Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Pastores da Igreja Pingo D’Água são jovens, falam gírias, têm piercings e pregam até em rampas de skate


Pastores da Igreja Pingo D’Água são jovens, falam gírias, têm piercings e pregam até em rampas de skate

Fiéis da Pingo D’Água estudam a Bíblia ao som de reggae e rock
Fiéis da Pingo D’Água estudam a Bíblia ao som de reggae e rock Foto: Alexandro Auler / Extra
Bruno Cunha
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O encontro deles sempre começa com um bate-papo de “irmão”. Ou de “brother”, “velho”, e até de “rapá”, a critério dos pastores da Igreja Evangélica Pingo D’Água, com sede no conjunto habitacional Cesarão, em Santa Cruz. Só depois dos cumprimentos iniciais, cheios de gírias, é que os religiosos ensinam a principal palavra da noite, a de Deus. Nas reuniões à beira de pistas de skate do bairro e de Realengo, pregam para punks e hippies.
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Foto: Freelancer / Agência O Globo
Foto: Alexandro Auler / Extra
— No início, alguns jovens ficam meio desconfiados, até com um certo preconceito, porque não usamos terno e gravata. Isso é quebrado quando nos veem falando de Deus como nas outras igrejas. Só que de uma forma mais livre — observa o guitarrista da banda Pingo D’Água, Vitor Gabriel, que é missionário e prega na praça do Marco Onze, em Santa Cruz.
Aos 28 anos, o ex-roqueiro prepara-se para a cerimônia em que será consagrado pastor oficial da igreja. E isso desde que chegou lá, há quatro anos, mostrando vocação ao orientar o público a respeitar pai e mãe e autoridades, como guardas de trânsito.
— Deixei minha casa, minha TV, meu computador e vim morar numa barraca aqui. Estava em depressão, bebia e tive contato com drogas — diz.
Vitor chegou com o necessário: o colchão de solteiro e a mala de roupas, que arrumou na barraca armada no descampado da sede da igreja. Lá casou-se e construiu uma casa.
Foto: Alexandro Auler / Extra
Igreja foi fundada há 9 anos
Com A de amor, P de perdão e O de obediência, o pastor Valmar Neves, de 39 anos, batizou a igreja de Pingo D’Água há nove anos. Fruto do trabalho social com moradores e menores de rua que ele, surfista e skatista, fazia em igrejas como a da pastora Baby do Brasil (sim, ela mesma).
— Pastor Valmar ia criar uma ONG, mas Deus falou para ele fundar a igreja, que é alternativa porque há uma multiforma de culturas — conta Alexander da Silva, o primeiro pastor formado lá, há oito anos.
Sem o curso de Teologia ou algo parecido para o posto de pastor, os líderes fazem treinamentos práticos e com o estudo da palavra de Deus, cada um no seu tempo, segundo conta Alexander.
E o do grafiteiro Tiago da Soledade, o Cety, foi de três anos. Aos 30, ele estuda a Bíblia, com seguidores, sentado no chão das praças de Realengo.
— Não sonhava com isso. Foi acontecendo, as pessoas me reconheciam como pastor antes da minha ordenação — conta.
Integrantesda Igreja Gota Dagua na comunidade do Cesarião em Santa Cruz.
Integrantesda Igreja Gota Dagua na comunidade do Cesarião em Santa Cruz. Foto: Alexandro Auler / Extra
Estudo da Bíblia com muito reggae e rock
Os fiéis da Pingo D’Água, com seis unidades no Brasil, são “tradicionalistas” como os pastores da igreja, 12 deles no Rio. Nos cultos das praças ou no da sede, onde moram dez cristãos, estão sempre vestidos como manda o figurino. Pastor Tiago, com seu black power, chega de bermuda e camiseta. Vitor, com dez tatuagens, o alargador na orelha e o piercing no nariz. Faixa roxa de jiu-jítsu, pastor Jefferson Nunes, de 24 anos, usa até chinelos.
— Venho pregar assim. Não tem grilo — conta.
O estudo da Bíblia com o público é recheado de canções de reggae, rock e pop. Todas gospel. Muitas vezes executadas pela banda Pingo D’Água, que fez sucesso no meio gospel com o samba “O diabo é maconheiro”. Uma palhinha: “E o inferno é um gigantesco bagulho. E a erva quem é? É você, mané”, diz a letra.
— Pregamos em outro templo que a igreja dos dias de hoje precisa acordar para o povo. E tocamos. O pastor de lá pegou o microfone, nos esculachou e criticou as tatuagens — lamenta pastor Daniel Montenegro, de 27 anos.
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Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/pastores-da-igreja-pingo-dagua-sao-jovens-falam-girias-tem-piercings-pregam-ate-em-rampas-de-skate-9570915.html#ixzz2cEV7myIC

