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A pedofilia e as sombras da lei

Uma pessoa que não controla sua vida está a mercê de impulsos e tem sua afetividade e sexualidade adulta embotadas. Assim é o pedófilo, analisa o psicanalista Sócrates Nolasco. Ele se acha intocável e vive nas sombras da lei, além de depender de crianças para se satisfazer sexualmente
Por: Márcia Junges
A pedofilia é a necessidade de preencher um vazio interior. “Alguma coisa dentro do agressor morreu, e a violência e a pedofilia são expressões disto”, atesta o psicanalista Sócrates Nolasco na entrevista exclusiva que concedeu, por e-mail, à IHU On-Line. Ele continua: “O pedófilo procura na criança um alimento emocional através do veio sexual. Na pedofilia, há uma inversão de papéis, pois aquele que cuida, reivindica sexualmente o cuidado por parte da criança abusada”. Tais adultos ficam “subformados emocional e sexualmente” porque dependem de uma criança para ter prazer. De acordo com Nolasco, “a pedofilia é um conflito da ordem da negação de excitações que constituem o sujeito. Os homens são os que mais fazem isto a eles mesmos, pois, assim, creem que serão homens”. O psicanalista explica que há dois aspectos recorrentes nas situações que configuram a pedofilia: “Um deles é que o adulto envolvido tem algum poder sobre a criança, podendo ser exercido tanto pela sedução quanto pela coerção sobre ela. O outro se refere à abordagem ambígua deste adulto em relação à criança - ele deixa margem para que a criança fique confusa no que tange a abordagem sexual feita por ele”. E arremata: “A pedofilia é a marca do empobrecimento e da miséria interior. Ela atesta o declínio de um sujeito que está preso a dimensões de sua vida que desconhece e não sabe como gerenciar”.
Nolasco é graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), mestre e doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e pela PUC-Rio, respectivamente. Sua tese intitulou-se De Tarzan a Homer Simpson: banalização e violência masculina em sociedades contemporâneas ocidentais (Rio de Janeiro: Rocco, 2001). Escreveu, também, A desconstrução do masculino (Rio de Janeiro: Rocco, 1995) e O mito da masculinidade (2ª. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1993). Leciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Confira a entrevista.
IHU On-Line - Em outra entrevista à nossa publicação (A violência tem sexo), o senhor disse que a violência não está restrita a uma etnia ou classe social, mas tem sexo – o masculino. É essa a razão que faz a pedofilia ser praticada, geralmente, com e por homens? Por quê?
Sócrates Nolasco - Há uma relação entre masculinidade e violência, todavia, onde a ancoraríamos para pensarmos a pedofilia? Quais seriam os pontos de interseção entre elas? Pedofilia é uma questão que está na ordem do sujeito ou do grupo social?
Para analisarmos esta questão, poderíamos seguir alguns caminhos. Alguns deles não respondem as perguntas, mas tentam justificar porque ela ocorre. Existem os que pensam que a pedofilia é um desdobramento da homossexualidade, considerando esta última uma patologia. Isto não é verdade, pois há pedófilos homens que assediam e mantêm relações sexuais com meninas.
A pedofilia tem dois aspectos recorrentes, presentes em toda situação que a configura. Um deles é que o adulto envolvido tem algum poder sobre a criança, podendo ser exercido tanto pela sedução quanto pela coerção sobre ela. O outro se refere à abordagem ambígua deste adulto em relação à criança - ele deixa margem para que a criança fique confusa no que tange a abordagem sexual feita por ele. Crianças que se sentem abandonadas e sozinhas são mais fáceis de serem assediadas do que aquelas que se sabem cuidadas e amadas. A certeza de que são amadas as protege de adultos ambíguos e abusadores.
Vazio interior
A lei pode ser um eixo em torno do qual masculinidade, violência e pedofilia se articulam. Não a lei em si, mas sua função para o sujeito. Uma de suas funções é a de estabelecer uma forma para nossos impulsos, sem o que ficamos sem saber, o que são, e o que reivindicam. A masculinidade é um nome que serve para nomear distintos impulsos, mapeando-os e oferecendo uma possibilidade de sentido para eles. Por outro lado, a violência e a pedofilia apontam para uma situação recorrente na experiência humana, na qual a palavra não dá conta da excitação que a reivindica. Toda vez que um impulso encontra uma palavra que o represente, ele consegue se satisfazer no objeto encontrado.
Todavia, quando isto não acontece, a lei como causa exterior entra em cena para contê-lo. Na falta da palavra adequada, resta a lei para conter o impulso. Contudo, se o sujeito que se vê diante desta tarefa é refém de sua própria experiência subjetiva, sucumbe ao ato de descarga do impulso. A violência e a pedofilia são expressões disto, e quem as pratica o faz para preencher uma necessidade de vazio interior. Alguma coisa dentro do agressor morreu, e a violência e a pedofilia são expressões disto.
IHU On-Line - A pedofilia é uma das maiores expressões da violência masculina? Por quê?
Sócrates Nolasco - A pedofilia é expressão de uma dimensão da experiência humana, que nos coloca diante de um conjunto de excitações que foram negadas, negligenciadas ou que o sujeito tentou eliminar de si mesmo. Esta atitude de violência do sujeito para consigo mesmo resulta na expressão da violência contra uma criança. A pedofilia remete a estados regressivos onde a diferenciação entre afeto e necessidade não se fez. Ela se refere à negação das faltas que constituem o sujeito. São carências de afeto que não foram atendidas e que tornam o pedófilo alguém imaturo sexual e afetivamente. Ele é alguém que precisa de uma prerrogativa para ter prazer, e, por isso, toma a criança como objeto de desejo, como se ela fosse uma extensão de seu mundo. O pedófilo procura na criança um alimento emocional através do veio sexual. Na pedofilia, há uma inversão de papéis, pois aquele que cuida reivindica sexualmente o cuidado por parte de criança abusada.
A vida se manifesta por excitações. A fome, o frio e a dor são exemplos disto. Todavia, para um bebê que experimenta cada uma delas, sem ter recursos para nomeá-las, bem como para satisfazê-las por si mesmo, é inicialmente uma experiência de angústia. Portanto, o que irá reduzir a sensação de angústia será não só a satisfação da necessidade, mas a certeza de ter alguém que cuida, nomeia o que acontece com ele, um continente.
Pedofilia e ataque à lei
Este alguém a quem o bebê se vincula não dará apenas nomes ao que acontece com ele, mas o fará se sentir reconhecido a partir de suas experiências de satisfação. Nesta experiência de reconhecimento e afeto, a lei se firma como marco de desejo. Se a palavra é ineficaz, a vivência amorosa o fará suportar não saber sobre si mesmo.
Aquele que nega em si o que o excita, constitui-se como um outro na clandestinidade. A criança tomada como objeto de desejo é traída em sua inocência, como muitos homens que, ao negarem suas necessidades mais primitivas sob o risco de perderem a masculinidade, também se traem. Para eles, a violência está em recusar ou tentar suprimir determinadas excitações, porque elas são inadequadas à ideia de masculinidade. A consequência disto é que eles ficam subformados emocional e sexualmente, dependendo de uma criança para ter prazer. Por este motivo, as excitações que o pedófilo tentou suprimir retornam sob a forma de ataque à lei. A pedofilia é um conflito da ordem da negação de excitações que constituem o sujeito. Os homens são os que mais fazem isto a eles mesmos, pois, assim, creem que serão homens.
IHU On-Line - Psicanaliticamente, como podemos compreender a pedofilia? É uma perversão, uma doença? Quais são os motivos que levam alguém a se tornar pedófilo?
