PSD Mulher oficializa 14 candidaturas em Mato Grosso

Cúpula quer ampliar a participação feminina na política. Expectativa é fortalecer o partido com maior número de eleitas nas disputas municipais

Crédito: Divulgação

O PSD Mulher oficializou 14 candidatas às disputas majoritárias nestas eleições municipais. A confirmação foi homologada no último dia 30, prazo final para as convenções partidárias. A cúpula quer ampliar a participação feminina na política e desde a sua criação, vem se organizando para interagir com o segmento na Capital e no interior do estado. "Mobilizamos as mulheres a participar mais da política. Queremos mostrar que a nossa força é capaz de transformar nosso estado, o nosso país", garante a presidente regional do PSD, Vanice Marques.

 

Com a expectativa de fortalecer a ala partidária feminina, as candidatas já trabalham seus planos de governo. Muitas delas já têm experiência no pleito e concorrem à reeleição. É o caso das prefeitas Nelci Capitani, de Colniza; Maria Manea, Lambari D´Oeste; Beatriz de Fátima Sueck Lemes, de Nova Monte Verde e Railda de Fátima, de Nova Nazaré. Concorrem também as ex-prefeitas Magali Vilela, de General Carneiro e Silda Kochemborger, de Apiacás.

 

Já as outras oito postulantes estreiam nas disputas majoritárias. São elas: Jane Maria Sanches, de Poxoréu; Jandira Wegner, de Gaúcha do Norte; Ilma Grisoste, de Sapezal; Raquel Campos Coelho, de São José do Xingu; Rosa Maria Blanco, de Chapada dos Guimarães; Darci Fátima de Souza, de Paranatinga; Solange Kreidloro, a Sol, de Nova Bandeirantes; Dalva Peres, de Cocalinho. Já a candidata Ana Maria Monteiro disputará como vice, em Tangará da Serra. A Sol disputou a última eleição municipal, mas não obteve êxito.

 

Desde que foi criado, o PSD Mulher faz mobilizações pelo interior do estado. Vários municípios já sediaram reuniões da ala feminina. Entre eles: Barra do Garças, Colniza, Guarantã do Norte, Cotriguaçu, Nova Monte Verde, Apiacás, Nova Bandeirantes, General Carneiro, Poxoréu e Primavera do Leste.

Autor: Vinculado ao expressomt.economia.agronegocio

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Silval diz que PR manterá indicações para Secretarias de Cultura e Logística

Fonte: A Gazeta/Só Notícias

O governador Silval Barbosa (PMDB) não vai fará alterações no seu secretariado e continuará dialogando com os partidos, como no caso do PR, para que seja definido quem vai para a Secretaria de Cultura, antes ocupada pelo deputado João Malheiros (PR), que será candidato a vice na chapa encabeçada pelo empresário socialista Mauro Mendes. Ele ainda assegurou que se o vereador Francisco Vuolo desejar, pode voltar a ser o secretário de Logística de Transporte. Ele havia deixado o cargo deixado para tentar ser candidato a prefeito mas não conseguiu nem a vice.

Em relação à Secretaria de Cidades, interinamente ocupada por Gonçalo de Barros, Silval frisou que ele será efetivado, negando que estivesse em curso a substituição pelo ex-vereador Totó Parente (PMDB). Gonçalo era adjunto de Nico Baracat e Silval Barbosa admitiu efetivá-lo como titular de uma das pastas mais importantes do atual governo por causa das obras habitacionais.

A decisão de não misturar disputas eleitorais nos municípios em 2012, com a gestão administrativa e a governabilidade de seu mandato, demonstra que o gover- nador do Estado não está disposto a desagradar os aliados, independente deles caminharem com o PMDB em outubro próximo. Silval negou que pretenda fazer mudanças e sinalizou que se necessário haverá trocas pontuais, como as das pastas de Cidades e de Cultura, que por motivos de força maior terão suas gestões alteradas, mas respeitando os entendimentos político-partidários. "Sempre vou cobrar mais dos meus auxiliares, porque entendo que a administração pública tem que ter qualidade nos gastos e enfrentar as dificuldades de falta de recursos com criatividade, mas não vejo que a solução seja promover trocas desnecessárias", apontou o governador.

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"Apagão no Eleitoral" vai atrasar registro de candidaturas em Mato Grosso

Os servidores do Judiciário Federal de Mato Grosso definiram nesta terça-feira, 3, os últimos detalhes para o acampamento  que acontecerá em frente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que marcará o período final de registro das candidaturas com vista às eleições municipais de outubro de 2012. O “Apagão no Eleitoral” começará às 18 horas desta quarta-feira, 4, e vai até às 19 horas de quinta-feira, 5. A categoria se encontra em greve desde o dia 21 de junho por tempo indeterminado. 

 

O objetivo é  chamar a atenção da sociedade quanto ao processo de desmonte da carreira dos servidores do Poder Judiciário da União, que estão há 6 anos com os salários congelados e ainda arriscam outros 10 anos de congelamento salarial. Os  grevistas querem a aprovação do projeto de lei  6613/2009,  que trata da revisão salarial de 56%. O movimento de protesto, por outro lado, quer a reprovação do projeto  549/2009, que abriga o congelamento salarial. 

 

Os Servidores do Judiciário Federal desta vez centraram o foco no Eleitoral, atingindo o ponto fraco do Governo, que são as  eleições municipais. No dia 5 de julho encerra o prazo do registro das candidaturas, e a categoria tem alertado que sem o atendimento das reivindicações não haverá eleições.  Não são meras ameaças mas fatos concretos, pois os Cartórios Eleitorais do interior, assim como os da capital, entraram em peso na greve, segundo o sindicato da categoria. 

 

Os atos em Mato Grosso previstos para estes dias 4 e 5 têm em destaque o acampamento em frente da Casa da Democracia, com tenda, barracas, banheiros químicos, apitos e vuvuzelas. Mas a mobilização nestes dois dias será intensa, desde às 9 horas da manhã,  com a assembleia no local, até o início do acampamento. 

 

O “Apagão no Eleitoral” é um movimento nacional, envolvendo sobretudo São Paulo, que é a maior base eleitoral do país. Segundo o Sindicato dos Servidores do Judiciciário de São Paulo (SINTRAJUD), Nem o sol escaldante e o policiamento ostensivo, com constantes ameaças, desanimaram os servidores que se concentraram em frente à 1ª Zona Eleitoral, para impedir a realização dos registros das principais candidaturas da capital Paulista. Os grevistas reafirmam que, diante dos seis anos de salários congelados e da intransigência do governo Dilma, não haverá eleições se não houver negociação em torno do PCS.  

 

Para o Sindijufe-MT, a participação de São Paulo e de outros estados bem como as crescentes adesões que vêm se registrando em Mato Grosso estão forçando o avanço das negociações e há boas possibilidades de um acordo para a aprovação da necessária revisão salarial da Categoria. Os Servidores do Judiciário Federal voltam a se reunir nesta quarta-feira,  às 9 horas, em frente à Casa da Democracia, na assembleia que antecederá o acampamento no local até a noite de quinta-feira. 