Polícia Militar e Ministério Público divergem sobre operação que matou mãe e filha no Morro da Quitanda

Polícia Militar e Ministério Público divergem sobre operação que matou mãe e filha no Morro da Quitanda
Giulliane Viêgas e Paolla Serra

Com medo da violência, a doméstica Maria de Fátima de Jesus deixou o Morro da Quitanda, onde morava há pelo menos 15 anos. Há 20 dias, foi buscar tranquilidade em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. Anteontem, preocupada com a segurança de seus familiares que resistiram à mudança, Fátima tirou folga e foi ajudar a filha, Alessandra, a procurar outras casas na região. Na mesma manhã, as duas foram mortas numa operação da Polícia Militar. Ontem, foram enterradas lado a lado, no Cemitério de Inhaúma.
De acordo com o filho e irmão gêmeo das vítimas, Alex de Jesus, por volta das 11h30min, elas e seus três sobrinhos saíram de casa. O tiro que atingira Fátima, atravessou o corpo da doméstica e acertou também sua filha, que estava com neta, de 2 anos, no colo:
— Estou tão chocado que não consigo chorar.
De acordo com o coronel Hugo Freire, chefe do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA), pelo menos 20 policiais militares do 41º BPM (Irajá) faziam uma operação. Segundo ele, a ação foi solicitada pela 22ª Promotoria de Investigação Penal (PIP) do Ministério Público, para apurar a existência de tráfico de drogas.
A promotora, entretanto, informou que não requereu nenhuma diligência para anteontem. Ela explicou que, na primeira quinzena de julho, expediu notificação para o pai de uma vítima de homicídio, que seria ouvido no último dia 6. O Grupo de Apoio aos Promotores (GAP) teria encaminhado a notificação ao 41º BPM, por ser área de risco. A testemunha não compareceu, e o inquérito foi arquivado.
Em depoimento na Divisão de Homicídios (DH), os seis PMs do Serviço Reservado (P2) da unidade, que estavam à paisana, contaram que foram recebidos a tiros. Os bandidos teriam recuado e, depois, houve nova troca de tiros. Em uma das vielas, eles teriam visto Fátima e Alessandra já baleadas.
— A orientação do novo comandante é fazer operações planejadas e com maior efetivo — disse o coronel.
O delegado Clemente Braune, da DH, informou que os seis fuzis dos PMs foram recolhidos para confronto balístico. O laudo deverá ficar pronto em 30 dias.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/policia-militar-ministerio-publico-divergem-sobre-operacao-que-matou-mae-filha-no-morro-da-quitanda-9590991.html#ixzz2cEUhfZLG

Em escuta, bandidos da Rocinha dizem que PM ‘tem que apresentar corpo’ de desaparecido


Em escuta, bandidos da Rocinha dizem que PM ‘tem que apresentar corpo’ de desaparecido

Bandido citou Amarildo em ameaça
Bandido citou Amarildo em ameaça Foto: Reprodução
Rafael Soares
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Um diálogo entre dois traficantes da Rocinha, no último dia 24, dez dias após o desaparecimento de Amarildo de Souza, cita um sobrenome igual ao de um soldado da UPP da Rocinha como sendo o do responsável pela morte do pedreiro. Na conversa — relatada nos autos do inquérito que investigou o tráfico na Rocinha e terminou com a denúncia de 16 pessoas — um dos bandidos “parece dizer que Vital ou Vidal é quem tem que apresentar o corpo”. Eles falavam sobre “o desaparecimento de um homem”. O soldado Douglas Vital, conhecido como Cara de Macaco, fazia parte da equipe de PMs que abordou Amarildo no dia do desaparecimento.
No relatório encaminhado à Justiça pelo ex-delegado assistente da 15ª DP (Gávea), Ruchester Marreiros, responsável pela investigação, a versão é outra. No texto, ele descreve que os bandidos “comentam sobre a entrega da morte de ‘Boi’ (apelido de Amarildo), tendo sido o mesmo inicialmente espancado e queimado e que a responsabilidade pelo aparecimento seria de Djalma”. Ao EXTRA, Ruchester explicou a discrepância.
— Antes de concluir o relatório, o responsável pela escuta entendeu que os bandidos falavam do traficante Luiz Jesus da Silva, o Djalma. Depois que entreguei, ele mudou a versão — afirma.
Bandido citou Amarildo em ameaça
Num depoimento datado de 8 de agosto e anexado aos inquéritos da 8ª Delegacia de Polícia Militar Judiciária e da Divisão de Homicídios, uma testemunha revela que o traficante Thiago Silva Mendes Neris, 24 anos, o Catatau, teria procurado a mulher para dizer que“se ela não saísse da Rocinha, ele faria a mesma coisa que tinha feito com Amarildo”.
No documento, a que o EXTRA teve acesso, a mulher — mãe de um menor infrator expulso pelo tráfico da Rocinha por suspeitas de que ele seria informante da polícia — afirma que conhecia Amarildo e que ele fazia parte do tráfico de drogas da favela e ajudava na endolação da droga. Ela afirma ainda que, há dois anos, o pedreiro teria chamado seu filho e oferecido R$ 50 “para que ele quebrasse a câmera do major, ou seja, a câmera utilizada pela UPP”. A proposta, que ela afirma não ter sido paga, teria sido feita a pedido do traficante John Wallace da Silva Viana, o Johnny — que passou a controlar o tráfico na Rocinha após a prisão do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem.
Explicação
O coronel Frederico Caldas, comandante das UPPs, explicou por meio de nota o trajeto da viatura que levou Amarildo à UPP. “A viatura foi mandada para seu posto de baseamento no Largo do Boiadeiro. Depois de alguns minutos no posto, foi orientada a ir abastecer no Batalhão de Choque. Os policiais seguiram pelo Túnel Rebouças e entraram pelo caminho errado — eles são de fora da cidade”, afirmou.
O policial Sidney Félix Cuba, natural de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, informou, ontem, à Delegacia de Polícia Judiciária Militar que “foi deslocado pela Sala de Operações para o abastecimento no BPChoque, já que não havia combustível no 23º BPM (Leblon). Erraram o caminho algumas vezes, abasteceram, e receberam por telefone — a ligação será checada na investigação — a ordem de ir ao Hospital Central da PM, no Estácio, buscar um outro policial e deixá-lo no 23º BPM”.
Procurado, o PM Douglas Vital disse que não está autorizado a dar entrevistas.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/em-escuta-bandidos-da-rocinha-dizem-que-pm-tem-que-apresentar-corpo-de-desaparecido-9572256.html#ixzz2cEUBnujR

Um único tiro de fuzil matou mãe e filha no Morro da Quitanda, diz parente, que acusa PM: ‘Covardes’


Um único tiro de fuzil matou mãe e filha no Morro da Quitanda, diz parente, que acusa PM: ‘Covardes’

