Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Polícia investiga caso de estupro envolvendo menino em Bauru, SP

Criança teria sido obrigada a fazer sexo oral por um homem desconhecido. 
Suspeito ainda não foi identificado; caso aconteceu no bairro Leão 13. 

Do G1 Bauru e Marília
Comente agora
A Polícia Civil investiga um caso de estupro envolvendo um menino de 9 anos em Bauru (SP). De acordo com as informações, a criança contou à polícia que estava soltando pipa no bairro Leão 13, quando um homem se aproximou e pediu ajuda para procurar um objeto perdido.
O menino se afastou do grupo de crianças, foi quando o estuprador o arrastou até uma casa abandonada, onde o obrigou a fazer sexo oral nele. Depois o homem fugiu. A polícia ainda não tem pistas do suspeito.
tópicos:

Criança perde a mão ao mexer em explosivos que seriam usados para arrombar caixas eletrônicos


Menina ainda perdeu alguns dedos do pé e teve ferimentos no rosto; dono dos artefatos fugiu

Uma criança de 11 anos teve uma das mãos arrancada depois de mexer em explosivos que, segundo a polícia, seriam usados pelo primo dela para explodir caixas eletrônicos. O acidente foi no início da noite desse sábado (25) em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O dono do material, que é ex-presidiário, fugiu. A menina ainda perdeu alguns dedos do pé e teve ferimentos no rosto.

De acordo com o capitão Simões, R. A. R. estava em casa, na rua José Almeida Guimarães, no bairro Canaã, quando encontrou uma sacola cheia de explosivos. O material seria do tio dela, Thiago Neves Rodrigues, de 24 anos, apontado pela polícia como autor de vários atentados a caixa eletrônico na região. "Ele tava preso por explodir caixa eletrônico. Saiu da cadeia esses dias. Para não despertar a atenção da polícia, escondeu o material na casa da tia".
Após encontrar a sacola, a menina saiu correndo provavelmente para mostrar para mãe e caiu no meio do caminho. Com a queda, houve a explosão e R. teve uma das mãos arrancadas. Ele também perdeu alguns dedos do pé e teve ferimentos graves no rosto. Thiago estava na casa no momento da explosão, mas não se feriu. "Ele fugiu depois que a menina machucou e a gente ainda está atrás dele", conta o capitão.
A criança foi levada para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do bairro Planalto e, em seguida, transferida para o Pronto-Socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Ele passou por uma cirurgia e segue internada em estado grave.
Ainda de acordo com o capitão, Thiago tem várias passagens pela polícia. "Ele já foi preso por furto, roubo, desobediência. Ele saiu da cadeia há pouco tempo e, com certeza, ia continuar no crime", afirma Simões. Contra Thiago existe um mandado de prisão em aberto por explosão a caixa eletrônico.

Homem casado é suspeito de estuprar garota que desistiu de programa já pago

Após receber pelo serviço, mulher se arrependeu. No entanto, foi estuprada e deu queixa na polícia

Um homem casado foi preso nesse sábado (25) suspeito de estuprar uma garota de programa no bairro Céu Azul, em Lagoa Grande, no Noroeste de Minas. 

De acordo com a Polícia Militar (PM), por volta de 2h, E.T.S., de 39 anos, aceitou fazer o programa por R$ 30. No entanto, se arrependeu no meio do caminho e pediu para que Jerson Santos de Jesus, de 34 anos, parasse e fosse embora. Como ele já tinha feito o pagamento, não quis ficar no prejuízo e não atendeu ao pedido da vítima. 
Assim que o serviço terminou, E.T.S. disse ao suspeito que ia até uma delegacia para denunciá-lo por estupro. Com medo, Jerson chegou a oferecer mais R$ 12 para que a mulher desistisse da ideia. Os dois começaram a discutir e, no meio da briga, a dona da casa onde ocorreu o programa chamou a polícia. A mulher manteve a acusação e os dois foram conduzidos para a delegacia de Patos de Minas.
Após prestar depoimento, a mulher foi levada para o hospital para tomar um coquetel de medicamentos de prevenção à Aids. Jerson foi preso em flagrante e permaneceu na delegacia. A polícia não soube informar se, durante o ato sexual, a mulher propões devolver o dinheiro.

Detetives britânicos investigam ligações de pedófilo suíço com o desaparecimento de Madeleine McCann