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Malheiros se reúne com candidatos a vereador e paz volta a reinar no PR

Jonas Jozino e Valdemir Roberto | Redação 24 Horas News

Depois da ameaça de deserção a paz voltou a reinar no PR de Cuiabá. O partido promete caminhar unido na eleição municipal e com força para conquistar um bom número de cadeiras na Câmara Municipal de Cuiabá. Na noite desta segunda-feira, a executiva municipal dos Republicanos se reuniu com os candidatos a vereadores, que no sábado ameaçaram não apoiar o candidato a vice na chapa do empresário Mauro Mendes, João Malheiros. O encontro tinha como objetivo aparar arestas e atender as reivindicações dos candidatos.

João Malheiros esteve na reunião e acertou com todos os postulantes às 25 vagas de vereador em Cuiabá, que o PR vai dar total apoio, logístico e financeiro para que possam ter condições de percorrer suas bases e outros bairros da capital em busca do voto.

 

O candidatos deixaram o encontro satisfeitos, informando que foi uma reunião proveitosa e que João Malheiros garantiu que tudo estava resolvido dentro da cúpula.

 

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Maquina federal, Dilma, Michel Temer e ministros podem pedir voto por Lúdio Cabral

 

Na avaliação da sucessão eleitoral em Cuiabá, o governador Silval Barbosa (PMDB) citou que a provável presença da "presidente Dilma, do vice-presidente Michel Temer e ministros são decisões que o candidato (Lúdio Cabral) vai apontar". Lúdio é candidato de Silval na cidade, com apoio do PMDB, que indicou o advogado Francisco Faiad como vice.

Ele respondeu questões para a imprensa sobre sua participação na campanha em Cuiabá e que liderança nacional poderia participar. O governador relatou ter sido tirado um grupo suprapartidário de seus aliados para discutir cada caso de eleição no interior.

Silval descarta interferência direta de pessoas para o comando da campanha. A tarefa caberá ao candidato e aos partidos.

O governador ainda explicou que nesta terça-feira ou na quarta-feira terá um panorama sobre as disputas no interior na forma de um relatório para saber os arco de aliança e a disposição de confronto entre seu grupo político e outras forças.

Ele negou-se a responder sobre favoritismo destacado nesta segunda-feira pelo candidato do PSB, Mauro Mendes, apoiado pelos senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT). As declarações foram feitas agora à noite após formatura e entrega de veículos para o Corpo de Bombeiros, em cerimônia na Praça das Bandeiras, em Cuiabá.

Além de Mauro Mendes, e Lúdio Cabral, são candidatos também em Cuiabá o ex-secretário da prefeitura Carlos Brito (PSD), o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), Procurador Mauro (PSOL) e o sindicalista Adolfo Grassi, do Partido Pátria Livre (PPL).

fonte:olhardireto

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"O troco" Vuolo admite se desfiliar do PR não apoiar candidatura de Mauro

 

A disputa interna pela indicação do candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo empresário Mauro Mendes (PSB) começa a provocar estragos no Partido da República. Nesta terça-feira, o vereador Francisco Vuolo (PR) admitiu a possibilidade de deixar a legenda após ter sido derrotado numa disputa no diretório municipal por 12 a 7 pelo deputado estadual João Malheiros (PR).

"Estamos avaliando todos os cenários para decidir mais a frente", limitou-se a comentar sobre o episódio. Questionado se apoiaria Mauro Mendes ao palácio Alencastro, ele também foi categórico ao explicar que está pensando sobre o assunto.

Francisco Vuolo lembrou que deixou a secretaria extraordinária de Apoio Logístico com a intenção de ser candidato a prefeito da capital do Estado. Todavia, ele reconheceu ter sido abandonado pelo partido com a única exceção do senador Blairo Maggi (PR).

fonte:odocumento

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Vuolo deve retornar ao staff de Silval

Ao que tudo indica, o vereador Francisco Vuolo (PR) deverá retornar ao staff do governador Silval Barbosa (PMDM) nos próximos dias. Isto porque ele havia deixado a Secretaria Extraordinária de Acompanhamento de Logística Intermodal de Transportes para concorrer à prefeitura de Cuiabá, contudo depois de um conturbado processo no partido não conseguiu ao menos a indicação para compor como vice a chapa encabeçada pelo empresário Mauro Mendes (PSB).

Mesmo contando com apoio dos pré-candidatos a vereadores pelo PR, a cúpula do partido decidiu, por 12 votos contra 7, pelo nome de João Malheiros para indicação na chapa de Mendes.
O governador por sua vez, já afirmou que “se ele (Vuolo) quiser voltar, estamos de braços abertos. Ele estava fazendo um bom trabalho a frente da pasta”.

Vuolo deverá ser o titular da mesma secretaria que ocupava anteriormente. O PR ainda tem mais uma vaga no staff de Silval, já que Malheiros também ocupava uma pasta, a de Cultura.

 “Agora vou sentar com o PR para discutir o assunto. Vou ver se eles vão definir pela homologação do secretário interino ou se vão indicar outro nome”, finalizou o governador.


Da redação

Foto: Mary Juruna

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Brito ainda procura vice com perfil para contrapor Mauro

O ex–deputado Carlos Brito bate–cabeça para definir o vice–prefeito de sua chapa na corrida ao Palácio Alencastro. Desde sábado, ele promove reuniões com os cinco partidos do arco de alianças, inclusive o recém–cooptado PC do B, na esperança de encontrar o que chama de perfil ideal. Procura por um empresário de credibilidade junto à população cuiabana para contrapor o líder nas pesquisas de intenção de voto Mauro Mendes (PSB), que concorre com o deputado estadual João Malheiros (PR) de vice. Brito sonha em compor chapa dentro da mesma estratégia de Mauro, que é empresário e escolheu um político para vice. No caso de Brito, ele se vê um político e entende que seria interessante alguém com atuação mais técnica, especialmente no meio empresarial.

 Os candidatos à sucessão do prefeito Chico Galindo (PTB) aproveitam estes cinco dias pós-convenções e à véspera do registro junto à Justiça Eleitoral para buscar 4 partidos nanicos que até esta segunda não sabiam quem apoiar, sendo eles PTN, PSL, PHS e PTC.

O deputado Guilherme Maluf trocou de vice. Ao invés de Leonardo Leão, optou pelo advogado João Celestino, do DEM. De todos os candidatos, o mais eufórico, além de Mauro, é o petista Lúdio Cabral, que recebeu apoio do PMDB do governador Silval Barbosa. Tem o advogado Francisco Faiad de companheiro de chapa. O "eterno" candidato Mauro Lara, o Procurador Mauro, está de volta ao pleito. Um outro militante de partido nanico concorre a prefeito. Trata-se de Adolfo Grassi, do PPL. A vice é Cleusa Tomasine, da mesma legenda.

Enquanto as oposições acreditam que conseguirão "pulverizar" votos e levar a eleição para o segundo turno, a exemplo dos pleitos de 2004 e 2008, Mauro Mendes sonha em ganhar no primeiro.