Sócrates Nolasco – A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a pedofilia como um desvio sexual, que pode ser praticado, também, por jovens de 15 ou 16 anos com púberes, cinco anos mais jovem que eles. Não há, na obra de Freud, uma referencia à pedofilia. Se há um conflito psíquico que promova esta situação, esse não se encontra localizado entre ego ou superego, ou ainda entre o ego e a realidade, mas entre o ego e a lei. A lei proíbe que um adulto mantenha relações sexuais com uma criança, porque ele não consegue frear o que desconhece em si, fazendo parar, por ele mesmo, seus impulsos. Por meio da lei e da palavra, sabemos sobre nossa natureza.
A palavra fome dá um alento às excitações que reivindicam satisfação, a ausência da mesma provoca desconforto. O destino humano é povoar de nomes os silêncios existentes dentro de cada um, pois foram criados quando tentaram fazer desaparecer algumas excitações. A palavra tem como propriedade conduzir as excitações à satisfação. Todavia, por vezes são ineficazes. A lei se firma neste momento.
Falamos por não darmos conta de nossas excitações, que, em parte, se satisfazem com as palavras. Falando, conseguimos dar sentido a elas, é o que aprendemos dentro de nossas primeiras relações. As relações são lugares onde palavra e lei são apresentadas. Quando um bebê é cuidado, suas excitações cedem, submetendo-se aos parâmetros de quem cuida. Este tipo de vínculo amoroso, realizado por uma mãe suficientemente boa, confere autonomia ao sujeito, para que ele possa conhecer a si mesmo a partir de suas excitações.
Incesto e pedofilia
A mitologia grega apresenta Laio, pai de Édipo, como sendo o primeiro pederasta. Após sofrer perseguições políticas, Laio é acolhido por Pélopes, pai do belíssimo e púbere Crísipo.  Pélopes confere a Laio a tutoria de Crisipo por quem ele se apaixona. Laio rompe com Crisipo e este se mata. Desolado, Pélopes amaldiçoa Laio, dizendo: terás um filho que casará com tua esposa e te matará. O incesto precede a pedofilia que o modela. Há uma relação entre incesto e pedofilia. Se observarmos como se constituíram os vínculos entre o (a) pedófilo e seus pais, teremos alguns indicadores de como a situação se configurou, mesmo porque o incesto é praticado tanto por pai quanto por mãe (ou pessoas da confiança da criança). Nela, sexo e afeto se confundem, fazendo com que o sujeito não consiga distinguir suas necessidades afetivas, usando o sexo para atendê-las. O sexo com uma criança afasta do agressor suas inseguranças de rejeição. O pedófilo se vê diante de suas excitações como uma criança suja, que precisa de outra para se satisfazer e castigar.
IHU On-Line - Dentro da história da sexualidade, quando a pedofilia passou a ser uma prática condenável?
Sócrates Nolasco - Encontramos relatos de pedofilia desde a Grécia. Eles também existiam no Império romano, onde crianças eram usadas para satisfação sexual de adultos. Isto também pode ser observado no Islamismo. Em alguns países, esta situação durou até começo do século XX, como podemos identificar na Argélia.
IHU On-Line - A partir da perspectiva histórica, como analisa a pedofilia em relação à sacralização da infância?
Sócrates Nolasco - Na História da Sexualidade, Foucault  parte da constatação de que aprendemos a ver a sexualidade como a crônica da repressão crescente, diz. Ele fala sobre a histerização do corpo da mulher, que é analisado como corpo saturado de sexualidade, integrado no campo médico, posto em comunicação com o corpo social, com o espaço familiar e com a vida dos filhos. Depois, a pedagogização do sexo da criança: afirmação de que todas as crianças se entregam a uma atividade sexual indevida, ao mesmo tempo natural e contrária à natureza, cuja responsabilidade deve ser assumida pelas famílias, por educadores, psicólogos e médicos. Por sua vez, a psiquiatrização do prazer perverso, através das quais se analisou as formas de anomalias sexuais e procurou-se produzir tecnologias de correção.
Até a Renascença, encontramos relatos de abandono, negligência e maus tratos dados às crianças. A mortalidade infantil nesta época era bastante elevada. No século XV, era comum encontrar narrativas de morte de crianças por sufocação impetrada por um adulto. O abandono chegou a tal ponto que se iniciou a construção de asilos para crianças.
Já no século XIX, um duplo movimento perpassa as relações entre pais e filhos. Por um lado, há um investimento crescente no filho de forma extremamente coercitiva. A ele não se devia fazer carinhos nem dirigir palavras ternas. As crianças eram acoitadas, como estratégia de educação. A partir de 1850, quando uma criança morria, tomava-se o luto como se fazia com um adulto. Daí em diante, a infância é vista como um momento privilegiado da vida. É assim que a infância se torna fundadora da vida, e a criança vira uma pessoa.
Invenção da infância e pedofilia
No século XX, as menções feitas ao incesto e à pedofilia são para desaconselhá-los. Todavia, uma tendência à permissividade e à liberação de possibilidades sexuais aumentou a partir dos anos 1960. É o que encontramos em revistas como Union, que recomendavam a troca de parceiros, mas reforçava que um pai deveria dizer não à sua filha, se ela continuasse a provocá-lo constantemente. Nos anos 1980, um dos textos desta revista, dirigido a um pai, dizia: desaconselhamos vivamente a masturbar uma menina de doze anos ou a praticar nela caricias orais ou qualquer outra forma de aproximação sexual. É absolutamente proibido por lei, e, portanto, extremamente perigoso (você corre o risco de ser preso, com interrogatório policial e tudo mais).  
A pedofilia existia muito antes da infância ser inventada, mas a ambiguidade das sociedades quanto ao tratamento dado às crianças se manteve concomitante com a presença da pedofilia. As dúvidas sobre a infância nos fazem pensar sobre aquelas que temos sobre nossas próprias excitações. Desqualificamos as crianças do mesmo modo que fazemos com o que primitivamente nos constitui.
A violência contra crianças, infelizmente, ainda é mais aceita que a pedofilia. Enquanto que a pedofilia é condenada, os maus tratos crescem em proporções dramáticas. Atualmente, a pedofilia que atinge o filho ou filha do outro não atinge os demais. Isto é expressão da violência e da solidão que vive o sujeito nos dias de hoje, a mesma vivida pela criança quando se deixa seduzir pelo pedófilo.
IHU On-Line - É possível relacionar o declínio da autoridade paterna, ou mesmo o delírio de autonomia do sujeito, a uma violência que se expressa neste tipo de sexualidade, de um pai autoritário que abusa de seus filhos, por exemplo?
Sócrates Nolasco - A pedofilia é a marca do empobrecimento e da miséria interior. Ela atesta o declínio de um sujeito que está preso a dimensões de sua vida que desconhece e não sabe como gerenciar. A experiência emocional exige contato consigo mesmo e determinação para saber que tipo de sujeito se deseja ser na vida.
O pedófilo não tem sua vida nas mãos, vive a mercê de impulsos, sem os quais não se sente vivo. É alguém embotado diante da afetividade e sexualidade adulta. Acha-se intocável, e, por isso, está nas sombras da lei. Esta forma de prazer poderia estar associada ao declínio da autoridade paterna se não a encontrássemos em diferentes momentos da história.
A pedofilia se produz numa inversão na qual o adulto sai do seu lugar para ser atendido em suas demandas por uma criança. Ele se sente impotente diante da própria vida, e, por isso, busca uma criança que possa manipular, afrontar ou ameaçar, ter algum tipo de poder. Assim como no caso do incesto, a pedofilia tem seus codependentes, pessoas próximas que consentem silenciosamente com a atitude do abusador. Onde há pedófilos, há uma rede social que os mantém. Eles não sobrevivem por eles mesmos.