Urs Hans Von Aesch sequestrou e assassinou uma menina de cinco anos de idade, menos de três meses depois de Madeleine desaparecer
Do R7
Madeleine McCann desapareceu em 2007, poucos antes de completar 4 anosfindmadeleine.com/dapd
Uma equipe formada por alguns dos melhores detetives da Scotland Yard, a polícia britânica, vem revisando o caso de Madeleine McCann, a menina desaparecida há seis anos em Portugal, sob ordens do primeiro-ministro David Cameron.
Segundo informações do tabloide britânico Daily Mail, o grupo já identificou 20 suspeitos potenciais, entre eles vários britânicos.
Um dos suspeitos é o suíço Urs Hans Von Aesch, de 67 anos, um pedófilo que sequestrou e assassinou uma menina de cinco anos de idade, menos de três meses depois de Madeleine desaparecer.
Von Aesch se se matou após abusar sexualmente e envenenar Ylenia Lenhard que, assim como Madeleine, era loira e de olhos azuis.
A Interpol, polícia internacional, entrou em contato com autoridades portuguesas duas vezes para falar sobre Von Aesch, mas as informações sobre possíveis ligações dele com o caso de Madeleine não foram seguidas pela polícia de Portugal.
Dois outros suspeitos de abuso infantil, que estavam na região onde Madeleine desapareceu, também estão na lista da Scotland Yard, juntamente com funcionários do hotel e caminhoneiros.
Recentemente, os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, afirmaram que a descoberta das três jovens sequestradas por cerca de uma década em Cleveland, nos Estados Unidos, renovou as esperanças de que a menina ainda esteja viva.
No dia 4 de maio deste ano, os pais de Madeleine compareram a uma cerimônia que marcou seis anos do desaparecimento da garota. Kate e Gerry se juntaram a cerca de 50 pessoas que acenderam velas e colocaram flores em homenagem a garota no memorial de guerra da vila de Rothley, no condado de Leicestershire, na Inglaterra.
Madeleine McCann desapareceu em 2007, poucos dias antes de seu aniversário de 4 anos, quando dormia no quarto de um hotel de Praia da Luz, onde a família passava férias em Portugal.
Naquela noite, os pais colocaram a menina para dormir junto de seus irmãos, antes de sair para um jantar com amigos a apenas 120 m do quarto.
Os pais estão convencidos de que a filha foi sequestrada, mas ela nunca foi encontrada. Depois de 14 meses de uma investigação controversa, Justiça portuguesa declarou o caso encerrado, enquanto a polícia britânica decidiu reabrir o caso em março de 2011, após apelos diretos da família a David Cameron.

Amanda Bynes queixa-se de assédio sexual

Amanda Bynes, que foi detida na passada quinta-feira em Nova Iorque (EUA) por posse de marijuana, acusa um dos polícias deassédio sexual. Através da sua conta no Twitter, a atriz, de 27 anos, alega que um dos agentes que participou na sua detenção deu ‘uma palmada’ na sua vagina.
“Não acreditem nos relatórios sobre a minha detenção. É tudo mentira. Eu fui assediada sexualmente por um dos polícias que me prenderam. Ele mentiu e disse que eu lancei pela janela um bong (espécie de cachimbo utilizado para o consumo de drogas leves) quando eu abri a janela para deixar entrar ar fresco. Hilariante. Ele deu uma palmada na minha vagina”, escreveu Amanda Bynes.
Depois de ouvida por um juiz, a atriz foi libertada sexta-feira, sendo que terá de apresentar-se em tribunal novamente em julho, correndo o risco de ser presa no caso de decidir não comparecer perante a justiça.
Nos desabafos e acusações que fez no Twitter, a atriz mostrou-se também indignada por ter sido levada para avaliação a uma clínica psiquiátrica, alegando ainda que lhe foram recusdos todos os pedidos que fez para chamar o seu advogado.

Aripuanã - ex- padrasto é preso suspeito de estuprar enteada

Aripuanã -  ex- padrasto é preso suspeito de estuprar enteada
Após receber denúncia sobre a prática de abuso sexual contra uma menor, investigadores da Polícia Judiciária Civil de Aripuanã, sob o comando do delegado Albertino Félix de Brito Júnior, prenderam na manhã deste sábado (25), Ailton Martins da Silva, de 40 anos, apontado como autor do crime.

Em depoimento na delegacia, a vítima acompanhada de um psicólogo, representantes do Conselho Tutelar e da irmã de 17 anos, afirmou que vinha sofrendo abusos sexuais por parte do seu ex-padrasto Ailton.
 

“Imediatamente nós representamos pela prisão preventiva do acusado que inclusive já tem passagem na polícia por outros crimes. O juiz decretou a prisão preventiva e nós cumprimos o mandado de busca e apreensão e também de prisão desse cidadão que vai responder por estupro de vulnerável” relatou o delegado.

  

Os policiais também realizaram mandado de busca e apreensão na residência do acusado, localizada no bairro Vila Operária, onde havia suspeita de tráfico de drogas. No local foi encontrada apenas uma espingarda calibre 12, que segundo a polícia estava sendo utilizada de forma ilegal pelo suspeito.

“Nesse caso será aberto outro inquérito e ele vai responder também pelo crime de posse irregular de arma de fogo, onde a pena varia de 1 a 3 anos de prisão” explicou o delegado Albertino.
 

Durante as investigações dos antecedentes criminais do acusado Ailton Martins da Silva, a polícia verificou que o mesmo tem outros crimes hediondos inclusive um homicídio praticado por ele na cidade de Juína.
 

Essa foi a segunda prisão por estupro de vulnerável no município de Aripuanã, em menos de duas semanas.