 Últimas eleições

Esta é a primeira vez nos últimos 16 anos que Cuiabá registra 6 candidaturas a prefeito. Em 96, foram 5 concorrentes: Roberto França (PSDB), Joaquim Sucena (PTB), Bia Spinelli (PPB), Edson Santana (PRP) e Ali Veggi (PSB). França venceu com ampla vantagem. Para se ter ideia, ele obteve 103.312 votos, enquanto Sucena, em segundo lugar, atingiu a 35.426.

No pleito de 2000, a sucessão contou com 4 concorrentes e, de novo, deu França, com 137.441 votos. A petista Serys Slhessarenko ficou em segundo, com 62.050. Os demais que estiveram no páreo foram Wilson Santos, então no PMDB, e Emanuel Pinheiro, que militava no antigo PFL. Em 2004, foram 8 candidatos: Wilson Santos, Alexandre Cesar (PT), Sérgio Ricardo (PPS), Totó Parente (PMDB), Manoel Olegário (PT do B), Carlos Caetano (PSTU), Josué Neves (Prona) e Edésio do Carmo (PTN). A eleição foi para o segundo turno e Wilson ganhou de Alexandre pelo placar de 142.280 a 126.954. Nas eleições de 2008, cinco estiveram na disputa. Wilson se reelegeu no segundo turno contra Mauro: 175.038 a 114.432 votos. Os demais candidatos foram Walter Rabello (PP), Valtenir Pereira (PSB) e Mauro Lara, o Procurador Mauro (Psol).

RD News

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Pré-candidatos ‘amarelam’ e se aproximam de Malheiros

Depois de terem afirmado que iriam desistir de suas candidaturas à Câmara Municipal, caso o nome indicado pelo PR para compor como vice a chapa encabeçada pelo empresário Mauro Mendes (PSB) fosse o do deputado João Malheiros (PR), os pré-candidatos a vereador pela sigla parecem ter recuado da decisão e ensaiam uma aproximação junto ao indicado da sigla.

Os pré-candidatos pelo PR chegaram a afirmar que a indicação de Malheiros estavam-lhe sendo empurrada ‘goela abaixo’, durante a tumultuada convenção do partido realizada no último sábado (30).

Isto porque os 31 postulantes ao cargo de vereador defendiam a indicação de Francisco Vuolo à vice de Mendes, o que gerou inclusive tumulto e muita discussão durante a convenção do partido. Mesmo diante dos protestos, a cúpula do partido decidiu, por 12 votos contra 7, pelo nome de Malheiros.

Diante disso na noite da última segunda (5), os pré-candidatos se reuniram com Malheiros e outros membros da sigla para buscar um entendimento. Na ocasião, Malheiros explicou que a escolha de seu nome em detrimento do vereador Vuolo, tinha sido feita porque o colega de partido não havia apresentado intenção em concorrer como vice num prazo de 20 dias antes da convenção partidária.

De acordo com Francielle Labadessa, que participou da reunião, Malheiros disse que entende a ‘revolta’ dos pré-candidatos e se comprometeu em trabalhar junto as coligações de forma a favorecer os pré-candidatos da sigla.

Ao que tudo indica, os 31 pré-candidatos devem confirmar no próximo dia 5 a intenção em concorrer ao pleito. Lembrando que nesta quinta é o prazo final para as coligações e partidos registrarem os candidatos para as eleições que acontecem em 7 de outubro.


Camila Ribeiro – Da Redação

Foto: Mary Juruna

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PR define mudanças, destaca Silval

Governador afirma que ainda não discutiu com os republicanos como se darão as substituições. Ele destacou ainda que Vuolo pode retornar quando quiser à Intermodal

TCHÉLO FIGUEIREDO/DC

Governador declarou que não tem intenção de extinguir a Pasta a qual Vuolo atuava

RENATA NEVES
Da Reportagem

O governador Silval Barbosa (PMDB) aguarda decisão do PR para definir a alteração que fará na Secretaria de Estado de Cultura após a saída do deputado estadual João Malheiros (PR). Também permanecem indefinidas as situações das secretarias Intermodal de Transporte e de Cidades.

“Agora vou sentar com o PR para discutir o assunto, já que a Pasta [Cultura] pertence ao partido. Vou ver se eles vão definir pela homologação do secretário interino ou se vão indicar outro nome”, declarou Silval, durante cerimônia de formatura em comemoração ao Dia do Corpo de Bombeiros Militar do Brasil, realizada ontem.

João Malheiros deixou o comando da Cultura para concorrer ao cargo de vice do empresário Mauro Mendes (PSB) e atualmente responde pela Pasta o secretário-adjunto João Carlos Laino.

Francisco Vuolo, também republicano, deixou a secretaria-extraordinária Intermodal de Transportes para disputar eleição a prefeito de Cuiabá, mas teve o projeto preterido pelo partido, que optou por firmar composição com Mendes e indicar Malheiros à vaga de vice.

Em relação à sua situação, Silval Barbosa disse que ele pode retornar quando quiser ao comando da Pasta. “Ainda vou conversar com o Vuolo, mas já disse a ele que poderá voltar se quiser, até pelos trabalhos que ele vinha desenvolvendo à frente da secretaria. Não há problema nenhum”.

O governador também descartou a possibilidade de transformar a secretaria em superintendência da Secretaria de Transportes e Pavimentação Urbana, como chegou a cogitar o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Junior (PMDB). “Não tenho essa intenção”.

Após o falecimento do ex-secretário de Estado de Cidades, Nico Baracat (PMDB), a pasta ficou sob a coordenação do então secretário-adjunto Gonçalo de Barros. Sua permanência, entretanto, ainda não está definida. Nos bastidores, chegou-se a cogitar a hipótese do ex-vereador e ex-pré-candidato a prefeito Totó Parente assumir o cargo. Contudo, a informação foi negada por Silval. “Não tem nada sobre isso. Quem esta lá e pode se tornar efetivo é o Gonçalo”.

Presidente do diretório estadual do PR, o deputado federal Wellington Fagundes disse que ainda não conversou sobre as alterações nas secretarias com os demais líderes do partido e que, por isso, não há uma definição sobre o assunto. Em relação ao possível retorno de Vuolo ao staff estadual, ele disse que o partido apoia, “já que ele vinha fazendo um bom trabalho”.

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João Celestino é escolhido o vice de Guilherme Maluf

HELSON FRANÇA
Especial para o Diário

Após longa rodada de conversações, o advogado João Celestino (DEM) foi sacramentado como vice do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), candidato tucano à prefeitura de Cuiabá. O anúncio foi feito na noite de ontem, durante reunião ocorrida na sede do Democratas na Capital. A aliança entre PSDB e DEM irá contar com 36 candidatos a vereadores.

Na reunião, compareceram também dezenas de candidatos ao Parlamento cuiabano, tanto pelo DEM como pelo PSDB. O nome de Celestino foi aprovado por unanimidade. O advogado, que até então só havia disputado cargo eletivo concorrendo à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT), se disse muito feliz e também afirmou não guardar ressentimentos do seu adversário, vencedor na ocasião, Francisco Faiad – vice de Lúdio Cabral (PT), também candidato ao cargo de prefeito de Cuiabá.

“Não existe mágoa alguma [com Faiad]. A disputa agora é outra. Quem ganha com isso são os advogados, pois é uma demonstração de força da categoria”, contou Celestino.