Alex, no IML, à espera da liberação dos corpos da mãe e da irmã gêmea
Alex, no IML, à espera da liberação dos corpos da mãe e da irmã gêmea Foto: Fabiano Rocha / Extra
Ana Carolina Torres e Giulliane Viêgas
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“Eles são tão covardes que conseguiram acertar minha mãe e minha irmã com um único tiro”. A frase foi dita por Alex dos Santos de Jesus, de 29 anos, que, nesta quinta-feira, teve a mãe e a irmã gêmea mortas durante uma operação do 41º BPM (Irajá) no Morro da Quitanda, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. O rapaz acusa um PM de ter dado o disparo de fuzil que atingiu Maria de Fátima de Jesus, de 52 anos, no peito, e Alessandra de Jesus, de 29, na cabeça. Segundo o rapaz, o policial procurava um bandido e acabou acertando as duas mulheres.
- Estou tão chocado que não consigo chorar. Estou pedindo forças a Deus e estou pedindo sabedoria para assumir todas as responsabilidades - disse Alex, na manhã desta sexta-feira, enquanto esperava a liberação dos corpo no Instituto Médico-Legal (IML).
O desespero do rapaz
O desespero do rapaz Foto: Fabiano Rocha / Extra
De acordo com ele, a irmã pensava em se mudar do Morro da Quitanda para um lugar menos perigoso. Maria de Fátima havia ido à comunidade justamente para encontrar a filha e procurar com ela uma nova casa. As duas estavam na localizada conhecida como Favelinha quando foram feridas. Alessandra estava com a filha de 2 anos no colo. A menina não se feriu. Ela tinha outros quatro filhos.
Alessandra e a mãe, Maria de Fátima
Alessandra e a mãe, Maria de Fátima Foto: Fabiano Rocha / Extra
Já Maria de Fátima - que tinha quatro filhos - havia se mudado há 20 dias Costa Barros para São Pedro d’Aldeia, na Região dos Lagos. Segundo a família, ela estava cansada da violência do bairro da Zona Norte.
Mãe e filha serão enterradas às 16h desta sexta, no Cemitério de Inhaúma.
O 41º BPM informou que o policiamento foi reforçado nas imediações do Morro da Quitanda para evitar possíveis manifestações de moradores. Nesta quinta, logo depois de as mulheres terem sido baleadas, um grupo fez um protesto e tentou impedir que os PMs e o Caveirão deixassem a comunidade. Um vídeo com a manifestação foi postado no YouTube.
Ciep e EDIs fecham
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, um Ciep e dois Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) na região do Morro da Quitanda estão sem atendimento nesta sexta. As unidades atendem a 807 alunos.
PM e Polícia Civil investigam
Em nota, a Polícia Militar lamentou as mortes das duas mulheres e informou que o comando do batalhão de Irajá abriu uma averiguação para apurar o caso. Leia a íntegra do informe:
“Policiais do 41º BPM (Irajá) fizeram uma operação no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, na manhã desta quinta-feira (15/08). Lamentavelmente, duas mulheres foram baleadas e socorridas no Hospital Carlos Chagas. Uma delas não resistiu aos ferimentos. O comando do 41º BPM abriu averiguação para apurar o caso e as armas dos policiais que estavam na operação estão à disposição da perícia da Divisão de Homicídios – que realizou perícia no local, devidamente preservado.Na operação, dois homens foram presos com uma espingarda calibre 12, uma pistola e duas granadas.”
Já a Polícia Civil informou que a Divisão de Homicídios (DH) investiga o caso. Segundo uma nota divulgada pela instituição, a perícia no local onde ocorreu o tiroteio foi periciado e testemunhas serão chamadas para prestar depoimento.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/um-unico-tiro-de-fuzil-matou-mae-filha-no-morro-da-quitanda-diz-parente-que-acusa-pm-covardes-9575750.html#ixzz2cEToIsJj

Um único tiro matou mãe e filha no Morro da Quitanda, diz parente


Um único tiro de fuzil matou mãe e filha no Morro da Quitanda, diz parente, que acusa PM: ‘Covardes’

Alex, no IML, à espera da liberação dos corpos da mãe e da irmã gêmea
Alex, no IML, à espera da liberação dos corpos da mãe e da irmã gêmea Foto: Fabiano Rocha / Extra
Ana Carolina Torres e Giulliane Viêgas
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“Eles são tão covardes que conseguiram acertar minha mãe e minha irmã com um único tiro”. A frase foi dita por Alex dos Santos de Jesus, de 29 anos, que, nesta quinta-feira, teve a mãe e a irmã gêmea mortas durante uma operação do 41º BPM (Irajá) no Morro da Quitanda, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. O rapaz acusa um PM de ter dado o disparo de fuzil que atingiu Maria de Fátima de Jesus, de 52 anos, no peito, e Alessandra de Jesus, de 29, na cabeça. Segundo o rapaz, o policial procurava um bandido e acabou acertando as duas mulheres.
- Estou tão chocado que não consigo chorar. Estou pedindo forças a Deus e estou pedindo sabedoria para assumir todas as responsabilidades - disse Alex, na manhã desta sexta-feira, enquanto esperava a liberação dos corpo no Instituto Médico-Legal (IML).
O desespero do rapaz
O desespero do rapaz Foto: Fabiano Rocha / Extra
De acordo com ele, a irmã pensava em se mudar do Morro da Quitanda para um lugar menos perigoso. Maria de Fátima havia ido à comunidade justamente para encontrar a filha e procurar com ela uma nova casa. As duas estavam na localizada conhecida como Favelinha quando foram feridas. Alessandra estava com a filha de 2 anos no colo. A menina não se feriu. Ela tinha outros quatro filhos.
Alessandra e a mãe, Maria de Fátima
Alessandra e a mãe, Maria de Fátima Foto: Fabiano Rocha / Extra
Já Maria de Fátima - que tinha quatro filhos - havia se mudado há 20 dias Costa Barros para São Pedro d’Aldeia, na Região dos Lagos. Segundo a família, ela estava cansada da violência do bairro da Zona Norte.
Mãe e filha serão enterradas às 16h desta sexta, no Cemitério de Inhaúma.
O 41º BPM informou que o policiamento foi reforçado nas imediações do Morro da Quitanda para evitar possíveis manifestações de moradores. Nesta quinta, logo depois de as mulheres terem sido baleadas, um grupo fez um protesto e tentou impedir que os PMs e o Caveirão deixassem a comunidade. Um vídeo com a manifestação foi postado no YouTube.
Ciep e EDIs fecham
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, um Ciep e dois Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) na região do Morro da Quitanda estão sem atendimento nesta sexta. As unidades atendem a 807 alunos.
PM e Polícia Civil investigam
Em nota, a Polícia Militar lamentou as mortes das duas mulheres e informou que o comando do batalhão de Irajá abriu uma averiguação para apurar o caso. Leia a íntegra do informe:
“Policiais do 41º BPM (Irajá) fizeram uma operação no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, na manhã desta quinta-feira (15/08). Lamentavelmente, duas mulheres foram baleadas e socorridas no Hospital Carlos Chagas. Uma delas não resistiu aos ferimentos. O comando do 41º BPM abriu averiguação para apurar o caso e as armas dos policiais que estavam na operação estão à disposição da perícia da Divisão de Homicídios – que realizou perícia no local, devidamente preservado.Na operação, dois homens foram presos com uma espingarda calibre 12, uma pistola e duas granadas.”
Já a Polícia Civil informou que a Divisão de Homicídios (DH) investiga o caso. Segundo uma nota divulgada pela instituição, a perícia no local onde ocorreu o tiroteio foi periciado e testemunhas serão chamadas para prestar depoimento.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/um-unico-tiro-de-fuzil-matou-mae-filha-no-morro-da-quitanda-diz-parente-que-acusa-pm-covardes-9575750.html#ixzz2cETInXJH

Termina o prazo de permanência de acusados de matar juíza em presídio federal


Termina o prazo de permanência de acusados de matar juíza em presídio federal

O coronel Claudio, ao ser levado para a Divisão de Homicídios
O coronel Claudio, ao ser levado para a Divisão de Homicídios Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Paolla Serra
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A juíza federal corregedora da Penitenciária de Porto Velho informou ao juiz da 3ª Vara Criminal de Niterói que expirou o prazo de permanência do coronel Claudio Luiz Oliveira e do tenente Daniel Benitez - presos acusados de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli, em agosto de 2011 - no presídio de Rondônia. Peterson Barroso Simão solicitou então a prorrogação do prazo por cinco dias para “consultar a instância supertior” e definir o destino dos presos, que ainda aguardam julgamento.
De acordo com o despacho do magistrado, ele recebeu, nesta quinta-feira, um ofício da 3ª Vara Federal de Rondônia questionando sobre a renovação ou não da permanência dos policiais militares no local. No documento, a juíza teria solicitado que “caso seja do interesse de renovação, que a decisão seja instruída e fundamentada”.
Peterson explica que, há um mês, determinou a vinda dos réus para o Rio. O promotor Leandro Navega, entretanto, manteve-se contrário a decisão, considerada por ele como “incoerente e absurda”, e impetrou um mandado de segurança na 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
No último dia 19, a desembargadora Suimei Meira Cavaliere concedeu uma liminar suspendendo a decisão de Peterson, alegando que os presos ainda possuem “resquícios de ingerência sobre órgãos de Segurança Pública do próprio estado, a recomendar, ao menos dentro de um juízo sumário inerente aos provimentos de cautela, a manutenção de sua custódia distante do Rio de Janeiro”.
No despacho de ontem, Peterson frisa que entende que “não é mais necessária a permanência dos acusados” em Porto Velha. Ele oficiou a desembargadora Suimei para definir o destino de Claudio e Benitez.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/termina-prazo-de-permanencia-de-acusados-de-matar-juiza-em-presidio-federal-9577013.html#ixzz2cEStQ39B

Polícia desarticula exploração sexual


Um casal e um travesti acusados de exploração sexual e tentativa de estupro foram presos pela Polícia Judiciária Civil, em Alto da Boa Vista (1.059 km a Nordeste), Na quinta-feira (15.08). Os três mantinham uma rede de prostituição de mulheres e adolescentes na região. As prisões tiveram o apoio da Polícia Militar da cidade.
 
