Servidores da rede municipal de educação entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (1º), em Cuiabá, porém, o movimento teve pouca adesão. Ontem, poucos servidores da Educação atenderam ao chamado do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) de Cuiabá para Assembleia que discutiu a proposta da Prefeitura.
A falta de apoio ao movimento ficou evidenciada na tarde de hoje (2), quando alguns profissionais se reuniram na Praça Alencastro.
Dos nove pedidos apresentados pelos professores, apenas o reajuste salarial de 7% não foi acordado, uma vez que extrapola os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal do município. Ainda assim, o prefeito, Emanuel Pinheiro chegou a oferecer acréscimo de 6,03%, recusado pelo sindicato, que cruzaram os braços.
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tem deixado claro que está aberto ao diálogo com a categoria a qualquer momento. “Ainda não tivemos um retorno da nossa contra-proposta, mas o diálogo está sempre aberto. Estamos aguardando [uma resposta]”, disse o chefe do Executivo.
No documento encaminhado ao Sintep, além do percentual já aplicado, de 3,53% relativo à RGA, o Executivo dará mais 2,5% a titulo de ganho real, a ser aplicado a toda a categoria.
Esse percentual será pago da seguinte forma: 1% no mês de dezembro e o restante, 1,5% no mês de janeiro de 2019.