Segundo ele, seu nome já vinha sendo ventilado para vice de Maluf há algum tempo, mas que, por motivos pessoais, resistia aos convites. “Mas chega um momento em que temos de enfrentar a realidade e é com muita felicidade que irei encará-la. Tenho a convicção de que a nossa coligação tem as melhores ideias para fazer de Cuiabá uma cidade melhor”.

O advogado assumiu o cargo de vice depois que Leonardo Leão, presidente do DEM em Cuiabá, desistiu da ideia de ser vice de Maluf. “Foi uma decisão estratégica, pois, caso eu fosse o vice, o partido ficaria pelo menos por um tempo sem presidente na Capital, o que seria mais um problema para contornar. O João tem todo o nosso apoio e achamos que ele pode acrescentar muito”, enfatizou Leão.

Guilherme Maluf também se disse bastante contente com a escolha de Celestino e ainda cutucou o adversário Mauro Mendes (PSB). “Aqui estamos todos unidos. Lá, ele [Mendes] já ruiu o PR”.

Segundo Maluf, a figura do vice será peça-chave na definição do futuro prefeito. “A população está cada vez mais de olho, pois na Grande Cuiabá, nos últimos anos, temos visto os vices assumirem a prefeitura depois de um tempo”, pontuou Maluf.

Em Cuiabá, o atual prefeito Chico Galindo (PTB) assumiu o cargo depois que Wilson Santos (PSDB) deixou o Executivo municipal para concorrer a governador do Estado. Já em Várzea Grande, o prefeito Tião da Zaeli (PSD) chegou ao poder após Murilo Domingos (PR) ser afastado do cargo pela Justiça estadual e também por decisão da Câmara dos Vereadores. 

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‘Ser vice do PT foi ato de desespero’

KAMILA ARRUDA
Da Reportagem

O empresário Dorileo Leal (PMDB) acredita que foi um ato de “desespero” o apoio de “última hora” do PMDB à candidatura do vereador Lúdio Cabral (PT) a prefeito da Capital. Para o peemedebista, a aliança com o petista só foi firmada por conta do fracasso em torno das negociações da sigla com outro candidato.

“Foi um ato de desespero no final. Depois de passar o tempo todo negociando a vice do Mauro e, depois, lançar um candidato próprio, só posso ver isso assim”. Dorileo afirma que o nome do ex-vereador Totó Parente (PMDB) foi colocado com o intuito de inviabilizar sua pré-candidatura. “O nome do Totó foi colocado com claro interesse em desestabilizar meu nome no partido. Quando ele foi anunciado pré-candidato, confirmou tudo que eu já tinha dito. No fundo, todo mundo sabia que ele não iria sair”.

Inicialmente, o empresário era o pré-candidato da legenda, contudo desistiu de participar do pleito em 11 de junho, alegando não ter apoio partidário para viabilizar sua candidatura. Além disso, anunciou que havia uma negociação interna no partido para indicar Totó como vice na chapa encabeçada pelo candidato socialista Mauro Mendes. “O PMDB errou muito, por isso não teve candidato próprio aqui em Cuiabá”.

Como a pré-candidatura do ex-vereador também não se concretizou, Dorileo afirma que foi procurado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) um dia antes da convenção partidária. De acordo com ele, o chefe do Executivo pediu com veemência que o mesmo recolocasse sua candidatura e garantiu todo apoio necessário. “Na sexta-feira (29), o governador me procurou e conversamos demoradamente. Ele me fez um apelo para que eu repensasse minha decisão e retomasse minha candidatura. Falou que ia me dar todo o apoio e ia trabalhar para que eu mudasse de ideia até sábado. Ele insistiu muito, mas mantive minha posição”.

Outro peemedebista que já vinha trabalhando no convencimento de Dorileo era o presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp. Sua última tentativa foi também na sexta. Segundo Dorileo, após conversar com Silval, Raupp voltou a procurá-lo.

Apesar das insistências, o empresário manteve sua posição, pois acredita que não haveria possibilidades para viabilizar seu nome em cima da hora. “Não tem chance de isso acontecer, eu tenho que ter coerência nas minhas posições. E, se naquela época eu não consegui viabilizar minha candidatura, como que eu vou conseguir agora de última hora?”.

Desta forma, com o novo cenário, Dorileo acredita que no final das contas Lúdio foi o grande beneficiado da história. “O Lúdio é o grande vitorioso dessas convenções. Ganhou o maior tempo de televisão e ainda o governador no seu palanque”. 

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Brito ainda procura vice com perfil para contrapor Mauro

O ex–deputado Carlos Brito bate–cabeça para definir o vice–prefeito de sua chapa na corrida ao Palácio Alencastro. Desde sábado, ele promove reuniões com os cinco partidos do arco de alianças, inclusive o recém–cooptado PC do B, na esperança de encontrar o que chama de perfil ideal. Procura por um empresário de credibilidade junto à população cuiabana para contrapor o líder nas pesquisas de intenção de voto Mauro Mendes (PSB), que concorre com o deputado estadual João Malheiros (PR) de vice. Brito sonha em compor chapa dentro da mesma estratégia de Mauro, que é empresário e escolheu um político para vice. No caso de Brito, ele se vê um político e entende que seria interessante alguém com atuação mais técnica, especialmente no meio empresarial.

 Os candidatos à sucessão do prefeito Chico Galindo (PTB) aproveitam estes cinco dias pós-convenções e à véspera do registro junto à Justiça Eleitoral para buscar 4 partidos nanicos que até esta segunda não sabiam quem apoiar, sendo eles PTN, PSL, PHS e PTC.

O deputado Guilherme Maluf trocou de vice. Ao invés de Leonardo Leão, optou pelo advogado João Celestino, do DEM. De todos os candidatos, o mais eufórico, além de Mauro, é o petista Lúdio Cabral, que recebeu apoio do PMDB do governador Silval Barbosa. Tem o advogado Francisco Faiad de companheiro de chapa. O "eterno" candidato Mauro Lara, o Procurador Mauro, está de volta ao pleito. Um outro militante de partido nanico concorre a prefeito. Trata-se de Adolfo Grassi, do PPL. A vice é Cleusa Tomasine, da mesma legenda.

Enquanto as oposições acreditam que conseguirão "pulverizar" votos e levar a eleição para o segundo turno, a exemplo dos pleitos de 2004 e 2008, Mauro Mendes sonha em ganhar no primeiro.

 Últimas eleições

Esta é a primeira vez nos últimos 16 anos que Cuiabá registra 6 candidaturas a prefeito. Em 96, foram 5 concorrentes: Roberto França (PSDB), Joaquim Sucena (PTB), Bia Spinelli (PPB), Edson Santana (PRP) e Ali Veggi (PSB). França venceu com ampla vantagem. Para se ter ideia, ele obteve 103.312 votos, enquanto Sucena, em segundo lugar, atingiu a 35.426.

