Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Réu é condenado a 44 anos por morte de criança e avó


Carlos Henrique foi julgado por duplo homicídio qualificado e diz ter sido agredido pela PM

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Carlos Henrique: acusado de duplo homicídio qualificado
MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
O técnico em informática Carlos Henrique da Costa Carvalho, de 25 anos, foi condenado a 44 anos de prisão em regime fechado, pela morte de Ryan Alves, de 4 anos, e de Admárcia Alves, de 44 anos. O julgamento ocorreu nesta terça-feira (20), no Fórum de Cuiabá. 

As vítimas foram mortas em novembro de 2012 e eram filho e mãe da ex-namorada de Carvalho, Thassya Alves, 24. O Tribunal do Júri foi presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.

O veredito dos jurados provocou comoção no plenário do tribunal e muitos familiares se abraçaram.

"A sensação é de que a Justiça foi feita, mas gostaria que a sentença fosse maior", declarou o repórter-fotográfico Luiz Alves, avô de Ryan e ex-marido de Admárcia.

Negativas
Carvalho negou, durante o julgamento, que tenha matado Ryan e Admárcia.

Em seu depoimento, ele afirmou que foi agredido na Penitenciária Central do Estado por policiais militares. Ele também disse que foi pressionado para confessar os assassinatos.

“Fizeram uma pressão psicológica. Disseram para eu assinar a confissão, pois havia um monte de provas contra mim que indicavam que eu estava no local do crime. Também me disseram que eu iria ser morto no presídio, pois bandido não aceitava o tipo de crime que eu fiz”, relatou Carvalho.

A juíza então perguntou por que ele não denunciara as agressões dos policiais militares. “Havia promotores no local e seus advogados de defesa. Por que o senhor não relatou as agressões?”, perguntou a magistrada.

Sobre o questionamento, Carvalho declarou: “Prefiro não responder a essa pergunta”, disse o réu.

Ele também afirmou que, na hora dos assassinatos, estava no bar Gerônimo West Music, no Centro de Cuiabá, que depois foi para casa e, em seguida, para o trabalho.

O réu também disse que chegou ao bar por volta das 23h30 e que foi embora por volta das 4h. “Em casa, eu esperei o dia amanhecer e fui trabalhar. Eu bati ponto às 7h da manhã”, afirmou.

Nesse momento, Carvalho caiu em contradição quando foi perguntado pela juíza onde estava depois de ter saído da festa.

“Primeiro, você disse que tinha ido para casa. Mas os policiais que atenderam a ocorrência encontraram apenas os seus pais na casa”, afirmou a juíza.

Nisso, Carvalho mudou sua versão, dizendo que, na verdade, estava no serviço.

“Então, eu estava no serviço quando o meu pai me ligou dizendo que havia policiais lá em casa e que era para eu retornar. Eu voltei pra casa e fui ver o que estava acontecendo, até porque não estava devendo nada”, declarou.

Depoimentos das Testemunhas 

As três testemunhas oculares do crime afirmaram, durante o júri, que Carlos Henrique Carvalho foi o homem que jogou Ryan da ponte do Rio Cuiabá. 

Porém, o trio disse que não viu nitidamente o rosto do assassino, e que reconheceram Carvalho pelas vestimentas e pelo porte físico.

A única que afirmou ter reconhecido o réu foi Selma Borba. À juíza, ela confirmou que era o acusado que estava na ponte com Ryan, mas que viu o rosto só de perfil.

Na hora do crime, a testemunha passava de carro, junto com o seu marido, seguindo pela ponte Rio Cuiabá. Muito emocionada, ela disse que se arrependeu por não ter parado o carro e verificado a situação melhor.

“Eu devia ter prestado socorro, mas meu marido me disse na hora para não me meter, que se tratava de briga de marido mulher e o pai estava levando o filho. De qualquer forma, a gente resolveu ligar para o serviço de emergência e relatar a situação”, disse, aos prantos.

Já o vendedor Darcy Braz do Nascimento caiu em contradição quando foi perguntado se havia reconhecido Carvalho no local do crime.

No primeiro depoimento à juíza Siqueira e ao promotor de Justiça, José Augusto Veras Gadelha, Nascimento disse que reconheceu o rosto do acusado na ponte.