Manifestação conhecida como Marcha das Vadias percorreu as ruas de diversas cidades brasileiras neste sábado (25)

Manifestação conhecida como Marcha das Vadias percorreu as ruas de diversas cidades brasileiras neste sábado (25), como aconteceu na  capital paulista . Veja abaixo as melhores imagens do evento em São Paulo, Florianópolis.
9fb533bc8f94adb2f021cdd31165d928.jpg
Grupo desceu a Rua Augusta para encerrar Marcha das Vadias na Praça Roosvelt (Foto: Julia Basso Viana/G1)
Origem do protesto
O protesto contrário ao machismo que teve origem no Canadá e se espalhou pelo mundo. Conhecido como ‘SlutWalk’, ele é realizado neste sábado em diversas cidades do Brasil. O movimento ‘SlutWalk’ começou em Toronto, no Canadá, quando alunos de uma universidade resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro.
A primeira marcha reuniu cerca de 3 mil participantes vestidas de forma provocativa ou comportada para chamar a atenção para a cultura de responsabilizar as vítimas de estupro. Foi o estopim para que outros eventos semelhantes se espalhassem por várias cidades dos Estados Unidos e Europa

Marcha das Vadias no Recife exige o fim da violência contra a mulher

Cerca de duas mil pessoas tomaram as ruas da área central do Recife na tarde deste sábado (25) para pedir o fim de qualquer tipo de  violência contra a mulher. Com concentração na Praça do Derby, uma multidão de corpos pintados – e até mesmo despidos – seguiu a terceira Marcha das Vadias no Recife. A manifestação começou às 14h e terminou, quase três horas depois, na Praça da Independência
Uma fileira interminável de cartazes propagava a luta pela desconstrução de valores machistas impostos pela sociedade. Mulheres, crianças, homens, pais e filhos desfilaram pelas Avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes com os dizeres de alerta. “É uma celebração triste; estamos reinvindicando para que não haja violência, mas a sociedade ainda não entende”, comenta Késia Salgado, uma das organizadoras do evento.
Durante a concentração e pelo percurso, várias intervenções artísticas de grupos que apoiam a causa. Nas performances, direito a mulheres nuas ou com poucas peças de roupas para desconstruir a visão do ‘sexo frágil’ ou a crença de que as mulheres pedem para ser estupradas. “A marcha vem para mostrar que as mulheres não ficarão mais caladas, que a impunidade não vai acontecer; vivemos uma epidemia e a sociedade tem que se reeducar”, alerta Késia.
Já no final da marcha, na Praça da Independência, o grupo abriu espaço para os depoimentos. Com megafones, mulheres vítimas de agressões compartilharam com os presentes suas experiências. De acordo com a organização, a marcha ganhou mais seguidores neste ano.
Sempre organizados em sua maioria pelas redes sociais, este ano a marcha contou com diversos debates preparatórios. No Facebook, o evento da Marcha das Vadias contou com quase 2.600 confirmações. A marcha deste sábado terminou, mas a luta não. “A marcha das vadias não para quando termina; continuamos trabalhando para que não se esqueça que a violência acontece todo dia”, finaliza.
MOVIMENTO - O Movimento Slutwalk surgiu no Canadá, no início de 2011. Na época, diversos casos de abuso sexual em mulheres da Universidade de Toronto levou um policial a dizer que ‘as mulheres evitassem se vestir como vadias para não serem vítimas’. A tal frase levou milhares de mulheres às ruas de todo o mundo protestarem contra a crença de que ‘as mulheres pedem para ser estupradas’.
Fonte: NE 10

A violência contra a criança é um crime silencioso

'A violência contra a criança é um crime silencioso'
Midia News/Mary Juruna
Delegada Alexandra Fachone, da Deddica, expõe a realidade da violência intrafamiliar


O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes – instituído pela Lei Federal 9.970/2000 – é celebrado em 18 de maio.

Apesar das intensas campanhas do governo, os números da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) mostram que muito ainda precisa ser feito.

Em apenas cinco meses, foram mais de 240 inquéritos policiais instaurados e mais de seis prisões já realizadas – um aumento de 26,83% em relação aos primeiros meses do ano passado.

Delegada da Deddica há dois anos, Alexandra Fachone critica a falta de políticas públicas e de estrutura familiar que, em sua opinião, fazem com que esses crimes continuem existindo.

“É importante que os governantes reflitam e criem políticas públicas de prevenção, porque atuar na repressão somente não fará com que essa realidade mude ou que isso pare de acontecer”, disse.

Em entrevista ao MidiaNews, ela conta quais são os crimes mais registrados contra a criança e o adolescente em Cuiabá, onde eles ocorrem, qual o perfil das vítimas e dos agressores e as dificuldades na investigação de cada caso.
“Quando você acha que já viu de tudo, você encontra novos casos que provam como o ser humano é capaz de ser extremamente cruel”, desabafou.

Confira os principais trechos da entrevista concedida pela delegada ao MidiaNews:

MidiaNews – Os crimes de violência contra a criança e adolescente podem ser considerados de natureza “silenciosa”, uma vez que as vítimas, muitas vezes, não os denunciam?

Alexandra Fachone – É um crime silencioso, principalmente porque é intrafamiliar, ou seja, ocorre dentro do ambiente familiar. Então, é muito difícil para a vítima manifestar para alguém que ela gosta ou que ela tenha confiança, a violência que ela vem sofrendo.

MidiaNews – Quais são os crimes mais registrados em Cuiabá?

Fachone – Na prática, a maioria dos casos contra crianças e adolescentes é contra sua integridade física, de lesão corporal, maus tratos e abuso sexual.

MidiaNews – Quantos procedimentos a Deddica já abriu neste ano?

Fachone – Apenas este ano a Deddica já abriu 246 inquéritos policiais e 122 termos circunstanciados de ocorrência, além de ter realizado mais de 200 verificações preliminares de denúncias anônimas.
MidiaNews – Aumentou o número de denúncias em relação aos anos anteriores?

