Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública
vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.
Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado



A Casa da Mulher Alagoana foi inaugurada pelo Poder Judiciário em maio de 2021 e desde então já acolheu mais de duas mil mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Localizada ao lado da Praça Sinimbu, no Centro de Maceió, a casa oferece atendimento humanizado e recursos de proteção às vítimas e seus filhos.
A coordenadora Érika Lima conta que vê a instituição como um recurso essencial para salvar a vida dessas mulheres e seus filhos. “Quando não há mais possibilidades, existe a casa com um atendimento humanizado do início ao fim. Elas passam pelo processo de atendimento e não são obrigadas a nada. Faz-se um esclarecimento dos serviços, do tipo de violência que está passando e ela decide o que fazer”, explicou.
Um importante instrumento de proteção à vida das mulheres vítimas de violência é a solicitação de medida protetiva, concedida em torno de 48 horas pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital, localizado na própria Casa da Mulher.
O juiz Kleber Borba, magistrado à frente do juizado, destacou que, em 2022, foram concedidas mais de 1.200 medidas protetivas.
“O juizado tem priorizado continuamente a análise e processamento das medidas protetivas de urgência, assim como determina a Lei Maria da Penha. Para se ter uma ideia da demanda, além dos pedidos de renovação, registramos o total de 1.320 medidas distribuídas e analisadas somente no ano passado. Com isso, vê-se que a equipe à disposição da unidade judiciária desenvolve um trabalho hercúleo”, explicou.
A casa conta com atendimento psicossocial, delegacia especializada para boletim de ocorrência e pedido de medida protetiva, juizado especializado, defensoria pública para prestação jurídica, brinquedoteca, prioridade nos programas sociais da prefeitura, como aluguel social e casa própria; além de servir como abrigo temporário para aquelas que estejam em situação de risco ou que não tenham para onde ir com seus filhos.
Em 2022, o Poder Judiciário firmou uma parceria com a empresa Control, prestadora de serviços da Equatorial Energia, para oferta de cursos profissionalizantes e vagas de emprego. “Hoje temos cinco mulheres empregadas na Control-Equatorial. São mulheres que voltarão a ter sua autoestima elevada para seguir a vida e ter condições de se sustentar sem depender do agressor”, contou a coordenadora Érika Lima.
A Casa da Mulher Alagoana conta com os telefones (82) 2126-9650 e (82) 99157-3023 e funciona 24 horas todos os dias da semana.
Fonte: TJAL
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A crescente sequência de atentados já chega a 13 torres de transmissão de energia elétrica. O detalhe é que a maioria dos ataques está concentrada em regiões de agronegócio, como os estados do Paraná, Maranhão, Rondônia e, hoje, Mato Grosso, além de São Paulo.
Os ataques começaram em 8 de janeiro, logo depois que as sedes dos Três Poderes foram destruídas por terroristas apoiadores de Jair Bolsonaro. Até esta terça-feira (17), a Aneel contabilizava quatro torres derrubadas.
A Polícia Federal já abriu quatro inquéritos para investigar a onda de atentados, enquanto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operado Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não descartam atos de vandalismo e sabotagem.
Segundo o diretor da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras, Ikaro Chaves, o mais provável é que sejam atos terroristas, depois que foi frustrada pelas autoridades do governo Lula a tentativa de golpe de estado por bolsonaristas que não aceitam o resultado das eleições.
“Na nossa opinião, são atentados terroristas, até porque sabotagens em linhas de transmissão são relativamente corriqueiras no país e acontecem, às vezes, por vandalismo. O que nós estamos vendo agora são ataques sistemáticos”, afirma.
Para Ikaro Chaves, os ataques repetidos têm toda a característica de sabotagem e vêm com motivação política com o objetivo de causar dano à população, mas, além disso, é preciso manter equipes de segurança de prontidão e reforçar a segurança das linhas de transmissão. “É preciso fazer um trabalho sério de investigação envolvendo autoridades policiais e as próprias empresas responsáveis pelo sistema para conter os ataques.”
O primeiro atentado às linhas de transmissão ocorreu às 21h30 de 8 de janeiro, quando uma torre da Eletronorte, em Cujubim, no estado de Rondônia, foi derrubada.
Abaixo, algumas das ocorrências mais importantes registradas:
9 de janeiro – Linha de Transmissão Foz do Iguaçu-Ibiúna, operada por Furnas, sofre primeiro ataque por vândalos, causando danos em outras três linhas.
9 de janeiro – Queda de uma torre no município de Rolim de Moura (RO).
12 de janeiro – Linha em 440 kilovolt (kV) Assis-Sumaré, da Taesa, é atacada por vândalos. Empresa também informou que houve tentativa de derrubada da linha em Rio das Pedras (SP).
12 de janeiro – Torre da linha de transmissão Assis-Andirá Leste, da Isa Cteep, localizada em Palmital (SP), sofre danos em sua base metálica, “resultado de ato criminoso praticado por terceiros”.
13 de janeiro – A linha Foz do Iguaçu-Ibiúna, de Furnas, é alvo de novo atentado, agora no município de Tupãssi (RR).
14 de janeiro – Operador Nacional do Sistema Elétrico confirma queda da linha de transmissão Pimenta Bueno-Vilhena C3, na cidade de Vilhena (RO).
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acionou a Polícia Federal para investigar os ataques a torres de energia.
“O que podemos dizer é que, pelo fato de vários eventos convergirem, nós entendemos, por bem, sermos proativos e nos adiantarmos a possíveis problemas mais graves, usando todos os instrumentos de vigilância que o Estado possui”, afirmou.

O número de denúncias de casos de tortura em unidades prisionais aumentou em 37,65% dentro de 19 meses entre 2021 e 2022 comparado ao mesmo intervalo de tempo entre 2019 e 2020. É o que aponta o relatório "Vozes e Dados da Tortura em Tempos de Encarceramento em Massa", lançado na última terça-feira (17) pela Pastoral Carcerária Nacional.
Segundo o documento, entre 1° de janeiro de 2021 a 31 de julho de 2022, foram 223 casos de violações de direito registrados, totalizando 369 denúncias. Já entre 1° de janeiro de 2019 e 31 de julho de 2020 foram registrados 162 casos. Um único caso sobre uma unidade prisional específica pode ter sido originado por mais de uma denúncia.
Segundo a Pastoral Carcerária Nacional, a ampliação no número de casos abertos possivelmente dialoga com o reconhecimento institucional da Pastoral Carcerária, o retorno das visitas pastorais após a pandemia da Covid-19, além do recrudescimento e a brutalidade crescente do sistema penal. “Ao longo dos últimos anos, a violência contra as pessoas presas tem crescido cotidianamente, mediante diversas ferramentas de tortura”, afirmam no relatório.
De acordo com Carol Dutra, integrante do setor jurídico da Pastoral Carcerária Nacional, muitas das denúncias chegam por meio de relatos de familiares e religiosos que visitam as unidades e conseguem presenciar as diversas violações às quais as pessoas presas são submetidas.
“Ao longo destes anos, tem-se formado a consciência coletiva de que tortura não é somente aquela descrita na lei: é também a falta de água, comida, lugar para dormir, entre outras violações de direitos”, explica Carol.
“Somado a isso, o aumento dos casos também dá a luz ao trabalho contínuo de redes, mecanismos e organizações de familiares de pessoas e defensores dos direitos humanos que foram criados durante a pandemia e, cotidianamente, nos enviam denúncias de violações em unidades prisionais do Brasil inteiro”, complementa a integrante da Pastoral.
Crédito: Pastoral Carcerária Nacional
Entre as denúncias registradas até o ano passado, há uma série de diferentes violações e torturas. Em muitos casos, há mais de um tipo de violação. São eles: 123 casos de negligência na prestação de assistência material, 116 casos de agressão física, 106 casos de negligência na prestação de assistência à saúde, 81 casos de tratamento humilhante ou degradante como manter pessoas presas sem banho de sol, 67 casos de violações contra familiares de pessoas presas, como negação do direito de visita, 41 casos de agressões verbais e 37 casos de condições degradantes de aprisionamento, como superlotação.
Além disso, há casos registrados de negligência na prestação de assistência jurídica, casos de vítimas de castigo coletivo, uso de tropas de intervenção, prática de revista vexatória, discriminação em razão da cor, etnia, identidade de gênero ou orientação sexual, além de casos de violência sexual praticada por funcionários da unidade prisional.
Crédito: Pastoral Carcerária Nacional
“A tortura faz parte da estruturalidade do sistema prisional. São múltiplas as formas de violência que produzem sofrimento nas pessoas presas e seus/suas familiares, todas elas direcionadas para uma gama de funcionalidades que dialogam com a manutenção do racismo, da misoginia, da homotransfobia e das demais opressões que sustentam a elite nacional na regência do modo de produção”, destaca trecho do relatório.
São Paulo soma o maior número de registros
O relatório revela que, no período mencionado, os cinco estados com mais números de casos abertos pela Pastoral Carcerária foram: São Paulo com 71 casos (31,83%), Minas Gerais com 31 casos (13,90%), Goiás com 17 casos (7,62%), Rio Grande do Sul com 13 casos (5,82%) e Ceará com 11 casos (4,93%).
São Paulo possui a maior população carcerária do país, com mais de 200 mil pessoas presas. “Esses números mostram a permanência do estado de São Paulo como território de extrema truculência e brutalidade contra as pessoas presas. Nos últimos relatórios publicados pela Pastoral Carcerária, o estado também se posicionou na liderança dos estados mais denunciados”, afirma trecho do documento.
A Pastoral acrescenta que o número reduzido de casos abertos em determinados estados não representa a ausência de violações ou a preservação dos direitos das pessoas presas nesses territórios. “Pelo contrário, o baixo números de casos pode ser resultado de atmosferas punitivas que circundam o espaço prisional, que ameaçam e alimentam o medo dos/as denunciantes que são coagidos/as a ficarem em silêncio. Esse cenário de medo e punição, dificulta a construção robusta de canais de denúncia na localidade”.
Falta ação dos órgãos competentes
Segundo o relatório publicado, uma das expressões mais evidentes da tortura prisional, que a posiciona no epicentro da gestão carcerária, é a completa falta de vontade por parte do Estado em investigar ou responsabilizar os eventuais autores das violências.
O documento informa que em 16% dos casos denunciados não houve resposta dos órgãos competentes às denúncias da Pastoral. Quando houve uma resposta, o que representou 80% dos casos, a principal medida adotada pelo órgão competente foi a instauração de um procedimento interno, considerado um passo inicial. No entanto, segundo informações da Pastoral, o acompanhamento dos casos mostra a inefetividade das ações adotadas.
“O Estado tem a predileção em ouvir a própria Administração, ignorando as vítimas. Em mais de 43% das respostas recebidas pela Pastoral, foi determinada a prestação de esclarecimentos para a unidade prisional ou para a secretaria estadual responsável pela gestão carcerária, demonstrando a escolha política em ouvir exclusivamente o investigado ao invés das vítimas. Os órgãos do sistema de justiça preferem escutar a versão da direção da unidade ou da secretaria do que as pessoas presas, muitas vezes encerrando o caso só com essas informações unilaterais prestadas pelo Estado”, diz o relatório.
Ainda segundo o documento, a escolha em ouvir o Estado em vez da vítima já revela a estrutura racista e punitivista que sustenta a justiça criminal brasileira. “As vítimas são majoritariamente pretas e estão presas, condenadas ou acusadas, suas vozes e dores não são passíveis de escuta pelo Estado, fazendo com que a máquina de morte carcerária continue em operação”, complementam.
Denunciar os crimes de tortura
De acordo com Carol Dutra, além de denunciar as violações, é importante dar visibilidade e se atentar ao cenário de violações de direitos que ocorrem dentro das unidades prisionais. Segundo ela, no momento em que uma pessoa é presa no Brasil, consequentemente ela acaba também perdendo suas identidades, subjetividades e vozes.
“Quando uma pessoa é encarcerada, toda a sua família e amigos são consequentemente, também encarcerados, e passam a também serem submetidos a uma série de violações. Portanto, ouvir essas pessoas e permitir que elas sejam protagonistas de suas próprias histórias é o primeiro passo da luta anti-cárcere”.
Após esse passo, ainda de acordo com a integrante do setor jurídico da Pastoral Carcerária Nacional, é importante entender a seletividade da justiça penal e como o cárcere faz parte do projeto do Estado sobre a população negra e periférica.
“É importante percebermos que, apesar de a luta antitortura caminhar na direção do abolicionismo penal e de um mundo sem cárceres, precisamos lutar também pela transformação das estruturas de poder e do ordenamento jurídico”, afirma.
A Pastoral Carcerária Nacional é uma das entidades que assinam a Agenda Nacional pelo Desencarceramento, lançada em 2013. Na ocasião, movimentos e organizações sociais de enfrentamento ao Estado Penal apresentaram uma agenda para o sistema prisional, cuja proposta central apontava para a exigência de um programa de desencarceramento que estabelecesse metas claras para a redução imediata e drástica da população prisional.
“Dentre as diretrizes articuladas pela agenda estão a ampliação das garantias da execução penal, a abertura do cárcere para a sociedade, a suspensão de qualquer investimento em construção de novas unidades prisionais, a proibição absoluta da privatização do sistema prisional, dentre outras. A leitura, reflexão e o compartilhamento da Agenda Nacional pelo Desencarceramento, é essencial para dar visibilidade e incentivar a movimentação e organização da sociedade civil, do judiciário e dos órgãos institucionais para o combate ao encarceramento”, explica Carol.
A Pastoral Carcerária conta com um espaço para os membros da entidade, vítimas, familiares e outros interessados denunciarem situações de violações de direitos em unidades prisionais. A organização se compromete a encaminhar os relatos para as autoridades competentes e acompanhar o resultado. O formulário de envio, além de outros meios de contato, estão disponíveis no site da Pastoral.

Investigações identificaram que os valores transferidos por vítimas distintas tiveram como destino a mesma conta bancária
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), recuperou valores subtraídos de duas vítimas, moradoras de cidades diferentes, e que caíram no golpe do falso intermediador de vendas de eletrodomésticos anunciado em redes sociais. As investigações apontaram que os valores subtraídos das duas vítimas foram destinados para uma mesma conta bancária.
O primeiro caso ocorreu no dia 09 de janeiro, tendo como vítima, um morador de Nova Mutum, que se interessou por uma televisão anunciada em uma rede social da internet. Após entrar em contato com o suposto anunciante, a vítima foi orientada a ver o produto com o verdadeiro vendedor, porém para não comentar o valor pelo qual compraria.
Seguindo as orientações do estelionato, a vítima decidiu fechar o negócio e fez a transferência do valor de R$ 700 para a conta indicada pelo estelionatário. Somente quando foi buscar a televisão, descobriu que o verdadeiro dono do produto não havia recebido a quantia e que eles haviam caído em um golpe.
Assim que foi acionada sobre os fatos, a equipe da Delegacia de Nova Mutum entrou em contato com os policiais da DRCI que com apoio do setor antifraudes da agência bancária conseguiu o bloqueio total do valor.
A segunda situação, muito semelhante, ocorreu nesta segunda-feira (16), desta vez tendo como vítima um morador da cidade de Lucas do Rio Verde. Neste caso, a vítima também se interessou por uma televisão anunciada em uma rede social da internet e fez a transferência do valor de R$ 1,3 mil pelo produto.
A vítima só descobriu que havia caído em um golpe, após entrar em contato com o verdadeiro dono da televisão, que relatou não ter recebido o dinheiro. Os policiais de Lucas do Rio Verde entraram em contato com a equipe da DRCI que realizou o bloqueio total do valor transferido pela vítima. Durante os trabalhos, foi descoberto que os valores transferidos pelas duas vítimas (de Nova Mutum e de Lucas do Rio Verde) foram destinados para a conta de uma mesma pessoa, demonstrando que a referida conta tem como finalidade a prática de golpes.
As investigações seguem em andamento para prender os suspeitos e identificar outros envolvidos no crime.

As vítimas foram liberadas pelos criminosos, sem documentos, na cidade boliviana de San Matias [Foto – PJC]
Após trabalho de estreitamento e cooperação realizado pela equipe de Vila Bela da Santíssima Trindade junto à Polícia Boliviana, as vítimas liberadas na cidade de San Matias (Bolívia) foram entregues à equipe da Delegacia Especial de Fronteira (Defron), na comunidade de Corixa, na região de fronteira, em Cáceres.
O roubo com restrição de liberdade das vítimas ocorreu na madrugada de terça-feira (17), quando seis homens invadiram uma propriedade rural, na Comunidade Pé de Galinha, em Vila Bela da Santíssima Trindade.
Na ação, os criminosos levaram uma camionete S-10, uma motocicleta e fizeram várias vítimas de reféns, entre elas três homens, duas mulheres e três crianças. Os homens foram liberados pelos suspeitos na cidade de Nova Lacerda, onde foram localizados pela Polícia Militar, sem camisa, pertences pessoais e documentos.
Imediatamente após a comunicação dos fatos, policiais civis de Vila Bela da Santíssima Trindade e de Pontes e Lacerda, com apoio das equipes da Polícia Militar e Grupo Especial de Fronteira, iniciaram as diligências para apurar os fatos e localizar as vítimas que ainda estavam em poder dos criminosos.
Foram realizadas oitivas de testemunhas e outras diligências que perduraram durante toda terça-feira. Na manhã desta quarta-feira (18), a equipe da Delegacia de Vila Bela da Santíssima Trindade recebeu informações de que as duas mulheres e três crianças haviam sido liberadas na cidade de San Matias, na Bolívia.
A partir da informação, o delegado de Vila Bela da Santíssima Trindade, João Paulo Berté, iniciou o trabalho de estreitamento e de cooperação com a Polícia Nacional Boliviana, principalmente no setor de San Mathias para repatriação das vítimas, que estavam sem documentos no país vizinho. Após conversa com a Polícia Boliviana, foi ajustada a entrega do grupo na Comunidade da Corixa na região de fronteira.
“A Polícia da Bolívia fez a documentação, trouxe as vítimas e as entregou para equipe da Delegacia Especial de Fronteira (Defron), que ficará responsável por trazer as duas mulheres e as crianças de volta para Vila Bela da Santíssima Trindade”, disse o delegado.
As investigações seguem em andamento para identificar e prender os autores do crime.
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Após divulgação pelo Governo do Estado, das primeiras informações relativas à intervenção na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, apontando um rombo financeiro de R$ 350 milhões na Pasta, a Prefeitura da Capital divulgou nota com a versão dos ex-secretários que estiveram no comando da SMS: Suelen Alencar e Gilmar Cardoso. O ex-diretor geral da Empresa Cuiabana de Saude, Paulo Rós, também se manifestou. Eles contestam as informações sobre os valores apresentados pelo interventor Hugo Fellipe Lima, indicado para a função pelo governador Mauro Mendes (União), depois que o desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), decretou a intervenção administrativa na Pasta, no dia 28 de dezembro. Ele acolheu um pedio do procurador-geral de Justiça, José Antonio Borges e repassou ao Estado, a gestão da Secretaria Municipal de Saúde por um período de seis meses. CONFIRA NA ÍNTEGRA: Quanto à divulgação de Boletim sobre a medida interventiva, a Secretaria de Comunicação de Cuiabá entrou em contato com os ex-gestores da SMS, Suelen Alencar e Gilmar Cardoso e também com o ex-diretor geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), Paulo Rós, que se manifestaram: - Os três ex-gestores refutaram com total veemência os números apresentados de forma indiscriminada sem apontamentos detalhados com o único intento de induzir a população a erro; -Oportunamente, e comprometidos com a verdade, Suellen Alencar, Gilmar Cardoso e Paulo Rós, irão divulgar um levantamento criterioso sobre restos a pagar da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Empresa Cuiabana de Saúde Pública; -Quanto à falta de médicos, Suellen Alencar e Gilmar citaram que, infelizmente, a situação possui como causa, uma série de eventos que fogem ao âmbito da administração. Elencaram que em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Tribunal de Justiça, a Secretaria Municipal de Saúde, foi realizada a substituição de profissionais de saúde da rede contratados por profissionais que passaram no processo seletivo simplificado. Entre os exonerados, há muitos médicos que trabalhavam em unidades básicas de saúde. Foram realizados dois processos seletivos, mesmo assim as vagas não foram preenchidas. Ato contínuo, a SMS convocou a realização de concurso público a ser realizado no final deste mês; -Por fim, Suellen, Gilmar e Paulo classificam a divulgação de dados como um relatório inverídico. Um ato leviano, meramente midiático, ignorando deliberadamente, por exemplo, repasses do Teto MAC, processos em habilitação no Ministério da Saúde e dívidas do Governo do Estado com a Saúde Municipal, restando evidente uma com clara conotação política; - Previamente, já esclarecem que o repasse da Fonte 100, conforme previsto pela Lei Orçamentária Anual (LOA), se refere a pagamento de folha salarial da saúde municipal; -Por responsabilidade pública, asseveram que o detalhamento contábil da SMS e ECSP será feito por meio de coletiva de imprensa visando restabelecer a verdade; - Finalizaram se colocando à disposição dos órgãos de controle para fins de esclarecimentos em relação às informações notadamente equivocadas. | |
Fonte: FOLHAMAX Visite o website: https://www.folhamax.com/ |
Quanto à divulgação de Boletim sobre a medida interventiva, a Secretaria de Comunicação de Cuiabá entrou em contato com os ex-gestores da SMS, Suelen Alencar e Gilmar Cardoso e também com o ex-diretor geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), Paulo Rós, que se manifestaram:
- Os três ex-gestores refutaram com total veemência os números apresentados de forma indiscriminada sem apontamentos detalhados com o único intento de induzir a população a erro;
-Oportunamente, e comprometidos com a verdade, Suellen Alencar, Gilmar Cardoso e Paulo Rós, irão divulgar um levantamento criterioso sobre restos a pagar da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Empresa Cuiabana de Saúde Pública;
-Quanto à falta de médicos, Suellen Alencar e Gilmar citaram que, infelizmente, a situação possui como causa, uma série de eventos que fogem ao âmbito da administração. Elencaram que em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Tribunal de Justiça, a Secretaria Municipal de Saúde, foi realizada a substituição de profissionais de saúde da rede contratados por profissionais que passaram no processo seletivo simplificado. Entre os exonerados, há muitos médicos que trabalhavam em unidades básicas de saúde. Foram realizados dois processos seletivos, mesmo assim as vagas não foram preenchidas. Ato contínuo, a SMS convocou a realização de concurso público a ser realizado no final deste mês;
-Por fim, Suellen, Gilmar e Paulo classificam a divulgação de dados como um relatório inverídico. Um ato leviano, meramente midiático, ignorando deliberadamente, por exemplo, repasses do Teto MAC, processos em habilitação no Ministério da Saúde e dívidas do Governo do Estado com a Saúde Municipal, restando evidente uma com clara conotação política;
- Previamente, já esclarecem que o repasse da Fonte 100, conforme previsto pela Lei Orçamentária Anual (LOA), se refere a pagamento de folha salarial da saúde municipal;
-Por responsabilidade pública, asseveram que o detalhamento contábil da SMS e ECSP será feito por meio de coletiva de imprensa visando restabelecer a verdade;
- Finalizaram se colocando à disposição dos órgãos de controle para fins de esclarecimentos em relação às informações notadamente equivocadas.
Senador Carlos Fávaro (PSD) se posicionou contrário a uma eventual intervenção na Saúde pública de Cuiabá.
Fávaro - que deve ser anunciado ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - é aliado político do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Durante as Eleições 2022 - o senador coordenou a campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em Mato Grosso.
Confira a manifestação do parlamentar - conforme divulgado:
Diante de toda a polêmica em relação ao pedido de intervenção do Estado na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, o senador da República por Mato Grosso, Carlos Fávaro se manifestou contra a ação. Para ele, que conhece a realidade do interior do estado, todos os problemas dos outros municípios relacionados à saúde pública, desaguam na capital.
“O sistema de saúde da capital é referência para todo o estado. Inclusive, este é um fenômeno que não acontece apenas em Mato Grosso, mas em todo o país. As capitais costumam ter um sistema de saúde mais estruturado do que no interior e os pacientes acabam migrando para os grandes centros. O conceito de ambulanciaterapia acaba seno a melhor proposta para a saúde destes municípios, uma vez que os hospitais regionais não funcionam da forma que deveriam”, disse o senador.
Fávaro, que vive em Mato Grosso há décadas, reconhece que a questão da saúde pública em Cuiabá sempre teve problemas, sempre foi tema de polêmicas, mas reconhece que nos últimos seis anos viu um crescimento muito grande na estrutura da saúde da capital. “Nestes últimos anos Cuiabá ganhou o Hospital Municipal de Cuiabá, conhecido como HMC, onde foi aberto o novo Pronto Socorro da capital, com estrutura de hospital privado.
Também foram construídas duas novas UPAs, sendo que uma está prestes a ser inaugurada, além de novas unidades básicas de saúde e reforma de outras tantas, que ainda estão acontecendo. A saúde pública em Cuiabá vem se estruturando ao longo dos últimos anos e isso atrai cada vez mais pacientes do interior para a capital.
“Saúde pública não se resolve com intervenção, mas sim com diálogo e reconhecendo o papel de cada ator, até porque é saúde é tripartite, ou seja, a responsabilidade é de todos: União, Estado e Município. O município está fazendo a parte dele. Não podemos deixar de lembrar que, mesmo com a abertura do novo PS, a Prefeitura não fechou o antigo, que foi tábua de salvação do estado inteiro na pandemia como hospital referência Covid-19”, relembrou.
Ele enfatizou ainda o apoio extraordinário que o antigo PS tem dado atualmente à Baixada Cuiabana e a todo o estado, com a realização das cirurgias eletivas. “Todos os atores políticos deste estado têm a obrigação de dar apoio à saúde de Cuiabá, que tem avançado bastante. Não podemos deixar que questões políticas ou pessoais interfiram na melhoria do atendimento de saúde para a capital e para todo o estado”, afirmou o senador.
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Um jovem identificado como Daniel Machado, de 22 anos, foi morto a tiros na madrugada desta quarta-feira (28), nos fundos de uma residência na Rua dos Jatais, bairro Jardim das Palmeiras, em Nova Mutum (267 km ao Norte de Cuiabá). Segundo informações preliminares, uma pessoa teria pulado o muro da casa e efetuado cerca de oito disparos de pistola contra a vítima. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estiveram no local, porém Daniel já não apresentava sinais vitais. O local foi isolado e a Polícia Civil assumiu o caso, junto à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Nesse momento é realizada a perícia no local do crime.
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Indiciado por violência psicológica e lesão corporal, Lucas Ferraz está preso desde quarta-feira
Preso desde o dia 21 de dezembro por agredir a namorada Katrine Gomes da Conceição, de 20 anos, durante uma festa de confraternização da empresa onde trabalhava, em Tangará da Serra, (a 424 km de Cuiabá), o apresentador de TV, Lucas Vieira do Nascimento, conhecido como “Lucas Ferraz”, teve habeas corpus negado nessa segunda-feira (26). O recurso foi protocolado no sábado (24).
Na decisão que manteve a prisão preventiva dele, o desembargador Paulo da Cunha aponta que há indícios de coação da vítima e que o suspeito responde por ação penal da mesma natureza em Rondonópolis. Lucas Ferraz foi indiciado pela Polícia Civil por violência psicológica e lesão corporal.
Lucas era apresentador da TV Vale e estava na festa de fim de ano da empresa com a namorada. Na confraternização, segundo a polícia, eles tiveram uma briga que teria sido causada por uma crise de ciúmes do jornalista, que acabou agredindo a jovem com socos. Dois dias depois, ele foi demitido.
A vítima denunciou as agressões aos participantes da festa e foi encaminhada até uma unidade de saúde. Ela informou que não era a primeira vez que havia sido agredida, porém, no dia seguinte, apresentou outra versão sobre o fato e afirmou que ela mesma tinha causado as lesões no rosto.

DA ISTOÉ
A autora Gloria Perez usou o Instagram nas primeiras horas desta quarta-feira (28) para relembrar a morte da filha, Daniella Perez, assassinada no dia 28 de dezembro de 1992 pelo ator Guilherme de Pádua, que morreu no começo do mês de novembro, e a então mulher dele, Paula Thomaz.
Na publicação feita na rede social, a autora da novela ‘Travessia‘, da TV Globo, postou um vídeo da filha dançando décadas atrás, acompanhado pelos mesmos integrantes do grupo de dança atualmente reproduzindo a dança.
“28/12/1992. 30 anos de saudade. O Jazz da Carlota Portela foi a segunda casa da Dany. E nesse 2022 eles fizeram uma linda e emocionante celebração da sua vida: ela voltou a dançar com os integrantes do grupo com quem dançou no espetáculo de fim de ano daquele 1992”, escreveu Gloria.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raul Araújo, acatou o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e determinou o arquivamento da investigação contra os conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) José Carlos Novelli, Antonio Joaquim, Valter Albano, Waldir Teis e Sérgio Ricardo. Na decisão, assim como no relatório da Polícia Federal e como apontado pelo Ministério Público Federal (MPF), o ministro-relator asseverou a ausência de provas para que fosse oferecida denúncia contra os conselheiros.
O inquérito teve 28 volumes com 55 apensos. “No presente caso, a inexistência de elementos indiciários aptos a corporificar a justa causa essencial ao oferecimento de denúncia contra os conselheiros foi exaustivamente explicitada pelo Ministério Público Federal, inclusive em respeito às diversas medidas cautelares pessoais e probatórias deferidas nestes autos, bem como ao trabalho desenvolvido pelos órgãos de persecução penal”, argumentou.
O ministro ressaltou ainda que, no pedido de arquivamento, o MPF salientou que em nenhuma das diligências realizadas foi possível reunir indícios que corroborassem com as hipóteses criminais que fundamentaram a instauração do inquérito, reconhecendo assim ausência de justa causa para o oferecimento da denúncia. Os conselheiros foram acusados pelo ex-governador Silval Barbosa e o ex-secretário Pedro Nadaf de cobrar propina de R$ 53 milhões para não vistoriar obras relacionadas a Copa do Mundo de 2014.
Para o presidente da Corte de Contas, conselheiro José Carlos Novelli, a partir dessa decisão restaura-se totalmente a credibilidade que o TCE-MT sempre teve junto à sociedade mato-grossense. “Recebo essa decisão com muita tranquilidade, mas ressalto o que sempre disse: justiça tardia não é justiça. Aquela decisão monocrática, que afastou cinco conselheiros sem nenhuma prova, sem nenhuma corroboração, deixou sequelas em todos nós. Mas antes tarde do que nunca”.
