Carvalho diz que DEM não tem ‘plano B’ para 2º turno

 

Secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho

Foto: Camilla Zeni

O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (DEM), afirmou que o partido não trabalha com um “plano B” caso o candidato apoiado para a Prefeitura de Cuiabá, Roberto França (Patriota), não alcance o segundo turno nas eleições municipais, agendadas para 15 de novembro.

França tem como vice o vereador Marcelo Bussiki, que se filiou no Democratas na janela partidária neste ano. Antes da convenção, o partido chegou a cogitar o lançamento de uma candidatura própria levada pelo ex-deputado e presidente estadual do partido, Fábio Garcia. No entanto, o plano foi recuado.

“O governador Mauro Mendes está muito empenhado na campanha de eleição do Roberto França. Por isso, temos certeza absoluta que iremos para o 2º turno", disse o Casa Civil, no lançamento da retomada das obras no Hospital Central do Estado nesta sexta-feira (6).

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De acordo com Carvalho, o grupo acredita que o apoio de Mauro será suficiente para levar França ao segundo turno, e, neste cenário, garantir a vitória do aliado. Isso porque, segundo ele, o fato de apenas dois candidatos disputarem no segundo turno “torna muito mais fácil partir para a vitória”. 

Nessa semana, Mauro Mendes chegou a se reunir com apoiadores de França em um evento lotado, realizado no Hotel Delmond na terça-feira (3). Além dele, outros políticos também compareceram para apoiar o candidato. Mauro tem defendido a necessidade de um político "em sintonia" com o governo.

Apesar da certeza do chefe da Casa Civil, Roberto França tem caído nas pesquisas de intenção de votos. Comparativo do resultado das pesquisas feitas pelo Ibope Inteligência apontam queda de 3% no candidato patriota. 

Na primeira pesquisa, realizada no dia 16 de outubro, com 602 entrevistados, França tinha 19% das intenções de voto, enquanto Emanuel Pinheiro (MDB) tinha 20% e Abílio Junior (Podemos) tinha 26%. Já na segunda rodada, divulgada no dia 30 de outubro, França apresentava 16% das intenções, enquanto Emanuel foi lembrado por 25% e Abílio se manteve com 26%. Nessa última pesquisa foram ouvidos também 602 entrevistados.