Já no segundo momento, quando interrogado pelo advogado de defesa, o vendedor disse que não havia visto o rosto do suspeito.

“Nos autos, consta que no seu depoimento na delegacia, o senhor afirmou que não reconheceu o rosto do suspeito. O senhor sabe que pode responder a processo, se estiver mentido, não sabe? Então eu vou fazer a pergunta novamente: no momento do ocorrido você viu todo o rosto do suspeito?“, perguntou Godoy.

Darcy, visivelmente nervoso, fez uma pausa, deu um suspiro e respondeu: “Não, eu não vi o rosto dele”.

“Obrigado. Sem mais perguntas”, disse o advogado Godoy.

Já a terceira testemunhar ocular, o técnico em informática Marlos Dobre Sobrinho, disse que ficou chocado com a cena que viu. “Nunca vi tanta crueldade”.

À juíza, ele relatou que viu Carvalho chegar à beira da ponte, “olhar para um lado e para o outro” e depois jogar a criança no rio Cuiabá.

Depois disso, Sobrinho afirmou que tentou perseguir de moto o suspeito, que correu pela ponte no sentido Várzea Grande. “Eu acabei perdendo ele de vista”, lamentou, durante o depoimento.

Sobrinho disse ainda que estava a cerca de 30 metros de distância de Carvalho.

As três testemunhas oculares afirmaram que Ryan estava sem roupa, no colo do padrasto, com a cabeça recostada em um dos ombros do acusado.

Estratégia da defesa 

Durante os depoimentos, a estratégia da defesa foi desqualificar os relatos das testemunhas.

A todo instante, Godoy fazia perguntas no sentido de comprovar que as testemunhas não reconheceram o réu no dia do crime. Dessa forma, não seria possível afirmar que ele era o assassino de Ryan.

No final dos depoimentos, Godoy acusou o vendedor Darcy Nascimento e Selma Borba de prestarem falso testemunho.

“Gostaria de pedir à senhora [juíza] que ficasse registrado que essas duas testemunhas estão mentindo, pois disseram na delegacia que não reconheceram Carvalho e, agora, estão dizendo em juízo que reconheceram o rosto do réu. Os dois estão prestando falso testemunho”, disse.

Depoimento do policial
Outro depoimento que chamou atenção foi o do comandante da Polícia Militar da unidade do bairro Costa Verde, em Várzea Grande, Ronaldo Reiners.

Foi ele, juntamente com a sua equipe, que foi até a casa de Carvalho, momentos depois de Ryan ter sido jogado no rio.

Ele relatou que os policiais encontraram apenas os pais de Carvalho na casa. Mas, segundo Reiners, o que realmente chamou a atenção dos PMs policiais foi uma fala do pai do acusado.

“Ele dizia repetidas vezes à sua esposa: 'Eu não falei pra você que isso ia acabar acontecendo?'”, relatou o policial.

Pai de Ryan 

Durante o depoimento do acusado, um dos mais inconformados com a situação era o pai de Ryan, Lauro Pereira Camargo.

A cada contestação do réu, Camargo balançava a cabeça, discordando das afirmações.

Familiares tentavam consolar Camargo, que estava visivelmente abalado e com os olhos vermelhos.

O pai de Ryan chegou a dizer que esperava que o réu pegasse a pena máxima. “Espero que a Justiça não seja branda com ele”, ressaltou.

Ele disse que o receio da família é que Carvalho encontre brechas na lei e tenha a pena amenizada.

“Foi inadmissível o que ele fez. Esse cara não pode ficar apenas 5 anos preso depois ser liberado, como acontece muito na justiça brasileira”, afirmou.

Segundo Camargo, Carvalho possui histórico de violência doméstica. “Ele foi denunciado pelo próprio pai, que disse que ele tentou matar uma ex-namorada, antes de ter cometido esses assassinatos”, acusou.

Quando Ryan foi morto, Camargo estava separado há um ano de Thayssa Alves, mãe do garoto. Eles tinham a guarda compartilhada do filho.

O crime

Consta da denúncia do Ministério Público do Estado que Carvalho entrou na casa das vítimas por uma das janelas sem trancas que ficava escorada com um guarda-roupa, por volta das 5h do último dia 11 de novembro.