Abuso Sexual:Juiz de Forquilhinha decreta prisão preventiva de frei acusado de pedofilia

Na decisão que decretou a prisão, entendeu o magistrado que a privação da liberdade do religioso é necessária para a instrução processual e para a garantia da ordem pública, especialmente para fazer cessar os supostos abusos

Fonte | TJSC - Segunda Feira, 09 de Julho de 2012



O juiz de direito da comarca de Forquilhinha, Felippi Ambrósio, em atenção a pedido formulado por delegado de polícia e com base em manifestação favorável do Ministério Público, decretou a prisão preventiva do frei P.B., pároco da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Forquilhinha(SC), suspeito da prática de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes daquele município.

Os crimes são apurados em um inquérito policial que tramita em segredo de justiça na delegacia de polícia da comarca, o qual deve ser finalizado nos próximos dias e remetido ao promotor de justiça, já tomados, no curso das investigações, diversos depoimentos de supostas vítimas e testemunhas dos abusos sexuais atribuídos ao padre.

Na decisão que decretou a prisão, entendeu o magistrado que a privação da liberdade do religioso é necessária para a instrução processual e para a garantia da ordem pública, especialmente para fazer cessar os supostos abusos - que já ocorreriam há bastante tempo, sempre contra crianças e adolescentes do sexo masculino, e com o mesmo modus operandi, na maioria das vezes em ambiente da própria igreja -, bem como para encorajar outras pessoas supostamente abusadas a levar ao conhecimento das autoridades fatos similares contra elas praticados.

Na mesma decisão, foi determinada ainda a busca e apreensão de possíveis materiais relacionados à prática de pedofilia na residência do pároco e em seu local de trabalho.


Palavras-chave | prisão preventiva; acusado; pedofilia; dignidade sexual de crianças

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Estupro:Empresário pernambucano é preso por suspeita de pedofilia, diz polícia

Um morador do arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, está preso no Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), suspeito de praticar o crime de pedofilia contra suas duas filhas. O homem, que segundo a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) teria por volta de 35 anos, é um empresário da ilha, dono de um dos barcos de carga que faz transportes entre Recife e Noronha.
Segundo o delegado Geraldo Costa, que está responsável pelo inquérito de abuso de vulnerável, as crianças são filhas de mães diferentes. Uma delas, de quatro anos e meio, moraria em Belo Horizonte (MG) com a mãe, e a outra, de nove anos, no Recife. “A denúncia foi feita pelas mães das vítimas. Foi determinada a prisão temporária, por um período de 30 dias, enquanto ele aguarda o final do inquérito. Ainda estamos ouvindo algumas testemunhas. Depois da conclusão da investigação, o Judiciário deve determinar o que será feito”, informou o delegado. Ele disse também que os casos teriam acontecido em Noronha e no Recife.
O promotor André Múcio Rabelo, que fez a denúncia, explicou que a menina de quatro anos teria falado com a mãe sobre o caso. “Segundo a mãe, o pai da criança praticava certos atos libidinosos com ela, e depois de certo tempo, a menina contou que o que ele fazia com ela e a com irmã. A mãe de Belo Horizonte então conversou com a mãe recifense, que foi falar com a filha, e conseguiu que criança revelasse os detalhes. As duas mães, então, fizeram as denúncias”.
Rabelo também comentou que o suspeito teria feito ameaças às ex-companheiras: “Em razão das denúncias, ele passou a telefonar e ameaçar as mães das garotas, e elas entraram novamente em contato com a polícia. Foi então que a DPCA entrou com o pedido de prisão temporária”.  O empresário foi preso na última sexta-feira (6), e advogados entraram com um pedido de revogação da prisão, mas ele continua detido no Cotel.
Fonte:g1.globo.com

Prisão de religioso por suspeita de pedofilia causa espanto e indignação no Sul de Santa Catarina

Indignação para alguns, surpresa para outros. A prisão, na sexta-feira, do frei Paulo Back pela suspeita de ter cometido crime de pedofilia se tornou o principal comentário do final de semana na cidade de Forquilhinha, no Sul do Estado. A Polícia Civil deve concluir o inquérito em 10 dias e, apesar da acusação ter sido de um fato possivelmente cometido há dois meses, outros abusos supostamente acontecidos há mais de 20 anos também serão relatados ao Ministério Público.
O delegado responsável pelo caso, Leandro Loreto, conta que as investigações começaram no dia 22 de junho, quando um adolescente, acompanhado da mãe, procurou o Ministério Público para denunciar o abuso cometido pelo religioso.
— Na mesma noite iniciei as investigações e, apesar do pouco tempo (duas semanas), não tive mais dúvidas sobre o crime — afirma o delegado.
Apesar de não ter havido uma relação sexual de fato, frei Paulo acabou preso preventivamente pelo crime de estupro de vulnerável. Loreto prefere não revelar detalhes, mas uma circunstância que chamou a atenção é que abuso não aconteceu por meio de violência ou pressão, mas pelo poder de convencimento do padre e aceitação da vítima no interior da própria igreja.
A validade da prisão preventiva é indeterminada e o suspeito deve permanecer em uma cela individual no Presídio Santa Augusta, em Criciúma, mas um advogado contratado pela família já solicitou uma cópia dos autos do processo para solicitar a liberdade do padre no Tribunal de Justiça. O delegado acredita que o inquérito será encerrado em 10 dias.
Além de pároco, Paulo Back também apresentava um programa diário de mensagens religiosas e orações em uma rádio local. No final de 2010 foi criada uma comunidade em uma rede social na internet em homenagem ao padre e que atualmente conta com 88 membros. Por ser bastante requisitado para casamentos e batizados e rígido em algumas situações morais a acusação de pedofilia causou indignação em alguns moradores.
— Tenho uma amiga que era secretária do padre e depois que separou-se do marido voltou a sair com amigos e se divertir. O padre a demitiu por isso com a alegação de que o comportamento era inadequado. Ela está bem revoltada com frei Paulo — disse uma moradora.
Caso reacende rumores sobre o passado
O espanto da população da cidade é de que casos de abuso sexual cometidos no passado e que até então não passavam de boatos começaram a identificados. O delegado Leandro Loreto confirmou que quatro ou cinco vítimas que teriam sido abusadas há mais de 20 anos já foram localizadas e prestaram um depoimento informal.
— Os crimes já prescreveram, mas esses episódios serão relatados no inquérito — ressalta Loreto.
Nascido em Forquilhinha, Paulo Back foi ordenado padre em 1968. Se orgulhava de ser primo do cardeal dom Paulo Evaristo Arns e, antes de assumir a paróquia Sagrado Coração de Jesus, passou alguns anos em São Paulo, onde, segundo comentários moderados de pessoas conhecidas, teriam iniciado os problemas de assédio sexual.
— Alguns comentavam que ele teria sido mandado de volta para Forquilhinha para “se acalmar” um pouco. Quem diria, um padre preso! — comenta uma moradora e frequentadora da igreja de frei Back.
A prisão do religioso também virou alvo de comentários entre adolescentes. Um rapaz que brincava de skate com amigos, ontem à tarde, na Praça dos Imigrantes Alemães, em frente à paróquia de Paulo Back, comentou que a mãe estava indignada com o fato polêmico.
— Ele sempre ia lá em casa, tomava café com minha mãe. Ela ficou indignada com o motivo da prisão — contou o adolescente.

Preso frei católico suspeito de pedofilia


O religioso está recolhido ao presídio de CriciumaA Justiça de Santa Catarina determinou a prisão preventiva do frei Paulo Back, suspeito de pedofilia, na cidade de Forquilhinha, localizada na região sul do Estado.

A prisão ocorreu no final da tarde de sexta-feira (6) após decisão do juiz Felippi Ambrósio, da comarca local. O fato gerou surpresa no pequeno município de 20 mil habitantes.

Back, que há mais de 40 anos exercia o sacerdócio, era o pároco da Igreja do Sagrado Coração de Jesus.  O pedido de prisão partiu da Polícia Civil, depois de uma série de denúncias contra o religioso. O frei teria molestado crianças dentro da própria igreja. O Ministério Público referendou o pedido.

Nos próximos dias, serão ouvidas testemunhas e supostas vítimas do padre, que organizava uma festa para comemorar seus 44 anos de ordenação religiosa.

O
 juiz Ambrósio referiu na decisão que "a privação da liberdade do religioso é necessária para a instrução processual e para a garantia da ordem pública, especialmente para fazer cessar os supostos abusos - que já ocorreriam há bastante tempo, sempre contra crianças e adolescentes do sexo masculino".

Back está recolhido ao presídio Santa Augusta, em Criciúma. A Justiça ainda determinou a busca e apreensão de computadores e documentos na casa paroquial para analisar os possíveis materiais relacionados à prática do crime de pedofilia. (Com informações do TJ-SC e da redação do Espaço Vital).

O que diz a Igreja Católica

Em documento oficial emitido na tarde de sábado (7), pela Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil e assinado pelo ministro provincial, frei Mário Luiz Tagliari, "a congregação impediu o Uso de Ordens por Frei Paulo, até que se encerrem as investigações".

A Diocese de Criciúma divulgou decreto assinado pelo bispo Jacinto Inácio Flach, em que "suspende Back de todas as atividades relacionadas ao seu ministério". No comunicado também foi anunciado o frei Carlos José Körber na condição de administrador da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Forquilhinha.

Diferenças entre padre e frei

* Padre é aquele que recebeu o sacramento da Ordem, em força do qual torna-se o dispensador dos sacramentos, sobretudo da eucaristia e da penitência ou confissão. Ele é chamado de “diocesano” (antigamente “secular”) quando está diretamente ligado ao bispo de uma diocese, a quem deve plena obediência. Além do curso médio de ensino, o padre deve ter cursado pelo menos duas faculdades: Filosofia e Teologia. Ele pode viver sozinho ou com sua mãe, irmã ou irmão, ou pessoa de total confiança sua e da comunidade. 

* Frei é aquele que professa os chamados conselhos evangélicos, ou seja os votos de castidade (equivalente ao celibato), pobreza (não pode possuir nada como próprio, mesmo que viesse a ganhar fortunas) e obediência total ao Papa. Exceto casos de emergência apostólica, ele vive sempre numa comunidade religiosa, ou seja, com outros freis ou confrades seus. Um frei pode se transformar em padre desde que queira e estude os 7 anos de teologia e filosofia.

Fonte: Espaço Vital

Homenagem ao GRIOT e palestra sobre Pedofilia com Andreia Fernandes na ACLAC

Teve como pauta: a posse de Paulo da Silveira (Cadeira 13) representado pelo acadêmico Djalma da Cunha (Vice-presidente da Academia de Artes de Cabo Frio), Reinaldo Martins Fialho (Cadeira 15) representado pelo acadêmico Normando Cardoso.
Recebeu também pela entidade o Diploma de Mérito Cultural o acadêmico Djalma da Cunha. Tomou posse também como Membro Emérito, o artesão Gamaliel Teixeira de Mello (Cadeira 39). Ocorreu a entrega da tela feita pela acadêmica Fátima Goes para as representantes do GRIOT, Marciah Fonseca e Andreia Fernandes. Tomou posse Membro Titular da entidade a artista plástica Argina Seixas. A noite ainda teve a palestra sobre Pedofilia feira pela acadêmica honorária Andreia Fernandes, que faz parte do Conselho Tutelar de Arraial do Cabo/RJ. A palestra faz parte do PROJETO ACLAC CONTRA PEDOFILIA, que teve intervenções poética de acordo com o tema. Acesse Notícias do GRIOT e saiba mais sobre o evento!
*ACLAC (Academia Cabista de Letras, artes e ciências de Arraial do Cabo)

Gama tem pedalada contra a pedofilia e retomada do Cine Itapuã



     Dezenas de moradores do Gama participaram, nesse domingo (8), da 5a Pedalada contra a Pedofilia. O deputado Patrício acompanhou a ação de conscientização que acontece pelo quinto ano consecutivo e é organizada pelo Movimento Brasília Contra a Pedofilia, que envolve governo, agentes públicos e toda a comunidade na divulgação de ações contra esse tipo de crime.
    Estudos revelam que o DF é o 3o maior estado brasileiro em número de casos de pedofilia. “É preciso tirar Brasília dessa perversa estatística. A população precisa ser alertada para ajudar a contribuir na mudança deste quadro. Somente com a conscientização é que vamos reverter esses índices”, observou o deputado Patrício.
Com a experiência de 22 anos trabalhando como agente social, Beth Izidro, 58 anos, concorda com o deputado Patrício e reafirma que a conscientização é o primeiro passo para a mudança de paradigmas. 
    “Trabalho no Centro de Referência em Assistência Social, o antigo CDS, e sei que depois de alertar a sociedade é preciso ter o segundo passo, que é o investimento das autoridades competentes em ações de combate à pedofilia”, afirmou.
   A pedalada terminou com os festejos em comemoração às obras de revitalização do Espaço Cultural localizado no Cine Itapuã. A banda da Polícia Militar participou da festa e a Corporação recebeu os agradecimentos do deputado Patrício por ter garantido a segurança dos participantes durante o percurso da pedalada e durante a apresentação das atrações culturais no Cine Itapuã.
   Durante seu pronunciamento, o deputado Patrício lembrou que a revitalização do local atende a uma antiga reivindicação da população do Gama. “Serão investidos R$ 2 milhões para a infraestrutura do espaço cultural que faz parte da história do Gama e é uma das poucas áreas de lazer da cidade. Para mim, esse é um momento de muita alegria, porque depois de uma pedalada como esta temos a incorporação do Cine Itapoã”, afirmou.

Frei é preso em Forquilhinha (SC) suspeito de pedofilia; casos podem ter ocorrido há mais de 20 anos

Arte UOL
Localização de Forquilhinha, em Santa Catarina
Léo Pereira
Do UOL, em Florianópolis (SC)
Moradores da cidade de Forquilhinha (a 220 km de Florianópolis) estão surpresos, após a prisão preventiva do frei Paulo Back, suspeito de pedofilia.
Segundo a PoIícia Civil, as investigações começaram há mais de duas semanas, devido a uma denúncia feita por um adolescente ao Ministério Público de Santa Catarina.
A suspeita é de que casos possam ter ocorrido há mais de 20 anos, de acordo com a polícia, após depoimentos de pessoas que relataram ter sido vítimas. Alguns crimes teriam acontecido dentro da própria igreja.
A prisão determinada pela Justiça, a pedido do Ministério Público, aconteceu no fim da tarde da última sexta-feira (6). O caso corre em segredo de Justiça. A intenção é concluir o inquérito policial em 10 dias.
Ainda de acordo com as investigações, não houve relação sexual de fato, mas o frei foi denunciado por crime de estupro de vulnerável. Ele segue no Presídio Santa Augusta, em Criciúma.

O padre

Ordenado padre há 44 anos, Back, 69, é pároco da Igreja Sagrado Coração de Jesus. Além de celebrar casamentos e batizados, ele possuía um programa de rádio, com mensagens religiosas.
Em homenagem ao frei, que pertence a uma fraternidade fransciscana, foi criada até uma comunidade no Orkut em 2010, que conta atualmente com 88 membros.
Forquilinha, no sul de Santa Catarina, tem pouco mais de 22 mil habitantes. Na cidade, em 1910, nasceu Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.
A irmã de Dom Evaristo, Zilda Arns, foi a fundadora da Pastoral da Criança, indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Ela morreu em missão, vítima do terremoto no Haiti em 2010.

Frei acusado de pedofilia continua preso, agora em cela isolada

Douglas Saviato - douglas.saviato@engeplus.com.br

Continua preso de forma preventiva o frei de 69 anos, pároco da igreja Sagrado Coração de Jesus, de Forquilhinha. Na última sexta-feira, ele foi encaminhado ao presídio Santa Augusta, em Criciúma, acusado pela prática de crimes contra dignidade sexual de crianças e adolescentes. Segundo o diretor do presídio,Jovino Zanelato, o frei está em uma cela isolada desde a noite de ontem.

“Colocamos o padre em outro alojamento, em uma cela onde fica o responsável pela biblioteca do presídio. O local tem mais segurança e fica perto da farmácia, caso ele precise de algum atendimento. Além disso, o frei é idoso e tem curso superior ”, explica Zanelato. Até a noite de ontem, o religioso convivia com mais três detentos no presídio, em outra cela.

A prisão do frei foi decretada pelo juiz de direito da comarca de Forquilhinha, Felippi Ambrósio, após prisão formulada pelo delegado de polícia Leandro Loreto, a pedido do Ministério Público. Conforme o delegado, o inquérito corre sobre segredo de Justiça para que a identidade dos envolvidos não seja revelada. “Não podemos falar muito a respeito, mas foram cerca de seis acusações contra o padre, todas elas de Forquilhinha”, revela. Segundo o Loreto, as pessoas relataram os crimes, aos poucos, ao Ministério Público. “A partir das acusações foi instaurado um inquérito que corre em sigilo. As acusações chegaram na delegacia no dia 22 de junho”.

De acordo com o bispo diocesano Dom Jacinto Inácio Flach, a igreja lamenta o ocorrido. “Não gostaríamos que isso acontecesse em nenhum seguimento da sociedade, muito menos dentro da igreja, o que não podemos fazer é esconder o caso”, avalia o bispo. “O frei foi suspenso das suas atividades, e já foi nomeado um novo administrador paroquial para comunidade. Agora temos que esperar a Justiça julgar o caso”.

De acordo com o advogado que auxilia no caso, Werner Becker, o primeiro passo da família do acuso é ter acesso ao inquérito. “Depois disso serão tomadas as medidas cabíveis. Como é acusação criminal, um perito da area é quem pode auxiliar no caso”, explica Becker, sem dar mais detalhes.
 

Empresário de Noronha acusado de abusar das próprias filhas

Homem foi preso na última sexta-feira. Meninas têm 9 e 4 quatro anos

Publicado em 09/07/2012, às 19h59

Do JC Online

Um empresário, morador de Fernando de Noronha, foi preso na última sexta-feira (6), acusado de ter abusado sexualmente de duas de suas filhas, uma com 4 anos e outra com 9 anos de idade. As denúncias foram feitas à Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), pelas mães das meninas.

O delegado responsável pelo caso, Geraldo da Costa, não deu entrevistas. Mas a Secretaria de Ressocialização confirmou a prisão do empresário, e o promotor do Ministério Público (MPPE) que responde pelo arquipélago, André Rabelo, disse que havia se manifestado oficialmente a favor do pedido de prisão preventiva do empresário. “Entendi que havia necessidade de fazer o pedido, pois o acusado estava ameaçando as ex-companheiras”, alegou.

A mãe de uma das garotas e ex-esposa do empresário contou que desconfiou dos abusos apenas depois que se separou dele, em março deste ano. “Comecei a desconfiar porque a menina voltava da casa dele com as partes íntimas irritadas e, um dia, a criança tentou me dar um beijo de língua, enquanto dormia.

Conversei muito com minha filha, que tem apenas quatro anos de idade, e ela contou que o pai a obrigava a fazer sexo oral nele e na irmã e ainda tentou fazer sexo anal com as duas”, revelou a mulher, que hoje mora em Belo Horizonte (MG). “Voltei para a casa dos meus pais porque ele (o ex-companheiro) me ameaçava”, afirmou.

A mãe da garota de 9 anos, que mora no Recife, disse que separou-se do empresário quando a menina tinha sete meses de idade. “Ele não conviveu muito com a filha. Passou a ter mais contato com ela a partir de 2010. Pediu para a menina passar férias em Noronha por mais de uma vez e eu autorizei."

Quando a mãe da outra filha dele me contou que suspeitava de pedofilia, passei a investigar. No começo, minha filha negou, mas enfatizava que não queria mais ver o pai. Até que um dia ela disse: "Mãe, o que minha irmã está falando é verdade”, contou a mulher. “Quando a filha soube que ele estava preso, comemorou. "Graças a Deus, estou livre”, teria dito.

Casos de pedofilia aumentam no DF

Empresário pernambucano é preso por suspeita de pedofilia, diz polícia

Morador de Fernando de Noronha teria abusado das duas filhas.
Ele aguarda a conclusão do inquérito no Centro de Triagem (Cotel).

Do G1 PE
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Um morador do arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, está preso no Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), suspeito de praticar o crime de pedofilia contra suas duas filhas. O homem, que segundo a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) teria por volta de 35 anos, é um empresário da ilha, dono de um dos barcos de carga que faz transportes entre Recife e Noronha.

Segundo o delegado Geraldo Costa, que está responsável pelo inquérito de abuso de vulnerável, as crianças são filhas de mães diferentes. Uma delas, de quatro anos e meio, moraria em Belo Horizonte (MG) com a mãe, e a outra, de nove anos, no Recife. “A denúncia foi feita pelas mães das vítimas. Foi determinada a prisão temporária, por um período de 30 dias, enquanto ele aguarda o final do inquérito. Ainda estamos ouvindo algumas testemunhas. Depois da conclusão da investigação, o Judiciário deve determinar o que será feito”, informou o delegado. Ele disse também que os casos teriam acontecido em Noronha e no Recife.

O promotor André Múcio Rabelo, que fez a denúncia, explicou que a menina de quatro anos teria falado com a mãe sobre o caso. “Segundo a mãe, o pai da criança praticava certos atos libidinosos com ela, e depois de certo tempo, a menina contou que o que ele fazia com ela e a com irmã. A mãe de Belo Horizonte então conversou com a mãe recifense, que foi falar com a filha, e conseguiu que criança revelasse os detalhes. As duas mães, então, fizeram as denúncias”.

Rabelo também comentou que o suspeito teria feito ameaças às ex-companheiras: “Em razão das denúncias, ele passou a telefonar e ameaçar as mães das garotas, e elas entraram novamente em contato com a polícia. Foi então que a DPCA entrou com o pedido de prisão temporária”.  O empresário foi preso na última sexta-feira (6), e advogados entraram com um pedido de revogação da prisão, mas ele continua detido no Cotel.

Delegada pioneira na luta contra a Exploração Sexual e Pedofilia em MT recebe Medalha de Ouro


Casada, mãe de três filhas e delegada da Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso há 15 anos, A Diretoria de Execuções Estratégicas, Drª. Mara Rúbia de Castro F. Carvalho, ex titular da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), recebeu a comenda Medalha de Ouro Senador Magno Malta, concedido pelo Portal Todos Contra a Pedofilia MT. A medalha é o reconhecimento as personalidades que se destacaram em defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Criança e do Adolescente, a doutora Mara Rúbia é a nossa referência na luta contra a exploração sexual e combate a pedofilia no estado de Mato Grosso, destacou Toninho do Gloria, presidente da ONG MT Contra a Pedofilia MT.

O Diretor do Portal Todos Contra a Pedofilia MT, João Batista de Oliveira destacou que a entrega da medalha de ouro é uma homenagem justa e, ao mesmo tempo, um reconhecimento pelo trabalho de sucesso que doutora Mara Rúbia desenvolveu quando titular da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica)

Durante seu discurso de agradecimento, a doutora Mara Rúbia destacou que a medalha é o reconhecimento da sociedade e agradeceu a oportunidade de fazer parte desse sistema em defesa da vida. Ainda em seu discurso, a delegada não esqueceu dos policiais da sua equipe e estendeu os méritos da homenagem à eles.

João Batista enalteceu as qualidades da homenageada com a honraria e também abordou a importância do trabalho da doutora Mara Rúbia para os cuiabanos, que ganhou destaque nacional. "Tenho certeza que a entrega desta Medalha trará mais um momento de reflexão para os nossos homenageados, e será um estímulo para que continuem desenvolvendo com brilhantismo suas atividades", disse o diretor.

