OMinistério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) manifesta sua profunda solidariedade à família e aos amigos de Guilherme Dias Santos Ferreira, um jovem marceneiro negro de 26 anos, que teve sua vida ceifada de forma brutal. Guilherme foi assassinado com um tiro na cabeça por um policial militar de folga em 4 de julho de 2025, em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo, enquanto simplesmente voltava para casa após um dia de trabalho.
Mais uma vez, presenciamos a vida de um jovem negro ser interrompida pela violência, um cenário dolorosamente cotidiano em nossa sociedade. O que torna este caso ainda mais grave é o fato de o assassinato ter sido cometido por um agente de segurança pública, alguém que deveria zelar pela proteção da vida.
O trágico episódio envolvendo Guilherme Dias é um alerta contundente de que precisamos, urgentemente, repensar as políticas de segurança pública e o papel de nossas forças policiais no combate à violência. É imperativo que a atuação policial seja pautada pelo respeito inegociável aos direitos humanos, garantindo a segurança de todos, sem jamais colocar em risco a vida de pessoas inocentes.
Diante disso, o MDHC reitera a necessidade inadiável da adoção de uma formação contínua em direitos humanos pelos órgãos policiais, com a aplicação prática dessas diretrizes em seus protocolos operacionais. Necessariamente, essa formação deve incluir uma educação antirracista, combatendo o racismo institucional que, infelizmente, ainda permeia nossas estruturas de segurança pública e se manifesta em ações violentas e discriminatórias.
Frente à gravidade dos fatos, o MDHC exige uma apuração rigorosa, célere e transparente do caso, com a imediata responsabilização de todos os envolvidos. A justiça para Guilherme Dias e sua família é um passo fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, onde a cor da pele não defina o risco de morte e onde a dignidade humana seja o nosso valor mais sagrado.
Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania
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