- REDAÇÃO/NovidadesMT
O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, usou suas redes sociais para comentar a intervenção do Estado na Secretaria Municipal de Saúde em 2023, acusando o governador Mauro Mendes de orquestrar uma manobra política para “jogar a população contra o ex-prefeito” e tentar afastá-lo da gestão. Ele também destacou uma aparente contradição: a atual secretária municipal de Saúde, Danielle Carmona, que elaborou o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) à época, agora também não conseguiu cumpri-lo.
Segundo Pinheiro, o TAC imposto pelo governo estadual continha uma série de cláusulas que precisavam ser cumpridas de forma imediata. O ex-prefeito afirmou que, na ocasião, contestou a viabilidade do acordo. “Falei, questionei que era impossível cumprir. Falaram ‘não, dá para cumprir, sim’. Essas forças todas [equipes] em volta de Mauro Mendes dizia que dava para cumprir, que era possível cumprir, que eu tinha que me virar”, relembrou.
Pinheiro sustentou que o objetivo real da intervenção era “não só me prejudicar e jogar a população contra mim, era até me afastar da Prefeitura de Cuiabá”. Ele encerrou o relato sobre o período afirmando que, “com toda dignidade ao lado dos servidores da Saúde”, a gestão municipal “trabalhou, acolheu a população cuiabana e mato-grossense e foi de cabeça erguida até o final”.
O ponto central da crítica do ex-prefeito, no entanto, recaiu sobre a atual secretária. “E agora eu vejo a atual secretária de saúde de Cuiabá acabou de publicar aqui dizendo que não conseguiu cumprir nem a metade do TAC. Até aí tudo bem, mas você sabe quem é a secretária de saúde de Cuiabá? É a própria ‘mãe do TAC’, Danielle Carmona. Foi ela que criou, elaborou e assinou o TAC e dizia que era possível cumprir todas as cláusulas”.
Para Emanuel Pinheiro, a situação evidencia a inviabilidade do termo. “Pois bem, quem criou o TAC não conseguiu cumprir nem a metade do TAC”. Ele finalizou a postagem com uma mensagem sugestiva: “Para bom entendedor, meia palavra basta”.
A declaração do ex-prefeito reacende o debate sobre a crise na saúde de 2023 e coloca em foco a atual gestão municipal, agora chefiada por uma aliada do governo estadual, perante os mesmos compromissos que antes foram usados para criticar a administração anterior.
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