Lúdio é candidato para resgatar o PT, afirma esposa Ana Regina

Nayara Araújo

Foto: Nayara Araújo

Ana Regina, esposa de Lúdio

  Ao fazer uma síntese sobre a candidatura de Lúdio Cabral (PT), a esposa do petista Ana Regina faz uma análise sobre a volta dele aos trabalhos no Legislativo, pontuado que, agora, Lúdio se torna o centro das atenções na Câmara e deve ser atacado. “O momento foi das pessoas tentando desestabilizar”, disse, numa referência a primeira sessão após o recesso parlamentar. Na oportunidade, Lúdio votou contra um projeto do prefeito Chico Galindo (PTB) que prevê alienação de uma área e foi “bombardeado” pelos colegas.

 Ana conta que recebeu com naturalidade a intenção do marido em disputar o Palácio Alencastro porque sempre foi uma esposa presente. Para ela, a intenção dele foi resgatar o PT em Cuiabá. “Quando Lúdio me disse que havia a possibilidade de se candidatar, eu perguntei para a nossa filha mais velha o que ela achava. Ela me respondeu que gostaria que ele passasse mais tempo em casa, mas, por outro lado, percebia que ele poderia fazer muito mais, inclusive, por nossa cidade”.

  Regina garante, contudo, que não assumirá nenhuma secretaria caso o marido seja reeleito, justificando que prefere atuar de maneira pessoal, contribuindo como esposa. “Eu me sinto como uma guardiã das características do Lúdio. Se eleito, vou estar ao lado dele, como mulher, batalhando dia após dia para que ele nunca perca sua essência”.

  Apesar de ter uma vida profissional agitada como psicóloga, Ana não vê empecilhos em estar ao lado do petista neste período intenso de campanha. Ela reconhece, entretanto, que há um esgotamento. “Os papeis acabam se acumulando porque sou dona de casa, mãe e tenho minha vida profissional”, pontua.

  Nas visitas pelas residências dos cuiabanos, Ana diz que percebe o descontentamento do povo com a atual gestão Chico Galindo (PTB). Entre as principais reclamações, ela cita que as pessoas se queixam de estarem se sentindo descuidadas. “É por isso que a bandeira do Lúdio é convidar as pessoas para fazer o mandato junto com ele. Elas precisam sentir que são ouvidas”.