O Brasil precisa da reeleição do Senador Magno Malta,Magno alcança 50% das intenções

Com a saída de Hartung da corrida ao Senado, o mercado político não conseguiu entrar em consenso para indicar um nome para o seu lugar.


Depois do "dia do fico" do governador Paulo Hartung, a corrida pelos votos de senador ficou bastante complicada. O único beneficiado dessa história foi o senador Magno Malta (PR), candidato à reeleição. Ele fica com a liderança absoluta na disputa e deve ser o mais votado do Estado.

Malta tem o apoio incondicional dos prefeitos Sergio Vidigal (PDT/Serra) e Neucimar Fraga (PR/Vila Velha), o que já é meio caminho andado para sua vitória nas urnas. Os dois prefeitos demonstram lealdade canina ao senador - coisa bem difícil na política - e deixaram bem claro que apoiam Ricardo Ferraço (PMDB) para governador com a condição da recirocidade em prol de Magno.

Os bastidores da escolha de quem será o outro candidato da coligação coloca Magno Malta numa posição mais do que privilegiada, pois os seus apoios estão garantidos. Pois, se isso não acontecer, Neucimar e Vidigal pulam fora da coligação, e passam para o lado do senador Renato Casagrande (PSB), que está empatado tecnicamente com Ricardo na última pesquisa eleitoral divulgada pelo Instituto Futura.

Pressionado, o PT mudou de conversa e já não exige mais a vaga para disputar o Senado. Porém, não abriu mão de indicar o vice, que será o presidente estadual do partido, deputado Givaldo Vieira. Coisa já acertada com Ricardo em reunião nesta segunda-feira (22).

O prefeito de Vitória, João Coser (PT), já sinalizou que sonha em fechar aliança com o PSB de Casagrande. Mas será muito difícil isso acontecer. Afinal, quem abriria mão de uma posição tão privilegiada na corrida pelo comando do Estado, como se encontra o senador socialista? Além disso, o senador não tem nada a perder se disputar o Governo. Caso seja derrotado nas urnas, ele pode voltar ao Senado Federal sem problemas.

Mas Casagrande é um nome forte, uma alternativa, como ele mesmo diz. E também está numa posição bastante confortável nesse momento. E Ricardo corre o risco de perder seus dois maiores aliados para o socialista.

A verdade, repetimos, é que não há nada definido nesse jogo da sucessão estadual. Tudo pode acontecer até o dia 02 de abril, prazo final para a desincompatibilização

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