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Por Nayara Cristina
Obras no Portão do Inferno seguem paradas há quase dois anos e impasse preocupa população e autoridades
Chapada dos Guimarães (MT) – As obras no trecho da MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, continuam paralisadas e se tornaram motivo de apreensão para comerciantes, moradores e autoridades. O ponto mais crítico é o Portão do Inferno, local turístico que enfrenta riscos geológicos e onde a intervenção prometida pelo governo do Estado não saiu do papel. A paralisação já dura quase dois anos, trazendo impactos diretos para a economia do município e para a segurança de quem transita pela região.
Na última semana, o governador Mauro Mendes anunciou que a licitação para a construção de um túnel no local será lançada até agosto. A promessa reacendeu esperanças, mas também levantou dúvidas, após o secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Marcelo de Oliveira, conhecido como Padeiro, declarar que ainda não existe um projeto executivo para a obra.
A divergência entre as falas do governador e do secretário ganhou repercussão no Estado, já que a expectativa pela solução definitiva é grande. O túnel é visto como a alternativa mais segura para garantir o tráfego na rodovia e preservar a área turística. Enquanto isso, a população segue convivendo com desvios, insegurança e prejuízos para o turismo.
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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), destacou a gravidade da situação e cobrou providências. Em pronunciamento, ele afirmou:
“Milhares de pessoas saem de Cuiabá e de outros municípios para Chapada dos Guimarães. E aí a questão do Portão do Inferno não foi resolvida. Agora não vai dar tempo, mas tem que criar um meio para não prejudicar Chapada. Sim, tem que fazer o túnel, tem que resolver esse problema. Chapada é uma cidade turística, tem um potencial muito grande e a gente precisa melhorar isso. Está causando um transtorno muito grande.”
Max Russi lembrou ainda que o município depende do turismo para se manter e que, mesmo diante das dificuldades, ações como o Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães precisam ser fortalecidas para movimentar a economia local:
“A cidade vive de turismo, precisa desse tipo de investimento. Turismo gera muito emprego, renda, impostos. É uma indústria limpa, que precisa ser fortalecida. E como se fortalece o turismo? Com eventos, movimentando a cidade. O Festival de Inverno é uma tradição, cada ano melhor, e fico feliz em apoiar para ajudar o desenvolvimento do município.”
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Impactos econômicos e sociais
Desde que o tráfego no Portão do Inferno foi restringido, comerciantes de Chapada dos Guimarães registram queda significativa no movimento, principalmente nos finais de semana e feriados prolongados. Hotéis, restaurantes e empresas de turismo são os mais afetados.
A insegurança na estrada também preocupa. Motoristas enfrentam riscos de acidentes nos desvios, e moradores temem que a falta de solução definitiva comprometa o fluxo turístico em uma das regiões mais visitadas do Mato Grosso.
Com a promessa de lançamento da licitação em agosto, resta saber se o Governo do Estado conseguirá viabilizar o projeto executivo para a construção do túnel e, finalmente, dar início às obras. Enquanto isso, a população de Chapada segue aguardando uma resposta concreta para um problema que já se arrasta por quase dois anos.
Max Russi cobra definição para a construção de túnel no Portão do Inferno
julho 23, 2025
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