma de nome bíblico e outra, capiau.
Asafe (no popular: azar seu), que capturou membros do judiciário e advogados envolvidos no esquema de venda de sentenças. E Jurupari (no pupular: Puta que pari), que prendeu raimundo e todo mundo supostamente envolvido com crimes ambientais, salvo, no caso, a Janete Riva, cujo único crime foi envolvimento com o deputado-marido.
O crime de Janete foi cometido aos dezessete anos, quando se casou com Riva e se tornou primeira dama do município de Juara. Riva fora eleito prefeito naquela ocasião com 21 anos.
Eu, este colunista estarrecido, sou testemunha de que a cidade ganhou muito com a administração de Riva, porque morei em Porto dos Gaúchos, cidade vizinha, e meus pais vezenquandamente nos levava para Juara. "Vamos passear na cidade grande, guri!"
Era uma euforia só. Não tinha rio Arinos, AABB, caça de estilingue nos seringais ou futebol que cobrisse aquela 'oferta'.
Quem diria, que anos depois, o responsável por aquela cidade grande viesse para a capital para ser perseguido pelos perversos homens da toga e capa preta.
Se eu tivesse conhecido o deputado naquela ocasião, talvez pudesse compreender e explicar tudo isso. Mas como já disse, faltam palavras.
Conhecer o deputado Riva foi um exercício difícil para mim, pelo grau de criticiidade desenvolvido na juventude. Lhe era crítico contumaz, até que um dia alguém falou: "Conheça seu trabalho antes de criticar" - foi o que fiz, e o que vi foi crucial para que revisse meus conceitos. Não se pode jogar pedra em uma árvore que dá tão bons frutos. Se cai algumas frutas podres no meio da estação, isso não apaga toda a copa, que está repleta de algo que muitos não conseguem associar a imagem de qualquer político, mas que em Riva está impregnado até na alma, e esse fruto se chama TRABALHO.
É em nome de seu trabalho que agora, exatamente agora quando se prova quem realmente está do seu lado, que seus amigos deveriam se manifestar e não se esconder atrás do remorso.
Toda nossa solidariedade neste momento à favor de José Riva, Janete Riva e Família. Todo nosso repúdio aos abutres inconsequente que lhe fizeram isso.
http://www.megadebate.com.br/2010/05/ong-defende-janete-riva-e-diz-que-ela-e.html
Por José Marcondes m.u.v.u.c.a@hotmail.com
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