Conselheiro do TCE-MT, Antonio Joaquim, já havia alertado sobre colapso na Saúde; SES ignora 4 pedidos de reforço de equipe e hospital de Sinop está à beira da tragédia
📍 Fonte: PNBonline | 21/07/2025
O drama vivido pelo Hospital Regional de Sinop expõe de forma dolorosa a omissão da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), comandada por Gilberto Figueiredo, que ignorou quatro pedidos formais da unidade hospitalar alertando para o risco de mortes evitáveis por falta de pessoal. A denúncia foi encaminhada oficialmente ao secretário, mas nenhuma resposta efetiva foi dada.
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O alerta mais recente partiu da superintendente de enfermagem, Cláudia da Conceição Vaz, em ofício datado de 15 de julho. Ela denuncia que o hospital não possui o mínimo de profissionais necessário para manter o atendimento seguro nos setores de Urgência, Emergência e UTI. "Há risco concreto de óbitos evitáveis por ausência de suporte adequado", afirma.
Atualmente, o hospital tem um déficit de 91 profissionais, sendo:
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17 enfermeiros;
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70 técnicos de enfermagem;
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4 maqueiros.
Mesmo com 128 leitos habilitados, 14 estão inoperantes por falta de pessoal e recursos básicos, como rouparia. O último processo seletivo ocorreu há dois anos, e desde então não houve reposição suficiente, o que evidencia o abandono gerencial da SES-MT.
📉 TCE-MT já alertava para a crise
O cenário de colapso já havia sido identificado pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT). O conselheiro Antonio Joaquim, decano da Corte e relator das contas da saúde, vem atuando de forma firme e técnica na fiscalização da rede estadual de saúde. Em auditorias recentes, apontou deficiências estruturais, irregularidades em contratações e falta de gestão de pessoal em unidades estratégicas como o Hospital Regional de Sinop.
Antonio Joaquim, conhecido pela sua postura ética, humanista e pela defesa do SUS, vem reiterando em seus votos a urgência de planejamento e execução eficaz na saúde pública, o que vem sendo sistematicamente ignorado pela atual gestão da SES.
“O que se vê é uma política de improviso e ausência de responsabilidade pública. O TCE tem alertado, fiscalizado e proposto correções, mas sem o comprometimento da Secretaria, não há política que funcione”, afirmou o conselheiro em recente sessão plenária.
📛 Silêncio e omissão da SES: 66 desligamentos em 8 meses
O hospital registrou 66 desligamentos em 8 meses, dos quais 18 apenas no último mês. A UTI Adulto opera com 3 profissionais para 10 leitos, quando seriam necessários pelo menos 7 por plantão. O setor de emergência também está à beira do colapso, com apenas 3 profissionais onde deveriam estar 5.
A direção propôs o fechamento temporário de leitos para garantir a segurança mínima do atendimento e sugeriu a convocação de concursados, medida que a SES tem protelado sem justificativa plausível.
⚠️ Crítica fundamentada: má gestão de Gilberto Figueiredo
O secretário Gilberto Figueiredo não pode mais se esconder sob notas evasivas. Sua gestão vem colecionando alertas ignorados, escândalos com prorrogações de contratos apontadas como ilegais pelo próprio TCE, e falta de transparência nos processos seletivos. Diante da realidade em Sinop, o silêncio do gestor soa como cumplicidade com o caos.
A resposta da SES à reportagem foi uma repetição do padrão: genérica, sem prazos, sem compromisso real com a vida da população.
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