Mauro Mendes cita atuação na Fiemt como exemplo de gestão

Empresário rebate argumentos de que não tem experiência com a administração pública

Thiago Bergamasco/MidiaNews

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Mauro Mendes presidiu a Fiemt entre 2007 e 2010

LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO

O empresário Mauro Mendes (PSB) afirmou que sua experiência como presidente da Fiemt (Federação das Indústrias de Mato Grosso) é uma prova de que ele tem capacidade para gerir recursos públicos, apesar de nunca ter ocupado um cargo na administração pública.

O candidato a prefeito da Capital tem uma trajetória empresarial de sucesso, porém, é alvo de críticas por não ter experiência no setor público.

“Reconheço que a gestão pública tem características específicas, diferente da privada. Entretanto, há seis anos, eu assumi a Fiemt, o Sesi e o Senai, que é um misto de gestão pública e privada. Todos os recursos são auditados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Portanto, os procedimentos são os mesmos que eu terei que seguir, se for o prefeito de Cuiabá”, afirmou, em entrevista ao MidiaNews.

Mendes assumiu o cargo em 2007, se reelegeu, e em 2010 se licenciou para concorrer ao Governo do Estado. Desde então, ele não voltou mais para a presidência da Fiemt, e seu vice, Jandir Milan, assumiu o posto.

O empresário garante que está preparado para o desafio de ingressar na administração pública, que é muito mais engessada e restritiva que a gestão de empresas privadas, e apontou méritos na sua gestão à frente da federação.

Ele afirmou que deu início a uma política de “modernização e revitalização” do sistema Fiemt. “Tudo isso permitiu que, em 2011, o Senai de Mato Grosso fosse avaliado como o melhor Senai do Brasil”, disse.

“Isso mostra que uma boa administração e a correta aplicação do dinheiro dão resultados positivos. Mesmo com todas as dificuldades, tenho certeza que é possível produzir resultados muito diferentes e melhores do que os que temos na prefeitura”, afirmou.

Mauro Mendes citou algumas medidas que pretende tomar na gestão da Capital, caso seja eleito.

“É preciso valorizar as pessoas, investir em modernização e enxugar processos. Trabalhar de uma forma que integre todos os indicadores e metas”, disse. “E acredito que o servidor público e a Câmara de Vereadores serão parceiros para que isso aconteça”, completou.