Fachone – Sim, o índice vai aumentando a cada ano, tanto daqueles que resultam na instauração de inquérito policial, que são de crimes mais graves, quanto dos que resultam em Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), onde a gente apura autoria e materialidade de crimes com menor potencial ofensivo. Acreditamos que esse aumento se deve, principalmente, pelo trabalho maior de divulgação dos casos que são registrados e investigados, notadamente os mais graves. A maioria dos casos não são divulgados, pois nossas vítimas e suas famílias precisam ser preservadas. Está sendo dada uma resposta à sociedade, que vê os agressores sendo punidos, e isso acaba incentivando com que as vítimas quebrem o silêncio e denunciem. Porque o crime sempre existiu, principalmente o sexual, mas ninguém falava. A vítima não quebrava essa lei do silêncio porque a sociedade até a taxava de culpada daquela situação. E isso ainda existe, principalmente nos casos envolvendo adolescentes, porque o próprio agressor acaba trabalhando esse lado do psicológico da vítima e ela fica se sentindo mal para denunciar alguma coisa.

MidiaNews – E o percentual de êxito nas investigações da Deddica é alto?

Fachone – Sim. A maioria dos inquéritos instaurados é concluída com autoria e materialidade definida, com várias prisões feitas, o que hoje é mais difícil porque para se prender preventivamente tem que estar presentes os requisitos e pressupostos que garantam essa prisão. Não é qualquer autor de delito que pode ser preso. Às vezes a gente até prova quem é o agressor, mas não cabe a prisão, porque ele não está ameaçando a vítima, não fugiu, não demonstra risco para a investigação.
MidiaNews – Levando em conta sua experiência e atuação nesses casos, onde esses crimes são mais recorrentes?

Fachone – Esses crimes acontecem em famílias de qualquer classe social, infelizmente. Embora os casos de maior incidência sejam registrados na periferia, os crimes contra crianças e adolescentes não são restritos às classes menos favorecidas. Também são encontrados nas classes mais abonadas. O que eu vejo é uma falta de estrutura familiar. Os pais trabalham o dia todo, por exemplo, e as crianças ficam sozinhas, sem os cuidados de um adulto, sem supervisão e principalmente sem limites. Daí os pais chegam à noite já cansados, sem tempo, disposição e paciência para dar atenção aos filhos e acabam não fornecendo o suporte que eles necessitam, carinho, cuidado, presença mesmo, não perguntam como foi seu dia, o que eles fizeram, se está tudo bem, como foram na escola, enfim, acabando criando uma lacuna, fazendo com que os filhos se sintam sozinhos, quando não os fazem ficar revoltados por serem seus próprios agressores. Deixam uma porta aberta para que recebam pessoas que poderão ocupar o lugar daqueles pais. E aí essa pessoa pode ser um pedófilo ou qualquer outro agressor.

MidiaNews – Em quais situações mais ocorrem esses crimes e quem, na maioria das vezes, assume o papel de agressor?

Fachone – A maioria dos casos é de violência intrafamiliar, ou seja, envolvendo os pais e parentes. Em sequência aparecem os vizinhos, amigos, pessoas que tem contato íntimo com a vítima. O agressor é sempre alguém que tem algum contato com a vítima. É diferente de ser vítima de um assalto, roubo ou outro crime que ocorre com qualquer um na rua, feito por um desconhecido. A criança não sofre esse tipo de crime. Isso é extremamente raro. O crime contra a criança e o adolescente sempre é praticado pela família, pelos parentes, pais, mães, padrastos, madrastas, tios, tias, a padrinhos, cuidador, sempre por alguém que tenha contato, intimidade e confiança da vítima, e ainda pior, de forma reiterada.

MidiaNews – Há como se traçar o perfil desses agressores?
Fachone – Infelizmente, o agressor não tem um perfil pré-determinado. Eles estão em todas as classes sociais, possuem os mais variados graus de instrução – vão desde uma pessoa analfabeta até uma pessoa que tem pós-graduação, mestrado e doutorado. Já tivemos casos assim. Não é aquela pessoa que você olha e fala, por exemplo: ‘essa cara é um pedófilo’. Pelo contrário, normalmente é uma pessoa que está acima de qualquer suspeita, que goza de uma boa reputação social, é bem quista pela sociedade, é amiga de todo mundo, gosta de ajudar. E por trás dessa carapuça, se esconde um monstro.

MidiaNews – Há uma faixa etária mais vulnerável? As vítimas são, predominantemente, de que sexo?

Fachone – No caso dos crimes sexuais, as crianças do sexo feminino são as mais vulneráveis. Mas quando se trata de maus tratos e lesões corporais, não há predominância. A faixa etária também não tem como definir. Temos vítimas de abuso de até um até sete anos, mas os casos mais comuns são de menores de 14 anos, onde há o estupro de vulnerável. Recentemente tivemos o caso de uma criança de três anos que foi abusada pelo avô, com penetração.

MidiaNews – A criança ou o adolescente normalmente revela, em seu comportamento, sinais que foi vítima de algum tipo de abuso sexual ou agressão?