No pleito de 2000, a sucessão contou com 4 concorrentes e, de novo, deu França, com 137.441 votos. A petista Serys Slhessarenko ficou em segundo, com 62.050. Os demais que estiveram no páreo foram Wilson Santos, então no PMDB, e Emanuel Pinheiro, que militava no antigo PFL. Em 2004, foram 8 candidatos: Wilson Santos, Alexandre Cesar (PT), Sérgio Ricardo (PPS), Totó Parente (PMDB), Manoel Olegário (PT do B), Carlos Caetano (PSTU), Josué Neves (Prona) e Edésio do Carmo (PTN). A eleição foi para o segundo turno e Wilson ganhou de Alexandre pelo placar de 142.280 a 126.954. Nas eleições de 2008, cinco estiveram na disputa. Wilson se reelegeu no segundo turno contra Mauro: 175.038 a 114.432 votos. Os demais candidatos foram Walter Rabello (PP), Valtenir Pereira (PSB) e Mauro Lara, o Procurador Mauro (Psol).

RD News

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Carlos Brito ainda não completou a sua chapa e espera ter um vice oriundo do setor empresarial

A preferência pela atividade seria para contrapor o perfil de Mauro Mendes

Enquanto Carlos Brito (PSD) ainda se debate na procura de um vice, o tucano Guilherme Maluf  (PSDB) consolidou a sua aliança com o Dem, aceitando a indicação do advogado João Celestino Correa da Costa para assumir a candidatura a vice-prefeito. O advogado é membro de uma família tradicional de Cuiabá.
Quanto ao impasse enfrentado por Brito na escolha de seu companheiro de chapa, deve-se ao fato de que o candidato a prefeito tem preferência por um vice oriundo da área empresarial.
A opção pela atividade profissional seria em função de que, segundo entendimento de Carlos Brito, um vice com esse perfil faria contraponto com Mauro Mendes.
Até certo ponto, essa visão faz sentido, mas ocorre que quem tem que confrontar mais ndiretamente com Mendes  e também com os demais candidatos) é Carlos Brito e não seu vice. 

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Dilma, Michel Temer e ministros podem pedir voto por Lúdio Cabral

Especial para Olhar Direto - Jonas da Silva

Na avaliação da sucessão eleitoral em Cuiabá, o governador Silval Barbosa (PMDB) citou que a provável presença da "presidente Dilma, do vice-presidente Michel Temer e ministros são decisões que o candidato [Lúdio Cabral] vai apontar". Lúdio é candidato de Silval na cidade, com apoio do PMDB, que indicou o advogado Francisco Faiad como vice.

Ele respondeu questões para a imprensa sobre sua participação na campanha em Cuiabá e sobre quais a liderança nacional poderia participar. O governador relatou ter sido tirado um grupo suprapartidário de seus aliados para discutir cada caso de eleição no interior.

Silval descarta interferência direta de pessoas para o comando da campanha. A tarefa caberá ao candidato e aos partidos.

O governador ainda explicou que nesta terça ou na quarta-feira terá um panorama sobre as disputas no interior na forma de um relatório para saber os arcos de aliança e a disposição de confronto entre seu grupo político e outras forças.

Ele negou-se a responder sobre favoritismo destacado nesta segunda-feira pelo candidato do PSB, Mauro Mendes, apoiado pelos senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT). As declarações foram feitas agora à noite após formatura e entrega de veículos para o Corpo de Bombeiros, em cerimônia na Praça das Bandeiras, em Cuiabá.

Além de Mauro Mendes e Lúdio Cabral, são candidatos também em Cuiabá o ex-secretário da prefeitura Carlos Brito (PSD), o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), Procurador Mauro (PSol) e o sindicalista Adolfo Grassi, do Partido Pátria Livre (PPL).

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Brito une comunitários, política e religião para chegar à prefeitura

Especial para Olhar Direto - Jonas da Silva

Foto: Jonas da Silva - OD

Coube ao vice-governador Chico Daltro anunciar o nome do pastor Paulo Roberto Alves (PSD) como vice do candidato do PSD em Cuiabá, Carlos Brito.

Pastor da Assembleia de Deus, o companheiro de chapa de Brito "é o único que consegue lotar o Grande Templo nas quartas-feiras" com 8 mil a 10 mil pessoas, segundo fontes, um dos maiores templos religiosos da América Latina.

O presidente da sigla, deputado federal Eliene Lima estima que o partido terá 7 minutos e contará com 9 partidos aliados (PSD, PSDC, PSC, PRTB, PCdoB, PHS, PTN, PSL e PTC).

O pastor Josmar Alderete informa que o vice já é um vencedor, pois "venceu sete câncer", por isso apelidado de Paulo Sete Câncer. Com três coligações, os aliados de Brito terão 128 candidatos a vereador.

Em seu pronunciamento, o pastor Paulo Roberto disse que veio "para somar e vai fazer muito barulho em Cuiabá". O candidato foi escolhido desde sábado, o que foi elogiado pelo presidente da Assembleia José Riva (PSD) como firmeza dos aliados em guardar o segredo como estratégia.

Outra tática eleitoral do grupo de Brito foi mexer com a alma e emoção da cidade, daí o nome da Coligação Sentimento Cuiabano.

Riva voltou a ironizar e criticar indiretamente o candidato do PSB, Mauro Mendes, mesmo sem citá-lo. "Não temos ninguém endinheirado. Mas temos a determinação de levar nossa proposta para a população cuiabana", apontou Riva em discurso de anúncio do vice-prefeito. Ele disse ter "conversado com 20 pastores de igrejas diferentes e deram aval de que o pastor é o melhor nome".

Daltro disse que a preocupação foi formar uma "chapa com força e trabalho social e do movimento comunitário", durante anúncio na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) com presidentes de partidos aliados e o médico Aray Fonseca (PSD), ex-secretário de Saúde de Cuiabá e ex-deputado e o também ex-deputado Carlão Nascimento.

O vice-governador anunciou ainda que Brito terá respaldo de todo o movimento de assocaições de bairros. Porque "será o primeiro prefeito do movimento comunitário".

Brito
Já o candidato Carlos Brito afirmou que o partido não pode mais se contentar em ser "a capital política", mas em uma "capital onde o crescimento econômico seja transformado em desenvolvimento social".

Enxergar cuiabá a partir dos bairros, ao contrário do que foi feito até agora. A partir do social. Vamos entender Cuiabá como um condomínio só, e não como um local de privilegiados". Ele disse que não vai se afastar das famílias e de cidade para todos, por isso a coligação Sentimento Cuiabano.

Brito também falou sua proposta para um dos flagelos da população, a saúde. "Vamos construir quatro ponto-socorros em cada regional de Cuiabá (leste, oeste, norte e sul). Ele também falou aos servidores públicos que manterá salários em dia.

Ele também critiou indiretamente Mauro Mendes. "Fizeram seletivo para vice. Aqui fomos escolhidos".

Reunião

A cúpula da campanha de Brito fizeram a última reunião para detalhar o candidato a vice-prefeito na chapa na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), local do anúncio do vice. Brito chegou na instituição acompanhado do médico Aray Fonseca, um dos cotados para o cargo.

Durante reunião ontem à noite com lideranças, Brito e o comando de campanha analisaram também o nome do ex-deputado e ex-secretário de Estado, Carlão Nascimento (PSD), ex-tucano da era do governo Dante Martins de Oliveira. Carlão chegou na reunião após o início da conversa.

