Foto: Guilherme Filho / Assessoria
Tião da Zaeli afirmou que paga dívidas de gestões passadas no valor de R$ 25 milhões
O prefeito de Várzea Grande Tião da Zaeli (PSD), candidato à reeleição, culpou a família Campos pelo atraso de investimentos e obras na cidade durante o lançamento da sua candidatura na segunda-feira à noite. Ele pediu liberdade para as pessoas escolherem seu voto no pleito local e falou para os eleitores não terem medo de adesivar veículos.
Zaeli, em um discurso de cerca de 15 minutos justificou o nome da coligação "A Hora da Verdade" como mote para seus aliados enfrentarem os adversários.
"Não podemos ficar lamentando o passado. Vamos deixar o passado para trás", afirma. "É absurdo vocês vocês terem medo de pregar adesivo no carro em pleno século XXI em um país democrático".
Ele também culpou os ex-governadores da família Campos, Jaime e Júlio Campos por não investirem na cidade, com fez o governador Blairo Maggi, ao destinar investimentos para Rondonópolis quando esteve no cargo. "Cadê os governadores que por aqui passaram e não criaram condição para desenvolvimento do município?", provocou o prefeito.
Tião da Zaeli relatou ainda o tempo em que a família Campos alternou-se no poder com prefeitos do clã político ou aliados na Prefeitura de Várzea Grande.
"O cabresto de 40 anos vamos deixar para trás. O loteamento da máquina pública é que beneficiou poucas pessoas, criou um bolsão de pessoas que não tiveram oportunidades".
Ele também não esqueceu as dívidas que herdou de gestões passadas, inclusive da gestão da família Campos. Ele disse que poderia investir mais se não fosse esse comprometimento.
"Se nós não tivéssemos que pagar asfalto da 31 de Março de 8 anos e asfalto do bairro Figueirinha, que custou ao município R$ 587 mil em 1988 e hoje custa R$ 25 milhões para nós pagar".
Investimentos
Os recados foram diretos para o senador Jaime Campos (DEM), que tem a esposa Lucimar Campos, como candidata à prefeita pelo partido.
"Quem elege é o povo, não cartola de ninguém descendo aqui", completou o vice-governador Chico Daltro (PSD) a cerca de 3 mil pessoas do ato no centro dá cidade.
O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), também criticou indiretamente apoio ao candidato do PMDB no município, deputado estadual Walace Guimarães (PMDB) . "Quem vai vencer a prefeitura é o povo de Várzea Grande. Não é presidente e vice-presidente", diz ao fato de Walace ter apoio do PT de Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer (PMDB).
Riva ainda pediu desculpas ao aliado do governo, o vice-governador e disse que Tião da Zaeli não pode ser responsabilizado por falta de investimento. "Alguém tenta jogar culpa sobre Tião. Não tem não. Se alguém tem que ser responsabilizado pela saúde é o governador Silval Barbosa, que eu apoio, com todo respeito".
Ele ressaltou que em 11 meses da atual gestão de Zaeli, ele resgatou as contas do município para permitir investimento, com recursos de creches e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Histórico
A eleição na cidade é considerada crucial para a família Campos se manter no poder. Pois, Jaime encerra mandato de senador em 2014. Tanto ele como seu irmão, deputado federal Júlio Campos (DEM) foram prefeitos da cidade e governadores de Mato Grosso. Júlio também já foi senador.
Jaime foi prefeito entre 1997 e 2004. De lá para cá, a família Campos só perdeu a prefeitura nas disputas eleitorais. Em 2004, foi para Murilo Domingos (então PPS) com o deputado estadual Walace Guimarães, então no DEM. Na mesma eleição, o candidato da família era o deputado estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas, Campos Neto, que saiu da disputa há menos de um mês.
Em 2008, Murilo foi à reeleição e ganhou de Júlio Campos.
Zaeli, em um discurso de cerca de 15 minutos justificou o nome da coligação "A Hora da Verdade" como mote para seus aliados enfrentarem os adversários.
"Não podemos ficar lamentando o passado. Vamos deixar o passado para trás", afirma. "É absurdo vocês vocês terem medo de pregar adesivo no carro em pleno século XXI em um país democrático".
Ele também culpou os ex-governadores da família Campos, Jaime e Júlio Campos por não investirem na cidade, com fez o governador Blairo Maggi, ao destinar investimentos para Rondonópolis quando esteve no cargo. "Cadê os governadores que por aqui passaram e não criaram condição para desenvolvimento do município?", provocou o prefeito.
Tião da Zaeli relatou ainda o tempo em que a família Campos alternou-se no poder com prefeitos do clã político ou aliados na Prefeitura de Várzea Grande.
"O cabresto de 40 anos vamos deixar para trás. O loteamento da máquina pública é que beneficiou poucas pessoas, criou um bolsão de pessoas que não tiveram oportunidades".
Ele também não esqueceu as dívidas que herdou de gestões passadas, inclusive da gestão da família Campos. Ele disse que poderia investir mais se não fosse esse comprometimento.
"Se nós não tivéssemos que pagar asfalto da 31 de Março de 8 anos e asfalto do bairro Figueirinha, que custou ao município R$ 587 mil em 1988 e hoje custa R$ 25 milhões para nós pagar".
Investimentos
Os recados foram diretos para o senador Jaime Campos (DEM), que tem a esposa Lucimar Campos, como candidata à prefeita pelo partido.
"Quem elege é o povo, não cartola de ninguém descendo aqui", completou o vice-governador Chico Daltro (PSD) a cerca de 3 mil pessoas do ato no centro dá cidade.
O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), também criticou indiretamente apoio ao candidato do PMDB no município, deputado estadual Walace Guimarães (PMDB) . "Quem vai vencer a prefeitura é o povo de Várzea Grande. Não é presidente e vice-presidente", diz ao fato de Walace ter apoio do PT de Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer (PMDB).
Riva ainda pediu desculpas ao aliado do governo, o vice-governador e disse que Tião da Zaeli não pode ser responsabilizado por falta de investimento. "Alguém tenta jogar culpa sobre Tião. Não tem não. Se alguém tem que ser responsabilizado pela saúde é o governador Silval Barbosa, que eu apoio, com todo respeito".
Ele ressaltou que em 11 meses da atual gestão de Zaeli, ele resgatou as contas do município para permitir investimento, com recursos de creches e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Histórico
A eleição na cidade é considerada crucial para a família Campos se manter no poder. Pois, Jaime encerra mandato de senador em 2014. Tanto ele como seu irmão, deputado federal Júlio Campos (DEM) foram prefeitos da cidade e governadores de Mato Grosso. Júlio também já foi senador.
Jaime foi prefeito entre 1997 e 2004. De lá para cá, a família Campos só perdeu a prefeitura nas disputas eleitorais. Em 2004, foi para Murilo Domingos (então PPS) com o deputado estadual Walace Guimarães, então no DEM. Na mesma eleição, o candidato da família era o deputado estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas, Campos Neto, que saiu da disputa há menos de um mês.
Em 2008, Murilo foi à reeleição e ganhou de Júlio Campos.
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