Saída de Gilberto Figueiredo acende alerta e fragiliza chapa do União Brasil em Mato Grosso






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JB News

Por Nayara Cristina

Do local Alisson Gonçalves

O cenário político em Mato Grosso para as eleições de 2026 começa a se redesenhar e acender alertas dentro do União Brasil, partido que até então planejava, em federação com o Progressistas (PP), consolidar uma chapa forte e competitiva para deputado estadual e federal.

A possível saída do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, que hoje é suplente de deputado estadual e já assumiu a Assembleia Legislativa em duas ocasiões, pode representar um duro golpe na estratégia da sigla. Gilberto afirmou nesta terça-feira (23) que provavelmente não ficará no União Brasil para concorrer em 2026, decisão que preocupa a base governista e expõe divergências internas.

Segundo analistas políticos, a saída de Figueiredo fragiliza a composição partidária e pode pesar diretamente no desempenho do União Brasil nas próximas eleições, ameaçando a meta interna de eleger até seis deputados estaduais.

Os motivos da decisão

De acordo com Gilberto Figueiredo, a decisão é motivada por dois fatores principais:
1. Risco eleitoral dentro do União Brasil, que, segundo ele, formaria uma “chapa da morte”, reduzindo suas chances de vitória.
2. Alinhamento político com o governador Mauro Mendes no apoio ao vice-governador Otaviano Piveta para a sucessão em 2026, enquanto parte do partido prefere lançar o senador Jayme Campos como candidato ao governo.
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O secretário destacou que, apesar da votação expressiva que obteve em 2022, não conseguiu se eleger, permanecendo como suplente — fato que reforça sua busca por um cenário mais seguro em outra sigla. Gilbero Figueiredo obteve cerca de 28.248 mil votos , ficando na primeira suplencia.

Resposta à imprensa

Questionado sobre a possibilidade de deixar o partido, Gilberto Figueiredo afirmou:

“Eu não posso tomar decisões precipitadas, mas o cenário atual me preocupa. Eu tive uma votação significativa em 2022 e, mesmo assim, não consegui me eleger. Se permanecer numa chapa que é considerada difícil, corro o risco de repetir essa história. Quero disputar em condições mais justas.”

“Também tenho uma posição clara em relação à sucessão do governador Mauro Mendes. Apoio o nome do vice-governador Otaviano Piveta. Se o União Brasil seguir outro caminho, naturalmente terei que avaliar minha permanência.”

Divisão interna e disputa pelo governo

A fala do secretário repercutiu dentro do União Brasil. O deputado estadual Eduardo Botelho defendeu cautela, afirmando que é cedo para decisões e garantiu que o partido terá uma chapa competitiva, citando nomes como Sebastião Rezende, Michele Alencar, o secretário de Educação Alain Porto e até a primeira-dama como potenciais candidatos.
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O ex-governador Je deputado estadual Júlio Campos também comentou a situação, dizendo que a discussão é precipitada e que o governador Mauro Mendes, presidente estadual do União Brasil, será o responsável por conduzir as negociações para manter a coesão.

Entretanto, Mauro Mendes enfrenta uma encruzilhada política: enquanto apoia Piveta para o governo, parte expressiva do partido insiste no nome do senador Jaime Campos para a disputa ao Palácio Paiaguás.

Um sinal de alerta

A possível saída de Gilberto Figueiredo acende uma luz amarela e reforça a percepção de fragilidade na montagem da chapa do União Brasil. Caso o partido não consiga evitar novas baixas, a meta de conquistar seis cadeiras na Assembleia Legislativa pode estar ameaçada.

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