O acusado, então, começou a discutir com Admárcia e a acusou de ter influenciado Thassya a terminar o namoro. Carvalho, então, teria começado a agredi-la e a esfaqueou no abdôme.

Depois, ele jogou álcool no corpo e ateou fogo. Nesse momento, Ryan acordou e presenciou o crime.

Carvalho pegou o menino, que estava sem roupa, e colocou ele no carro. O técnico em informática se dirigiu até a Ponte Júlio Muller, no Porto, e jogou Ryan no rio Cuiabá.

O menino ainda tentou se agarrar no réu, mas ele não deixou, e ele morreu afogado.
MidiaNews

Hackers à caça de pedófilos portugueses na internet


por Margarida Davim
Há um grupo de piratas informáticos, ligados ao Anonymous Portugal, que patrulha sites em fóruns à procura de abusadores de menores. Garantem que todos os dias encontram centenas de portugueses.
Há um grupo de hackers portugueses a patrulhar a internet à caça de pedófilos. A «operação» – como eles próprios lhe chamam – começou a 10 de Junho e está a ser levada a cabo por elementos do grupo Anonymous Portugal, uma organização de piratas informáticos com ligações a todo o mundo e uma filosofia política de luta. Infiltrados em fóruns e chats, detectam adultos que tentam aliciar crianças ou partilham pornografia com menores. Garantem que, todos os dias, «são centenas» os casos que encontram e que denunciam às autoridades internacionais.
Abusos de bebés e cadáveres de crianças
«Por dia, serão centenas, arriscamos a dizer milhares. Não é possível quantificar correctamente, não temos meios para estarmos presentes em todos os chats 24 horas», revela uma fonte do colectivo Sud0h4k3rs – que integra os Anonymous Portugal –, explicando que foi o «sentimento de impunidade» em relação aos crimes de abuso sexual e pornografia de menores que os fez iniciar esta cruzada pela web. «Somos pais, mães, filhos e temos consciência dos perigos que estão na internet».
E os perigos são muitos. Infiltrados na deep web, onde se alojam sites só acessíveis através do pagamento de taxas, estes piratas informáticos encontraram já um «fórum de pedofilia de uma comunidade de portugueses». As conversas relevadas pelos print screens são chocantes. Há relatos de actos sexuais com bebés e um homem que se gaba de trabalhar numa funerária onde tem acesso a cadáveres de menores, explicando com pormenor o que faz e como apaga os seus vestígios.
Mais pedófilos a Norte
Graças aos seus conhecimentos informáticos, o grupo Sud0h4k3rs já localizou alguns dos homens que participam nestes fóruns. «Claramente, a zona do país onde identificámos mais indivíduos foi no Norte, mas isso também pode estar relacionado com a facilidade de acesso à internet ou com o grau de instrução». Mais difícil é chegar às vítimas. «Nos fóruns de pornografia infantil, normalmente as imagens já foram partilhadas o suficiente para que não consigamos detectar a origem e perdemos-lhes o rasto. Ou já são demasiado antigas», confessa um elemento dos Sud0h4k3rs. Outro problema é o facto de estes conteúdos «não estarem à superfície da internet, mas na deep web».
Ainda assim, estes hackers têm encontrado «desde crianças com menos de um ano até aos 13 ou 14 anos». Nos chats nacionais, o principal alvo de aliciamento são as raparigas. «Mas nos fóruns ou chats internacionais ou no próprio Facebook, os alvos são de ambos os sexos».
Sempre que se deparam com tentativas de aliciamento ou partilha de pornografia de menores, os Sud0h4k3rs denunciam estas actividades às «entidades internacionais responsáveis pelo alojamento de sites». E até já enviaram denúncias ao FBI, «que, ao contrário das nossas autoridades, pedem ajuda para identificar indivíduos suspeitos de serem pedófilos ou para identificar locais ou objectos presentes em fotos ou vídeos de teor pedófilo».
Estes piratas informáticos queixam-se, porém, de nunca terem sido contactados pela Polícia Judiciária (PJ) para partilhar informação e de verem ignoradas as denúncias feitas ao Facebook contra páginas «com fotos de perfil ou capa com conteúdo sexual explícito» ou mesmo «álbuns inteiros de fotos de menores em poses adultas ou nus». Os Sud0h4k3rs não têm, contudo, muitas ilusões sobre a eficácia do que estão a fazer. «A pedofilia é uma indústria que gera dinheiro, quer em pagamentos de taxas para visualizar os conteúdos quer no pagamento de alojamentos de sites ou da troca de material. É difícil conseguir encerrar estes sites com apenas uma denúncia», dizem.
PJ não quer comentar cruzada de hackers
Os métodos que usam, ao infiltrarem-se em fóruns e provocarem as conversas, também não se compadecem com a lei portuguesa, já que a legislação não permite a figura do agente instigador e torna todo o material conseguido desta forma impossível de ser usado por via legal.
Talvez por isso, a PJ recusa pronunciar-se sobre a actividade que o grupo ligado ao Anonymous Portugal tem desenvolvido.
Carlos Cabreiro, coordenador de investigação criminal responsável pelos crimes na internet, admite, porém, que há «uma tendência de algum aumento, embora ténue, de situações de aliciamento de menores» através da net, nomeadamente das redes sociais e dos chats.
Segundo dados da PJ, só em 2012 foram detidos 24 suspeitos por crimes relacionados com pornografia de menores na internet. Este ano, já foram cinco os suspeitos identificados. «De 2011 para 2012 notou-se um aumento destas situações», afirma Carlos Cabreiro, explicando que é, contudo difícil falar em redes. «Só numa das situações identificámos dez pessoas, porque se tratava de alguém que fazia distribuição de material pornográfico com crianças. Mas, pelas próprias características da internet, é difícil falar em associação ou rede criminosa nos termos em que é definida pela lei».
Cabreiro reconhece também a dificuldade de identificar os menores expostos no material apreendido. «Comunicamos sempre à Interpol, porque muitas vezes estes materiais têm origem internacional. Mas seja porque as crianças estão noutro ponto do mundo ou porque as imagens são antigas e os menores cresceram, torna-se quase impossível identificá-las», assume o coordenador da PJ, que admite não haver portugueses identificados. «Não sabemos é se é por não existirem ou por não os conseguirmos identificar».
Essenciais para as investigações da PJ têm sido as denúncias «sobretudo de pais e escolas» sobre conteúdos impróprios. «Quase sempre temos de contar com a ajuda dos pais, porque não temos grandes possibilidades de andar a patrulhar a internet».
Por isso mesmo, a Judiciária prefere apostar num trabalho de prevenção, alertando para os riscos da net e para a importância de os pais estarem atentos ao que os filhos fazem online. A mesma mensagem é passada pelos Sud0h4k3rs, que recomendam aos pais que ponham os computadores na sala e que alertem as crianças e jovens para «o perigo de fornecer informações pessoais ou que as possam localizar», bem como de enviar fotos pessoais. Além disso, os hackers aconselham os pais a verificar o histórico de utilização dos computadores e a apresentarem queixa na esquadra mais próxima ou no sitehttp://linhaalerta.internetsegura.pt sempre que detectem comportamentos estranhos ou conversas impróprias.
margarida.davim@sol.pt