O casa Lucineide Sousa, 35, a "Baiana", e Demarcos Alves Milhomens, 20, o "Indinho", e o  travesti Marcos Dione Ferreira Gomes, 24 anos, conhecido por "Jéssica", foram presos em flagrante na companhia de uma adolescente de 13 anos e um rapaz de 17 anos, na localidade do Posto da Mata, distante 27 quilômetros da cidade de Alto da Boa Vista. No local, também foram encontradas uma jovem de 19 anos e seu filho de pouco meses de vida.
 
O casal é suspeito de crimes de tentativa de estupro de vulnerável, estabelecimento para exploração sexual e rufianismo. O já o travesti, Marcos Dione Ferreira Gomes, foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de estupro de vulnerável, mas será investigado também por outros crimes ligados a exploração sexual.
 
Segundo as investigações da Polícia Civil de Alto Boa Vista, as mulheres foram  aliciadas pelo casal com a ajuda de Marcos Dione, na cidade de Porto Alegre do Norte. Elas estavam vindo para Alto Boa Vista e iam trabalhar em um estabelecimento chamado “Bar da Baiana”, local conhecido na região por ser casa de prostituição.
 
O casal Lucineide Sousa e Demarcos Alves Milhomens também será investigado por tráfico de droga. “Testemunhas relataram a venda e o consumo de substância entorpecente no bar”, disse o delegado Rogério da Silva Ferreira, que preside o inquérito policial.
 
 Em 2006, Lucineide foi investigada pela Polícia Civil por exploração sexual. Ela é conhecida por manter casa de prostituição na cidade.
 
Dos depoimentos colhidos pela Polícia Judiciária Civil de Alto Boa Vista, com o auxílio da Delegacia de Porto Alegre do Norte, foi descoberto que além dos menores e da mulher encontrados com o suspeito no momento da prisão, os suspeitos estavam acertando de trazer outras mulheres menores de idade da cidade de Porto Alegre do Norte para Alto Boa Vista. “Essas mulheres seriam exploradas sexualmente”, frisa o delegado.
 
Segundo os depoimentos das vítimas, o casal acertava os clientes e as mulheres exploradas pagavam R$ 50,00, por programa que elas fizessem, além de R$ 10,00 pelo uso de um dos quartos localizados nos fundos no bar.
 
As vítimas disseram ainda ao delegado Rogério da Silva Ferreira, que foram orientadas a mentir para a Polícia dizendo que eram irmãs e que estavam viajando sozinhas até a casa de parentes em Alto Boa Vista. As mulheres eram ameaçadas de morte pelo casal, caso contassem a verdade a Polícia Judiciária Civil.
 
Participaram do desmantelamento da casa de prostituição o delegado Rogério da Silva Ferreira, os investigadores Rubéns, Klécio e Ivanez, a  escrivã Jacirene, os policiais militares sargento Ademar e soldado Mariano, além do delegado de Porto Alegre do Norte, Sidarta Vidigal de Almeida e do investigador Ricardo. 

Policiais militares farão capacitação sobre exploração sexual e tráfico de pessoas


Na próxima semana, mais especificamente na segunda (19) e na terça-feira (20), os policiais militares do estado vão participar de uma capacitação promovida pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) sobre enfrentamento à exploração sexual de criança e adolescentes e tráfico de pessoas. As atividades serão desenvolvidas no campus de ensino CEMATA, em Paudalho. 

Uma das palestrantes será a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria de Defesa Social, Jeanne Aguiar. De acordo com ela, a capacitação será muito importante porque será montada uma Jornada Preventiva no Interior, com base nos pontos vulneráveis e com a parceria dos policiais. Estarão participando policiais dos municípios de Garanhuns, Caruaru, Petrolina, Araripina, Salgueiro, Serra Talhada , Palmares, Surubim, Nazaté da Mata e Igarassu.