Fachone – Aqui a gente conta com um psicólogo, que é uma pessoa capacitada para fazer essa aferição. Mas a própria família pode perceber que algo de anormal está acontecendo, porque a vítima apresenta vários sintomas quando está sofrendo algum tipo de violência, principalmente se for uma violência sexual. Ela se torna introspectiva, fica com medo de adultos, se isola do convívio social, apresenta baixo rendimento escolar. A vítima também pode apresentar sintomas pós-traumáticos, como medo, insônia, ansiedade e depressão, pode se tornar agressiva sem motivos, revoltada, enfim, há diversos tipos de sintomas em que se pode verificar que aquela criança ou adolescente está passando por alguma situação diferente, merecedora de atenção. Às vezes, há também as evidências físicas como lesões nas partes íntimas, que ocorrem menos, mas normalmente é o psicológico que sobressai. Por isso que é importante que os pais sempre tenham contato com a criança, perguntem a ela o que está se passando no dia-a-dia, fiquem atentos aos seus comportamentos e se fazem merecedores de sua confiança para que possa existir dialogo e a vítima possa contar o que vem sofrendo.
MidiaNews – Há casos em que a própria vítima faz a denúncia dos abusos sofridos? Como essas denúncias podem ser feitas?

Fachone – Sim. Há casos de adolescentes, por exemplo, em que eles vêm pessoalmente à delegacia para fazer a denúncia ou usam o Disque Denúncia e fazem a denúncia anônima, mesmo sendo vítima, por meio do Disque 100 ou 197. Mas, mesmo vindo pessoalmente à delegacia, a pessoa pode ter sua identidade preservada, caso tema represálias. Chegando a notícia aqui, a gente preserva a identidade dela e investiga da mesma forma. Qualquer pessoa pode denunciar: vizinho, alguém que viu a pessoa fazendo algo suspeito, enfim, qualquer pessoa que tenha presenciado ou sabe que a vítima está sofrendo algum tipo de agressão.

MidiaNews – Qual a forma mais frequente de denúncia?

Fachone – A mais frequente é pela presença na delegacia. Todo o dia a Deddica está cheia e recebe muitas denúncias. Geralmente a mãe vem e já traz a criança a qual recebe todo o atendimento necessário para dar início imediato às investigações. Não é um procedimento que dá para esperar. Essa vítima precisa ser atendida o mais rápido possível até porque, se for criança muito pequena, por exemplo, pode esquecer detalhes importantes. Precisamos tomar medidas rápidas, pois se couber prisão, o agressor precisa ser retirado do convívio social o mais rápido possível a fim de evitar que faça novas vítimas.

MidiaNews – Algumas denúncias também são feitas pelo Conselho Tutelar? Como funciona essa parceria com a polícia?

Fachone – Os conselheiros nos auxiliam muito, porque existe um conselho em cada bairro e às vezes a família da vítima é tão carente que não tem condições de chegar à delegacia e acaba procurando primeiro o conselho tutelar por estar mais próximo. É importante destacar que os conselhos atendem diversas famílias em suas regiões, mesmo em situações que não configuram crimes, e acabam por criarem vínculos com as famílias e assim facilitam o acesso quando elas necessitam de apoio. Podemos dizer que eles são grandes parceiros da Deddica e são essenciais para que o nosso trabalho tenha efeito e a gente consiga ter êxito nas investigações.

MidiaNews – Como é o procedimento, a partir do momento em que as vítimas chegam à delegacia?
Fachone – Se for criança até 12 anos de idade, ela é atendida pela equipe multidisciplinar, formada por uma assistente social e um psicólogo. Eles fazem o que denominamos de acolhimento, que é o recebimento da vítima em um espaço adequado, que no nosso caso é a brinquedoteca, um espaço lúdico, onde a criança permanece o tempo que for necessário, geralmente brincando, até que ela encontre confiança na equipe e sinta vontade de manifestar o que aconteceu. Depois que ela passa por esse atendimento psicossocial e havendo vestígios do crime, ela é encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal), para apurar a materialidade delitiva. Na maioria dos casos de crimes sexuais, por exemplo, não há materialidade, não há vestígios, porque se tratam de atos libidinosos. Mas há, infelizmente, casos em que há penetração ou então manipulação agressiva do órgão sexual da vítima que permitem aferir a materialidade delitiva.

MidiaNews – E as crianças falam livremente sobre o que sofreram?

Fachone – Falam. Geralmente as crianças muito pequenas, de dois a três anos, são as mais difíceis de terem os depoimentos colhidos, porque elas não têm muita noção da gravidade do que aconteceu e a equipe não pode induzir a resposta. Mas elas demonstram, por meio dos nossos bonequinhos na Brinquedoteca. Eles perguntam se alguém a machucou ou fez algo que ela não gostava e, se ela diz que sim e não consegue explicar ou falar exatamente sobre o que aconteceu, ela mostra nos bonequinhos onde mexeram nela, onde a agrediram, ou seja, ela encontra na brincadeira uma forma de se expressar. A fala da vítima tem um valor probatório muito grande, porque é um crime onde não há testemunhas presenciais. Contudo ela não é aferida de forma isolada, há todo um conjunto probatório de fatos usados para se comprovar o crime ocorrido. São colhidos depoimentos de testemunhas que irão falar sobre a rotina da vítima, se ela ficava sozinha com agressor, suas mudanças de comportamento, tem o laudo pericial. E há caso, nos crimes sexuais, em que conseguimos fazer exame de DNA e comprovar a presença de material genético do agressor. Enfim, são crimes graves que têm que ser muito bem investigados para que não haja falha quanto a acusação.

MidiaNews – Depois disso, há um acompanhamento da vítima?

Fachone – Sim, o psicólogo e a assistente social fazem um encaminhamento da vítima para tratamento psicológico no sistema público de saúde.
MidiaNews – E quando os pais estão envolvidos? Há muitos casos em que o pai ou a mãe é o agressor e o parceiro é conivente com o crime?

Fachone – Sim, já pegamos casos assim. É uma situação delicada e aí as pessoas próximas precisam ter esse cuidado, como os avós. Já tivemos casos, por exemplo, quando o namorado da mãe era o agressor e ela era conivente. Então, nesses casos a mãe é indiciada no inquérito e responde criminalmente da mesma forma que o agressor, pois ela tinha o dever jurídico de proteger o filho. Nesses casos, a criança é retirada do convívio familiar depois que o Conselho Tutelar e o Ministério Público tomam ciência da investigação e, podendo o promotor de Justiça solicitar a destituição do pátrio poder dos pais agressores. Se houver alguém da família que possa cuidar da vítima, é preferível que ela fique no ambiente familiar. Mas, se não houver ninguém que possa ficar com a criança, ela é encaminhada ao Lar da Criança.

MidiaNews – A senhora acredita que a legislação é falha, branda na punição desses agressores?

Fachone – Não. Quanto aos crimes sexuais, houve mudanças no código penal com a criação de novos tipos penais e a pena majorada, como o estupro de vulnerável, além de novos crimes também no ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente], Lei 8.069/90, igualmente com a pena elevada, sem contar que são crimes hediondos, havendo na prática muitas condenações.

MidiaNews – A lei permite que esses agressores sejam beneficiados com progressão de pena e alguns acabam voltando às ruas. Nesse caso, há situações de reincidência já investigados pela Deddica?
Fachone – Casos em que a vítima volta a ser molestada pelo mesmo agressor, não. Antes da investigação sim, porque como é um crime intrafamiliar, é muito comum ela ser violentada várias vezes, por um longo período de tempo, até ela conseguir quebrar o silêncio e procurar ajuda. Agora, depois disso, muito raro isso acontecer. Na prática, ainda não tive conhecimento disso.

MidiaNews – E os agressores, quando são intimados a prestar depoimento na delegacia, reconhecem o ato?

Fachone – Não. Eles sempre negam. Eu tive uns dois casos, em que os agressores foram pegos em flagrante e não tinham como negar. E ainda assim, eles invertem e dizem que a criança que insistiu porque queria dinheiro, queria alguma coisa em troca e ele acabou cedendo. Em um desses casos, a vizinha viu o homem praticando atos libidinosos com uma menina de oito anos e, na hora do interrogatório, quando disse que ele foi visto, ele disse isso. Ou seja, há uma inversão total da realidade.

MidiaNews – Qual é o tipo mais comum de abordagem e convencimento da criança? É por meio da intimidação?

Fachone – Na maioria dos casos, eles ganham a confiança da vítima, dão dinheiro, compram presentes. Por isso é difícil ter lesão corporal, porque a violência é rara ou em último caso. Às vezes, usam de recursos não só da parte material, como presentes, mas também psicológica, com agrados, se fazem presentes, elogiam, levam para passear. A maioria é pelo agrado, pela confiança, até chegar ao abuso e a vítima acaba não conseguindo se defender.

MidiaNews – Com qual idade a senhora acredita que a vítima já consegue perceber que há algo errado, que está sendo abusada?

Fachone – Acredito que com três a quatro anos a criança já consegue discernir que o ato é errado, que não deve ser feito, que lhe é agressivo de alguma forma.

MidiaNews – Sendo uma mulher a tratar desses tipos de casos, qual a maior dificuldade que a senhora encontra no cotidiano?

Fachone – Todo o processo de investigação é difícil porque, a cada dia, nos deparamos com uma situação mais horrível que a outra e, por muitas vezes, você acaba se colocando no lugar daquela vítima, daquela família que está passando por aquilo, por aquela dor, e acaba sentindo junto. Essa semana eu tive uma mãe aqui, por exemplo, que não conseguiu prestar depoimento porque estava sob efeito de remédios, depois de saber que a filha dela, de apenas 10 anos de idade, estava sendo molestada sexualmente há quase dois meses, de forma reiterada. Temos que ter uma força muito grande, porque cada dia vivenciamos um crime mais perverso do que o outro, chegamos a questionar como alguém pode ter capacidade de agir daquela forma. Em média, recebemos 300 boletins de ocorrência por mês, sempre de crimes contra a criança e adolescentes. Crimes contra a integridade física, maus tratos e até mesmo tortura a gente tem aqui, que são casos em que a lesão é tão grave que causa um trauma enorme na criança, um sofrimento intenso. Eu já tive um caso aqui de uma mãe que queimou o corpo inteiro da criança com uma moeda quente e a filha dela tinha apenas seis anos de idade. Então, quando você acha que já viu de tudo, você encontra novos casos que provam como o ser humano é capaz de ser extremamente cruel e o pior ainda, é que age justamente contra seu próprio filho, uma criança ou um adolescente indefeso, frágil, que dele necessita para viver, crescer saudável e protegido.

MidiaNews – A senhora, nos casos de abuso sexual envolvendo criança, que o agressor sofre de uma doença?

Fachone – Não é todo agressor que é pedófilo, que tem essa pré-disposição em ter prazer sexual somente com crianças. Tem aqueles que conseguem ter prazer com adultos, que não tem esse desvio e acabam por usarem as crianças e adolescentes por serem presas mais fáceis. Mas independente da pedofilia ser considerada uma patologia, uma doença, isso não exime agressor da culpa, porque ele sabe o que é certo e o que é errado.

MidiaNews – Como a senhora avalia a importância da lei federal que cria o Dia Nacional de Enfrentamento?
Fachone – Sem dúvida nenhuma, é um dia muito importante para todo mundo parar um pouco para pensar na gravidade desses crimes praticados contra a criança e o adolescente, principalmente o abuso e a exploração sexual. Porque hoje em dia a gente vê vários crimes acontecendo, cada vez aumentando mais e tem que ser tomada alguma providência. Isso é importante para que os governantes reflitam e criem políticas públicas de prevenção, porque atuar na repressão somente não fará com que essa realidade mude ou que isso pare de acontecer. A gente faz a nossa parte, tenta mostrar que a Justiça está sendo feita, que os agressores são presos, punidos e condenados, mas tem que ter alguma ação preventiva.

MidiaNews – Faltam mais campanhas de conscientização?

Fachone – Acredito que não. A campanha já está sendo feita e a está crescendo cada vez mais. O que falta realmente é a prática de algo que iniba, que faça com que, de alguma forma, essas crianças e adolescente não fiquem tão vulneráveis. De repente, algo voltado para o fortalecimento da família, que a cada dia está mais desestruturada, com uma violência cada vez maior dentro de casa. Hoje, por exemplo, nas Varas de Violência doméstica, é extremamente grande o número de procedimentos instaurados, refletindo essa total desestrutura familiar.

Fonte: Midia News

Ex-treinador da seleção espanhola de ginástica é acusado de abuso sexual






A ginástica olímpica espanhola vive um momento de consternação e choque. Ex-treinador da seleção do país, Jesús Carballo foi acusado por ex-atletas olímpicas, que não quiseram se identificar, de abuso sexual nos 70 e 80. Segundo o jornal ''El País'', a polícia considera a alegação ''totalmente verdadeira''.

Aos 69 anos, Carballo nega todas as acusações através de seus advogados. Uma ex-ginasta, no entanto, detalhou que o abuso e agressão sexual teria acontecido quando tinha entre 12 e 15 anos.

"Ele dizia que era meu pai, que eu passava mais tempo com ele do que com a minha família. Eu tinha uma mistura de sentimentos. O admirava, gostava dele, mas tinha medo e me sentia obrigada a suportar as coisas" - alegou uma das vítima, em depoimento para a polícia.

De acordo com várias ex-ginastas questionadas pela polícia, o treinador tentou abusar sexualmente de várias atletas e chegou a ser denunciado à Federação de Ginástica espanhola, mas não sofreu consequências naquela época.

Na Espanha, o crime de abuso sexual prescreve 20 anos depois de a vítima alcançar a maioridade. Mesmo assim, o Conselho Superior de Esportes da Espanha afastou Jesús Carballo de seu cargo no Centro de Alto Rendimento de Madri.

Fonte: Globoesporte.com
Foto: AFP 

Casais fazendo sexo no parque Mãe Bonifácia serão levados para delegacia

A frequência diminuiu, mas ainda há casais heterossexuais e homossexuais que insistem em manter relação sexual dentro do Parque Mãe Bonifácia, localizado entre os bairros Quilombos e o Duque de Caxias, em Cuiabá. Para tentar coibir a prática, a administração do local fixou placas em pontos estratégicos da área de 77 hectares alertando sobre a proibição e o risco de prisão.

"Os casais que forem pegos em flagrante serão conduzidos para a delegacia. Esta é uma área pública, com horário de funcionamento que deve ser respeitado. Aqui frequentam famílias, crianças, idosos e é necessário haver respeito. O direito de um termina quando começa do outro", disse o gerente do parque, coronel reformado Celso Benedito de Pinheiro.

Pela área verde, foram colocadas 15 placas com dizeres como "Estamos de olho. É proibido praticar ato sexual". Alerta ainda que o ato é passível de detenção de três meses a um ano e multa.

Para tentar garantir o cumprimento, a Polícia Militar vem realizando rondas 12 horas por dia no espaço, além da segurança privada que funciona 24 horas. Entretanto, ainda há quem consegue burlar ou fugir do policiamento. "Eles chegam por volta das 17h30, se escondem na mata e ficam", comenta.

Outro problema são as entradas improvisadas. Uma delas fica no bairro Quilombo e dá acesso à pista de areia, que com seus 470 metros de extensão e é um dos locais mais usados pelos casais que adentram a área de lazer para se relacionarem sexualmente. Para dificultar esse acesso, telas estão sendo colocadas ao redor do parque.

Ao longo dos nove quilômetros de trilhas os praticantes do sexo ao ar livre criaram um circuito secundário de passagem em meio a vegetação típica do cerrado, inclusive, próximo ao mirante. Nesses locais, é comum encontrar camisinhas, embalagens de preservativo e de gel lubrificante, além de roupas intimas como calcinhas e cuecas.

O assédio aos funcionários do parque também existe. "Direto há aqueles que perguntam se a gente está interessado [em fazer sexo]", comenta um funcionário, sem se identificar. Segundo Celso Benedito, a prática de sexo dentro da área reduziu em 80% com o policiamento na área.

Além de coibir a prática de sexo no local -, a administração do parque também busca conscientizar as pessoas no sentido de não darem alimentos aos animais que habitam o espaço.

