Candidata ao Senado disse que foi preterida na distribuição de tempo de TV
A juíza aposentada e candidata ao Senado Selma Arruda: críticas a Leitão e Taques
A juíza aposentada e candidata ao Senado Selma Arruda (PSL) anunciou, na tarde desta sexta-feira (31), o rompimento com a coligação liderada pelo governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB).
Em uma coletiva em um hotel da Capital, ela explicou que a principal razão foi uma "rasteira" do colega de chapa, o também candidato ao Senado Nilson Leitão (PSDB) e o fato do tucano e do governador Pedro Taques terem sido os principais acusados da delação do ex-secretário de Educação Permínio Pinto e do empresário Alan Malouf.
As informações foram divulgadas ao longo das últimas semanas pela Folha de São Paulo.
Ao ler uma nota, a candidata disse ter escolhido a chapa de Taques por entender ser o grupo que tinha os princípios mais próximos ao seu.
Entretanto, segundo ela, assim que a coligação foi fechada oficialmente, em 5 de agosto, passou a ser alvo de todo tipo de boicote.
Esse senhor incentivou a candidatura ao Senado de um candidato com perfil parecido ao meu, com p claro propósito de reduzir minhas chances
Selma afirmou que foi Leitão quem incentivou a candidatura ao Senado do procurador Mauro César Lara de Barros. Inicialmente, a intenção de Lara era disputar o Governo do Estado.
“Passei a sofrer todo tipo de boicote e rasteira por parte de Nilson Leitão. Esse senhor incentivou a candidatura ao Senado de um candidato com perfil parecido ao meu, com p claro propósito de reduzir minhas chances”, afirmou.
“Há 15 dias tomei o conhecimento, e foi confirmado agora, de que o PSDB iria me alijar do tempo de propaganda, me dando apenas migalhas, sob a alegação esdrúxula de que não queriam dar espaço para o Bolsonaro”, disse Selma, que é da mesma sigla que o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro.