Segundo fonte do PR, ex-diretor do Dnit teria articulado pela indicação
Agência Senado
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O ex-diretor-geral do Dnit, Luiz Pagot, que teria articulado em defesa de Vuolo
DA REDAÇÃO
A indicação do vereador Francisco Vuolo (PR) para a Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu) estaria encontrando resistência na bancada de deputados estaduais e em setores de seu próprio partido.Segundo fonte do PR, um dos problemas estaria no fato de o ex-diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes), Luiz Antônio Pagot, demitido recentemente pela presidente Dilma Rousseff sob suspeita de corrupção, ter atuado como espécie de padrinho da indicação de Vuolo. Pagot se desfiliou do PR há poucos meses, e acusou o partido de “traição”.
A suposta participação de Pagot teria contrariado setores do PR, como o seu presidente, o deputado federal Wellington Fagundes. Ambos são considerados inimigos políticos e o racha se agravou, recentemente, pelo fato de Pagot ter afirmado, à revista Época, que Fagundes defendia os interesses da Delta Construções, ligada ao bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Fora isso, com a ida de Vuolo para a Setpu, Pagot teria certa “ascendência” sobre a secretaria, inclusive na definição de empreiteiras para a execução de obras. Segundo a fonte, nos bastidores, já haveria até mesmo uma relação de construtoras a serem beneficiadas, ou defendidas, por Pagot.
Outro fato teria causado “estranhamento” entre a cúpula do PR. A suposta participação do candidato a prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), no processo. Ele teria ajudado, em uma conversa recente, junto com o senador Blairo Maggi, a convencer Wellington Fagundes a aceitar a indicação de Vuolo.
Em troca, o deputado teria recebido garantias de apoio político para a disputa de um cargo majoritário, em 2014.
Sem problemas
Oficialmente, o PR nega problemas na indicação de Vuolo, que goza de prestígio e é considerado um político em ascendência no cenário estadual. Sua ida para a secretaria, inclusive, contou com o respaldo do senador Blairo Maggi, líder do partido, e com a a anuência do próprio governador Silval Barbosa (PMDB).
Maggi, inclusive, comandou pessoalmente a articulação em defesa de Vuolo, até como forma de recompensá-lo por sua não indicação como candidato a vice de Mauro Mendes.
Maggi acabou sendo derrotado na articulação pelo deputado estadual João Malheiros, que ganhou a vaga de vice.
A reportagem tentou, por três vezes, falar com Pagot por meio de seu telefone celular. As ligações não foram atendidas.
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