APSayyid AzimA mãe de duas das meninas que teriam sido abusadas pelo piloto, em frente a um hotel no QuêniaNAIROBI - Um escritório de advocacia de Londres anunciou, nesta quarta-feira, que iniciou um processo judicial contra a empresa área British Airways. O escritório acusa um dos pilotos da companhia de ter abusado sexualmente de 16 meninas. As vítimas são cidadãs do Quênia, da Uganda e da Tanzânia. De acordo o advogado Nichola Marshall, do escritório Leigh Day, o piloto, Simon Wood, de 54 anos e que agora está morto, teria abusado das meninas, que têm entre 8 e 20 anos, durante as escalas que fazia nos países africanos e também por conta de sua proximidade com o trabalho comunitário da empresa.
- Todos os orfanatos e escolas que cuidavam de nossas clientes receberam doações de caridade da companhia aérea e Wood teve um papel-chave na administração desses donativos, em nome da British Airways - disse Marshall, em um comunicado.
A companhia se manifestou dizendo estar em choque e horrorizada com as acusações. Segundo a empresa, os abusos parecem estar relacionados com as atividades de Wood "totalmente fora de seu âmbito de trabalho na British Airways".
- É decepcionante que a conduta de uma pessoa tenha causado tanto sofrimento a milhares de pessoas decentes que se dedicam às obras de caridade de maneira correta - disse a empresa, que também prestou condolências às vítimas, por meio de um e-mail enviado à agência de notícias, Associated Press.
Wood foi atropelado por um trem e morreu duas semanas antes da data em que deveria comparecer à justiça, em agosto do ano passado. Segundo o comunicado, o piloto já enfrentava um processo de abuso sexual contra uma jovem de 16 anos e deveria responder também por possuir e promover pornografia infantil. Uma investigação sobre sua morte começou na quarta-feira, disse o escritório de advocacia inglês.
O advogado Marshall informou que uma equipe viajará até a África para se reunir com outras vítimas do Quênia e de Uganda, que se manifestaram, recentemente.
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