Dois dos integrantes da rede da pedofilia moradores da cidade de Catanduva a 379 quilômetros de São Paulo, o borracheiro José Barra Nova de Melo (Zé da Pipa) e seu sobrinho Willian de Melo Souza foram condenados a mais de 25 anos de prisão em sentença dada pela juíza Sueli Juarez Alonso, da 2ª Vara Criminal da cidade.
A cidade de Catanduva, no noroeste paulista em 2009 ficou conhecida como “a cidade dos pedófilos” por causa do registro de vários casos de pedofilia, principalmente do borracheiro e o sobrinho que foram acusados de abusar sexualmente de criança na casa de Zé da Pipa, no bairro Jardim Alpino, na periferia da cidade, e também em outros locais de Catanduva, como uma casa de classe média alta, no bairro Bosque.
A CPI da Pedofilia, criada pelo Senador Magno Malta (PR-ES), mostrou como crianças eram aliciadas pelo borracheiro, com promessas de que na casa dele elas ganhariam pipas e doces, podia ver filmes, além de poder jogar videogame. “Acompanhamos de perto o choro das mães dessas crianças. Essa quadrilha toda precisava ser presa mesmo e urgente. Vejo a dificuldade dos pais em fazer denúncia aos órgãos competentes. Assim que desconfiarem de abuso fale mesmo”, afirmou o senador.
Este é o segundo julgamento da dupla. No primeiro conduzido pela 1ª Vara Criminal de Catanduva, Zé da Pipa, um dos principais integrantes da rede de pedofilia na cidade, já tinha sido condenado à 11 anos, 11 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade, por abusar de 10 crianças e Willian, foi acusado de auxiliar o borracheiro nas práticas criminosas, a 7 anos e 6 meses, com direito a recorrer em liberdade.
Agora Zé da Pipa foi condenado a mais 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por constranger “mediante violência física presumida”, sete menores com idades entre 7 e 12 anos de idade. Já o seu sobrinho William, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado. Ele responde por abusos em três menores, todos também crianças, mas nega as acusações. Ambos foram condenados pelos crimes que aconteceram no segundo semestre de 2008 e não pode recorrer em liberdade.
“A conduta deles é reprovável. Várias testemunhas foram ouvidas no curso do processo e o laudo psicológico corrobora com o relato das crianças. Zé das Pipas é um arquivo vivo, não tinha como ficar solto. Ficou claro que ele não é apenas portador de anomalia psíquica. Esse sujeito tem uma perversão sexual, ou seja, um desvio de sexualidade. É um tarado mesmo, e isso não torna o indivíduo incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. As vítimas disseram que Zé da Pipa lhes mostrava filmes pornográficos e também costumava ficar nu. Isto não é normal. É o mais nojento de todos os crimes, fez bem a justiça brasileira”, disse Malta.
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