Fonte: PNB Online
"A realidade hoje é de colapso assistencial iminente."
— Trecho do documento enviado ao secretário Gilberto Figueiredo, revelado com exclusividade pelo PNB Online
🚨 Sorriso pede socorro
O Hospital Regional de Sorriso está à beira do colapso. Um ofício enviado pela diretora Ivone Carvalho ao secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo , alerta que 27 leitos estão bloqueados por falta grave de profissionais. A situação atinge setores essenciais como UTI neonatal, centro cirúrgico, pediatria e maternidade.
A denúncia, revelada pelo portal PNB Online, escancara a crise que se arrasta há mais de um ano, com processos administrativos ignorados, plantões desfalcados e risco à vida de pacientes vulneráveis.
📉 Omissão comprovada
Apesar de um déficit de 7 mil servidores na rede estadual, o secretário Gilberto Figueiredo segue evitando convocar os aprovados do concurso público realizado em 2024. Segundo dados apurados:
Apenas 249 aprovados foram nomeados até julho de 2025;
O hospital já fechou 6 leitos pediátricos, 5 clínicos cirúrgicos e 15 clínicos médicos;
Plantões da UTI Neonatal operam com 2 técnicos de enfermagem, quando o mínimo necessário é 5;
Sete processos administrativos, protocolados desde 2023, seguem sem resposta efetiva da SES-MT;
Médicos da empresa Medneo classificaram a situação como “inviável” e alertaram para risco de erros clínicos graves.
A Secretaria de Saúde afirmou, em nota vaga, que "analisa as demandas do hospital", sem indicar prazos ou providências emergenciais.
🧱 Figueiredo em silêncio, crise se agrava
Parlamentares estaduais também denunciam que o secretário não responde nem ligações telefônicas, enquanto o hospital referência para 35 municípios caminha para um apagão. O uso excessivo de contratos temporários — acima do limite legal — é outra prática irregular sob sua gestão.
“É a omissão institucional de quem tem o dever constitucional de agir. A saúde pública não pode esperar pela boa vontade do secretário.”
— afirmou um deputado da Comissão de Saúde da AL-MT
🛡️ Um exemplo de controle público: conselheiro Antônio Joaquim
Enquanto a Secretaria se esquiva, o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), sob relatoria do conselheiro decano Antônio Joaquim, tem exercido um papel técnico, firme e responsável no acompanhamento das contas da saúde.
Antônio Joaquim, conhecido pela experiência e rigor técnico, já fez apontamentos contundentes sobre:
Omissão de prestação de contas em convênios da saúde;
Irregularidades em contratos de prestação de serviços médicos;
Falta de execução de ações previstas no orçamento público.
Ele tem defendido a adoção de critérios técnicos, transparência e cumprimento de metas nas unidades hospitalares do Estado. Sua atuação não apenas fiscaliza, mas orienta os gestores a evitar o colapso do sistema público.
“Auditoria não é só cobrança — é ferramenta para proteger o cidadão. A saúde é prioridade absoluta”, declarou o conselheiro em sessão recente.
Com quase 30 anos de atuação no TCE-MT, Joaquim é hoje referência nacional em controle externo da saúde pública, sendo reconhecido inclusive por instituições como a ATRICON e o IRB.
📊 Box – Situação crítica no Hospital de Sorriso
Fator | Situação Atual |
---|---|
Leitos bloqueados | 27 (UTI, pediatria, clínica médica) |
Técnicos na UTI neonatal | 2 (mínimo exigido: 5) |
Concursados chamados | 249 dos 406 aprovados |
Processos ignorados | 7 desde 2023 |
Atendimentos afetados | Gestantes de alto risco, cirurgias |
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