Novelli destacou acreditar que hoje o Tribunal de Contas está ainda mais forte, ágil e respeitado do que quando foram afastados indevidamente e injustamente. “Fico feliz em saber que a sociedade hoje vai saber a verdade. Nunca, nenhum de nós que fomos afastados, necessitamos buscar nada além do nosso trabalho e do nosso salário, tanto é que o TCE era referência nacional e ainda somos, temos sete produtos certificados com o selo ISO 9001, que demonstram nossa qualidade total em desenvolver nosso trabalho”.
O presidente também agradeceu à família, que sempre acreditou em sua inocência, caráter, idoneidade e honestidade. “E fico feliz por Deus, nesse momento, nos dar esse presente. Tenho certeza de que a sociedade mato-grossense vai se orgulhar cada vez mais do nosso Tribunal de Contas”, finalizou.
ESCOLA DE HORRORES
Vereador chama colega de "bananeira" e o acusa de empregar parentes em Cuiabá
Luiz Fernando deu nota 6 à Câmara e indignou colegas
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A avaliação feita pelo vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos) feita em um podcast, avaliando a Câmara Municipal de Cuiabá como ‘nota 6’, repercutiu mal entre os colegas de parlamento. Colega de parlamento do médico, o candidato derrotado ao Senado, Kássio Coelho (Patriota), criticou a fala e acusou o legislador de empregar familiares no poder público, por conta do cargo e chegou a chama-lo de ‘bananeira’ durante discussão na sessão realizada na manhã desta terça-feira (13). Luiz Fernando foi entrevistado, na última semana, no podcast “Sem Moage”, onde fez a avaliação, destacando que, com a nota, o parlamento municipal estaria quase ‘reprovado’. Na sessão desta terça, Kássio Coelho rebateu a fala de seu colega, acusando-o ainda de empregar familiares, mas não deixou claro se seria na Prefeitura de Cuiabá ou no Governo do Estado. Ele também disse que foi alvo de ataques pelo vereador Demilson Nogueira (PP), por conta do relatório feito em relação ao caso do vereador cassado Marcos Paccola (Republicanos). “O vereador Dr. Luiz Fernando deu uma entrevista aí, dizendo que esta Casa é nota 6. Queria dizer que ele não tem autonomia para falar de mim, nem me julgar. Ele é nota 0, e eu sou nota 10. Ele já me atacou pessoalmente aqui, dizendo que não sou homem, mas quem não é homem é ele, que é um ‘bananeira’. Não tenho medo. Fui atacado pelo Demilson Nogueira, que me criticou na mídia. É a forma que ele acha de sobreviver politicamente. Sobre o Luiz Fernando, quem está alinhado com o governo é ele, que tem a família empregada lá. Eu não estou com governo nenhum. Só quero deixar claro que ele que é sim um péssimo vereador. Eu me considero um dos melhores parlamentares desta Casa de Leis. Na sequência, o vereador Dr. Luiz Fernando destacou que fez a avaliação conforme seu entendimento, e que seria algo pessoal. Ele afirmou que, inclusive, precisaria melhorar muito como parlamentar, destacando ainda que a interpretação do que ele disse era livre. “Respeito o mandato de cada um e todos enxergam de uma forma. Quando fui questionado durante um podcast, foi uma avaliação pessoal minha. Acredito que nós, como Câmara Municipal, podemos melhorar muito mais e tiro isso por mim, mas cada um é livre para se sentir ofendido ou não. Façam seu trabalho de cabeça erguida, que seguirei fazendo o meu”, disse. O vereador e deputado estadual eleito, Diego Guimarães (Republicanos), saiu em defesa de seu colega de partido e colocou ainda mais lenha na fogueira, destacando que a avaliação de Luiz Fernando teria sido até ‘boa’. Segundo o parlamentar, tem colegas de Casa que mereciam nota ainda mais baixa, ressaltando que quer ver como eles votarão em pautas consideradas ‘amargas’. “Cada um tem a liberdade de avaliar a Câmara, assim como a sociedade. Acho até que a avaliação que o senhor deu foi até alta demais. Tem muitos aqui que não merecem nem nota 6, mas algo bem abaixo disso. Quero ver é como os vereadores irão votar pautas bombásticas, como a questão do IPTU e a Taxa do Lixo. Vamos ver se irão ficar do lado da população, que é contra, ou se a favor do prefeito, que não faz o dever de casa e joga a conta pro cidadão pagar”, pontuou. | |
Fonte: FOLHAMAX Visite o website: https://www.folhamax.com/ |