PERU: 97% das vítimas de violência sexual não denunciam por falta de amparo



79% das mulheres entre 18 e 29 anos residentes no distrito de Mazán, região de Loreto, no Peru, afirmaram que foram vítimas de algum tipo de violência ou abuso sexual durante sua vida, segundo revelou uma pesquisa realizada pelo Centro de Promoção e Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (Promsex).

A investigação mostrou que as agressões ocorrem, principalmente, quando as vítimas são ainda menores de 18 anos. Os dados também revelaram que na maioria das vezes, a primeira relação sexual das adolescentes foi fruto de alguma forma de violência. Em virtude disso, 56% das meninas entre 14 e 17 anos ficaram grávidas em consequência das violações sexuais. De acordo com o estudo, quase 85% das entrevistas já têm pelo menos um filho.

Assim como na maioria dos casos de violência sexual no mundo, a pesquisa do Promsex também apontou que os agressores, geralmente, são pessoas próximas à vítima como pai, padrasto, companheiro ou outros familiares (72%). Em seguida, apareceram amigos, vizinhos ou professores (21%) e, em menor escala (7%) os agressores foram pessoas desconhecidas.

Apesar da alta incidência destes abusos no distrito de Mazán, localizado no noroeste da Amazônia peruana e que tem apenas 13 mil habitantes, 97% das mulheres afirmaram que permanecem em silêncio e não denunciam, pois não encontram ajuda nem amparo legal. Para o pesquisador responsável pelo estudo, Jaris Mujica, a violência sexual na região é recorrente e de alto impacto, e "aparece em uma cadeia, uma linha histórica”.

De acordo com a pesquisa, a região da Amazônia peruana, onde a presença do Estado é quase nula, é o local onde mais ocorrem estes abusos e apresenta alto índice de gravidez na adolescência.

Situação semelhante acontece na Cidade Juárez, no México, onde a violência sexual aumentou 80% nos últimos dez anos, assim como a violência praticada por pessoas da mesma família contra mulheres de 15 a 24 anos de idade. Para a dirigente da organização Casa Amiga no México, Esther Chávez Cano, "a violação é um ato de poder, não é uma resposta hormonal instintiva".

Para José Rouillon Delgado, coordenador do Foro-Rede Paulo Freire Latino-americano no Peru, a situação de pobreza e o baixo nível de educação são fatores que contribuem para os altos índices de violações e abusos sexuais. Para ele, a incidência deste crime também está ligada à educação religiosa conservadora, mas em seu entender, a repressão e o aumento de penas ou castigos não são as formas corretas para solucionar o problema. "A educação de qualidade sim é o caminho! Todos somos chamados para uma educação popular libertadora, pública, de qualidade, gratuita, científica, laica”, ressalta.

No início deste mês, o Observatório de Criminalidade do Ministério Público do Peru revelou que 95% das vítimas de violências sexuais são mulheres, sendo que deste total, 76% são meninas menores de idade. Devido a esta realidade alarmante no Peru é que está sendo realizada a campanha nacional "Mulher que se escute tua voz: Um homem não viola", que incentiva as autoridades a debater a aplicação de medidas para prevenir a violação sexual e para que as vítimas usufruam de processos adequados, justos e oportunos, com reparação dos danos sofridos.

No Rio de Janeiro, são registrados 16 casos de estupro por dia


Polícia identifica dois suspeitos de incendiar ônibus coletivo em Cuiabá

Crime foi registrado na noite de 1º de agosto, na região do CPA.
Suspeitos seriam mandante e executor, sendo um deles reeducando.

Kelly MartinsDo G1 MT
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Ônibus foi incendiado em Cuiabá. (Foto: Reprodução TVCA)Ônibus foi incendiado em Cuiabá no dia 1º de agosto.
(Foto: Reprodução TVCA)
A Polícia Civil identificou dois homens suspeitos de incendiar um ônibus do transporte coletivo de Cuiabá, no bairro Jardim Aroeira, região do CPA. O crime ocorreu na noite de 1º de agosto e, segundo informações do delegado Romildo Souza Grota, responsável pela investigação na Delegacia do Carumbé, um suspeito seria o executor e o outro o mandante. As investigações apontam ainda que o mandante seria presidiário.
No entanto, o delegado apura se há relação das duas pessoas com a ligação registrada, logo após o incêndio, no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) da Polícia Militar na qual um suposto presidiário fala sobre um ônibus incendiado e ameaça dizendo que outros casos de vandalismo poderiam ocorrer. O ato seria também uma suposta represália dos reeducandos contra a greve dos agentes prisionais, que havia sido deflagrada na ocasião e durou uma semana.
No entanto, Grota não informou mais detalhes do caso, que só devem ser anunciados depois da investigação ser concluída. O crime assustou os moradores da região e passageiros, mas ninguém se feriu. O fogo também atingiu o telhado de um salão de beleza localizado na rua em que o ônibus foi incendiado. No dia seguinte, o titular da Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp), Alexandre Bustamante, anunciou que o caso seria investigado pelo setor de Inteligência da pasta. Também que um retrato falado seria divulgado.
“Esse tipo de vandalismo é atípico no estado e não temos precedentes”, avaliou o secretário. A Polícia Civil aponta não haver necessidade do retrato falado, no momento, pelo fato dos suspeitos terem sido identificados. A greve dos servidores do sistema penitenciário de Mato Grosso foi suspensa no dia 2 de agosto, uma semana depois de ter sido iniciada. Durante este período, as visitas dos familiares dos detentos foram suspensas devido à falta de agentes para garantir a segurança dos familiares e presos nas unidades prisionais do estado.
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FILHA DENUNCIA PAI POR PEDOFILIA NO NORTE DO PR


BONDE
 

Um homem de 57 anos foi preso na madrugada desta terça-feira (20) acusado de pedofilia em Pitangueiras, norte do Paraná. A denúncia partiu da filha do acusado, que encontrou imagens de abusos sexuais de menores no celular dele. 

