Os crimes sexuais contra crianças e adolescentes estão sendo combatidos em Fernando de Noronha. Até agora dois homens já foram investigados, condenados e presos na ilha. Na última sexta-feira (05) um taxista, condenado há 12 anos de prisão por estupro de uma menor, foi encaminhado de Noronha para o Centro de Triagem–Cotel, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. As ações do Mistérios Público e da Justiça contra esses crimes não vão parar. A informação foi dada pelo promotor do Distrito, André Rabelo, no encontro que discutiu a pedofilia na ilha, Centro de Visitantes do Projeto Tamar, no final de semana.
“Os processos estão correndo na Justiça. Eu acredito que ainda este ano devem ser realizadas outras três prisões em Fernando de Noronha por conta da prática estupro contra menores. Quem abusa sexualmente de uma criança deve mofar na cadeira”, afirmou André Rabelo.
O promotor fez um balanço do trabalho que tem realizado na ilha, ao longo dos dois anos e quatros meses em Noronha. “Antes da minha chagada não existia qualquer registro desses crimes. Recebemos as denúncias, investigamos e com autorização do juiz, ouvimos as vítimas. Tudo teve acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais. Concluímos os inquéritos e as penas começam a ser aplicadas”, revelou Rabelo.
O encontro que discutiu a pedofilia em Fernando de Noronha contou também com a participação de representantes dos Conselhos Tutelar e Distrital, Centro de Referência e Assistência Social-Cras, Administração da Ilha, Instituto Chico Mendes, Projeto Tamar e a comunidade local. O promotor de Minas Gerais, Casé Fortes, que participou da Comissão Parlamentar de Inquérito contra a pedofilia, também participou dos debates.
O promotor mineiro relatou detalhou dos casos investigados, com o leilão de virgindade de menores, estupro de bebês e até a morte de crianças vítimas de abuso sexual. “Em 90% dos casos o agressor é um integrante da família ou uma pessoa muito próxima”, afirmou Casé. O promotor fez um alerta aos pais para o uso da internet por parte dos filhos. “ A internet é uma porta aberta para que os criminosos tenham acessos às vítimas. É preciso muito cuidado”, disse Fortes.
O presidente do Conselho Distrital, Milton Luna, elogiou os trabalhos do Ministério Público na ilha e lembrou as ações de combate às drogas realizadas este ano. “A repressão aos traficantes também ajuda as atividades de combate à pedofilia”, destacou Luna. O evento que discutiu o problema do abuso sexual contra menores foi organizado pela produtora cultural, Virginia Anghinoni, e teve o apoio do Projeto Tamar e Administração do Distrito.
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