Prefeito de Coari vai depor na CPI da Exploração Sexual de Crianças


O prefeito de Coari, no Amazonas, Adail Pinheiro, confirmou que prestará depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes na terça-feira (27), às 14h30.
Os parlamentares querem ouvir Adail sobre uma suposta rede de exploração sexual de crianças e adolescentes, que seria chefiada por ele. Adail começou a ser investigado pela Polícia Federal (PF) em 2006, por suposto desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassados ao município.
As denúncias de pedofilia começaram a aparecer no decurso dessas investigações, em escutas telefônicas judicialmente autorizadas, realizadas pela PF. As investigações culminaram na chamada Operação Vorax, cujo relatório foi divulgado em 2008. Desse relatório resultou a prisão de Adail, em 2009.
As denúncias envolvendo Adail Pinheiro já foram tema de reportagens dos programas Brasil Urgente (TV Band) e Domingo Espetacular (Record). “Concluímos pela conveniência de ouvi-lo aqui em Brasília. Obviamente que isso não nos impedirá de retornar ao município, para coletar os demais depoimentos, cujos requerimentos já foram aprovados”, disse a presidente da CPI, deputada Erika Kokay (PT-DF).
Adail também será solicitado a prestar esclarecimento sobre denúncias mais recentes, inclusive aquelas recolhidas durante a primeira diligência da CPI ao município, no começo de julho deste ano. De acordo com reportagem do portal A Crítica, uma das denunciantes ouvidas pela CPI teve de se mudar do município depois do depoimento, temendo represálias.
A CPI também definiu a nova data de retorno ao município amazonense, mas permanecerá em sigilo.
Da Redação – RCA

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

Casal e travesti mantinham rede de prostituição com adolescentes em MT


O casal é suspeito de crimes de tentativa de estupro de vulnerável, estabelecimento para exploração sexual e rufianismo
Um casal e um travesti acusados de exploração sexual e tentativa de estupro foram presos pela Polícia Civil, em Alto da Boa Vista – cidade localizada no Norte Araguaia,  região Nordeste de Mato Grosso. Os três mantinham uma rede de prostituição de mulheres e adolescentes na região. As prisões tiveram o apoio da Polícia Militar da cidade. Eles foram identificados como Lucineide Sousa, 35, a "Baiana", e Demarcos Alves Milhomens, 20, o "Indinho", e o  travesti Marcos Dione Ferreira Gomes, 24, conhecido por "Jéssica". 
 
Na ocasião da prisão, ocorrida em flagrante, eles estavam na companhia de uma adolescente de 13 anos e um rapaz de 17 anos, na localidade do Posto da Mata, distante 27 quilômetros da cidade de Alto da Boa Vista. No local, também foram encontradas uma jovem de 19 anos e seu filho de pouco meses de vida.
 
De acordo com a Policia, o casal é suspeito de crimes de tentativa de estupro de vulnerável, estabelecimento para exploração sexual e rufianismo. O travesti Marcos Dione Ferreira Gomes, foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de estupro de vulnerável, mas será investigado também por outros crimes ligados a exploração sexual.
 
As mulheres que integravam a rede de prostituição, segundo a Policia,  foram  aliciadas pelo casal com a ajuda de Marcos Dione, na cidade de Porto Alegre do Norte. Elas estavam seguindo  para Alto Boa Vista e iam trabalhar em um estabelecimento chamado “Bar da Baiana”, local conhecido na região por ser casa de prostituição.
 
 
O casal Lucineide Sousa e Demarcos Alves Milhomens também será investigado por tráfico de droga. “Testemunhas relataram a venda e o consumo de substância entorpecente no bar”, disse o delegado Rogério da Silva Ferreira, que preside o inquérito policial.  Em 2006, Lucineide foi investigada pela Polícia Civil por exploração sexual. Ela é conhecida por manter casa de prostituição na cidade.
 
Dos depoimentos colhidos pela Polícia Civil de Alto Boa Vista com o auxílio da Delegacia de Porto Alegre do Norte, foi descoberto que além dos menores e da mulher encontrados com o suspeito no momento da prisão, os suspeitos estavam acertando de trazer outras mulheres menores de idade da cidade de Porto Alegre do Norte para Alto Boa Vista. “Essas mulheres seriam exploradas sexualmente”, frisa o delegado, segundo a assessoria da PJC.
 
Segundo os depoimentos das vítimas, o casal acertava os clientes e as mulheres exploradas pagavam R$ 50,00, por programa que elas fizessem, além de R$ 10,00 pelo uso de um dos quartos localizados nos fundos no bar.
 