De acordo com as investigações, o homem teria abusado de crianças durante as filmagens. O acusado, que trabalhava como motorista de ônibus em Pitangueiras, não tinha parentesco com as vítimas. 

Elas foram levadas para o Instituto Médico Legal (IML) de Londrina para realização de exame de corpo de delito. O acusado foi preso em flagrante pelo crime de pedofilia e está detido na delegacia de Rolândia.

Filha denuncia pai por pedofilia em Pitangueiras


Ela encontrou imagens de abusos sexuais de menores no celular dele

Um homem de 57 anos foi preso na madrugada desta terça-feira (20) acusado de pedofilia em Pitangueiras, na região de Arapongas. A denúncia partiu da filha do acusado, que encontrou imagens de abusos sexuais de menores no celular dele. 

De acordo com as investigações, o homem teria abusado de crianças durante as filmagens. O acusado, que trabalhava como motorista de ônibus em Pitangueiras, não tinha parentesco com as vítimas. 

Elas foram levadas para o Instituto Médico Legal (IML) de Londrina para realização de exame de corpo de delito. O acusado foi preso em flagrante pelo crime de pedofilia e está detido na delegacia de Rolândia.

Após polêmica em voo, neto de Colker completa 4 anos e tem homenagem


Após polêmica em voo, neto de Deborah Colker ganha homenagem

'Quatro anos de puro amor e vida intensa deste meu filho lindo e guerreiro', contou Clara, a mãe de Theo, em rede social.

Do EGO, em São Paulo
Filho de Clara Colker (Foto: Facebook/Reprodução)Clara postou foto do filho após post que fez em sua
homenagem na web (Foto: Facebook/Reprodução)
O neto da coreógrafa Deborah Colker, Theo, comemora aniversário nesta quarta-feira, 21. Ele, que sofreu discriminação durante um voo da Gol de Salvador para o Rio na tarde de segunda, 19, 19, recebeu o carinho da mãe, que usou o Facebook para homenageá-lo:
"Hoje é aniversário do Theo! Quatro anos de puro amor e vida intensa deste meu filho lindo e guerreiro! Muito obrigada a todos! Li cada mensagem recebida, meu coração se encheu de carinho. Me sinto acolhida e forte para repassar pra ele toda compreensão e afeto recebido. Vamos refletir sobre isso. As pessoas que têm deficiências, problemas com sua saúde, já sofrem muito. A vida já é uma barra por si só. Devemos ser espertos e perceber que só temos o que aprender com elas. São capazes de uma vitalidade incrível e tem uma história de vida admirável, têm muito o que ensinar! No mínimo, devemos ser atenciosos com estas pessoas. O que mais precisam é de carinho, cuidado e proteção. E amor, claro, sempre. Viva Theo!".
Vinte minutos após o post ser publicado em sua página no Facebook, Clara recebeu 40 comentários e 100 pessoas curtiram a homenagem feita ao menino.
Entenda o caso
O menino possui epidermólise bolhosa, uma doença genética não contagiosa, e a tripulação exigiu da família um atestado médico para o avião poder decolar. Na ausência do atestado, os funcionários pediram que Débora, a filha Clara, Peu Fulgêncio, marido de Clara, e o menino deixassem o avião. Logo depois, chamaram um médico que, ao examinar o menino, viu que a doença não era contagiosa. Ainda assim, o comandante do voo teria pedido um atestado, que foi improvisado em um papel não timbrado e sem carimbo. A polêmica revoltou os passageiros, que se solidarizaram com a criança, e causou um atraso de cerca de duas horas no voo.
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Deborah Colker e o neto (Foto: Facebook/Reprodução)Deborah Colker e o neto (Foto: Facebook/Reprodução)
Clara Colker e o filho (Foto: Facebook/Reprodução)Clara Colker e o filho (Foto: Facebook/Reprodução)

Tiroteio fere dois PMs e criança no Alemão, Rio


Policiamento é reforçado no Alemão, no Rio, após noite de tiroteio

Uma criança e dois PMs ficaram feridos.
Menino de 12 anos foi para o Hospital Souza Aguiar e passa bem.