Senador Magno Malta

Medalha de Ouro Senador Magno Malta é uma comenda destinada às pessoas que se destacaram na área de assistência social e na busca de políticas públicas que fortaleçam famílias.
Há mais de 30 anos, o cidadão Magno Pereira Malta, hoje, no segundo mandato de Senador da República, continua focado no social, principalmente no enfrentamento às drogas, aos crimes praticados contras crianças, jovens e em leis que preservam os bons costumes familiares. Ele foi surpreendido pelo respeitado Portal Todos Contra a Pedofilia, em Mato Grosso, que instituiu a Medalha de Ouro para homenagear personalidades destacadas em ações coletivas de cunho social.
Segundo o diretor do Portal Todos Contra a Pedofilia, Antonio José de Oliveira, que é considerado o maior ativista na luta contra a pedofilia em Mato Grosso, afirmou que o trabalho do senador inspirou a Comenda Magno Malta de Ouro para servir de exemplo para outras autoridades. “A Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI – que acabou com a impunidade dos pedófilos no Brasil, mudou uma cultura antiga que matava a alma de nossas crianças,” justificou o criador da Comenda.
Depois de uma verdadeira cruzada e sensibilizar o mundo para uma triste verdade, que por muitos anos, esteve escondida nos mais diversos segmentos da sociedade, a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Pedofilia – chegou ao ápice com o relatório final concluído no final do ano passado, mas que continua sendo a maior referência dos familiares das vítimas que saíram no anonimato e passaram a denunciar os milhares de casos em todo território nacional.
A CPI da Pedofilia viajou por todo o Brasil, inclusive foi ao exterior, quebrou o sigilo da Google e chegou até a Organização das Nações Unidas – ONU – para expor uma triste realidade que era considerada intocável. “Este trabalho parlamentar é um marco na história do Senado. É um divisor de águas, hoje, quem abusa de crianças sabe das conseqüências”, disse Magno Malta.
Com grande abrangência social e criminal, a CPI da Pedofilia mudou o comportamento da sociedade com esse tipo de crime. “Antes era acobertado pela própria família que não tinha confiança no Estado para denunciar os abusos e abusadores. A própria rede mundial de computadores, que Ra considerada inviolável, teve o sigilo quebrado e não permite mais o livre mercado de pornografia infantil.
Médicos, pastores, espíritas, macumbeiros, padres, advogados, servidores públicos de alto escalão foram presos e serão citados no relatório final. A CPI vasculhou o Brasil e recebeu centenas de denúncias que foram investigadas pela Polícia Federal e Ministério Público. Em grandes proporções, os reflexos das audiências públicas ganharam espaço na mídia nacional e internacional.
Muitas vozes levantaram em favor das ações inovadoras implantadas pela CPI. A ex-senadora Marina Silva (PT-AC) disse que foi fundamental a prevenção e a punição, no tratamento psicológico e emocional das vítimas da pedofilia. “Temos que reconhecer a coragem do Magno que enfrentou gente perigosa e assassina em um território que era considerado sem lei”, lembrou Marina.
Para o senador Magno Malta a pedofilia tem ligações com o crime organizado. "É uma rede que pode estar ligada a outros crimes, como lavagem de dinheiro e até drogas ilícitas. Eles negociam imagens, compartilham dos desejos e fantasias sexuais daqueles que cometem os abusos. Servem de combustível financeiro para a manutenção da pedofilia", afirmou Malta.
Por causa da ferrenha luta contra os pedófilos, o senador Magno alta recebeu veladas ameaças de morte e foi duramente perseguido pelos setores que estavam sendo investigados. “Mas mesmo com tantas adversidades, valeu o esforço, pois o Brasil mudou e reconheceu a importância da CPI da Pedofilia. Os trabalhos não terminaram.

Maioria das agressões contra as mulheres é praticada pelos filhos


O Juiz de Direito José Olindo Gil Barbosa, da Vara de Combate a Violência Doméstica Contra a Mulher de Teresina falou sobre a violência doméstica ao programa Balanço Geral - 2ª edição da TV Antena 10. O programa apresentado pelo jornalista Douglas Cordeiro teve como tema o fato de que "a maioria das agressões contra a mulher são praticadas pelos próprios filhos das vítimas" - conforme a revelação de José Olimpo à repórter Sayuri Sato.

Segundo o Juiz, a ideia de que a mulher é mais agredida pelo companheiro ou companheira, não condiz com a realidade de Teresina. Na capital, mais de 50% dos casos são de filhos que agridem a mãe. “Eu realizo por dia cerca de oito audiências podendo chegar a 12 e pode ter certeza que a maioria é de agressão dos próprios filhos contra as mães. Somente hoje eu já realizei cinco audiências, todas foram de filhos que agridem as próprias mães das diversas maneiras”, revelou o Juiz José Olindo.

DF: Consumo de drogas avança nas escolas


Hoje, faz 25 anos da instituição do Dia Internacional de Combate às Drogas pela Organização das Nações Unidas (ONU). Passadas duas décadas, no entanto, a situação se agrava, com o número elevado de usuários e o consequente aumento da oferta de entorpecentes por parte dos traficantes. Para os criminosos, os estudantes dos ensinos fundamental e médio são os alvos preferidos. O último levantamento feito pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, mostrou que um terço

Uma história real e as conseqüências da Violência Doméstica e Familiar


Trata-se de reflexão sobre a violência doméstica, com especial enfoque na violência psicológica.

Daniele Guedes
Esta se desenvolve como um processo silencioso, que progride sem ser identificado, deixando marcas em todos os envolvidos. Pela sua característica, a violência psicológica no interior da família, geralmente, evolui e eclode na forma da violência física. Com base neste entendimento destaca-se a importância de identificar as violências sutis que ainda se encontram em estágio embrionário. No entanto, aponta-se como um grande problema a dificuldade na identificação da violência psicológica doméstica, em razão de esta aparecer diluída em atitudes aparentemente não relacionadas ao conceito de violência.
Conforme a lei Maria da penha 11.340 de 07 de agosto de 2006 Art. 1o Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

Tráfico de pessoas se concentra nas regiões mais pobres, aponta pesquisa da ONU


As regiões mais pobres do país são também aquelas que apresentam a maior concentração de rotas de tráfico de pessoas. A conclusão consta de pesquisa sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual Comercial no Brasil, do Comitê de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas das Nações Unidas e foram citadas pelo presidente da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, Hélio Bicudo, que participou nesta quarta-feira (27.6) de reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga o tráfico nacional e internacional de pessoas no Brasil.