Atuação da parlamentar, antes criticada, ganha respaldo oficial; conselheiro Antonio Joaquim é elogiado por rigor técnico e equilíbrio
O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) confirmou, nesta semana, suspeitas de irregularidades em um contrato de R$ 2,3 milhões da Prefeitura de Várzea Grande para a contratação, sem licitação, de serviços de lavanderia hospitalar. O conselheiro Antonio Joaquim, relator do processo, deu 30 dias para que a prefeita Flávia Moretti (PL) apresente esclarecimentos formais.
O caso, que agora ganha repercussão estadual, já havia sido denunciado com coragem pela vereadora Gisa Barros (PSD) na Câmara Municipal de Várzea Grande. Na ocasião, Gisa foi duramente criticada por aliados da gestão, que tentaram desqualificar sua denúncia, afirmando que ela estaria equivocada. Agora, com a análise técnica do Tribunal de Contas, a atuação da vereadora se mostra correta e necessária em defesa do interesse público.
Gisa Barros, que já havia alertado sobre possíveis vícios no contrato, reafirma seu compromisso com a transparência e a boa gestão dos recursos da saúde pública. Sua postura, firme e responsável, evitou que denúncias como essa fossem silenciadas dentro da Casa de Leis.
VÍCIOS NA CONTRATAÇÃO
Segundo a denúncia acolhida pela Ouvidoria do TCE, a prefeitura contratou a empresa Lavebras MT Gestão de Têxteis sem o devido processo licitatório. A investigação aponta que houve uma suposta “maquiagem” nos preços: inicialmente, a Lavebras apresentou um preço de R$ 7,52 por kg de tecido lavado, mas, ao ser informada que outra empresa concorrente ofertou o serviço por R$ 7,49/kg, a Lavebras reduziu sua proposta para R$ 7,42/kg, garantindo o contrato.
O conselheiro Antonio Joaquim destacou a gravidade da situação. “Embora a empresa tenha apresentado o menor preço ao final, houve interferência no processo de contratação direta, o que compromete a regularidade e a legalidade do procedimento”, ressaltou. Além disso, o processo apresenta outras falhas, como a ausência de consulta pública eletrônica e a falta de documentação adequada pelas empresas.
RIGOR E RESPONSABILIDADE
Apesar de reconhecer as irregularidades, Antonio Joaquim demonstrou equilíbrio ao não suspender de imediato o contrato, visando evitar que os hospitais da cidade ficassem sem o serviço essencial de lavanderia. Ele ponderou que uma paralisação abrupta poderia gerar prejuízos irreparáveis à população, enquanto aguarda que a prefeitura conclua o processo licitatório regular para a continuidade dos serviços.
A atuação do conselheiro Antonio Joaquim tem sido elogiada por sua rigorosa análise técnica e pelo equilíbrio na proteção do interesse público, sem comprometer o atendimento à saúde da população.
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