Do G1 Rio
13 comentários
O Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, amanheceu nesta quarta-feira (21) com o policiamento reforçado por equipes de outras unidades de Polícia Pacificadora, depois de uma noite de tiroteios. Uma criança e dois policiais militares ficaram feridos. A 22ª DP (Penha) abriu inquérito para investigar o caso, como informa o Bom Dia Rio.
O tiroteio começou por volta 22h, de acordo com informações da polícia, na região próxima à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Os PMs estavam em patrulhamento de rotina quando encontraram suspeitos armados.
Tiago Antônio da Silva, de 12 anos, estava na porta de casa, segundo testemunhas, quando foi atingido por um disparo na perna. A PM informou que ele não tem envolvimento com tráfico de drogas e estava na porta esperando a avó.
A criança foi levada por um carro da polícia até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da comunidade e, depois, transferido para o Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio. Ele passa bem.
Dois PMs ficaram feridos. Eles foram levados para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM) e liberados ainda de madrugada.

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Adolescente de 15 anos acusa 'irmão' da igreja de estupra-la após sair para tomar sorvete

Olhar Direto
Adolescente de 15 anos acusa 'irmão' da igreja de estupra-la após sair para tomar sorvete

 Uma menor de 15 anos denunciou por estupro à Polícia Militar o ‘irmão’ da igreja que frequenta. O fato aconteceu, segundo os familiares, no sábado a noite, após a mãe da vítima autorizar a adolescente a tomar sorvete com o suspeito, que é casado e tinha a confiança da família. 
 
 
Segundo o que a vítima relatou no boletim de ocorrência, o homem, após ir à sorveteria como combinado, a chamou para ir a casa de um amigo no bairro Itapajé, onde teria acontecido o estupro. O fato só chegou ao conhecimento da mãe quando a vítima começou a apresentar comportamentos diferentes ao chegar tarde em casa naquela noite. 
 
 
Na noite de domingo os policiais foram chamados até a residência onde mora a vítima de 15. A mãe da vítima já estava fazendo acusações ao suspeito, que foi levado ao Cisc Planalto juntamente com a mãe e vítima. 
 
 
Na delegacia a mãe disse que só liberou a filha para ir até a sorveteria com o ‘irmão’ porque ele era de grande confiança da família e estava acima de qualquer suspeita. Em seu depoimento, o acusado, identificado pelas iniciais J.B.N, 31, chegou a chorar dizendo que não cometeu nenhum tipo de ato ilícito contra a adolescente. 
 
 
Como já havia passado o período do flagrante, os três retornaram para casa e o caso segue em investigação na Delegacia de Defesa da Criança (Dedica). Se for comprovado culpado, J.B será condenado por estupro.

Afastados das atividades: Dom Aldo denuncia padres suspeitos de praticar pedofilia na PB


A denúncia foi feita pelo Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto que confirmou que pelo menos dois padres da arquidiocese da Paraíba foram afastados das atividades sacerdotais por suspeita de prática de pedofilia.
A informação foi dada no programa Rádio Verdade da Arapuan FM, nesta terça (20). O líder religioso destacou ainda que as denúncias já estão sendo apuradas pelo Ministério Público Estadual.
Dom Aldo não aprofundou a revelação, não revelou o nome dos padres, nem as paróquias onde eles atuavam.

Redação com Rádio Verdade

Criança encontrada com sêmen pode ter sido vítima de abuso sexual


Os familiares da criança não apontam culpados e esperam os resultados dos exames para tomar as providências.
Uma criança de três anos pode ter sido estuprada dentro de uma creche na Vila Firmino Filho, emTeresina(PI). Nela, foram encontrados sinais de sêmen e mudança de comportamento. A única pista dada à família seria que, segundo ela, o provável suspeito estaria vestido de camisa verde.
Os exames estão sendo feitos para esclarecimentos e início das investigações pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Segundo o conselheiro Seleno Bartolomeu, o Conselho Tutelar vai ouvir as partes para fazer o devido encaminhamento. “Nós vamos acompanhar de perto o caso mediante as provocações cabíveis ao Conselho Tutelar”.
Enquanto isso, os familiares da criança não apontam culpados ou suspeitos, e aguardam os resultados dos exames para tomar as providências. “Eu estou preocupada e revoltada, mas não desconfio que quem fez isso”.
CONFIRA A REPORTAGEM