As vítimas disseram ainda ao delegado Rogério da Silva Ferreira, que foram orientadas a mentir para a Polícia dizendo que eram irmãs e que estavam viajando sozinhas até a casa de parentes em Alto Boa Vista. As mulheres eram ameaçadas de morte pelo casal, caso contassem a verdade a Polícia Judiciária Civil.
 
Participaram do desmantelamento da casa de prostituição o delegado Rogério da Silva Ferreira, os investigadores Rubéns, Klécio e Ivanez, a  escrivã Jacirene, os policiais militares sargento Ademar e soldado Mariano, além do delegado de Porto Alegre do Norte, Sidarta Vidigal de Almeida e do investigador Ricardo. 


Fonte: GazetaMT/24 Horas News

CPI da Pedofilia quer tomar depoimento de Adail Pinheiro em Brasília


Mais três pessoas suspeitas de participar de uma rede de prostituição infantil também serão ouvidas pela CPI.
[ i ]O prefeito de Coari, Adail Pinheiro, será ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Combate à Pedofilia
Manaus - O prefeito de Coari, Adail Pinheiro, será ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Combate à Pedofilia no próximo dia 27, na Câmara dos Deputados, em Brasília. As informações são da presidente da CPI, deputada federal Érika Kokai (PT-DF).
De acordo com a deputada, além de Adail, mais três pessoas suspeitas de participar de uma rede de prostituição infantil também serão ouvidas pela CPI. “Iremos voltar a Coari, mas decidimos ouvir o prefeito antes do retorno para adiantar os trabalhos da Comissão”, frisou Kokay.
Em junho, a CPI da Pedofilia esteve em Coari para ouvir o prefeito e mais nove pessoas, mas não obteve êxito. Adail Pinheiro estava internado dois dias antes da convocação da CPI no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para realizar uma operação. Nenhum dos outros convocados foi localizado no município.
Por meio de sua assessoria de Comunicação, a Prefeitura de Coari afirmou que Adail Pinheiro não foi comunicado oficialmente da convocação para depor no próximo dia 27, em Brasília.
De acordo a assessoria, o prefeito sempre se colocou à disposição da CPI para esclarecimentos sobre crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes na cidade de Coari. Sobre o não depoimento de Adail em junho, a assessoria informou que o prefeito foi comunicado um dia antes da data marcada para o depoimento, quando ele já estava em São Paulo para tratamento de saúde.
Em 16 de julho, a CPI da Pedofilia anunciou a criação de uma força-tarefa formada por órgãos do governo federal para ir a Coari. A criação da força-tarefa foi definida durante audiência da CPI com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes.
Entre os órgãos que participarão da ação em Coari estão o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF), Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente (Conanda), além do apoio de órgãos do governo do Estado, que ainda será solicitado pela CPI.

Mais uma arma contra a pedofilia


Importante o projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Airton Português (PSD) na Assembleia Legislativa, que visa criar um cadastro com os nomes das pessoas que foram presas por pedofilia. A iniciativa é importante, pois é mais uma medida que vem para tentar reduzir os casos de abuso sexual de crianças. Assim, se um pedófilo, que já cumpriu pena por este crime, for novamente preso, a polícia saberá que ele já passou pela prisão por pedofilia.
A atitude do deputado é válida, porque vem ajudar a luta contra a pedofilia, que é um crime, que muitas vezes fica oculto, que pode ser cometido por familiares da criança, ou pessoas muito próximas da família da vítima.
Em Rondonópolis, por exemplo, os casos de abuso sexual de crianças é um dos crimes mais denunciados para o Conselho Tutelar. As vítimas, em grande parte, estão vulneráveis socialmente, o que torna a aproximação do criminoso mais facilitada. Em muitos casos, o abusador é o padrasto, o próprio pai, um tio, um vizinho. Na maior parte dos casos, aquele que comete o abuso é próximo da criança e da família, ou a integra.
Por essas condições, este é um dos crimes mais difíceis de ser identificado e também um dos que deixa mais marcas negativas para quem sofreu o abuso. A criança abusada precisa de tratamento psicológico, muitas vezes, por toda a vida.
É um crime silencioso, mas que deixa danos irreversíveis. Mesmo assim, a pedofilia não é considerado crime hediondo e o criminoso geralmente deixa a prisão. Por isso, a importância do projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa.
O que se espera é que o projeto de lei do deputado seja aprovado na Assembleia, sancionado pelo governador Silval Barbosa e realmente posto em prática, pois será muito importante na luta contra o abuso sexual de crianças.