Suicídio Mulher envia áudios desesperados e tira a própria vida; vídeo mostra que ela ainda estava viva durante gravação

 Um caso chocante abalou Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Uma mulher se enforcou após enviar áudios carregados de desespero, exaustão e denúncia de violência. Os vídeos que registram os últimos momentos de vida da vítima foram divulgados nesta segunda-feira (21), mas provavelmente a briga ocorreu na noite do último domingo (20).

Nas gravações divulgadas, a mulher aparece em surto, quebrando objetos da cozinha enquanto grita e se desespera. Em seguida, outro vídeo mostra o corpo já pendurado, ainda com sinais de vida. Mesmo diante da possibilidade de salvamento, ninguém no local tentou ajudar. Preferiram filmar.

Antes disso, ela havia enviado uma série de áudios a contatos próximos. Nas mensagens, relatava a sobrecarga com os afazeres domésticos, a sensação de abandono e episódios de agressão cometidos por um homem identificado apenas como Gustavo. Ela conta que limpou toda a casa, lavou louças, recolheu fezes de cachorro e deixou tudo em ordem. Ao acordar, tudo estava sujo novamente. Em meio ao colapso, passou a quebrar utensílios: “Quebre tudo, não é pra quebrar? Olha aqui, quebre tudo. Sai quebrando tudo, tudo mesmo.”

A mulher mostra estar emocionalmente esgotada: “Todo mundo sabe que eu não gosto de casa suja. Fica uma imundícia aqui. Aí peguei e fiz o que eu fiz. E vou fazer mais.”

Em outro áudio, acusa Gustavo de tentativa de homicídio: “Me segurou pelo pescoço, tentando me matar. Desmaiei, só parou quando eu desmaiei. Ele não me quer ver, me morta. Agora vai ver.” Antes de encerrar, pede que os áudios sejam enviados para todos os seus contatos.

No vídeo gravado após o enforcamento, é possível notar leves movimentos no corpo. Ainda assim, ninguém tentou socorrer. A ausência de ação diante de alguém agonizando escancara o nível de indiferença e frieza no local.

A Polícia Civil investiga não só a morte, mas também a conduta de quem estava presente e optou por filmar ao invés de agir. O paradeiro de Gustavo, citado nos áudios como agressor, ainda é desconhecido.




 

Pu

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