O candidato também tinha para análise os nomes do PCdoB e outro do PSD, vereador licenciado Leve Levi, indicado pelo deputado federal Eliene Lima, presidente da sigla.

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Vuolo, o PR e apoio para Lúdio

  Francisco Vuolo continua chorando as mágoas por ter perdido para Malheiros a briga no PR pela candidatura de vice-prefeito de Cuiabá pela chapa de Mauro Mendes (PSB). Nos bastidores, admite até deixar a legenda republicana e, de quebra, apoiar Lúdio Cabral. Aliás, Vuolo teve uma conversa nesse sentido com o petista nesta terça. Vuolo, que pode voltar ao primeiro escalão do governo Silval, do qual saiu para tentar projeto majoritário, não teme nem perder a cadeira de vereador se deixar o PR, mesmo com a lei pró-fidelidade, porque não haveria tempo hábil para ter o mandato cassado. Restam 5 meses.

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TJMT determina indisponibilidade de bens

A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (de Direito Público) acolheu, por maioria de votos, nos termos do voto do desembargador Luiz Carlos da Costa (relator), o Agravo de Instrumento nº 12671/2011, interposto pelo Ministério Público Estadual contra dois ex-secretários de Estado acusados de cometer irregularidades no processo licitatório promovido pelo Governo de Mato Grosso para aquisição de máquinas e caminhões, no caso conhecido como “Escândalo dos Maquinários”. A ação apura a responsabilidade pelo desvio de R$ 23.899.731,73 dos cofres do Estado, sendo que foi acolhido pedido de indisponibilidade de bens dos acusados. A votação ocorreu na tarde desta terça-feira (3 de julho) no Plenário 3 do TJMT.

Por dois votos a um, nos termos do voto do relator, desembargador Luiz Carlos da Costa, a Quarta Câmara Cível determinou a indisponibilidade de bens dos ex-secretários de Estado Geraldo Aparecido De Vitto Júnior (Administração) e Vilceu Francisco Marcheti (Infraestrutura), além das empresas Mônaco Diesel Caminhões e Ônibus Ltda., Rodobens Caminhões Cuiabá S.A. e Auto Sueco Brasil Concessionária de Veículos.

O julgamento teve continuidade hoje após pedido de vista do primeiro vogal, juiz convocado Elinaldo Veloso Gomes, na sessão realizada na semana passada. O juiz leu seu voto, contrário ao posicionamento do relator, tendo em vista o entendimento de que não foi comprovado que os acusados estariam se desfazendo de seus bens a fim de se evitar uma possível liquidação. Para o juiz, o processo necessitaria de maior período de investigação para que se comprovasse, de fato, a culpa, compondo então o atestado definitivo de inidoneidade que alicerçaria o pedido de indisponibilidade de bens.

Contudo, o presidente da câmara julgadora, desembargador José Silvério Gomes, que atuou como segundo vogal no julgamento, acompanhou na íntegra o voto do desembargador relator. O magistrado assinalou que basta a presença do fumus boni iuris para a concessão da indisponibilidade de bens, conforme entendimento dos Tribunais Superiores.  

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Carlos Brito terá pastor evangélico como vice

O anúncio da escolha foi feito na manhã desta terça-feira (3)

Acabou o impasse sobre quem seria o candidato a vice-prefeito do PSD na chapa encabeçada por Carlos Brito: trata-se do pastor Paulo Roberto, também do mesmo partido.
O vice foi anunciado em reunião no auditório da Associação mato-grossense dos municípios e que contou com a presença do vice-governador Chico Daltro.
A composição da chapa contraria expectativa de que o vice de Brito seria alguém do meio empresarial, uma hipótese que vinha sendo bastante cogitada
Carlos Brito era, até hoje, de todos os cinco candidatos a prefeito homologados em convenção que ainda não havia escolhido o seu companheiro de chapa.

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Eleição faz AL/MT concentrar sessões em 2 dias; recesso começa dia 12

Os deputados estaduais votaram nesta terça (3) a resolução que fixa o novo horário das sessões da Assembleia, que passam a se concentrar apenas em 2 dias. Conforme a normativa, na terça continua havendo apenas uma sessão que inicia por volta das 17h30 e às quartas serão 3 (às 8h30; 13h; e 17h30).   Assim, na prática, os 24 parlamentares ampliam o tempo disponível para articular as candidaturas no interior, junto as bases. Passam a ter 5 dias e meio para subir em palanques, fazer reuniões, arrastões, passeatas e pedir votos para os aliados.   Conforme o secretário de Comunicação da Assembleia, Fábio Monteiro, a normativa só terá validade na próxima semana, quando os parlamentares apreciam a LDO e já entram em recesso.    A  tendência é que as “férias” comecem no próximo dia 12. Os trabalhos serão retomados em 1º de agosto. Tradicionalmente os deputados participam assiduamente das eleições municipais, retribuindo o apoio obtido nas bases quando foram eleitos.   Neste ano há ainda outro fator atípico, muitos parlamentares estão ligados diretamente ao pleito como é o caso de Percival Muniz e Nilson Santos que disputam o comando de Rondonópolis e Colíder, respectivamente. Já João Malheiros é vice de Mauro Mendes (PSB) em Cuiabá. Luciane Bezerra (PSB) busca ajudar o marido Oscar Bezerra em Juara, enquanto Ademir Brunetto quer fortalecer a esposa Lucimara Brunetto em Alta Floresta.

Autor: Patrícia Sanches/RDNEWS

Fonte: O NORTÃO

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Prefeito de Cuiabá: 5 Opções no dia 5 de Outubro

Mendes, Maluf, Lúdio, Brito e Procurador Mauro: candidatura foram homologadas em convenção

Cuiabá terá, neste ano, cinco candidatos concorrendo à sucessão do prefeito Chico Galindo (PTB), no Palácio Alencastro, nas eleições marcadas para 7 de outubro. 

Homologados pelas respectivas convenções partidárias, no sábado (30), estarão no páreo: Mauro Mendes (PSB), Lúdio Cabral (PT), Guilherme Maluf (PSDB), Carlos Brito (PSD) e o Procurador Mauro (PSOL). 

As campanhas eleitorais irão começar a partir do próximo dia 6 (sexta-feira).

Além dos candidatos majoritários, haverá candidatos a vereador. Na Câmara Municipal de Cuiabá, haverá um aumento de seis vagas, passando de 19 para 25 o total de parlamentares.

Mesmo antes de o processo eleitoral começar, o empresário Mauro Mendes já é líder nas pesquisas de intenção de voto. 

Ele fechou uma aliança com o PR e terá ao seu lado, como candidato a vice-prefeito, o ex-secretário de Cultura do Estado,deputado estadual João Malheiros (PR).

Mendes conseguiu manter o senador Pedro Taques (PDT) no seu arco de alianças e, de quebra, recebeu o apoio do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR). Ele faz parte do Movimento Mato Grosso Muito Mais, que ainda tem o PDT, PDB, PPS e PV.

O vereador Lúdio Cabral foi o que mais surpreendeu, no quesito alianças. Ele tentou convencer Taques para que formasse uma composição, mas não obteve êxito. 