Dois anos após adolescente ser estuprado em haras no interior de SP, suspeito continua solto



Laudo comprovou agressão, mas delegado pediu que suspeito fosse solto
Do Jornal da Record
Funcionário não trabalha mais no harasReprodução/Rede Record

Uma família de Orlândia — a 365 km da capital paulista — luta há dois anos para cobrar a prisão de um suspeito de estuprar um adolescente de 14 anos em um haras. O rapaz ficou em coma por 19 dias e permaneceu no hospital por oito meses. A versão inicial era de que ele tinha caído do cavalo, mas um laudo comprovou abuso sexual.

Em setembro de 2011 a família do jovem foi avisada que ele tinha caído durante uma cavalgada. Após o período de coma, ele ainda ficou dez meses sem conseguir falar. Nesse meio tempo os médicos fizeram uma constatação: o menino não tinha lesões que se assemelhassem às de um tombo.

Além disso, outros ferimentos graves foram constatados no ânus. Os laudos comprovaram que ele teve lesões provocadas por algum objeto. Quando voltou a falar, o adolescente confirmou a agressão sexual por um funcionário do haras e disse que já tinha sido abusado outras vezes.

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A polícia começou a investigar o caso. A prisão temporária do suspeito foi decretada pela Justiça por um período de 30 dias. Porém, após dois dias na cadeia, o homem foi solto, a pedido do próprio delegado. Ele teria ouvido frequentadores do haras que disseram ter visto o rapaz caindo do cavalo e não testemunharam qualquer agressão.

O suspeito deixou de trabalhar no haras. Segundo o dono do local, a demissão não tem ligação com a denúncia contra ele. O delegado disse que não pode dar informações porque o processo corre em segredo de Justiça. O inquérito foi concluído. A promotora do caso disse que aguarda uma decisão judicial para se pronunciar. 

Assista ao vídeo:

Absurdo como pode - Pediatra suspeito de abuso sexual é solto


O pediatra, de 31 anos, suspeito de abusar sexualmente uma criança de 10 anos, conseguiu a liberdade provisória na tarde de segunda-feira, 19, segundo informações da 2ª Vara da Comarca do Crato. O médico foi detido no último domingo, 18, e passou menos de 24h preso.

Entenda 

Segundo o Comando de Policiamento do Interior (CPI), o médico foi detido após denúncia da mãe da criança, que afirma que o médico teria dado um beijo nos seios da menina durante consulta no Hospital São Francisco.

Ainda de acordo com o CPI, o médico negou que tenha cometido o delito. Ele foi encaminhado à Delegacia Regional da Crato e denunciado no artigo 217 do Código Penal, que condena a prática de "conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos".

Redação O POVO Online

Criança de 10 anos é baleada no peito e pai na barriga enquanto voltavam para casa


Uma criança de 10 anos, que estava com seu pai voltando para casa na noite de domingo, foi alvejada no peito e acabou sendo levada para ao Pronto Socorro em estado grave. O pai da criança também foi atingido na barriga. A dupla tentativa de homicídio aconteceu no bairro Três Barras, em Cuiabá. 
 
 
De acordo com o Centro Integrado de Operações Especiais (Ciosp), as vítimas estavam próximas a uma igreja do bairro, quando o autor dos disparos cometeu o crime. O atirador passou em um veículo Celta e atirou.
 
 
Airton Boneti dos Santos Júnior, 10, foi atingido no tórax e seu pai, Airton Boneti dos Santos, 40, na barriga. As vítimas tiveram que ser encaminhadas para o Pronto Socorro de Cuiabá em uma ambulância do Samu. 
 
 
As testemunhas que presenciaram o caso disseram que um dos prováveis feitor do crime seria um enteado de Airton, identificado de 18 anos, que não aceitava o relacionamento da vítima com sua mãe. O caso será investigado pela Polícia Civil. Em rondas pela região, nenhum suspeito foi encontrado.
Olhar Direto