“Claro que interessa [cargos], não vamos ser hipócritas e dizer que o partido não quer cargo, todos os partidos da base aliada têm estes espaços", avalia.
ANDRÉA HADDAD
presidente da AL-MT, José Riva
Secretário-geral do PSD em Mato Grosso, o deputado estadual José Riva adianta que lideranças do partido vão se reunir na próxima semana a fim de avaliar o convite do governador Silval Barbosa (PMDB) para que o partido volte a ter representantes no primeiro escalão do Governo. Também está prevista uma nova rodada de negociações com o chefe do Executivo. “Vamos discutir que tipo de reformulação o governador pretende fazer e a forma como o PSD pode ajudar o Estado em termos de composição”, frisa.
Riva pondera que a sigla cobra uma ampla reforma administrativa, mas admite que também é urgente a necessidade de mudanças no secretariado. “Claro que interessa [cargos], não vamos ser hipócritas e dizer que o partido não quer cargo, todos os partidos da base aliada têm estes espaços, e a forma de ocupar estes espaços e contribuir com Estado é estando no Governo, conversando com pessoas que têm condições de ajudar o Estado, mas o principal para o PSD é a reformulação administrativa”, aponta.
O deputado ressalta que, desde o início do ano, quando o PSD deixou os postos no Executivo, a legenda nunca rompeu com a base aliada. “Com o crescimento do partido nas eleições municipais deste ano, em comparação com PR e PMDB, é natural que a sigla ocupe espaços. Ainda não conversamos sobre secretarias, mas vai chegar a um ponto em que será inevitável”, aponta.
Além da indicações para o staff, o PSD defende uma discussão sobre o funcionamento do núcleo sistêmico do Estado, da secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) e do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea). “Pelo menos o governador admite que precisa rediscutir a questão do núcleo sistêmico, da Sema, do Indea. São questões pontuais que o partido vem colocando. A Sema está travando o desenvolvimento do Estado, qualquer empresário tem dificuldade hoje na pasta. O mesmo ocorre com o Indea e o núcleo de sistêmico, que desde o início falava que poderia ser uma teia de aranha e foi”, finaliza
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