Sozinho, sem conseguir sequer um partido para apoiá-lo, já falava em "chapa pura". No entanto, surpreendeu ao ser anunciado como candidato numa coligação em que a maior força é o PMDB do governador Silval Barbosa e do vice-presidente da República, Michel Temer.

O advogado Francisco Faiad (PMDB) será o candidato a  vice-prefeito do petista.

Lúdio obteve, talvez, a aliança de maior peso, já que terá o apoio dos governos federal e estadual, com direito a inserção de imagens da presidente Dilma Rousseff na propaganda eleitoral na TV e no rádio, bem como as presenças de Temer e Silval nos palanques.

O deputado estadual Guilherme Maluf ainda não definiu quem será seu vice na disputa, mas cogita-se que o presidentemunicipal do DEM, Leonardo Leão, ou o advogado João Celestino possam ocupar o posto. 

A ideia de Maluf era levar para a disputa a esposa do ex-prefeito Roberto França, Iraci França, que não aceitou a composição. O PTB de Galindo também está sendo assediado por Maluf.

Caso consiga o apoio do DEM e do PTB, Maluf ainda terá como aliados PTdoB, PP, PHL e PMN. De todos esses, os nomes de peso nos palanques são o próprio França, o senador Jayme Campos, os deputados federais Júlio Campos e Pedro Henry e o prefeito Chico Galindo. 

Carlos Brito também não definiu quem será seu vice-prefeito na disputa, o que deve ocorrer nesta segunda-feira (2).

O PSD tem como principal líder o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, José Riva. Também negocia com o PTB e com o DEM. 

O PSOL foi o primeiro a realizar a convençãos. No dia 19 de junho, o partido lançou, mais uma vez,o  Procurador Mauro para a disputa.

Ele vai concorrer com uma chapa pura, com José Roberto, como candidato a vice-prefeito.

Midia News

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Maggi perde com Vuolo, mas elogia escolha de Malheiros

O senador Blairo Maggi (PR) reconheceu, nesta segunda–feira (2), que o trabalho de articulação para tentar emplacar o vereador Francisco Vuolo como vice–prefeito na chapa de Mauro Mendes (PSB) foi falho.

 Ele não só indicou Vuolo, como participou ativamente da articulação, mas o deputado estadual João Malheiros foi mais eficiente nas costuras e conquistou a vaga.

“Claro que todo mundo sabe da minha preferência pelo Vuolo, mas houve uma votação muito democrática e ele perdeu. O problema foi na condução do processo. Eu pedi que ele não fizesse nenhuma movimentação dentro do partido, e ele não fez. Ficou esperando uma definição da cúpula para, depois, começar a trabalhar. O Malheiros, como é macaco velho na política, foi e fez. Quando o Vuolo acordou, já não tinha mais o que ser feito”, disse o senador.

No entanto, Maggi afirmou que não há nenhum tipo de mágoa sobre o rumo do processo e garantiu que está satisfeito com a indicação do nome do deputado, que venceu uma votação interna por 12 a 7, durante convenção, no sábado (30).

“Mas, está tudo certo, não tem mágoa, nem restrição a nada. Vamos trabalhar. Malheiros foi meu secretário, foi meu companheiro desde 2002, na primeira eleição para o Governo do Estado”, observou o líder republicano.

Naturalidade
Em relação aos diálogos que o PR vinha mantendo com o PMDB, e o rumo que o partido do governador Silval Barbosa tomou, Maggi disse que não estranhou a aliança com o candidato Lúdio Cabral (PT).

Ele confirmou que Mauro Mendes ofereceu a candidatura de vice na sua chapa para os dois partidos e, por isso, o PMDB negou-se a fazer uma composição com o empresário.

“O PR ficou com a vice e o PMDB achou que deveria ficar também. Não concordaram em ficar no mesmo arco de alianças e acabou indo apoiar uma outra candidatura. Protesto é natural. Em 2008, esse mesmo PR lançou o Mauro Mendes na política, sempre acreditamos nele e manifestamos o nosso apoio. Vamos, agora, para o debate de ideias e disputar os votos. Temos a certeza da vitória. Para o PR, é natural estar no palanque do Mauro”, disse Maggi.

Midia News

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"Patrolado", Vuolo admite deixa PR e não apoiar candidatura de Mauro

A disputa interna pela indicação do candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo empresário Mauro Mendes (PSB) começa a provocar estragos no Partido da República. Nesta terça-feira, o vereador Francisco Vuolo (PR) admitiu a possibilidade de deixar a legenda após ter sido derrotado numa disputa no diretório municipal por 12 a 7 pelo deputado estadual João Malheiros (PR).

"Estamos avaliando todos os cenários para decidir mais a frente", limitou-se a comentar sobre o episódio. Questionado se apoiaria Mauro Mendes ao palácio Alencastro, ele também foi categórico ao explicar que está pensando sobre o assunto.

Francisco Vuolo lembrou que deixou a secretaria extraordinária de Apoio Logístico com a intenção de ser candidato a prefeito da capital do Estado. Todavia, ele reconheceu ter sido abandonado pelo partido com a única exceção do senador Blairo Maggi (PR).

A tendência é que Francisco Vuolo acabe apoiando a candidatura ao palácio Alencastro do vereador Lúdio Cabral (PT). Ele também deve retornar ao staff do governador, mas a pasta ainda não foi definida podendo ser a Cultura ou a pasta de Indústria, Comércio e Mineração, já que o executivo Pedro Nadaf deve ser remanejado para outra pasta.

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Maggi considera denúncias de Taques em 2010 como "coisa do passado"

Redação

O senador Blairo Maggi (PR) afirmou que não observa impedimento algum em dividir o palanque com o senador Pedro Taques (PDT) apoiando a candidatura a prefeito de Cuiabá do empresário Mauro Mendes (PSB). No período anterior às convenções partidárias, era dada como certa, nos bastidores, a articulação de Maggi e do governador Silval Barbosa (PMDB) para inserir Mendes candidato ao governo do Estado em 2014, colocando Taques em um isolamento político partidário que inviabilizasse o projeto do pedetista em concorrer ao Palácio Paiaguás.

Toda essa articulação levou o PDT, orientado por Taques, a ameaçar rompimento político com o empresário Mauro Mendes. Porém, com o distanciamento do PMDB em aderir ao projeto do PSB, o PDT aceitou a coligação com o PR.

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Mauro Mendes:Problemas na saúde em Cuiabá serão os "carros chefes" da campanha de Mauro

Da Redação - Julia Munhoz

Foto: Reprodução

Candidato à Prefeitura de Cuiabá pela segunda vez, o empresário Mauro Mendes (PSB) deve ter seu discurso de campanha encabeçado pelos problemas enfrentados na saúde pública da capital. No ponto de vista do socialista, a pasta tem recursos sim, mas precisa é de um choque de gestão.

Nos primeiros discursos como candidato durante as convenções do final de semana, quando foram homologadas as candidaturas, Mauro afirmou que seu primeiro projeto, caso seja eleito, é construir um novo pronto-socorro para Cuiabá.
“Precisamos administrar melhor os recursos. Quero construir novo pronto-socorro em Cuiabá e vou dar ao atual uma nova destinação”, garantiu o empresário.