O Parque Mãe Bonifácia é frequentado por milhares de pessoas para caminhada e outras atividades físicas. Em média, 60 pessoas passam pelo espaço diariamente. Aos fins de semana (sábado e domingo), o público chega a 1.200 visitantes. O Mãe Bonifácia conta com duas guaritas, que fecham para visitação às 18 horas. Quem flagrar um casal em atitudes suspeitas deve acionar a polícia pelo 190.
Fonte: ODocumento

Chocolate, baterista de Lulu Santos, é preso suspeito de abuso sexual

Chocolate, baterista de Lulu Santos, é preso suspeito de abuso sexual
O baterista José Nilton da Silva, conhecido como Chocolate, foi preso nesta quinta-feira (23/5), em Goiânia, suspeito de estupro.
De acordo com a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Renata Vieira, o músico abusou sexualmente da ex-enteada, de 13 anos.
O músico, que é baterista oficial do cantor Lulu Santos, negou todas as acusações à polícia e garantiu que nunca tentou fazer nada contra a menina.
A delegada Renata Vieira afirmou que o suspeito cometeu o crime após um passeio com a garota e uma tia dela, no ano passado.
Em depoimento à polícia, a vítima afirmou que o ex-padrasto a deixou em casa e pediu que a garota não falasse nada para ninguém. No entanto, algum tempo depois, a adolescente contou para a mãe, que denunciou o ex-marido à polícia.
O baterista ficou casado com a mãe da adolescente por quase dois anos e tem um filho de um ano com ela. Ele foi detido e levado para a Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia.

NOSSO AUTOR

Saulo Prado: Editor e fundador do Plantão de Policia JTI, Blogueiro desde 2005. Concluiu o Curso de Jornalismo online em 2012, trabalhou por vários anos na assessoria de vários políticos goianos. É escritor e poeta, e dono do consagrado Blog de poesias Meu Mundo Quadrado.


Read more: http://plantaodepoliciajti.com.br/portal/chocolate-baterista-de-lulu-santos-e-preso-suspeito-de-abuso-sexual/#ixzz2UPQe7kDX

MPE-MT registra 28 casos de abusos sexuais contra crianças no Pantanal

Dados do Ministério Público Estadual são dos primeiros cinco meses. Casos foram registrados em Poconé, região do pantanal mato-grossense.

Mais de 28 casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes foram registrados nos primeiros cinco meses deste ano no município de Poconé, a 104 quilômetros de Cuiabá, região do pantanal mato-grossense. Segundo o Ministério Público Estadual, do total de vítimas, seis estão com medida protetiva. As denúncias foram feitas pelo disque 100, entre janeiro a maio, e encaminhadas à Promotoria de Justiça da cidade.

Os dados foram divulgados durante o Encontro Permanente da Juventude que abordou o tema “Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”. O presidente do Conselho Municipal de Segurança Pública de Poconé, Jassom Borralho, alertou e demonstrou preocupação com as adolescentes da cidade. “Setenta por cento dos partos realizados este ano na cidade foram de meninas entre 13 e 15 anos”, pontuou ao reforçar que o levantamento foi repassado pelo obstetra do município.

Outra questão abordada é o fato da cidade de Poconé, que tem 232 anos e uma população estimada em 32 mil habitantes, ainda não possuir um lar para atender crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual mantido pelo município. Conforme a promotora de Justiça Daniele Crema da Rocha, o Ministério Público Estadual conseguiu viabilizar parcerias e melhorar a estrutura física do Conselho Tutelar. “Precisamos de muito mais, por isso estamos empenhados junto ao Conselho Municipal para garantir esses investimentos. A cidade não tem sequer benefícios do fundo da infância”, destacou a promotora.

O encontro fez alusão à adolescente de 15 anos, assassinada às margens da rodovia Transpantaneira, no pantanal mato-grossense, no dia 18 de maio do ano passado. O corpo dela foi encontrado uma semana após o crime. O suspeito, um menor de 16 anos, cumpre a medida sócio educativa no Complexo Pomeri, na capital. A estudante foi morta com requinte de crueldade de brutalidade e crueldade.

De acordo com o MPE, o estado ocupa o último lugar no ranking da região Centro-Oeste nas estatísticas de denúncias pelo disque 100. A denúncia também pode ser feita através da ouvidoria do Ministério Público (127); Polícia Militar (190); Polícia Civil (197); Samu (194); Dedica (65) 3901-5700 e o Disque Denúncia do Ministério Público 0800 6471 700.

HOMEM É PRESO ACUSADO DE ABUSO SEXUAL


viatura da pm
No fim da manhã deste sábado, 25, A Polícia Militar de Vilhena prendeu um homem de 31 anos, acusado de ter abusado sexualmente de uma garota de 15 anos, e com a lábia manteve a menor em sua propriedade rural localizada na estrada do lixão.
Em conversa, o acusado contou a nossa reportagem, que conheceu a garota em um bar, e a mesma havia dito ter brigado com seus avôs e que a mesma estava “rodada” e não tinha para onde ir.
O homem então levou a menor para sua propriedade onde por dois dias levou uma vida de casal com a garota. Familiares chegaram procurar a Delegacia de Polícia Civil (DPC) para comunicar seu desaparecimento.

O acusado foi conduzido para DPC onde foi apresentado para prestar esclarecimentos.


FONTE: RONDÔNIA ACONTECE