O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina instaurou um inquérito para apurar a posse ilegal de arma de fogo e munições do advogado, ex-assessor parlamentar da Câmara Municipal de Londrina e presidente afastado do diretório municipal do Partido Verde (PV), Marcos Colli. Ele está preso desde o dia 20 de maio após ser denunciado pelo Ministério Público (MP) por estupro de vulnerável.
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De acordo com o delegado do Gaeco, Alan Flore, o novo crime foi apurado durante buscas na residência de Colli no dia 23 de maio. No local foram encontrados um revólver calibre 38 e aproximadamente 50 munições. Como a arma não está registrada no nome dele, que já foi candidato a prefeito de Londrina pelo PV, o Gaeco resolveu apurar a posse ilegal de armamento e munição.
"Como essas munições e a arma não estavam registradas devidamente em nome dele, ele deveria ter entregue esse material", comentou Flore. O delegado informou nesta quarta-feira (29) que está fazendo inquirições necessárias antes de intimar Colli a depor neste novo inquérito. A previsão é que nos próximos dias ele seja ouvido.
Divulgação
Na casa de Marcos Colli foram apreendidas arma
e munições ilegais
Com relação ao inquérito que trata do suposto estupro de vulneráveis (menores de 14 anos), o delegado disse que ainda tenta precisar o número de vítimas e ouvir as pessoas relacionadas ao caso. Como as investigações correm em Segredo de Justiça, por se tratar de crianças com menos de 14 anos, Flore não pode dar mais detalhes das ações desenvolvidas. O procedimento no Gaeco tem 30 dias para ser concluído.
"Mas o prazo pode ser prorrogado por outros 30 dias, e mais 30 dias e assim por diante. Porém espero concluir o quanto antes", destacou o delegado.
O Ministério Público (MP) informou, na última sexta-feira (24), que Colli também é denunciado pelos crimes de filmagem e fotografia dos abusos sexuais cometidos contra as crianças de até 12 anos. Os crimes teriam iniciado em 2008, época que coincide com sua candidatura à Prefeitura de Londrina.
Marcos Colli atualmente está detido nas dependências do 5º Batalhão da Polícia Militar, em Londrina, por ter a prerrogativa legal de ser detido e uma base militar por ser advogado. Ele chefou a ficar 24 horas em uma cela da Penitenciária Estadual de Londrina 2 (PEL 2), sendo transferido primeiramente para um alojamento do Batalhão do Corpo de Bombeiros. Por questões de segurança, foi transferido para a unidade da PM.