No ponto de vista de Mendes, é impossível ter uma saúde pública de qualidade quando não há infraestrutura adequada. Ele reforça ainda que uma reforma no atual prédio do pronto-socorro geraria um custo muito maior.

“Tem que ter coragem e eu vou colocar isso como minha ação prioritária”.

Reforma

No ano passado, o atual prefeito, Chico Galindo (PTB), entregou a reforma da nova ala do pronto-socorro, com capacidade para 48 leitos e 56 cadeiras-conforto. O curto total da obra foi de R$ 1,5 milhão, mas não amenizou a situação da unidade hospitalar. 

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Mauro Mendes deve focar críticas nos problemas de saúde pública da Capital

Nesse contexto, gestão de Chico Galindo (PTB) pode virar “saco de pancada” do candidato do PSB

Por conta dos problemas de saúde pública em Cuiabá  - cujo drama, aliás, não é exclusividade da Capital,  mas faz parte de uma deficiência nacional - a gestão do prefeito Chico Galindo (PTB) pode virar “saco de pancada” de Mauro Mendes (PSB).
O candidato do PSB, segundo setores da mídia já reproduzem antecipadamente, deverá priorizar, em seu discurso de campanha, o arsenal de críticas ao que se convencionou chamar de “caos” na saúde.
Mas, conforme fontes do PTB, Galindo não é candidato a nada nestas eleições e “está preocupado apenas em cumprir os poucos meses que lhe restam de mandato”, garantem.
Vista a situação por esse lado, Mendes, caso procedam as informações, poderá estar “atirando” no alvo errado.
As mesmas fontes, também afirmam que, apesar de estar há pouco tempo como titular do cargo (Galindo era vice de Wilson Santos (PSDB) e assumiu quando este renunciou ao cargo em 2010, para concorrer ao Governo do Estado), o prefeito tem muita coisa para mostrar, “inclusive na área da saúde, onde ainda existem problemas, porém a prefeitura tem atuado para melhorar a situação”, revidam os petebistas,

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Convenção do PSB oficializa Mauro Mendes à Prefeitura de Cuiabá

Empresário foi oficializado pelo partido neste sábado (30).
Ex-secretário de Estado de Cultura João Malheiros (PR).

Kelly MartinsDo G1 MT

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O PSB lançou oficialmente neste sábado (30), durante convenção do partido, a candidatura do empresário Mauro Mendes ao cargo de prefeito de Cuiabá. A convenção do PSB foi realizada no ginásio de esportes do bairro Quilombo, na capital. O candidato a vice-prefeito de Cuiabá na chapa de Mendes será o ex-secretário de Estado de Cultura João Malheiros (PR).

A coligação contará ainda com o apoio dos partidos PDT, PPS,PV, além do PR. O PSB lançou, durante a convenção na noite deste sábado, 37 candidatos para vereador.

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• PSD homologa candidatura de Carlos Brito à Prefeitura de Cuiabá
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Mauro Mendes é empresário do ramo de metalurgia.Foi presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) por dois mandatos e também presidiu o Sistema Sesi/Senai. Ocupou ainda o cargo de vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias.

No ano de 2008, o empresário disputou as eleições para prefeito de Cuiabá e não conseguiu ser eleito. Em 2010, Mauro Mendes também disputou o governo.
 

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Campos critica aliança PSB-PR e diz que Mauro está atrás de problemas

Da Redação - Laura Petraglia

Foto: Reprodução

O deputado federal Júlio Campos (DEM) comparou o amplo arco de alianças de Mauro Mendes (PSB) para a disputa deste pleito e a composição com partidos considerados rivais e antagônicos ao projeto dele na eleição passada como um grande erro.

Para ele, Mauro está cometendo o mesmo erro que ele cometeu em 2008, quando disputava a Prefeitura de Várzea Grande e se aliou a um dos principais adversários, o jornalista Maksuês Leite (PP).

“Eu perdi a eleição e aprendi que o povo não aceita certas coisas. O Mauro está procurando problema pra ele, numa eleição praticamente ganha, ao se coligar com PR”, avaliou o deputado em entrevista ao Olhar Direto.

Segundo Campos, o Democratas está muito mais próximo da filosofia de oposição do grupo denominado Mato Grosso Muito Mais (PDT, PV, PPS e PSB) do que o Partido da República (PR), escolhido por Mauro Mendes para indicar o vice-prefeito em sua chapa.

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Mauro Mendes discursa ao lado de Maggi e Taques

KAMILA ARRUDA

Ao lado dos senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT), o empresário Mauro Mendes (PSB) e o deputado estadual João Malheiros (PR) foram homologados como candidatos a prefeito e vice de Cuiabá, respectivamente, durante convenção partidária realizada na noite de ontem (30). Na oportunidade, Maggi cobrou que Mauro, caso eleito, permaneça na prefeitura durante todo o seu mandato.



Isso porque os adversários políticos do socialista acreditam que Mauro fará do cargo de prefeito um “trampolim” para chegar ao governo do Estado nas eleições de 2014.



Mauro, entretanto, garantiu que não irá disputar o pleito de 2014 e que permanecerá na prefeitura. “Sou um homem de palavra, diferente de alguns que estão por aí. Vou permanecer no cargo o tempo que a sociedade quiser”.



Entretanto, apesar da ponderação, Blairo afirma que acredita no potencial do socialista para ganhar as eleições. “Acredito muito no potencial do Mauro. Tenho certeza de que ele será o melhor prefeito que já passou por Cuiabá”.



Além disso, o republicano também fez questão de chamar a atenção para a composição que se formou em torno da candidatura do socialista, que uniu no mesmo palanque dois senadores mato-grossenses.



“Nós não estamos fazendo essa coligação por conta dos programas ou composições de amanhã, e, sim, porque acreditamos que Mauro será o melhor prefeito de Cuiabá”.



O presidente municipal do PDT, Kamil Fares, também embasou seu discurso neste fato. “Temos que comemorar. Estar unidos no mesmo palanque as duas grandes forças de Cuiabá, o senador Pedro Taques e o nosso candidato à prefeitura, Mauro Mendes”.



Seguindo a mesma linha, Taques tentou colocar “panos quentes” em cima da situação gerada anteriormente, devido ao diálogo firmado por Mauro com outros partidos.



“Política se faz com lealdade e companheirismo. Por mais que tentaram, por mais que provocaram, nós estamos aqui querendo eleger Mauro como prefeito de Cuiabá. Agora, não há mais de se falar em desavenças e fofocas e, sim, de trabalhar por Cuiabá”.



Malheiros, por sua vez, diz contar com o apoio da população apesar das polêmicas geradas no processo de conjecturas. “Quem tem o povo do seu lado só tem que esperar o dia das eleições e consagrar a vitória”.



Além do PDT e do PR, o empresário também conta com o apoio do Partido Verde (PV) e Partido Popular Socialista (PPS). Todos também devem compor na chapa proporcional, que, ao todo, possui 100 candidatos ao Legislativo municipal, sendo 37 do PSB.



Outras figuras políticas também estiveram presentes ao evento, como o deputado federal Valtenir Pereira, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) e os vereadores Misael Galvão (PR) e Chico 2000 (PR). 

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